Fanfics de The Used com o gênero Drama / Tragédia

[Parte final de Burn Bright/Surrender The Night]

"- Eu e você... Pra sempre, sabe disso, não sabe? – fiz questão de proferir aquilo, no meio do caminho, em meio àquelas pessoas, à música, pouco me importando se eu parecia um louco chorão que se aproximava do cara mais bonito do planeta. Por um segundo, achei que não obteria resposta, até ver aqueles lábios bem desenhados dissipando minimamente o sorriso e me fazendo focar-me ainda melhor neles, apenas para lê-los, para ver todo o meu destino ali. E eu não precisava escutar a voz de Frank próxima de mim, para saber que ela era emocionada, embargada, tanto quanto as feições aliviadas do meu garoto, quando eu cheguei até ele.

- Eu e você... Pra sempre. "


Frank Iero e Gerard Way superaram todo e qualquer tipo de drama ao longo do último ano. Noites mal dormidas, uma doença inesperada, um vício que aos poucos foi sendo curado... Mas nada, nada disso havia sido o suficiente para quebrar o amor que sentiam um pelo outro.
Agora, Gerard e Frank caminham lado a lado, mostrando um para o outro que o amor de verdade pode ser clichê, pode ser bobo, mas ainda é forte o suficiente para combater e derrotar qualquer mal que se atrevesse a impedir que continuassem juntos, que vivessem toda uma vida gloriosa pela frente.
Quase um ano depois, Way ainda se encontra trocando de médicos continuamente e sua saúde não é das melhores, talvez ele tenha até piorado, mesmo com todo o cuidado que toma. Iero, sempre tão preocupado, teme que o noivo se torne alguém definhado por uma doença que tão injustamente os atacou, e isso faz com que o pequeno rapaz tome uma postura diferente... Ainda tão "ele", mas mais maduro e certo do que quer.
Juntos, não mais separados, Iero e Way precisarão encontrar o último caminho certo, os que o levaria diretamente para a felicidade que sempre mereceram e que, finalmente, estavam prestes a alcançar.
Esse é o fim do início da história do príncipe que precisa vencer uma última batalha e da princesa que lhe trará à vida novamente.
Esse é o fim do nosso conto de fadas.

Esse era o garoto que eu amava.
Um pouco desorganizado, um pouco arruinado, um belo desastre.
Mas eu nunca vou permitir que eles o machuquem
esta noite não,
Eu nunca vou permitir, eu não consigo esquecê-los,
Eu nunca vou permitir que eles te machuquem,
Eu prometo.
(Recomendo ler o jornal da minha conta se está considerando ler essa história)

Nunca, em nenhum momento da minha patética vida eu pensei que isso viria a me acontecer. Bom, hoje em dia se apaixonar por alguém do mesmo gênero é até normal, mas por seu traficante de drogas? Isso é normal? Bom, eu acho que não.

Frank Iero Jr. é um rapaz ambicioso que há um ano trabalha como traficante a fim de conseguir dinheiro rápido e fugir de seu conservador e controlador pai. O pai de Frank, delegado do condado de Los Angeles, tece um plano para endireitar seu único filho que é levado para o presidio masculino de Concoran em uma cela com dois assassinos, Gerard e Bert.
Desconhecendo a totalidade dos planos de seu pai, Iero Jr. conta com amigos de dentro e fora do presídio que podem agilizar sua saída. Sua partida, contudo, pode ser atrapalhada caso descubram o relacionamento familiar que mantém com o delegado responsável pela prisão de grande parte dos detentos, incluindo seus companheiros de cela. De acordo com a sua estadia, Frank aprenderá a manter seus inimigos cada vez mais perto e terá de lutar contra os sentimentos crescentes pelo psicopata ruivo com quem precisará conviver durante a sua pena.

"Meu maior problema no momento, entretanto, não era esse segredo, e sim, o lugar para a qual eu estava sendo guiado. A única ciência que eu possuía a respeito de presídios adquiri a partir de séries de televisão e filmes, e garanto a vocês, a compreensão de que tive fora de que prisões não eram locais bons para se passar nem mesmo cinco minutos de sua vida."

O mundo esconde segredos que sequer pode imaginar... Trevas camufladas por falsas orações, por crenças derrotadas pela ganância e poder. Igrejas e monastérios passaram a tornarem-se templos de pecados mascarados por um Deus que, dia após dias, parecia desistir de acreditar na humanidade. Nada novo sob o sol.
Aquele era um mundo que Gerard e Mikey conheciam em cada minúcia, viviam os temores de muitos, enfrentavam tragédias e venciam demônios. Não os metafóricos, mas os de verdade... Entidades que subitamente passavam a se alastrar pelo mundo em massa, em uma cadeia de reações e catástrofes que parecem não ter fim. Entidades que Frank e Bert igualmente enfrentavam, porém com métodos diferentes... Sombrios, questionáveis e, por muitas vezes, assustadores.
As duplas, tão diferentes, tão explosivas e intragáveis uns para os outros, precisam se unir em algo muito além do que imaginam. Muito mais do que demônios brincando com humanos descartáveis, do que ideologias se enfrentando e ocultismo em sua forma mais pútrida. Mais forte que a ganância e inveja humanas. Mais imponente que a corrupção de uma sociedade que só tente a se afundar. Mais violento e improvável que todas as guerras estupidamente criadas por potências atrás de poder. Mais vivo que o Deus para o qual os mais fracos imploram por salvação.
A estrela da manhã.
O senhor das mentiras.
A escuridão da noite.
O anjo caído.

