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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " - Parte 2 - Oitavo capítulo - No rumo certo "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Feliz Natal, pessoal! Que a paz e a compreensão reinem em nossos corações neste Natal e no Ano Novo que se aproxima. Boas Festas.

Oi pessoal, tudo bem com vocês? Estava com saudades. Muitas mesmo. Bom, esse capítulo, eu trago novidades. Blasio está de volta. Eu resolvi trazer o Blásio de volta para próximo de Draco, mas não se preocupem. Luna e Theodore está garantido. Blásio também encontrará alguém.

Em breve, eu pretendendo dedicar uma capítulo inteiro a Luna e Theodore. Mais algumas pessoas vão sabe do namoro de Hermione e Draco. E graças a Merlin, eles vão ter mais apoiantes no amor deles.

Só peço mais um pouquinho de paciência, okay? Eu estou assistindo The Flash, terceira temporada. E finalmente vi o Tom, na série. Gente nossa. Ele está lindo, e atuando super-mega bem no decorrer dos capítulos. Pode até ser uma fração da sensação de sempre vê-lo como Draco Malfoy.

Mas consigo ver um pouco do Malfoy dele, na série também. Eu não tenho palavras para descrever, então sugiro que assistam. Ele aparece a partir do segundo-episódio. Bom, espero que gostem do capítulo. Boa leitura e até a próxima.

Capítulo 22 - " - Parte 2 - Oitavo capítulo - No rumo certo "


Ginevra Weasley olhava para sua melhor amiga com bastante curiosidade e com certa tristeza, afinal era óbvio e evidente que ela estava namorado com algum garoto, contudo ela não lhe procurou em nenhum momento para lhe contar a novidade. Depois de Hermione evitá-la, certos dias, encontrou a amiga lhe aguardando próxima ás escadarias e antes que ela tivesse a chance de questiona-la ou discutir com ela, sua ex-cunhada e quase ex- melhor amiga a apanhou pela braço e a arrastou até o dormitório chefe que ela morava no momento por conta do seu cargo de monitora chefe.

Em silêncio, observou a amiga andar de um lado para o outro, diversas vezes, enquanto a olhava de vez em quando, Ginny começava a ficar tonta e impaciente.

— Esse alvoroço todo, é receio de apenas me dizer que está namorando? – perguntou, fazendo Hermione a olha-la por um longo tempo.

Ginny sorriu de lado ao ver o olhar de culpa de Hermione, afinal ela não precisou lhe contar que estava namorado, a ruiva desvendou por si própria, agora quem a amiga estava namorado era outra história.

— O problema não é o namoro – admitiu – Eu peço desculpas por não ter lhe contando antes, Ginny – se desculpou – Tudo aconteceu tão rápido, tão de repente e eu nem sabia se daria certo, no começo – explicou – Antes de você explodir e me chamar de louca, quero que saiba que ele me faz muito, mas muito feliz. É divertido, engraçado, carinhoso e leal a mim – acrescentou, ciente de que a amiga iria explodir quando soubesse, quem era o seu namorado.

— Bom, isso é óbvio, né? Você jamais acertaria namorar um idiota – afirmou a ruiva – Mas para de me enrolar é diga logo, quem é ele? Ele é bonito? Eu o conheço? A quanto tempo vocês estão juntos? – começou a encher a amiga de perguntas, segurando a mão da amiga, empolgada, esquecendo completamente da raiva que estava sentido de Hermione.

 A monitora chefe, apenas sorriu aliviada. Ginny era uma amiga incrível e ela era grata por poder contar a alguém oficialmente. Não que Luna ou Nott não soubessem, mas ela própria dizer, assim abertamente era muito melhor e muito mais prazeroso e bom para sua consciência também.

 – Sim, você o conhece! E ele é muito muito bonito. Nós estamos juntos há algumas semanas e ele me pediu em namoro oficialmente com os brincos – comentou, sorrindo bobamente.

