História - My Younger Brother - Imagine incesto Oh Sehun / EXO - - Capítulo 22 - A Better Place

Hyemi On

Depois de anos, aquela garota estava parada em minha frente. Ela havia crescido, se tornado uma mulher, não parecia mais a garota de 18 que saiu de casa. Mas não dei atenção a isso, e sim a sua presença.

Mas se havia algo que me irritou profundamente foi o fato de que ela havia acabado de beijar Sehun, na boca! Eles são irmãos isso não devia acontecer. É incesto!

Hyemi - o que significa isso? - olhei furiosa em busca de uma explicação.

Os dois se entreolharam, percebi o medo e surpresa nos olhos de ambos. E pelo que percebi, eles já mantinham isso a um certo tempo. Então era esse o "amigo" de Sehun, o que ele dormia na casa, todo os dias.

Sehun - m-mãe, se acalme por favor, vamos conversar - Sehun tentou amenizar a situação.

Hyemi - não! não acredito que mentiu para mim esse tempo todo! eu achei que pudesse confiar pelo menos em você, mas você me decepcionou.

Seyoon - Hyemi, pare com isso! - disse segurando o braço da mulher. - deveria ficar feliz, não entende?

Hyemi - pelo jeito entendo mais do que você, não se lembra do que fizemos com nosso filho? O mandamos para o outro lado da cidade para ele voltar e...e ficar com ela! - apontou para (S/N).

(S/N) assistia tudo calada. Ela queria dizer algo, queria defender a si e ao seu irmão, mas as palavra simplesmente não saiam de sua boca. Assim como nenhum membro de seu corpo lhe obedecia.

A decepção era clara no rosto de Hyemi, ela mandou seu filho para o outro lado da cidade para depois de anos ele voltar e fazer justamente aquilo que ela tentou a todo custo evitar, ele ficar perto dela. Derrepente sentiu uma dor enorme no coração, talvez pela idade e desgostos enorme naquele momento, acabou desmaiando, só não indo ao chão porque seu marido a segurou.

Os três se desesperaram e ligaram para uma ambulância, que não tardou a chegar. Apesar de tudo que fez, ela ainda era alguém importante para os três.

Quebra de tempo

Sehun levou (S/N) para casa, assim ela poderia tomar um banho e colocar uma roupa confortável. Durante o banho, (S/N) derramou lágrimas por alguém que nunca pensou merecê -las.

Sehun se encontrava sentado no sofá da sala, já havia tomado banho e trocado de roupa, só esperava (S/N) terminar. Por algum motivo ele se sentiu culpado, sua mãe confiava nele, mas não na sua irmã. Aquilo lhe fazia pensar se ele mesmo não havia sido a causa de tudo isso, se foi ele que estragou a relação das duas. Apenas aquele pensamento lhe dava uma vontade encontrável de chorar, acabando assim por derrubar algumas lágrima.

Assim que (S/N) desceu as escadas, encontrou seu irmão no sofá de cabeça baixa. Ela ouviu, ouviu seu choro e viu suas lágrimas, e pelo que havia passado, entendeu que ele se culpava por tudo. Mas resolveu deixar aquilo de lado. Ainda mais depois que o viu limpar rapidamente as lágrimas, ela percebeu que ele não queria falar sobre aquilo.

(S/N) - estou pronta, vamos? - disse baixo e sem muita animação. Apenas para atrair sua atenção.

Sehun limpou rapidamente algumas lágrimas, sem deixar que sua noona as visse. Ela já tinha muitas coisas para ficar triste. 

Sairam em silêncio do apartamento. O caminho também foi silêncio, pelo menos dentro do carro, o qual Sehun  foi dirigindo enquanto (S/N) ficou quieta olhando pela janela.

Quebra de Tempo

O doutor responsável havia dito que foi apenas um susto, pressão alta, algo assim. (S/N) pensava apenas em uma coisa. Ela precisa falar com sua mãe e resolver isso de uma vez por todas. Não podia viver se escondendo, a verdade já havia vindo a tona, era sim ou não.

Depois de algum tempo, finalmente ela podia entrar, e escolheu fazer isso sozinha.

(S/N) - mãe - olhou para a mulher a sua frente, que nem fez questão de ao menos olhar para filha - eu sei que a senhora tem um grande rancor em relação ao passado, ao que aconteceu com o Sehun. Mas nós nos acertamos agora, a senhora já sabe, moramos juntos a quase dois anos. - agora a mais velha olhou em sua direção.

Hyemi - não minta para mim! Eu sei qual já faz mais de dois anos! - acusou. (S/N) suspirou e se sentou na poltrona que havia ali ao lado da cama.

(S/N) - não mãe, não faz. - disse calma -  Sehun realmente ficou na casa de um amigo por um tempo. - olhou para a janela, observando a vista de grande altura.

(S/N) - quero que entenda acima de tudo, nós nos perdoamos, sim, eu fiz coisas ruins a Sehun no passado, o tratei mal. Mas já resolvemos isso como adultos, com maturidade. E agora a senhora precisa parar de agir infantilmente e entender isso. Não estou dizendo que preciso do seu perdão, vivi muito bem sem ele até hoje e posso continuar vivendo. Apenas quero esclarecer a situação para a senhora.

Se levantou e caminhou em direção a porta,as assim que pôs a mão na maçaneta, parou imediatamente.

Hyemi - você sabe qual seu passado? - dessa vez olhou diretamente em seus olhos. A mais nova se virou e a encarou. 

(S/N) - não completamente, mas sei que não sou filha de vocês dois juntos, é que isso contribui para esse ódio todo. Mas não precisa me contar, devemos deixar o passado e pensar no futuro.

Hyemi - me desculpa - foi tudo que conseguiu dizer. 

A máquina parou de apitar, dando lugar a um som irritante e contínuo. (S/N) saiu correndo da sala, em busca de algum médico.

Aquele foi o fim para a mulher que a criou.

Dois dias depois

Hyemi havia acabado de ter sido enterrada. Sua morte foi dada como por causas naturais. Mas realmente foi isso? Essa é uma dúvida que todos carregariam.

(S/N) e Sehun resolveram parar em uma cafeteria. O silêncio era a melhor coisa naquele dia, a chuva fina, o café americano quente. Poucas pessoas pessavam pela rua, a qual eles observavam.

Seyoon voltou para casa. Disse que queria ficar sozinho por um tempo, e todos entendiam muito bem.

(S/N) apoiava a cabeça na mão esquerda, enquanto tomava o líquido com a mão direita.

(S/N) - foi melhor assim, né? - continuou observando a janela, mesmo percebendo o olhar de seu irmão sobre si - ela já não parecia mais feliz nessa vida. - suspirou.

Sehun voltou a abaixar a cabeça. Ele ainda se culpava, mesmo não tendo certeza do que tinha gerado aquele ódio todo entre as duas.

Naquela tarde, Sehun, Chanyeol e Kai ficaram no apartamento junto a (S/N), que parecia estar realmente magoada. Não falava muito e não comia, sendo a última vez que havia ingerido algo, o café americano de manhã.

Não precisavam dizer nada, apenas ficar em silêncio. Agora eles poderiam viver sem ter que se esconder de ninguém.