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História ... mas com muito amor. - Capítulo XVII


Escrita por: sqfanfic

Notas do Autor


Boa noite!
Façam uma ótima leitura ❤

PS: eu não consegui corrigir esse capítulo. Peço desculpas pelos possíveis erros que vocês venham a encontrar durante o capítulo.

Capítulo 18 - Capítulo XVII



Regina


— Ela capotou com o carro! — eu senti um choque no meu corpo quando ouvi aquela frase. — E, pelo o que disseram, ela não está nada bem. Regina... — sua voz havia embargado.

— E você está esperando o que para ir até lá? — perguntei tão nervosa quanto ela, que continuava negando com a cabeça. — Você não quer ir?

— Quero. Só não estou conseguindo me mexer... — disse, e eu pude observar suas mãos extremamente trêmulas.

Como Max havia adormecido novamente, eu o tirei do peito com cuidado, o deitei no meio da cama e fui até a cozinha para pegar um copo d’água para Emma.

— Senta e tenta se acalmar. Eu estou aqui! — ‘empurrei’ seu corpo em direção a cama, fazendo com que ela se sentasse.

— Eu estou bem, só estou assustada com isso. — disse, após beber metade da água que estava no copo. — Você não se importa se eu for lá dar uma olhada?

— Amor, mas é óbvio que não. — coloquei uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e depositei um beijo em sua testa. — Só não vá dirigindo desse jeito, se não eu fico louca aqui.

— Eu vou tentar pegar um táxi...

— Isso! É o ideal. — pontuei, vendo o seu semblante extremamente preocupado. — Se você quiser, eu posso te acompanhar. Podemos deixar Max com Kristin.

— Seria maldade tirá-lo de casa a essa hora, não acha? — ela pondera.

— Então posso tentar pedir Kristin para vir aqui. É uma emergência e ela sempre está disposta a nos ajudar.

— Fique aqui com ele, eu vou e volto rápido. — ela diz e eu concordo. — Só preciso me acalmar...

— Sim, você precisa. — beijo sua testa por mais uma vez e digo: — Vou separar uma roupa pra você. — pontuo e saio em busca de algo para Emma vestir. Pego um conjunto de moletom preto, volto e entrego a ela.

Ela se levanta, se veste rapidamente e pega sua bolsa. Eu volto a me deitar quando meu filho começa a se remexer na cama. Emma olha algo no celular e se aproxima da cama.

— Vai ficar tudo bem, ‘tá?! — digo a ela. — Qualquer coisa me liga!

— Obrigada, meu amor! — ela se abaixa, deposita um selinho em meus lábios e logo em seguida beija minha bochecha, como um ato de carinho. Ofereço-lhe um sorriso simpático antes de ela se afastar, sair pela porta do quarto e, poucos segundos depois, sair do apartamento.



Emma


Para chegar aqui, que era completamente afastado do bairro onde moramos, eu realmente achei melhor pegar um táxi. Ao ultrapassar a porta de entrada do Hospital, que eu nunca havia vindo antes, uma forte onda de tensão tomou conta do meu corpo.

— Boa noite! — cumprimento a recepcionista. — Sou Dra. Swan e gostaria de checar a entrada de uma paciente. — mostro a ela a minha carteirinha médica.

— Sobrenome, por favor. — ela pergunta e eu informo o sobrenome de Stella. — Ela está em cirurgia na Emergência, mas a Sra. pode aguardar no Quarto 202 C. — ela me entrega um crachá.

— Muito obrigada! — agradeço e sigo em direção ao elevador que dava acesso ao andar referente ao número do quarto.

Adentro o ambiente e me sento em uma poltrona que havia ali. Eu não sabia o que esperar e nem o que imaginar sobre esse acidente de Stella; afinal, ela sempre fora muito correta nas questões de trânsito e no que diz respeito a comandar um volante. Mas fatos e exceções acontecem e, aparentemente, eu estou diante de uma.

O meu pé batia contra o chão e eu tentava ficar calma e tranquila, para caso precisasse conversar com algum médico ou enfermeiro. E mesmo estando no ramo da medicina há anos, eu nunca estaria preparada para lidar com algo que estivesse ligado a alguém próximo. Porque envolvia, sobretudo, uma grande carga de sentimento e afeto.