— Por isso você não tira esses brincos por nada – comentou, ciente do carinho que a amiga tinha pelo pequeno objeto – Mas foi fofo da parte dele, sem dúvida alguma, porém eu realmente não consigo pensar em ninguém, que eu conheço sendo tão atencioso com você – admitiu sincera – Até o Ronald para te dar algum presente, pedia minhas dicas ou da mamãe, sempre – finalizou– Pare de me enrolar e diga logo para mim, quem é ele! – exigiu, sorrindo, olhando para Hermione fixamente.

— Você conhece só por nome – explicou e diante do olhar questionar da amiga, resolveu revelar por fim – Malfoy. Eu estou namorado Draco Malfoy – revelou, olhando profundamente para a amiga.

— Como é? – perguntou, ficando de pé, fitando Hermione, chocada com a revelação da mesma – Malfoy? – perguntou e a mesma apenas confirmou com a cabeça – Você enlouqueceu, Hermione? – a questionou – Você está namorado o cara que te xingou e que se uniu a Lord Voldmort para destruir qualquer nascido trouxa? – completou a pergunta, esperando a amiga lhe responder. 

— Ginny, eu posso explicar – pediu uma chance a ruiva, que já estava vermelha – Eu sei que é tudo confuso, para mim também foi um choque e tanto – acrescentou – Acordar no futuro, casada com ele e ainda por cima ter um filho com Draco – começou a falar sem pensar, apenas querendo descarregar todo peso que carregava consigo, desde do momento que esteve no seu suposto futuro.

A ruiva escutava a explicação da amiga, ainda mais chocada. E ciente do choque da amiga, Hermione preferiu dar continuidade.

 – Ver com meus próprios olhos, você, o Harry e a família Weasley inteira, meus pais o aceitando tão bem, foi algo que eu nunca esperava também – revelou, colocando a mão na boca, ciente de que falará demais.

— Futuro? – perguntou chocada – Me explica toda essa história direto, Hermione Granger – exigiu – E não me esconda nada. Nada mesmo – completou e rendida, Hermione puxou a amiga para o quarto e colocando um feitiço silenciador, contou toda a história a Ginny.

Contou de quando acordou no futuro, o convívio com Draco. O filho deles, Anthony que era afilhado de Ginny e Harry. Revelou sobre a ruiva e Harry estarem casados e com dois filhos, revelação que fez a ruiva sempre durona se derramar em lágrimas, muito emocionada. Descreveu sobre o bom convívio de Harry e Draco e sobre a amizade verdadeira e sincera que ambos construíram aos longos dos anos. E da aceitação inesperada e incrível da família Weasley.

Algo que não surpreendeu a ruiva, afinal sua família jamais aceitaria perder Hermione por conta do casamento dela com Draco ou com qualquer um, fora Ronald. E sobre Draco Malfoy viver no mundo trouxa e até possuir determinados costumes trouxas, como ter eletrodomésticos trouxas, um carro e até uma moto esportiva.

— Foi por isso que você rompeu com o Ronald, não foi? – perguntou por fim, sorrindo compreensiva e mais calma. Contudo, estava muito surpresa com as revelações.

Agora entendia tudo o que Hermione estava fazendo, afinal de contas. Ela estava lutando por seu futuro, por sua família e pelo homem que o sonserino se tornou por causa dela e pelo amor intenso e verdadeiro que Draco Malfoy despertou nela.

— Sim, foi por causa dele e também por causa de tudo que vivi e senti enquanto estive lá ao lado de Draco e de Anthony – confessou, sorrindo ao dizer o nome do filho – Não é que não ame o Ron, eu o amo – se explicou rapidamente – Mas o que eu aprendi a sentir por Draco, o amor que ele me mostrou, mudou tudo de uma maneira que não poderia imaginar – confessou com sinceridade – Eu espero que me entenda, Ginny – pediu um pouco de compreensão da amiga, entrelaçando suas mãos, a da amiga.

