História -Meu amor...- Colette x Edgar - Capítulo 12

"Por favor, Trixie, não faça nenhuma besteira que machuque Edgar"—Pensou Colette.

. . .

—Alô? Emz? — Edgar disse, colocando o celular mais próximo de seu rosto.

—Sim? — Emz respondeu, do outro lado da ligação.

—Então, amanhã você pode vir aqui? Sabe, colocar o assunto em dia.

Emz suspirou.

—Precisa de ajuda?— Ela perguntou.

—Sim, preciso.

—Amanhã eu vou ai. — Ela desligou o telefone.

Emz suspirou fundo. Imaginava que ele estava pronto, ela sabe que ele está pronto,   o garoto só não é muito confiante em relação a isso. Acha que pode machucar a garota com muita facilidade.

Edgar se deitou e dormiu facilmente.

—Patético... — Trixie sussurrou. — Vem Amber, eu estou dormindo no quarto de Edgar, então você pode ficar lá por um tempo. — Ela sorriu.

—Então 'ta. — Amber caminhou, junto com Trixie.

Passou um tempo e as garotas ficaram conversando bastante.

—Hey, o que eu devo fazer se Edgar machucar Colette? — Trixie perguntou.

—Deve perdoa-lo, não acho que Edgar faria esse tipo de coisa com Colette. — Amber suspirou. —Olha, não vai acontecer, sabe? Trabalho com a mãe de Colette, ela fala sobre Edgar, ela sabe que ele não será capaz de fazer isso com ele. — Ela se deitou na cama. — Acredite, ele só está com medo disso ser mais um relacionamento que, ele se culpa, por ele ter estragado. — Amber diz, em êxtase na parte "ele".

—Ela sabe sobre mim? — Trixie perguntou.

—Ela selou você em, Colette. — Amber suspirou. — Tara selou você nela. Belle acreditava que Byron iria fugir com Colette, não queria que a garota ficasse solitária, então selou você nela. — A ruiva explicou.

—Obrigada. —Trixie agradeceu. — Está ficando tarde, melhor você voltar antes que fique mais tarde ainda.— Ela comentou.

—Até mais. — Amber caminhou até a porta, e se mandou.

Havia ficado de manhã. Edgar estava sentado na sala encarando a porta, esperando Emz chegar.

—O que porra você está fazendo ai, Edgar? — Trixie perguntou.

—Esperando Emz. — Ele comentou, sem desviar o olhar da porta.

—Devia falar com Colette. — Comentou Trixie.

—Ela acordou? —Edgar se levantou nas pressas.

—Não. — Trixie riu alto. — Eu acho não é... — Ela saiu e foi ao banheiro.

Edgar escutou um som de campainha.

—Emz! — Edgar gritou, abrindo a porta rapidamente.

—Bibi, este aqui é meu primo. — Ela sorriu.

Bibi se arrepiou ao ver o rosto do moreno. Ele havia crescido tão rápido, estava tão diferente.

—Olá, Bibi. — Edgar sorriu.

—Olá, Edgar! — Bibi respondeu. — Se cuida, Emz, tenho que ir. — Ela correu, e rapidamente desapareceu para Emz e Edgar.

—Sua amiga é estranha como você. — Edgar riu.

—Ah cara, se trata. — Emz revirou os olhos.

—Quer um café?

—Não. — Emz se senta no sofá. — O que você precisa? — perguntou, olhando seriamente para Edgar.

—Certo. Imagina que você e o Poco estão   namorando. — Edgar começou.

—Por quê especificamente eu e o Poco? — Ela perguntou, corada.

—Eu vejo como olha para ele... Está muito na cara que você... Enfim — Edgar comentou.

—Entendi. Prossiga. — Emz respondeu.

—Então, Colette me fez uma pergunta estranha, quis saber se eu quero ter uma família com ela. — Edgar começou.

—Isto não é uma pergunta estranha, Edgar. — Emz comentou.

—Eu sei mas, ela falou assim do nada, então ficou bem estranho, entende?

—Eu entendi perfeitamente. — Emz respondeu. — Você está preocupado demais, ela está muito ansiosa com tudo isso. Entendam que tudo tem o seu tempo.

—Entendi. A questão é - eu quero muito mesmo ter uma família com Colette, uma casa, três filhos, um cachorro, mas eu não sei se conseguiria não ficar bravo com Trixie, sei que se eu machucar ela, eu iria machucar Colette também. — Ele soltou um longo suspiro. — Talvez eu esteja me precipitando bastante.

—Com certeza. — Colette concordou, com uma voz sonolenta.

—Há quanto tempo está ai? — O moreno perguntou, nervoso.

—Tempo suficiente para poder saber como se sente. — Colette o abraçou. — Não se preocupe tanto comigo, se não der certo, eu quero que a gente dê errado juntos. — Ela sorriu.

—Cara, você não sabe o quanto eu te amo. — Edgar sorriu.

Edgar deu um selinho em Colette.

—Você já se alimentou?

—Não. — Ela respondeu, caminhando até a cozinha.

—Ah, então hoje você vai se alimentar com a companhia da Emz. — Edgar puxou Emz, arrastando a garota até a cozinha.

—Odeio pessoas. — Trixie sussurrou. — Mas há algo em Amber que me deixa... Ah, sei lá, cara. — Ela saiu do banheiro. — Talvez eu só esteja apegada.

. . .

Dois anos se passaram.

Byron havia aceitado o relacionamento de Edgar com Colette. Belle continuava com sua gangue, os dois haviam concordado que deveriam ter criado Colette juntos.

Trixie não foi indesejada, Byron disse que Belle não errou em criar a garota perto de um demônio sábio, mesmo sendo um pouco boca suja, Trixie fez Colette aprender bastante sobre a vida.

Trixie também estava apaixonada, pretendia namorar logo com a ruivinha, Amber, porém não sabia se iria pedir a garota em namoro, por conta de sexualidade.

Edgar pensava em pedir Colette em casamento, não sabia se era mesmo a hora certa. Conversou com Byron, Belle, Mortis e Frank, eles disseram que não havia problema algum, além do dinheiro, que era o de menos. Edgar sabia disso mas, a única coisa que lhe incomodava sobre o casamento era que, ele não sabia quem era sua mãe.

Emz conseguiu uma melhor amiga, Bibi, ela era mais velha que Emz mas isso não era tão notável assim. Mortis sabia que isso era preocupante, então procurava não ficar em casa quando Bibi estivesse lá.

Ninguém além da própria Bibi, Mortis, Bull, Frank e Crow sabia que Bibi e Mortis tinham um filho chamado Edgar.

Edgar gostaria muito mesmo de saber quem era sua mãe mas, aparentemente, seu pai se sentia desconfortável quando falavam em sua mãe, então, sempre que podia, evitava ao máximo falar de sua mãe.

Hoje Edgar não é mais uma criança, então estava decidido perguntar ao seu pai quem era sua mãe.

. . .

—Edgar! — Mortis abriu a porta. — Venha, entre, por favor.

Os dois adentraram na casa, e se sentaram na mesa onde ficava no quintal.

—Então, você pretende se casar com Colette? — Ele perguntou sério, para Edgar.

—Sim mas, antes temos que ter uma conversa séria. — Edgar suspirou.

—Sobre negócios? Diga-me do que precisa. —Ele respondeu, cruzando as pernas, olhando fixamente a Edgar.

Edgar suspirou fundo, até que teve confiança suficiente para falar.

—Pai, quem é minha mãe? — Ele perguntou sério.

Continua.