Depois de muito esperar, olhei o relógio no visor do celular e vi que as 04:00am estava se aproximando. Levantei-me e comecei a andar de um lado para o outro, como se aquela fosse a fórmula secreta para fazer o tempo passar.

No canto direito do quarto havia um filtro d’água. Fui até ele, enchi um copo e bebi de uma só vez. Me virei em direção a porta, a tempo de vê-la se abrindo e um rapaz adentrar empurrando a maca onde Stella estava deitada.

— Boa noite! — ele me cumprimentou e eu apenas acenei com a cabeça. — A Sra. é da família?

— S-sim... — gaguejei ao respondê-lo. — Ela está sedada?

— Não! Está dormindo por causa da anestesia, mas logo irá acordar. — informou-me. — Você será a acompanhante nos próximos dias?

— Sim! — respondi, enquanto olhava para Stella. — Você sabe me dizer o que aconteceu?

— Não. Infelizmente, não. Mas o médico passará pela manhã e explicará qual é o caso. — ele pontua. Pouco tempo depois outro rapaz chega e os dois passam Stella para o leito principal. — Ela não pode beber água assim que acordar e nem comer, por enquanto.

— Sim, eu sei... Obrigada! — assinto com a cabeça e os dois saem do quarto. — O que houve com você, Stella? — eu digo ao me aproximar dela.

Retiro o cobertor que estava sobre o seu corpo e vejo que todos os seus membros estão ali. Levanto a vestimenta cirúrgica e vejo o enorme curativo na região do abdômen e outro um pouco mais acima, próximo aos seios. A maior parte de seu rosto está coberta, devido á máscara de oxigênio que ela usa. Algo ligado aos pulmões, eu diria.

Por mais que essa não seja a minha área, é praticamente instintivo para um médico saber sobre o que se trata um trauma, julgando apenas pelos sinais e semblante do paciente, atrelado ao local e direção do corte de uma cirurgia.

E pelo o que consigo observar em Stella agora, vejo que a situação pode ser um pouco mais delicada do que aparenta.



Chego ao nosso prédio por volta das 08:00am. Assim que adentro o apartamento de Regina, vejo Max de bruços no tapete da sala, brincando com uma girafinha, com Lola deitada ao seu lado. Assim que os dois notam minha presença, eles se agitam. Lola vem correndo em minha direção e eu me abaixo para recebê-la em meus braços. Como Max ainda não conseguia se movimentar com rapidez, ele resmunga ao ver que Lola havia chegado antes dele.

— Ah, meu amor... — falo quando vejo sua boquinha formando um beicinho manhoso. Me aproximo dele, me abaixo e beijo sua cabecinha. — Cadê a mamãe? Tia Emma precisa de um banho. — digo a ele que, a essa altura, já estava sentadinho e erguia os bracinhos para mim. — Tia Emma está suja de hospital... — imito seu beicinho manhoso. Logo Regina aparece e sorri ao me ver. — Preciso de um banho! — exclamo a ela, que meneia a cabeça e se senta ao lado de Max, na intenção de distraí-lo.

Tomo um rápido banho, visto uma roupa qualquer para passar aquele Domingo em casa, mesmo sabendo que emergências poderiam surgir ao longo do dia. E sobre Stella: ela precisou ser sedada porque, quando acordou, sentiu muitas dores e eles acharam melhor sedá-la por hoje.

— E aí? — Regina perguntou quando retornei a sala.

— Ah... — suspiro enquanto me sento ao lado deles no tapete. — Parece ser algo bem complexo.

— Não explicaram o que possa ter acontecido? — ela pergunta e eu nego com a cabeça. — E como ela está?

— Visivelmente bem, mas o local da cirurgia foi bem grande. — ergo a blusa e mostro a ela. — Mais ou menos tudo isso...

— Meu Deus... — Regina se entristece. — Espero muito que ela fique bem e se recupere.

— Eu também, meu amor... — suspiro novamente. — Eu não sei o que fazer agora, além de esperar um contato de lá. Eles precisaram sedar ela, por conta das dores.

— Entendo! — ela exclama, ergue o braço e faz um carinho em meu ombro. — Não gosto de te ver assim... — diz baixinho. — Vamos torcer e mandar as melhores energias pra ela.