— Eu entendo, Mione – tranquilizou, a mesma – Eu também lutaria por minha família, se esse fosse o caso – completou – É inacreditável tudo que você me contou, mas eu acredito que você esteve no futuro por algum motivo – acrescentou – Você faz alguma ideia de porquê? – perguntou a única garota que ela sabia que teria a resposta.

— Eu tenho uma teoria, aliás duas – comentou – Primeiro para eu nunca, em hipótese alguma, nunca mais desejar ter o reencontrando ou ter dando uma chance a Draco, quando a gente brigar – comentou, fazendo ela e Ginny sorrirem.

— Isso é um fato – brincou – Por Merlin, nunca mais diga algo que pode atrapalhar seu futuro – completou, fazendo Hermione acerta-la com um travesseiro.

 – E segundo para restaurar minha relação com Ron – completou e concordando com tudo, depois de tudo resolvido, ela e Ginny passaram o restante da tarde, conversando sobre o futuro inesperado que Hermione tinha adquirido, entretanto feliz e sobre o futuro tão imaginado e sonhando para a ruiva.

Ambas estavam felizes e determinadas a lutarem pelos homens da suas vidas, afinal se Hermione decidiu lutar por Draco Malfoy, Ginny agora tinha coragem e determinação para lutar por Harry Potter.

(...)

Quando Draco chegou ao dormitório, o primeira fato que notou foi o silêncio do lugar e apenas a luz da cozinha acessa, sorriu ciente de que Hermione estava preparando algo apetitoso e delicioso para ambos, seguiu para a cozinha.  Hermione ficava cada vez melhor na arte da culinária e ele mesmo que não admitisse abertamente sobre a desenvoltura da mesma, Draco sabia que ela tinha conhecimento que ele adorava tudo que ela preparava, afinal ele próprio sempre soltava múrmuros de deleite com a comida.

— O que está fazendo de gostoso para a gente, Granger? – perguntou, adentrando na cozinha e levou um susto ao se deparar com a garota Weasley, sentada na mesa, ao lado de Hermione, que apenas sorriu ao vê-lo.

Olhou para a ruiva, que apenas sorriu maliciosamente para ele. Ele sabia que estava ferrado. Literalmente ferrado. Ginny achou divertido demais ver o sonserino mais prepotente de toda Hogwarts, surpreso e sem palavras, bem, diante dela.

— Não acredito que ainda chama sua namorada pelo sobrenome, Malfoy – disse, o olhando e sorriu ao ver o olhar questionador do loiro sobre Hermione, que apenas deu os ombros, sorrindo timidamente.

— Weasley – disse o sobrenome da ruiva com certo desprezo. Algo habitual.

 – Ela me contou tudo, tudo mesmo – comentou, olhando para Hermione que apenas sorriu para a amiga – E convenhamos, eu já estava desconfiada de que ela estava com alguém. Só não imaginei que fosse você, Malfoy – admitiu– Eu espero que a trate bem e nunca, nunca mais a faça chorar, porque se isso acontecer, eu lhe mato – comunicou ao loiro, que a olhou em silêncio.

— Inacreditável, eu estou sendo ameaçando no meu próprio dormitório –comentou, revirando os olhos – Não preciso levar suas ameaças a sério, Weasley fêmea, mas não tenho intenção de fazê-la nenhum dano – esclareceu por fim – E acredito que ela é capaz de me castigar por algo assim, por si só própria – completou, olhando para Hermione, que sorriu concordando rapidamente.

— Eu estou ciente disso, entretanto eu não quero perder a chance de lhe quebrar a cara também – provocou com um sorriso sinistro nos lábios – Podem contar comigo para guardar o segredo de vocês, mas os meninos precisam saber, Hermione. E você sabe disso – explicou ciente de que Harry e Ronald iriam querer matar Draco, quando soubessem do namoro da melhor amiga com ex-comersal da morte.

Acreditava na mudança do Malfoy, afinal o pegou, olhando Hermione carinhosamente em certo momento e também o olhar orgulhoso do mesmo por tê-la como namorada. Era tão irreal ver Draco Malfoy orgulhoso por namorar uma nascida-trouxa. Uma sangue-ruim, como ele mesmo disse por longos anos. Mas, o amor é capaz de mudar tudo.

