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História --Lados opostos-- (Dreamnotfound, Karlnapity) - --Cap 25-- Finalmente, algo


Escrita por: Juh_McytSimp

Notas do Autor


🛑 NÃO FOI REVISADO

Tô em semana de prova, então não liguem para o sumiço (╥﹏╥)

Capítulo 26 - --Cap 25-- Finalmente, algo


Fanfic / Fanfiction --Lados opostos-- (Dreamnotfound, Karlnapity) - --Cap 25-- Finalmente, algo

____________________|=•=|_____________________ Clay Pov—

O loiro se deixava levar pelo silêncio, seus passos causavam um eco memorável pelo local vazio, enquanto o aroma dos livros lhe causava um sentimento consolidador, um dos poucos lugares preservados do barulho estridente que os corredores cometiam, um refúgio para passar um tempo só, cercado por pensamentos e livros, Clay não negaria que poderia passar horas lá, o silêncio sempre foi muito melhor que as conversas incoerentes que pairavam o refeitório.

Em meses de jogo, Nick costuma ficar imerso em treinamentos, restando para o loiro almoçar dentre os livros, um tempo para si era interessante, uma oportunidade para conhecer a si mesmo, aquele sentimento que ninguém pode criar a não ser você mesmo.

Logo o loiro avistou sua mãe, a mesma estava concentrada no computador que refletia em seus olhos castanhos, um copo cheio de café pairava sobre sua mesa junto as chaves do carro, o cheiro viciante dominava o local próximo, enquanto Clay apenas encarava seu principal objetivo, as chaves, uma simples rejeição de sua mãe e sua tarde com George iria por água a baixo. Ele não iria negar que estava animado com aquilo, e o receio de ser rejeitado lhe causava arrepios, uma tarde com o britânico poderia dar um passo a frente naquela amizade.

Clay-Ei mãe (Ele disse encarando a moça com um sorriso carinhoso, a mesma não lhe deu um segundo antes de o puxar para um abraço desleixado porém repleto pelo amor e saudade)

Caroline-Clay! Estava com saudades, tudo bem? (Ela pergunta largando o garoto ainda relutante, seus olhos castanhos brilhavam enquanto o garoto sorria timidamente, ele não queria soar rude por ir vê-la apenas pelo carro)

Clay-Estou bem, e você? (Ele pergunta se apoiando sem muita importância na mesa, seus olhos verdes encaravam a mulher que voltará a encarar o computador sem muita atenção, revisando olhares entre o loiro e o trabalho)

Caroline-Estou bem, apenas o diretor me pedindo para revisar os papéis de matrícula, pelo visto teram novos alunos por esses corredores (Ela diz levemente interessada, novos rostos pelos velhos corredores, o loiro por outro lado deu de ombros, epenas pensando no diretor, e a conversa que tiveram mais cedo)

Clay-Eu não achei que teriam novas matrículas esse não, não seria uma outra reforma? (Ele perguntou hesitante, sua mente lembrava claramente do diretor fechando as inscrições para matrículas, pois o mesmo precisava de novas salas e arquitetura, talvez ele tenha simplesmente voltado atrás com essa ideia por conta dos altos custos)

Caroline-Ele disse algo do gênero em uma reunião entre os funcionários, mas deve ter mudado de ideia, os custos da escola estão muito desregulados, os funcionários estão mal recebendo salário (Ela disse com certa raiva, receber pouco em um trabalho que lhe custa horas pode não ser justo, além de não estar estabelecendo boas condições,)

Clay-Você pretendo procurar outro emprego? (Ele perguntou incerto, passar o tempo com sua mãe era algo raro, se ela mudasse de emprego a distância seria ainda maior, e por conta da cidade ser tão pequena, empregos com um salário justo são dificilmente encontrados)

Caroline-Não tenho certeza, mas mudando de assunto, o que veio fazer aqui? Não foi só me ver né? (Ela perguntou com um sorriso irônico, o loiro estremeceu por um momento, se lembrando o porque de estar alí, sua mãe parecia ler sua mente com aqueles olhos penetrantes)

Clay-Preciso das chaves do carro, queria sair com um amigo (Ele disse vagamente, evitando qualquer pergunta constrangedora que sua mãe poderia fazer, o olhar da mesma permaneceu sério com leve desinteresse)