— Sim! — exclamo meio cabisbaixa, com os olhos fechados para reprimir as lágrimas, mas logo sinto seus lábios gelados em minha bochecha. Pego Max no colo e deposito alguns beijinhos em sua cabeça.

— Vamos passear na pracinha? — Regina pergunta, tentando animar meu astral. — Ainda é cedo, a mamãe aqui ainda não tomou café... Nós podemos levar uma toalha e comer ao ar livre. — minha namorada sugere e eu sorrio, retribuindo com um beijo, antecipadamente, aquele seu carinho. — Então vamos!

Mills se levanta e vai para a cozinha. Eu permaneço ali, com Max em meu colo, brincando com o meu cabelo.

— Você gosta dessas mechas loiras, é? — beijo uma de suas mãozinhas. — Eu amo esse carinho...

Lola vem e começa a se entranhar por baixo do meu braço direito, deixando sua cabeça em minha coxa, na mesma perna em que Max estava apoiado. Ele, que não é bobo e nem nada, usou as mãozinhas para brincar de puxar os pelos dela, que não gostou nadinha.

— O que você acha de fazer carinho, hum? — eu seguro em uma de suas mãozinhas e incentivo ele a acariciar os pelos de Lola, ao invés de puxar. — Olha que gostoso... — faço uma voz diferente e ele me olha sorrindo. — Eu amo vocês! — segredo a Max, que parece compreender minha frase, pois no segundo seguinte ele retira a mão de Lola e passa a fazer carinho em meu rosto, mesmo que isso estivesse atrelado a dedinhos dentro do meu olho.

Eu o encaro, sorrindo com ternura, e ele retribuiu com seu sorriso banguela. Beijo sua testinha e logo me levanto com ele para ir em busca de Regina na cozinha e saber se precisava de ajuda com algo.

— Tudo certo? — pergunto a ela, que meneia a cabeça. — Você prefere frutas vermelhas ou laranja? — ela me mostra dois potes de geléia e eu aponto para a de laranja. — Imaginei! — eu rio com a forma com a qual ela exclama.

— Obrigada por isso, ‘tá?! — agradeço a ela que, visivelmente, estava fazendo aquilo para me ajudar. — Você é muito atenciosa e eu não tenho como agradecer.

— Ei, só estou tentando cuidar de você... — para o que está fazendo e me olha. — E isso não me custa nada. Você já fez tanto por mim e por nosso menininho... — ela diz de uma forma tão doce, que foi impossível não me emocionar ao ouvi-la mencionar Max como algo que era nosso. — O que foi? — ela pergunta quando vê os meus olhos marejados. Regina se aproxima e para em minha frente, deixando Max entre nós duas. — Se você não quiser sair, nós podemos ficar aqui e fazer outra coisa. — acaricia o meu rosto.

— Não, não é isso... — nego com a cabeça. — Eu só estou meio chorona hoje. — faço um beicinho manhoso e ela beija meus lábios com carinho. — E você ainda fala essas coisas...

— Que coisas? — beija minha boca novamente e se afasta, voltando sua atenção aos itens que estava separando antes. Vendo sua naturalidade, eu pude perceber que ela havia dito sem pretensão.

— Não... Nada! — respondo. — Eu vou me trocar, trocar esse carinha e já volto.

— Só coloca um casaco por cima, amor. Está ótima assim... — ela diz.

— Mas essa calça é de pijama. — digo e Regina ri.

— Nem parece que é. — pontua. — Anda, vamos assim mesmo! — ela coloca aquelas coisas dentro de uma sacola térmica e nós saímos da cozinha. — Vou pegar a coleira de Lola, só um minuto.

Vou com Max até seu quartinho e pego uma fralda e um paninho para limpar sua baba. Como alguns dentinhos estavam nascendo, era comum que ele babasse mais do que o normal. Então, para não deixá-lo com a roupa ensopada, achei melhor pegar um babador também.

Regina voltou com a coleira de Lola, a prendeu, pegou a sacola e nós saímos de casa. Coloquei apenas um casaco peludo por cima da roupa e fui daquele jeito mesmo.

Apesar de toda a tensão que estava em meu corpo, era impossível não me distrair ao lado daqueles três. Regina, Max e Lola se tornaram minha família e qualquer um que nos visse, poderia confirmar essa informação.