— Obrigada, Ginny – Hermione agradeceu, abraçando a amiga com carinho e com força – Eu e o Draco, agradecemos pela compreensão e apoio – completou – Não é, amor? – a mesma se dirigiu ao namorado de forma carinhosa ciente de que só desse jeito, o sonserino concordaria com algo que ela dissesse ou pedisse.

— É – disse contra gosto – Vou tomar um banho – disse, e seguiu para o andar de cima, ciente dos risos de Hermione e da Weasley – Essa Granger é inacreditável – comentou por si mesmo, antes de adentrar do banheiro, tirando a roupa.

 “Amor” – relembrou a forma carinhosa que Hermione usou para chama-lo, sorrindo. Ele poderia se acostumar a ser chamado assim por ela. Ahh, com certeza ele poderia se acostumar rapidamente.

(...)

Depois de se despedir de Ginny, Hermione seguiu para o próprio quarto, contudo assim que colocou a mão na maçaneta da porta, a porta do quarto de Draco foi aberta e ele surgiu, a olhando fixamente. Rapidamente interpretou o olhar dele, no entanto, quando tentou entrar no seu próprio quarto, o mesmo a puxou de encontro ao seu corpo e a girando por um momento, a encurralou contra a porta do quarto dele e seu próprio corpo.

Hermione o olhou fixamente e ofegante, sentido as pernas ficarem bambas e o coração disparando contra seu peito. Não admitiria nunca, porém gostava quando Draco a pegava de surpresa. Gostava da forma que ele agia em algumas ocasiões com ela. Ele não era violento, apenas dominador e Merlin, ela gostava muito disso.

— Você me chamou de amor de propósito, Hermione – comentou, a olhando fixamente – Fez isso, apenas para eu concordar com você – completou, movendo as mãos, pela cintura da mesma.

— Não gostou da forma, que eu lhe chamei? – conseguiu perguntar, tentando não suspirar diante do toque dele. Draco nunca agirá assim antes. Os beijos eram sempre quentes, apaixonados, mas ele nunca ousou tanto, como estava ousando agora.

— Gostei, gostei muito – afirmou, guiando as mãos pelo abdômen da grifinória, que ofegou, quando ele tocou em seus seios, ainda que por cima da blusa que usava – Não vou ser mais bonzinho com você, Hermione – disse por fim, beijando o canto da boca dela – Afinal, você não é muito boa comigo e seus amigos, menos ainda – concluiu, e antes que a sabe-tudo, pudesse tentar falar qualquer coisa ou argumentar, ele tomou a boca dela em um beijo apaixonado.

As bocas rapidamente encontraram o ritmo ideal e o mesmo aconteceu com as línguas que exploravam a boca um do outro com certa lentidão e outras vezes com a urgência que o beijo pedia, ou melhor exigia. Os braços de Draco, a rodearam pela cintura e quando deu por si estava sendo guiando para a cama do loiro, e antes que pudesse tentar compreender o que estava acontecendo, sentiu o colchão macio contra suas costas, ao mesmo tempo que sentia o corpo do namorado contra o seu, enquanto voltava a beija-la com urgência.

Quando o ar foi extremamente necessário, Draco desceu os lábios para o pescoço, ás vezes o beijando e outras vezes a mordendo. Hermione afundou as mãos nos cabelos dele, os puxando, antes dê puxa-lo para outro beijo. Quanto mais tempo passava com a boca longe da dele, mais necessidade e vontade de beija-lo, sentia. Era um tanto desesperador, assustador e bom ao mesmo tempo.  

Sentiu ela hesitar e suavemente afasta-lo e ciente de que não queria pressiona-la a nada, Draco apoiou a mão no colchão e a fitou em total silêncio, ainda mais apaixonado. Observou quando ela lentamente abriu os olhos, e o olhou de volta com os olhos castanhos mais escuros do que habitual. Ele reconheceu o desejo nos olhos acastanhados.

