Fanfics de Blake Lively e Saúl Ñíguez

Fallout significa chuva radioativa, que por sua vez, a ciência explica como sendo uma deposição de partículas radioativas em suspensão na atmosfera. Ao produzir-se uma explosão nuclear geram-se temperaturas elevadíssimas, as quais vão provocar o aquecimento do ar circundante e a sua consequente subida para as camadas mais elevadas. Este ar aquecido transporta consigo partículas originadas, na sua maioria, nos incêndios provocados pela explosão e na própria poeira do solo. Estas partículas vão funcionar como aglutinadoras dos isótopos formados no rebentamento nuclear, convertendo-se assim em poeiras radioativas.

Como bem sabemos, os efeitos da radioatividade no ser humano dependem da quantidade acumulada no organismo e do tipo de radiação. Normalmente é inofensiva para a vida humana, porém em doses excessivas ela pode se tornar letal.

Mas essa é uma mera explicação científica.

Um modo bonitinho e menos confuso para que algumas metáforas da vida sejam melhores compreendidas.

No sentido figurado, alguns amores são como uma chuva radioativa. Ela acontece normalmente e com todo mundo. E não há nenhum mau nisso. Muito pelo contrário, é algo desejado e esperado. Não há uma pessoa no mundo que não queira viver um amor, mesmo sabendo que ele traz consigo inúmeras diversidades que precisam ser superadas para que esse sentimento se engrandeça. É o risco que se corre por embarcar as cegas num campo minado e desconhecido. Todavia, qualquer consequência que possa surgir, não parece ser o bastante para frear a vontade de seguir adiante.

Consequências da paixão.

Quase que por descuido, ou até mesmo conscientemente, algo catastrófico acontece, provocando o que seria uma explosão nuclear. O amor, outrora tão imponente, começa a perder partículas importantes, liberando sentimentos destrutivos. Exatamente como uma poeira radioativa. E por mais que você tente fugir, mais cedo ou mais tarde acabará por ser atingido.

Viver determinadas situações faz parte de existir. É quase como qualquer necessidade básica que temos. E tentar fugir só retarda o que está para acontecer. Não altera o final. Tampouco poderia.

Afinal de contas, somos feitos de nossas escolhas.

E o que se faz com o que se sente é inteiramente opcional, as consequências não.