Mais tarde...


— Dormiu! — Regina exclamou ao adentrar o quarto e fechar a porta. — Ligaram do Hospital?

— Nada ainda. — respondo. — Hoje ele comeu melhor do que ontem, eu achei. — digo, referindo-me a Max e a sua introdução alimentar.

— É... Bem melhor. — ela diz, antes de se deitar ao meu lado. — Quer assistir alguma coisa? — se arrasta até mim e deita a cabeça em meu peito, fazendo questão de esconder o rosto na vala do meu pescoço. — Hum... Cheirosa! — ela me dá um cheirinho próximo da orelha.

— Você também! — exclamo ao cheirar seus cabelos. Sinto o seu sorriso contra minha pele, antes de ela se afastar para me olhar. — Me desculpa por estar dessa forma...

— Que forma?

— Assim, meio aérea, preocupada... — gesticulo. — Mas é que...

— Amor, quando eu digo que está tudo bem, é porque realmente está tudo bem. Eu te entendo! — ela coloca a mão esquerda em meu peito e acaricia. — Ela é sua ex-mulher, com quem viveu anos da sua vida e segue agora como amiga. Eu ficaria preocupada se você estivesse de outra maneira. — seguro sua mão, trago até os lábios e deposito um beijo. — Seja quem ela precisa que você seja agora. Eu estarei aqui, te esperando do mesmo jeito...

— Obrigada por tanto, Regina... — uso o polegar para fazer carinho em sua mão. — Eu estou tão atordoada, que não sei o que fazer. Mas o seu olhar me conforta e me deixa segura...

— Talvez assim você entenda tudo o que eu sinto tendo você ao meu lado. — ela me olha nos olhos. — E agora que somos namoradas... — diz em tom de deboche.

— Hum... — dou risada. — Agora que somos namoradas...

— Eu preciso cuidar bem de você. — pisca um dos olhos.

— Mas você sempre fez isso... — puxo-a pela nuca, de forma delicada, e beijo seus lábios.

O beijo de Regina sempre me serviu de refúgio para muitas coisas; mas, beijá-la agora, era como se o meu coração fosse capaz de absorver todo aquele amor com o qual ela acariciava a minha boca com a sua. Era como se pudéssemos compartilhar todo e qualquer sentimento que, só assim, fosse capaz de ser compreendido.

Finalizamos o contato com vários selinhos e sorrisos. Regina se virou de costas para mim, mas logo me puxou para que a abraçasse por trás.

— Tenta dormir um pouquinho... — ela disse. — Você precisa descansar...

— Se o meu celular tocar, voc-...

— Eu te acordo! — exclama.

Me aconchego abraçada ao seu corpo, com nossas mãos entrelaçadas sobre sua barriga e dedos que não cansavam de se acarinhar. Regina estava ali comigo, me amando e me protegendo do mundo.



Regina


Close Your Eyes – Michael Bublé ♪

Feche os seus olhos.

Deixe-me dizer todas as razões do por quê

Eu acho que você é única...”


Desperto com uma sensação familiar, apesar de diferente. Abro os olhos rapidamente e vejo a mão de Emma englobando o meu seio direito. Luto para que os meus olhos se mantenham abertos, mas a onda de prazer me invade de tal maneira, que essa ação se torna impossível.

— Acorda! — minha namorada sussurra em meu ouvido, soprando ar quente naquela região, fazendo com que o meu corpo inteiro se arrepiasse. Ela sabia que eu estava acordada. — Me deixa namorar você?


“... Essa é pra você

Aquela que sempre nos faz superar os problemas

Você sempre faz o que deve fazer

Você é a única

Agradeço a Deus que você é minha...”


Em resposta a sua pergunta, eu apenas cobri sua mão – que acariciava o meu seio – com a minha e apertei. Emma começou a beijar meu pescoço e eu, sem querer tardar ainda mais aquele momento, me virei dentro do seu abraço e a puxei para cima do meu corpo.


“... Você é um anjo vestida de armadura

Você é o medo em cada luta

Você é minha vida e meu porto seguro

Onde o sol se põe toda noite

E se meu amor é cego, eu não quero ver a luz...”