Caroline-Amigo? Qual amigo? O Nick? (Ela perguntou rodando a chave entre os dedos, com certa provocação)

Clay-O George, você não o conhece muito mas ele já veio aqui uma vez (O loiro disse internamente implorando pelas chaves, enquanto isso, sua mãe batia os dedos contra a mesa pensativa)

Caroline-George...George, Ah! O garoto que você gosta? Bem, você pode ri, porém, quero essas chaves antes que a escola feche (Ela disse jogando as chaves para o loiro, que com certa dificuldade as pegou, seu rosto queimava em vermelho com as palavras da mesma)

Clay-Tá...adeus mãe! (Ele exclamou corredo para a saída, seus passos ecoaram pelo local silencioso junto a risada abafada de sua mãe, que estava divertida pela reação do mesmo, mas logo voltou sua atenção ao trabalho com um sorriso carismático nos lábios)

[Pulo no Tempo]

—George Pov—

Clay dirigia calmamente o carro, suas mão giravam o volante facilmente, enquanto o seu olhar se permanecia ligado a estrada que parecia infinita aos seus olhos, George sorria sem motivo aparente para as árvores que passavam, talvez a companhia do loiro apenas o deixava reconfortante e feliz, era tão simples aproveitar a presença um do outro, nada era forçado ou estranho, mesmo depois daquela noite onde manos estavam bêbados, e próximos de estragar uma amizade.

Aqueles corredores cansativos eram simplesmente inexistentes diante daquela paisagem que o britânico poderia observar por horas, ele nunca obteve uma chance de conhecer a beleza da pequena cidade, por ser imediatamente enviado a universidade, mas aquilo lhe passava um sentimento de déjà, mesmo nunca estando em tal situação, sem pensar muito, sua mão estava junta a do loiro, era um pequeno ato apreciável, o calor de ambos era como fogo, enquanto o vento frio o causava arrepios.

Logo o carro pareceu desacelerar, uma pista ampla recobria o local, o suave som dos pássaros cantando recobriam o local junto a árvores, o céu alaranjado era admirável junto a tudo de constituída o local, o britânico não pode deixar um sorriso tomar seus lábios rosados, e assim a tarde passou, Clay o ensinou manobras simples, sempre garantindo que o mesmo não se machucasse, a sua preocupação aquecia o coração do britânico, que dava seu máximo para ficar em pé por pelo memos cinco segundos na prancha com rodas.

Clay-Você foi ótimo George, mas nunca vai ser melhor que eu (Ele disse em um tom de superioridade, seus lábios mostravam um sorriso confiante, enquanto suas mãos abrigavam o skate desgastado)

George-É a minha primeira vez, me dá um tempo, afinal, como achou esse lugar? (O britânico perguntou admirando novamente a sua volta, marcando cada detalhe do local que o loiro já estava acostumado, era como uma criança ouvindo falar sobre algo pela primeira vez)

Clay-Eu não sei muito bem, costumava andar pela cidade e um dia vim aqui, e nunca mais parei de vir, é um local secreto, quieto e vazio, foi legal ter você aqui (Ele disse com um leve rubor crescendo em suas bochechas, seus olhos encaravam o chão em busca de ignorar o olhar do britânico)

George-Eu adorei passar um tempo com você Clay, conhecer esse local foi realmente legal, sua companhia é reconfortante (Ele disse com um sorriso envergonhado, se deixando levar pelo clima romântico que pairava pelo ar)

Clay-George, eu– (Ele foi cortado por uma forte chuva repentina, as gotas fortes e frias caiam sobre ambos que se assustaram por um momento, logo correndo para o carro rapidamente)

O carro abrigavam o calor, seus ombros descobertos guardavam as gotas frias, que lentamente se secavam sozinhas, o britânico passava as mãos nos ombros tentando se aquecer, o loiro aproveitou a oportunidade para jogar seu casaco sobre o mesmo, logo desviando o olhar avermelhado, George hesitou em aceitar, porém logo se aconchegou com o grande casaco que cobria suas mãos, o calor penetrou em si quando o perfume do loiro adentrou seu nariz, um cheiro viciante que se pudesse iria o inspirar para sempre, ele sorriu para o loiro em agradecimento.

