História -365 Days (Imagine Lisa) (G!P) - The confession.

Opa, bom dia!

A luz do sol matutino reflete sobre o meu rosto, fazendo com o que a pele branca e lisa brilhe, reluzente. Entre as cortinas, a luz refletia para dentro do quarto deixando uma claridade entrar. 

Apalpei o lado, sentinto-se cada vez mais vazio, parei de apalpar com cuidado ao ver que não tinha mais ninguém na cama, ao não ser eu alí. Ouvi a água cair dentro do banheiro, e eu me levantei com cuidado, já que ainda sentia meu corpo esquentar cada vez mais.

Segurei na maçaneta do banheiro e girei para o lado com toda delicadeza do mundo, deveria bater antes? Acho que não. Abri me dando a visão do corpo belo e bem estruturado, dela, da garota que parecia está irritada comigo diante daquela toda situação que aconteceu. Respirei fundo, retirando todas as minhas peças com calma, que estava vestindo antes.

Entrei de baixo de um dos chuveiros que tinha alí no grande box e não perdi tempo, enfiando minha cabeça de baixo da água que começou pelo alto da minha cabeça, que continuo descendo percorrendo todo o meu corpo com calma. Partículas de água deslizavam sobre minha pele, obrigando-me a soltar um suspiro em sastifação. Meus músculos se contrariam de acordo, que meu corpo a cada vez mais ele  relaxava diante daquele banho.

Abri os olhos vendo-a lavar seu corpo como se eu nem estivesse alí, pensamentos ao olhar para ela começaram a rondar a minha cabeça, incrível. Por que ela ficou tão cismada com isso? Eu só iria ficar assim se caso ela e o segurança transado em minha frente, mas não porque eles estavam transando e sim porque amo ela e não gostaria de ver outra pessoa ao não ser eu, tocando em seu corpo. Será que...ela gosta de mim e é por isso que ficou daquele jeito? Um sorriso sastisfeito foi feito em meus lábios avermelhados deixando meus pensamentos a mil, então, ela...uau.

De banho tomado e com a roupa em meu corpo, passei minha mão sobre o bolso da minha calça, que estava meio molhado por ter colocado a peça recentemente. Me sentei na cama, encarando a garota que saiu com uma roupa casual. A porta do banheiro foi fechada, e eu me levantei indo de encontro a estante aonde tinha as minhas bebidas preferidas.

Peguei um pano leve, ilustrando os copos caros, que estavam com a boca para baixo. Após, o copo está totalmente limpo, passei o líquido meio amarelado para o copo e eu me remexi sem saber o que falar para puxar qualquer assunto com a menor. Seus cabelos meio ondulados, lábios tingidos com um brilho labial mostram uma expressão totalmente séria. Ela está, linda. Ao passar ao seu lado, posso ver que ela se sentou na cama e essa era minha chance de puxar um assunto, para avisá-la também que teríamos que sair.

— Ah, S/N! Nós iremos precisar sair! Hoje... 

— Lalisa. Irei ir mesmo precisar ir? — Perguntou a garota com uma leve insatisfação em seu tom. Seu olhar sobre meu rosto, seus olhos amêndoas se encontraram ao meu me tirando um suspiro.

— Sim. Não precisa trocar de roupa, sua roupa está ótimo já que vamos em um lugar casual, e eu espero que não vai ter nada de importante.

— Então, vamos logo. — Exclamou ela se levantando da cama, fiquei em pé enquanto me dirigia para a porta junto com a garota que saiu do cômodo em minha frente, a segui com passos largos, descendo, fomos para o carro e nós duas entramos. 

O caminho foi totalmente em silêncio, os olhos amêndoados estavam em direção para fora, observando as pessoas, coisas pelas ruas e até mesmo a pista em nossa frente. Não sabia como puxar assunto, a garota nem sequer me encarava, como posso falar com ela se ela nem ao menos me olha? Em meus pensamentos eu pensava em algo, não irei precisar mesmo pedir desculpas não é? Não foi tão trágico para ter que me redimir a alguém.

— Por que está tão irritada? — Perguntei meio aérea, a pergunta acabou saindo em voz alta, atraindo os olhos de amêndoas. 

— Desculpe-me, o que você disse? — A garota questinou com uma leve indignação em seu tom, e agora ou nunca. 

— Não se arrepende por ter feito aquilo mesmo não é? Olha...eu nunca conheci uma pessoa com um ego tão, tão, tão grande igual ao seu. — Os pequenos círculos dos seus olhos, rolaram para novamente o vidro, deixando-me ouvir uma risada arrogante. 

— Por que me arrependeria? Você começou, e eu terminei. Você só estaria incomodada, como está agora se você gostasse de mim. Por acaso você...

— Sabe o que é? O seu ego me irrita, pra caralho! Você me drogou, Lalisa.

— Para se vingar de você! Você começou as provocações e agora quer ter motivos sem conceito algum. 

— Não seja imatura. — Sua risada com deboche foi feita, encarei a garota e balancei a cabeça, cinicamente, pensei enquanto levava meu olhar para a pista; como ela pode me chamar de imatura?  

— Quem está sendo imatura é você em questão disso tudo, eu estou querendo resolver com você.