Enquanto nos beijávamos, eu segurei a barra de sua blusa e a ergui. Emma abandonou os meus lábios – brevemente – e deixou que a blusa passasse por sua cabeça e fizesse companhia aos nossos sapatos no chão. Sua boca tomou a minha novamente e, aproveitando a posição em que ela se encontrava, eu fui ágil ao desabotoar o seu sutiã e liberar os seus seios para mim.

— Uow! — ela exclamou, após morder o seu lábio inferior e se sentar sobre o meu quadril. Sentei-me junto a ela e dei espaço para que retirasse minha blusa e meu sutiã também.

Nossos mamilos se tocaram e nós nos olhamos, sem qualquer receio de esconder o desejo que tomava conta de nossos corpos. Emma e eu, através do olhar, nos despimos completamente. Ela retirou sua calça, levando junto a calcinha, assim como eu. Estávamos nuas, finalmente. Nossos corpos já se conheciam, mas não daquela maneira.

Nossos banhos juntas nunca tiveram a mesma conotação que se encontrava aqui, agora. O meu corpo queimava de desejo, tendo em vista a forma como fui acordada nessa tarde, quase noite.

Porém, apesar de querer aproveitar o máximo desse momento com minha namorada, eu tinha total ciência de que tínhamos um bebê em casa e que poderia acordar a qualquer momento. Sendo assim, deveríamos aproveitar, mas da forma mais rápida possível.

O meu corpo clamava por Emma, e eu não queria enrolar muito. Eu estava pronta para senti-la em mim de todas as formas que ela tinha a me oferecer.

Sem muitas palavras, mas com muito amor e afeto, nós nos beijamos enquanto nossos corpos se acarinhavam. Nossos mamilos endurecidos se roçavam lentamente, de acordo com nossos movimentos durante o beijo. Me sentei no colo de Emma, que apertava minhas costas, fazendo questão de descer dedilhando até o meu bumbum.

Minha intimidade correspondia a cada toque de seus dedos em minha pele ao longo da extensão do meu corpo. Eu a empurrei lentamente, para que se deitasse no colchão, e me posicionei sobre suas pernas. Ela me olhava de forma inocente, com as bochechas rosadas e pupilas dilatadas.

— Eu quero te sentir aqui... — eu disse baixo, apontando para minha boca. Ela sorriu, molhando os lábios com a ponta da língua e meneando a cabeça, como se me desse a permissão necessária para que eu fizesse o que estava afim de fazer.

Iniciei uma trilha beijos, que começaram em seus seios, passaram por sua barriga e pararam em seu monte de Vênus. Eu senti Emma se encolher quando beijei o seu centro que, assim como o meu, estava extremamente úmido. Sorri com a sensação de sentir o seu gosto de mulher e não fiz muitas cerimônias ao passar a língua em sua entrada e subir até o seu ponto de prazer.

Repeti aquela ação algumas vezes, até sentir que sua umidade ficou ainda mais visível. Sua pele brilhava com minha saliva misturada ao seu líquido viscoso. Os meus dedos se uniram a minha língua e, respeitando os meus instintos, eu a penetrei lentamente com o dedo do meio, fazendo questão de erguer o olhar para vislumbrar suas expressões faciais e assim saber se deveria continuar ou não.

Emma mantinha os olhos fechados e a boca entreaberta. Seu peito subia e descia, num ritmo de respiração ofegante. Aquela foi a confirmação que eu precisava para fazer o meu primeiro movimento, indo e vindo com o dedo. Me abaixei e passei a chupar o seu clitóris enquanto o meu dedo lhe penetrava lentamente. Senti sua mão em minha nuca, num carinho bobo, e sorri ao perceber que ela estava gostando.

Aumentei o ritmo dos meus movimentos e pude ouvir o gemido manhoso de minha namorada, no mesmo momento em que suas pernas tentaram se fechar. Eu a prendi com a minha e voltei a chupá-la. Minha língua pincelava sua intimidade, desde sua entrada até o clitóris, que já estava rígido em prazer.

O meio das minhas pernas chegava a latejar em cada som que Emma soltava de forma tímida. Assim que seus dedos apertaram minha nuca com mais força e suas pernas deram alguns espasmos, eu pude sentir nos lábios o estrago que eu havia feito ali.

