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História ... I love you? - Uma festa não tão divertida


Escrita por: PonnyChan

Notas do Autor


Oilá!
Bom,eu demorei muito mais do que o previsto,resumindo,parece que o que eu pensei estar errado,estava bem pior rsrs.
Eu realmente quero terminar essa fanfic até o final do ano e,embora tenha coisas bem estranhas acontecendo comigo,eu estou louca para lançar minha outra fanfic que eu amo de paixão.

Espero que gostem do capítulo!
Boa Leitura!

Capítulo 26 - Uma festa não tão divertida


Fanfic / Fanfiction ... I love you? - Uma festa não tão divertida

LUA FROGGWARTS

Acordei em um susto,um barulho alto invadiu meu sono fazendo com que eu acordasse,pulei da cama, eu pensei que ficaria surda depois disso, ouvi risadas em seguida.

_Mas o que raios?-

_Feliz Aniversário!

_Você está comemorando minha vida tentando me matar? – Me levanto e dou abraço apertado em minha mãe – Obrigada mesmo assim.

_Eu tenho uma surpresa pra você, vá logo para a cozinha! – Ela diz saindo do meu quarto com seus cabelos castanhos balançando antes de fechar a porta.

Respiro fundo, tentando normalizar meus batimentos. Vou ao banheiro e me encaro no espelho, desviando toda possível atenção que eu poderia dar ao meu cabelo e penso: dezessete anos, não me parece grande coisa. Faço minha higiene pessoal e coloco uma roupa simples: Skinny rosa pastel, blusa larga cinza e botinha preta,pego a escova como de costume e me lembro,sinto meu coração apertar, realmente não dá pra ignorar esse novo penteado, pego uma touca caída e a coloco, seguro as lágrimas atrevidas e respiro fundo novamente, sorrio falso e desço.

 Olho á hora no relógio da sala, Dona Clara resolveu me acordar quase vinte minutos antes do normal, ótimo, por que não?

Sigo para a cozinha e meus olhos chegam a marejar a minha frente está um lindo café da manhã com direito a torradas fresquinhas e croissants quentinhos, sento a mesa feliz por ser acordada mais cedo, não conseguiria comer tudo saboreando bem se ela não tivesse feito isso, fazer aniversário me serviu para alguma coisa!

Depois de comer volto ao quarto, pego meu celular que começa a tocar, desligo o despertador e abro um joguinho, sentada na cama e sem nada para fazer eu jogo por alguns minutos,quando estou prestes a voltar a dormir minha mãe me chama,levanto resmungando baixo e tropeço enquanto desço as escadas, sacudo a cabeça para despertar mais uma vez,dou um beijo em sua bochecha e saio,coloco meus fones, a reprodução aleatória começa com uma música esmagadoramente para baixo, não sei por que tenho isso, essa música quase me faz chorar, chego á escola me arrastando.

Enquanto pego meu material no armário vejo Rosa e Alexy dando olhadas indiscretas em minha direção, suspiro,isso me irrita,cochichando como se fôssemos crianças. Ouço o sinal tocar e vou para sala, com vontade de sair de lá, me sento no fundo, poucas pessoas vieram então encontro rapidamente um lugar. Outros alunos entram e abaixo minha cabeça, não estou com a mínima vontade de ver qualquer um. Logo o professor começa a chamada, respondo com a voz arrastada e entediada, Faraize me nota e questiona o porquê de eu não estar no me lugar habitual, na verdade,ela reclama,respiro fundo e sento no local de costume.

A aula passa vagarosamente e me sinto cada vez mais irritada, quem liga para história?Todos estão mortos!O sinal toca e saio da sala o mais rápido possível, guardo meu material e confiro a próxima aula: arte, isso me anima um pouco.

Andando até a sala ouço mais cochichos ao meu redor, Violette e Iris, lágrimas enchem meus olhos, eu sei que estou horrível. Perto da porta quase esbarro com aquelas duas piranhas, elas me olham de cima a baixo e riem alto, eu normalmente sentiria raiva, mas um sentimento de alegria me invadiu e comecei a rir junto com elas que pararam na mesma hora, sorri e entrei na sala sob os olhares surpresos de Michelle e Emmanuele.

Sentei na terceira cadeira ao lado da janela, á frente de Lysandre, que delicadamente tocou em meus ombros me chamando, me virei angustiada, eu não preciso ser tocada.

_Sim?

_Está tudo bem?

_Por que não estaria? – respondi um pouco seca, fazendo com que ele se surpreendesse. Ouvi um “psiu” que deveria ser mais discreto vindo de algumas carteiras á direita, era Rosalya, sinalizando para que Lysandre não conversasse comigo. Olhei-a tristonha, o que eles tem contra mim hoje?

Virei para frente rapidamente, pegando meu caderno e desenhando com linhas grossas coisas aleatórias como porcos e quadrados.

A professora chega pouco tempo depois, fazendo a chamada e em seguida, dando sua aula sobre arte contemporânea e sei lá o que, continuei de cabeça baixa enquanto meu porco ganhava raios e uma guitarra,pensava num nome quando aquele peixe bolha me chama,olhando-me atentamente e para meu caderno.

_Se isso não são anotações sobre minha aula, guarde agora este caderno! – Com o tom mais alto do que o normal eu me encontrei com os olhos marejados, por que todos estão gritando comigo hoje?

Louise caminhou até mim confusa, perguntando se havia algo errado, ela nunca havia me visto chorar por coisa tão pouca aos seus olhos.