— Diz Lalisa! Se seus atos não foram imaturos, eu não sei o que foi aquilo. Seja menos estúpida-

— Ainda não respondeu minha pergunta! Está tão irritada pelo o que? — Parei o carro, e seu rosto juntamente de seu corpo veio em minha direção, seus olhos amêndoados se fixaram nos meus me tirando uma expressão, cuja , meio surpresa pela rapidez da garota. 

— Sabe o por quê eu estou irritada? Essa sua atitude, foi incrívelmente, horrível. Qualquer um que visse, acharia a mesma coisa, infantil. Bota na sua cabeça, que eu não preciso estar gostando de você para ter opiniões ou dizer que você foi babaca, porque pelo o que eu vi suas atitudes dão a entender que você não tem carácter e amor por mim nenhum. Se você me amasse tanto, como você diz que me ama. Com certeza não faria isso!

— Você começou isso tudo, você que começou com suas provocações infantis. Não coloque as coisas pra cima de mim, você começou e eu terminei. Se queria que eu parasse, por que não falou nada? Por que não se entregou pra mim de uma vez? 

— Eu não acredito que eu ouvi isso. — A risada da garota ecoou pelo carro, seu corpo saiu do carro com agilidade já que já tínhamos chegando no local. Sai do carro com pressa, quase vindo quando coloquei meus pés para fora do automóvel.

A garota passou pelo beco e eu só pude aproveitar para segura-la e levar ela até a parede, segurando seu pulsos em cima de sua cabeça e pressionando nossos corpos com rapidez e com uma força leve para mante-la em minha frente. Os seguranças saíram dos seus carros e ficaram alí em volta, já que S/N poderia fugir.

— Já DISSE PRA NÃO ENCOSTAR EM MIM! — Ela falou raivosa. 

— ESCUTA! Escuta! — Exclamei tendo a atenção da garota mais baixa, que me olhava com fúria.

— Você mesma sabe disso. Podeira ter se entregado, se você tivesse se entregado pra mim nada disso, teria acontecido. — Falei novamente, seus olhos amêndoados se encontraram com os meus, deixando aquele silêncio entre os nossos olhares.

—  Você é nojenta! Sabe, você sabe o por que? — Seu rosto se virou, nossos lábios senti ficarem ainda mais próximos de acordo com os movimentos da garota. — O meu corpo. Está fazendo isso tudo pelo meu corpo. 

— Eu já deixei claro, não fale asneiras. Eu amo você e eu nunca vou me cansar de falar e dizer isso 'pra você, S/N. Não estaria apenas pelo seu corpo, te cacei por quase 4 anos.

Relaxei aos apertos em seu pulso e então ela deslizou suas mãos levemente, suas mãos pegaram em minha jaqueta de couro que eu usava no momento e ela respirou fundo antes de me puxar para mais perto dela.

— Se me amasse tanto não transaria com outra mulher e me faria assistir.  — Ela usou aonde estava segurando a minha jaqueta e então empurrou meu corpo, passos para fora do beco começaram a ser feitos pela menor que estava prestes a sair.

— O que quer que EU faça, hum? Quer que eu me ajoelhe diante de você, S/N?

Seu corpo paralisou. O que houve?  Seu rosto foi abaixado e uma risada alta ecoou o beco todo, tirando-me um cenho franzido. Seus calcanhares se viraram em minha direção, seus olhos novamente vieram em minha direção e ela se aproximou.

— Gostaria que se ajoelha-se. Mas eu sei que meu perdão não irá valer nada pra você, não é? Você não se sente culpa e se não sente arrependimento, se você não sente arrependimento por ter transado com uma puta em minha frente ou por trás, você não me ama de verdade. Não acha que está se enganando com seus sentimentos? Ficou assim quando seu pai morreu? Tenho certeza que se continuar assim, as chances que estavam altas para darmos certo, não vai ter mais chances alguma.

Ela se virou. Falar sobre meu passado doía de uma forma avassaladora. Meu peito chegava a doer, mas não podia deixar me abalar, não por aquilo. Mas o jeito que ela falou e o jeito que seus olhos me encaravam me deixava totalmente atordoado, ela parecia o próprio karma. Seu semblante sério e meio aéreo, ela estava machucada? Seu corpo se virou de costas, deixando seus ombros e porte físico traseiro amostra.

Ela continuo andando, enquanto eu estava ali parada com os meus pensamentos. Ela parou e eu olhei para suas costas novamente, sua cabeça foi abaixada com cuidado e leveza atraindo minha atenção pela tamanha curiosidade em minha mente, não podia negar que eu estava curiosa e totalmente atordoada diante daquelas frases tão duras dela.

— Estava começando a gostar de você. — Sua fala foi audivel e meu coração disparou em apenas naquele segundo que seu fala foi escutada por mim. Meu coração batia rápido freneticamente, sentia meu estômago ficar estranho tirando-me um...sorriso? ingênuo diante daquela sua confissão. — Babaca.

Susurrou a última parte antes de sair do beco aonde estávamos. Seu tom de voz pela última frase saiu fraco e meu coração que estava disparado, uma pontada foi feita parecendo que espetavam meu órgão com agressividade e diversas vezes.

Continua...