— Amor! — ela exclamou ofegante. — Sai daí, vai! Vem aqui! — ela tentava me puxar, mas eu permaneci com a boca em sua intimidade, sentindo aquele gosto peculiar em meus lábios. Após me certificar de que estava tudo como eu havia encontrado, eu retirei o meu dedo, acariciei sua vulva e engatinhei por cima de seu corpo.

Emma me beijou e eu podia sentir sua língua fria e trêmula. Suas mãos apalpavam o meu bumbum com certa possessão, deixando-me ainda mais excitada.

— O que você achou? — perguntei no meio do beijo e, sem largar minha boca, ela respondeu:

— Uma delícia! — eu sorri e intensifiquei ainda mais o contato entre nossas línguas.

As mãos da minha namorada encontraram o meu centro e iniciaram uma massagem deliciosa ali. Eu estava sobre ela, com seu corpo por entre minhas pernas. Emma acariciava meu clitóris com movimentos giratórios e lentos. Eu mordia os seus lábios com desejo, mostrando a ela o quanto eu estava excitada e o quanto meu corpo clamava por seus toques.

Em um movimento calculado, ela inverteu nossas posições e os seus cabelos recaíram sobre o meu rosto. Ela sorriu e os prendeu em um coque alto, antes de beijar o meu maxilar e descer até os meus seios. A forma como Emma chupava os meus mamilos e acariciava o meu seio, me trazia um prazer ainda maior.

Os meus olhos estavam fechados, e era como se as sensações ficassem ainda mais intensas. No momento em que Swan mordiscou a lateral do meu seio esquerdo e eu abri os olhos, pude ver uma careta se formar em seu rosto.

— Leite? — perguntei a ela, que assentiu com a cabeça. Nós duas caímos na gargalhada. — Meu amor, desculpa! — exclamei em meio a risada. Ela negava com a cabeça, deixando claro que estava tudo bem.

Logo a seriedade voltou e ela desceu com os lábios pelo meu corpo, beijando cada pedacinho da minha barriga e seguindo até minha pélvis. Swan me olhou com aqueles olhos verdes que, no momento, estavam escuros, antes de abocanhar minha região intima.

Eu respirei fundo quando senti sua boca em mim, chupando cada centímetro do meu ponto de prazer. A sensação de tê-la daquela forma me trazia um turbilhão de sentimentos. Eu amo tanto Emma, que sinto vontade de invadir o seu corpo e fazer morada ali. Para sempre.

— Meu amor... — eu gemi, já com a respiração bem ofegante.

Os movimentos de sua língua eram ágeis, ao mesmo tempo em que eram delicados. Eu apertava o lençol que cobria a cama e mordia os lábios, na intenção de não deixar que nenhum barulho alto saísse da minha boca.

O meu cérebro pensava em inúmeras coisas, me deixando totalmente desnorteada. Emma me chupava de uma forma tão gostosa, que eu gemi ao sentir o meu corpo anunciar o meu primeiro orgasmo.

Eu abri os olhos e a vi ali, com o queixo apoiado em minha barriga, como se estivesse me esperando.

— Ui! Jesus! — eu respirei fundo e soltei o ar de uma só vez. — Meu Deus, amor... — ela sorriu e veio até mim.

— Deixe as divindades fora disso... — disse antes de beijar minha boca. Segurei em sua nuca e aprofundei nosso contato.

Eu senti que Emma posicionou uma coxa por entre as minhas pernas, de modo que a minha ficasse por entre as suas. Enquanto nos beijávamos, minha namorada passou a se movimentar em minha coxa, ondulando o quadril lentamente. Eu comecei a repetir os seus movimentos, ondulando o quadril por baixo, roçando o clitóris em sua coxa.

Nossos gemidos se misturavam em meio a chupadas e mordidas nos lábios; e foi assim que chegamos ao nosso segundo orgasmo. Juntas.

— Eu te amo! — segredei sobre os seus lábios.

— Eu te amo!


“... É a sua beleza que te trai

O teu sorriso te entrega

Porque você é feita de força e piedade

E minha alma é tua para que salves

Eu sei que isso é verdade

Quando meu mundo se torna escuro e solitário

Eu sei que você é aquela que irá me resgatar...”



Notas Finais


Um novo ciclo se inicia a partir daqui. Preparadas? ❤


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