"Ele pode ser eu, você... Quem quiser, só basta pedir. E se você disser "sim", não há como voltar atrás. "

"Foi-me ensinado por muitas vezes, antes mesmo da faculdade, que traumas passados não se apagam com o tempo, assim, tão facilmente. Acha-se que tem superado e leva-se a vida, porém nunca se sabe onde esses traumas estão escondidos e quando podem se aflorar, ou simplesmente piorar. Tudo na vida, em tese, é uma bola de neve. Se você esconde algo ruim dentro de si, e não necessariamente por vontade própria - seu subconsciente o faz por você - a probabilidade de se desenvolver algo violento se torna grande. Assim que se começa um problema, ou se preferir, uma bola de neve, com apenas um floco, um pensamento e nunca se sabe quando tudo isso rolara montanha a baixo. "

Gerard Way é um inteligente e recomendado psicologo da capital de Nova Jersey. Dentre consultas e pacientes Way leva uma vida tranquila e um tanto solitária completamente dedicada ao seu trabalho, que vem a ser sua maior paixão na vida. A mente humana, segundo a ele, é um verdadeiro abismo, e o eu, uma pequena e leve folha que pode simplesmente voar ou ser arrastada do ponto claro, ao escuro, ou vice-e-versa e com seu trabalho procura conhecer cada vertente, cada minima aresta desse ambiente profundo e significativo. Também acredita na existência de ilimitadas associações a memórias e lembranças, estas, nossas bolas de neve. Cada um tem a sua. Grande, pequena, média, se formando, escondida ou simplesmente rolando montanha a baixo levando consigo todo e qualquer prazer da vida e, ao conhecer Frank Iero, seu mais novo intrigante paciente, Gerard tem certeza que a bola de neve pessoal de Iero rola montanha a baixo, mas com o passar do tempo percebe que na verdade, não era Frank que estava desmoronando.

A história se passa no final dos anos 70. Era uma época difícil; afinal, haviam acabado de enfrentar uma guerra que extinguiu grande parte dos jovens valentes que lutaram por sua pátria e que, agora, eram velados por seus entes queridos sob inúmeras flores murchas.
Os adolescentes que sobreviveram ou mesmo não se alistaram sofriam a pressão de seus pais, veteranos da tragédia, e acabavam encontrando uma forma de desabafar tudo cometendo pequenos delitos e envolvendo-se com drogas.
No entanto, essa fachada de 'garoto valentão' podia esconder um passado trágico e doloroso.
Esse era o caso de Frank e Gerard.
Frank era o típico bad boy, frio e sem escrúpulos, que achava que podia fazer tudo o que bem quisesse na hora que desejasse. Temido por muitos, ele tinha um passado um tanto conturbado. Passou por uma grande desilusão amorosa optando pela apatia como máscara.
Já Gerard era o garoto estranho e solitário. Todos sabiam que seu passado fora incrivelmente árduo, mas poucos sabiam o que havia por trás dessa definição vaga. E os que sabiam, jamais revelavam.
Esse era um dos maiores segredos de Landscapes Painted

Mais parece um nevoeiro regado pelo caos.

Frank Iero é um jovem aturdido que coleciona desencantamentos a cada dia que se segue. Tornou-se inibido ao provar da crueldade e descaso, logo evitando quaisquer envolvimentos amorosos que viessem a surgir em sua vida. Porém, há algo novo que o encoraja e faz reacender um resquício de interesse e esperança.

Na casa à frente encontra-se Gerard Way, um garoto para qual nutrira grande afeto perante um tenro despontar com mesclas de olhares casuais, aflorando-no uma inquietude sem tamanho. Encontra no vizinho a deixa certa para então livrar-se de toda angústia e provar da tão desconhecida libertação.

Ignorando o corriqueiro alerta de sua mãe, no qual visava assegurar distância dos soturnos Way's, ele então decide aventurar-se nessa nova amizade e, posteriormente, numa fuga incalculada. Um forte sentimento o atormenta juntamente a uma certa incógnita.

Ainda não desvendara o que se passava verdadeiramente na mente de Gerard, mas soubera que ali habitava sua fonte de brandura ao vê-lo surgir entre as cortinas a cada luar.


(Um obrigada especial à Dayane Marinho pela sinopse.).

Frank Iero é um garoto comum como qualquer outro, exceto pelo fato de ter nascido no corpo de uma garota, o que é um peso nos seus ombros, já que ele precisa lidar com isso e com todos os olhares, críticas e brincadeiras de mal gosto no seu dia-a-dia. Mas Frank encontra alguém que o entende e que o salva de si mesmo e do mundo ao redor deles.

"[...] Aos olhos da maior parte dos alunos – para não dizer todos –, eu era alguém inofensivo. Um metro e sessenta e oito de altura não assusta muito e essa minha cara de cachorrinho sem dono não emociona tanto quanto eu queria, na verdade, só me faz um alvo mais fácil. E isso era exatamente do que eu precisava. [...] Seria tudo muito mais fácil se eu tivesse poderes sobrenaturais como a Carrie. Já que vivemos no mundo real, eu teria que apelar para o modo convencional, mas como era o meu plano, seria em grande estilo.

Afinal, não é todo dia que se planeja um homicídio coletivo."