— Está tudo bem, Hermione? – perguntou, notando que ela o olhava quieta.

Não queria assusta-la ou deixa-la constrangida de maneira alguma. Estava ciente de que Hermione não era como as outras garotas. Ela era diferente, extraordinária. E unicamente dele. E ele sabia já estava na hora de mostrar isso a todos em Hogwarts.

— Sim, está tudo bem! – disse, após sentir seu corpo se acalmar diante da eletrizante sensação que experimentou – Sinto muito por tê-lo feito passar por aquilo com a Ginny – se desculpou – Ela só quer me proteger – completou, mordendo o lábio inferior.

— Porquê todo mundo sempre pensa o pior de mim? – perguntou sarcástico, enquanto revirava os olhos.

— Isso economiza tempo, sabe? – brincou e sorriu o puxando para um abraço apertando, perante o olhar incrédulo dele – Pobre do meu namorado, todo mundo só pensar o pior dele – completou, dando alguns selinhos nele, ainda rindo.

— Ainda bem que eu tenho você para limpar minha imagem, Granger – provocou de volta, rindo quando ela lhe deu alguns tapas nas costas e tentava afasta-lo de si.

— Quer dizer que nosso namoro é só baseado em sua vontade de limpar sua suja imagem, Malfoy? – revidou a provocação a altura – E quais os benefícios eu tenho ao ficar com você, também? Posso saber? – questionou quando ele se afastou e a olhou fixamente.

— Você terá uma experiência única e inesquecível comigo – explicou com o olhar sedutor – E ainda vai causar invejar em milhões de garotas que queriam estar em seu lugar, querida – comentou – E ainda terá o prazer de dizer a todas e a todos, que conseguiu colocar as algemas em Draco Malfoy – finalizou, sorrindo convencido.

— Os benefícios são bons, eu aceito, amor – repetiu a última sentença apenas para provoca-lo e se contorceu quando ele começou a lhe fazer cócegas na cintura.

 

Depois da última aula do dia, a maior parte dos alunos aproveitaram o dia bonito do restante do sol, espalhados por todo jardim em diversos grupos. Apesar de todos os alunos estarem felizes, conversando animados, um certo sonserino se encontrava bastante irritado com sua infeliz situação. Iria aproveitar o dia e o provável vazio do jardim para namorar um pouco com Hermione, sem ninguém por perto, entretanto em toda parte dos terrenos, que olhasse, se encontravam alunos. Quando avistou Hermione e ambos trocaram olhares, notou que ela estava tão desanimada quanto ele, pelo infeliz desencontro.

Ela estava cercada por Potter, Weasley, a garota Weasley, e até Neville Longbotton estava lá, perto da sua namorada, contudo menos ele. Quando estava prestes a dar meia volta e retornar para o castelo, foi surpreendido por Pansy, Astória e Theodore que apenas pediu desculpas com o olhar por tal situação.

— Dranquinho – a morena o chamou pelo apelido que ele detestava se jogando no braços dele, ação que Draco não pode impedir e olhando para a frente, se deparou com o olhar mortal e um tanto furioso de Hermione sobre si.

 – Pansy, por favor, não faça mais isso – pediu a afastando de si e quanto tentou se afastar, Astória se aproximou também – Mais o que diabos, vocês duas estão tentando fazer, afinal? – perguntou chateado com a situação desagradável que passava na frente da namorada.

Hermione o olhava a todo instante, esperando ele tomar alguma atitude e Draco sabia que se não a afastassem agora de si, as consequências seriam duras por parte da grifinória. E depois de Theodore conseguiu distrai-las, o loiro fez um sinal para a castanha e seguiu pelo caminho que poucos alunos se encontravam. Ginny sorriu cúmplice para a amiga e depois de fazer um convite irrecusável para Harry e Ronald, os três seguiram para o campo de Quadribol, deixando Hermione para trás, após notar que estava finalmente sozinha, a grifinória seguiu pelo mesmo percurso que o namorado fez.