Clay-Essa chuva realmente estragou o nosso momento né? (Ele perguntou sorrindo, o britânico não sabia exatamente a que clima ele estava se referindo, o clima sobre ambos estarem se divertindo ou aquela conversa baseada na sinceramente que pode criar um leve ar romântico)

George-Eu não sei bem qual clima você está falando, mas sim, a chuva nos pegou de surpresa (Ele disse dando dele ombros, olhando novamente para o casaco que abraçava seu corpo de maneira reconfortante)

Clay parecia incerto do que fazer, seus olhos acompanhavam as gotas que escorriam pelo vidro, enquanto suas mãos apertavam fortemente o volante, pensando se deveria criar um assunto ou não com o britânico, ele queria que o clima voltasse, o ar romântico que os havia dominado antes.

George-Tudo bem Clay? Quer seu casaco de volta? (O britânico perguntou com certo desconforto, com medo de ter o deixado chateado por algum motivo)

Clay-Não, eu queria aquele clima, era reconfortante (Ele disse encarando o britânico, seus olhos se encontraram como uma faísca, ambos pareciam imersos naquele momento, os lábios entre abertos de George só deixavam Clay mais tentado a cometer um erro)

George-Clay, você pode me beijar? (Ele perguntou timidamente, seu rosto queimava em vermelho, enquanto suas mãos apertavam o casaco fortemente, parece que a onda climática bateu contra o mesmo, assim como Clay, que não iria negar essa oportunidade)

Clay-Eu...Se é isso o que você quer (Ele disse se aproximando lentamente do britânico, que sorriu envergonhado, ambos queriam aquilo, e melhor ainda, nenhum dos dois estava bêbado, estavam muito consciente do erro que estavam prestes a cometer)

Seus lábios se uniram harmonicamente, a saliva viciante de ambos se compartilharam de maneira desleixada, as mãos de Clay apertavam delicadamente os quadris de George, que apertava seus ombros, o beijo era simples e caloroso, trocando leves sorrisos em meio ao beijo que parecia durar para sempre, o tempo não importava, se separaram contentes, seus olhos se encontraram sem qualquer hesitação, era o destino, o destino de ambos. Era para ser assim.

Clay-Finalmente, algo (Ele disse soltando seu sorriso levemente atrevido, passando os dedos delicadamente pelos lábios do britânico, que apenas o encarou divertido)

George-Está dizendo que eu estava impedido esse contato? Dream (Ele disse com um sorriso irônico, Clay nunca foi fã daquele apelido, mas quando saia da boca do loiro, seu pensamento era totalmente diferente, o britânico transformava aquele apelido repulsivo em um poema)

Clay-Mais ou menos, você sempre fica envergonhado perto de mim, eu já sabia que você me amava (Ele disse convencido, cruzando os braços com superioridade, o britânico não se sentiu irritado, ele por outro lado estava amando aquela degradação)

George-Eu fico envergonhado? Sabe, eu posso lhe pagar um boquete aqui e agora, apenas para te provar o contrário (Ele disse encarando o loiro, que ergueu uma das sobrancelhas, crescendo seu sorriso malicioso, talvez fosse isso o que ambos queriam desde o início, mais uma noite)

Clay-Quem está te impedido? Vá em frente (Ele disse divertido com a situação, já sabendo o que tinha por vir)

George-Porque eu deveria? Lembra, temos que devolver esse carro para sua mãe, e ele precisa estar limpo (Ele disse como um leve sussuro, o britânico não negaria, estava amando provocar o loiro, que parecia se contorcer em seu acento)

Clay-Você está mexendo com quem não deveria George, mas tudo bem, vamos voltar para a universidade, mas quando estivermos nesse carro de novo, você vai cumprir sua palavra, vadia oferecida (Ele disse antes de roubar um beijo quente de George, logo focando novamente na estrada)

"Finalmente, algo" –Ele sussurou para si mesmo, se deixando levar pela estrada e o som ligado que tocava em sua mente, seus dedos levemente entrelaçados com o do loiro era reconfortante, uma noite e tanto.


Notas Finais


🛑 NÃO FOI REVISADO

Levemente inspirado na fanfic
"Accelerate"
Eu li ela no AO3, mas eu acho que tem no Wattpad tbm :]
Recomendo!


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