Fanfics de Crawford Collins - Tag Nowadays

E minha perdição tinha nome e sobrenome: Crawford Collins. Nunca havia falado com ele e nunca fomos apresentados desde que eu e Christian nos conhecemos há anos atrás, mas mesmo assim seu jeito tímido e ao mesmo tempo engraçado me conquistara antes mesmo de eu saber que ele era o famoso irmão do meu melhor amigo. Seus cabelos jogados de lado quase arrumado demais, seus olhos castanhos que me puxavam como imã para um paraíso sem fim e suas covinhas que apareciam sem o menor esforço me fizeram amá-lo ainda mais.

E eu nunca sequer trocara uma única palavra com ele.

O eterno caso de “apaixonada pelo irmão do meu melhor amigo”.

Não era a primeira vez eu entrava ali para ver Crawford e nem era a ideia de ver meu namorado na casa dele ou pagar mais algum mico para a família dele que me deixava inquieta. O meu problema era o ver Crawford. Mesmo depois dos quase dez meses de namoro, eu ainda sentia as mesmas sensações de quanto me apaixonara por ele. Sabe aquelas reações bobas e infantis de garotinha apaixonada que sempre são descritas nos filmes de romance? Infelizmente, por mais que eu odiasse pensar que sou essa garotinha, era isso que acontecia comigo.
~*~
- Hey, Craw. - sussurrei, ainda de olhos fechados, aproveitando as sensações que a aproximação de Crawford causava em mim.
Até que eu abri os olhos e o mundo se tornou ainda mais colorido. Seus olhos castanho-esverdeados e pequenos me encaravam com o carinho e a ternura que sempre me derretia por dentro. Ele abriu o sorriso que eu sempre achei mais encantador que o de Christian e a covinha linda e profunda apareceu em sua bochecha esquerda.

Não imaginei nunca que Crawford Collins me chamaria para sair, ainda mais depois de apenas duas semanas que nos conhecíamos. Talvez não fosse muito para os outros, mas para nós dois havia sido o suficiente para que já nos aproximássemos bastante. No dia seguinte ao que o conheci, ficamos conversando durante todo o intervalo e, apesar de à noite eu ter dormido no quarto de Kirsten e Karisma, ficamos até depois da meia noite trocando mensagens. Talvez eu não estivesse certa sobre o que eu estava fazendo, mas mesmo eu querendo aproveitar aquele momento ao máximo, eu não conseguia parar de tremer. Era automático. Eu não conseguia controlar minhas reações quando estava com Crawford.