Depois da tortura artística e de olhares incessantes sobre mim chegou o intervalo, não peguei muita coisa para comer, aqueles croissants ainda estavam sendo digeridos. Com minha bandeja quase vazia comecei a caminhar até a última mesa do refeitório, eu não estava a fim de perguntas.

No meio do meu caminhou eis que surge um dragão, denominado Ambre, que me olhava de cima á baixo soltando brasas pelas ventas e com suas escamas eriçadas. Não pude evitar sorrir com a maravilhosa frase que tinha acabado de recitar em minha mente, Ambre e suas cadelinhas aparentavam não entender o motivo do meu sorriso, isso me deixou com um humor melhor, cumprimentei-as com bom dia e segui meu caminho, ainda com olhares atentos em mim.

-x-

O sinal anunciava o final da última aula, eu sentia que as pessoas cochichavam ao meu respeito e isso me deixou horrivelmente triste, até mesmo meus amigos me evitaram hoje. Deixei minhas coisas no armário, trancando-o, e corri para o jardim, o primeiro lugar que me veio á mente. Debaixo da árvore me acabei em lágrimas, por algum tempo, até ouvir uma voz familiar.

_Lua?O que houve? – Essa era simplesmente um péssima pergunta. Enquanto tentava encontrar palavras senti que Armin se sentou ao meu lado e que me encarava.

_Eu... – Lágrimas grossas não me ajudavam a terminar a frase, muito menos soluções altos e exagerados – Estou horrível.

_Por que está dizendo isso? – Com mãos levemente trêmulas tirei vagarosamente minha touca, fazendo com que os olhos azuis de Armin se arregalassem, ele pareceu pensar por alguns segundos suas próximas palavras. – Acho que não ajudaria perguntar o que houve – Confirmei balançando a cabeça – Mas você não está horrível!Não diga isso, concordo que está bem diferente, mas até que – Cortei-o antes que terminasse a frase ridícula.

_Não se atreva a terminar essa frase!Você sabe que não pode dizer isso!Desculpe-me e obrigada por tentar, mas cale a boca Armin!

Saí do jardim com pressa e limpei as lágrimas enquanto chegava em casa, tomei um belo banho frio, que me acalmou. Eram aproximadamente três horas da tarde quando ouvi o toque da campainha. Levantei-me e me arrastei até a porta, ao abrir me deparei com uma Rosalya ainda mais bem vestida, mas isso não me chamou tanta atenção, eu estava entediada.

_Hey!Preciso que você vista uma roupa decente e arrume esse cabelo.

_Por?-Disse dando uma deixa para que ela tentasse me convencer.

_Eu perdi minhas anotações de geografia e não faço idéia do que está se passando na aula, quero que vá á minha casa e me ajude! – Balancei a cabeça negativamente, o que não adiantou de nada quando minha mãe surgiu e me fez ir.

Coloquei uma roupa qualquer e prendi meu cabelo em um realmente pequeno rabo de cavalo, um pouco mais decente do que estava antes. Desci novamente e encontrei minha mãe o Rosa trocando olhares de cumplicidade, peguei meu celular e segui até a casa da platinada.

Passamos a tarde revisando, ou ao menos tentando já que Rosa se distraia com o celular. A noite cairia em breve quando ela se levantou e me entregou um vestido, disse que estava ansiosa para ver sua maravilhosa criação em um manequim humano e, depois que aprovou me presenteou com ele, desejando-me felicidades e tirando várias fotos, foi uma mudança de assunto bem rápida e pouco tempo depois ela me acompanhou até em casa, me forçando á continuar com o vestido que era demasiadamente curto.

Todas as luzes estavam apagadas, o que era estranho considerando que era apenas seis e meia da tarde, abri a porta e quase tive um segundo infarto quando ouvi um grito de surpresa, gritei ainda mais alto e sorri, até mesmo Castiel estava lá, comendo doces antes da hora e com um sorriso lateral de sempre.

_Eu acabo de fazer dezessete anos e vocês já querem que eu infarte?Como raios?

_Bom,aqui estão minhas anotações – Rosa me mostrou papéis perto da mesa ao lado da porta.Ri,eles conseguiram me surpreender.

-x-

A festa estava ótima e minha mãe dançava junto com todos,mas eu sentia uma angustia no meu peito,como quando eu havia acordado do coma,fui até o jardim,e respirei fundo,o que caralhos era isso?

Senti que alguém estava atrás de mim e me virei,encontrei um Kentin aparentemente envergonhado mas ainda sorridente.Ele se aproximou e me estendeu um pequeno buquê.

_ãnn,feliz aniversário!E-eu sei que flores sejam muito...sem graça mas eu – Ele parou de falar quando percebeu que eu chorava,aquela angustia havia aumentado de repente. – O que foi?

_Me desculpe,obrigada mas eu...Eu queria um porco!Um porco,okay?Não me olhe assim!Eu...droga...desculpe-me Ken – Saí correndo para o meu quarto,estavam todos indo embora e mal notaram minha presença,isso foi bom,mas me senti horrível por tratar Kentin daquele jeito,que droga!

Olhei para o calendário,e tentei me convencer de que não era minha culpa,não controlo meus hormônios afinal,mas por que justo no meu aniversário?

...E eu ainda quero um porco!


Notas Finais


Graças á Zeus eu não tenho TPM,talvez por que eu sou,lá no fundo,um cara (é brincadeira,brincadeira,okay gent?)
Até o próximo!


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