Apesar de estar morrendo de ciúmes da ousadia das duas garotas, não queria estragar seu momento com Draco por conta da sonserina e da corvinal. E sorriu ao vê-lo a esperando, próximo a algumas árvores. Quando se aproximou, ele sentiu sua aproximação e a olhou por um longo tempo, antes de dar um sorriso leve nos lábios para ela, e foi então que Hermione teve a certeza que o homem a sua frente era inteiramente seu.

— Demorei muito? – perguntou por fim, voltando a caminhar de encontro a ele, que continuou a fita-la fixamente e profundamente – A algo em mim que você acha interessante? – questionou, quando ele continuou a fita-la sem dizer uma sequer palavra.

— Sim – disse simplesmente, ainda a fitando profundamente. Draco realmente esperava que ela explodisse com ele, o xinga-se, o bate-se e exigisse que ele ficasse longe das duas garotas, contudo Hermione tinha a postura calma, serena e tranquila. Ela era distinta e única. Uma verdadeira Malfoy.

— Que me contar? – pediu, sorrindo para o namorado.

— Não – respondeu simplesmente, chocado com o pensamento de que Hermione era adequada para o papel de senhora Malfoy e ficou ainda mais chocado ao ver que estava realmente feliz com tal ideia de tê-la como esposa e sua companheira pelo resto da sua vida.

— Então pare de me olhar enquanto não me diz nada – pediu, sentido as bochechas ficarem levemente vermelhas.

— Gosto de olha-la – admitiu, se movendo desde o momento que a encontrou, segurando a mão de Hermione com carinho.

— Pena estarmos tão visíveis – a bruxa comentou, suspirando forte, olhando em volta.

— Mesmo? Porquê? – perguntou um tanto confuso com as palavras da mesma. Afinal, Hermione poucas vezes reclamava de algo. Ela sempre estava calma com tudo que acontecia entre eles.

— Queria poder beijar você, agora – explicou, o olhando profundamente, sorrindo timidamente para o namorado.

Nunca foi ousada, contudo Draco a fazia se sentir à vontade de uma maneira, que nunca imaginou ser diante de algum garoto. Mais aquele não era apenas um garoto qualquer. Era seu futuro marido. Seu companheiro e o homem da sua vida. Pai do seu filho. Era Draco Malfoy. Hermione soltou uma exclamação de surpresa quando, Draco a puxou para trás de uma imensa árvore, que os escondia completamente. A jovem bruxa encostou as costas na árvore, sorrindo e o loiro colou seu corpo ao dela, sorrindo maliciosamente.

— Melhorou agora? – perguntou com a voz carregada de uma sensualidade que Hermione sabia que ele tinha de sobra.

— Ohh, sim... Muito – disse ofegante, antes de colocar os braços ao redor do pescoço do mesmo, aproximando seus rostos.

— Gosto quando toma a iniciativa, Granger – comentou, com os olhos fixos aos castanhos que brilhavam intensamente.

— Urum! – contestou, finalmente colando sua boca a dele – Fique quieto, Malfoy – ordenou, o sentido sorrindo entre o beijo.

Ele tinha o dom de irrita-la até nos momentos mais bonitos entre eles. Contudo, a raiva se dissipou quando ele aprofundou o beijo. A beijando da maneira que ela mais gostava, a deixando de coração disparado e pernas bambas.

— Eu vou para Hogsmeade esse final de semana com os meninos e Ginny – revelou, ciente de que não poderia esconder tal informação do namorado.

Ronald estaria presente e mesmo estando juntos há algumas semanas, Draco em alguns momentos demostrava certo ciúmes e incomodo com a aproximação do ruivo.

— Okay, eu entendi – disse por fim, se conformando. Eles eram amigos dela, e se quisesse essa bruxa para si, teria que aceitar os amigos dela, mesmo contra sua vontade. – Vamos, já está escurecendo demais – notou, olhando o céu e sem dizer mais uma palavra, segurou a mão de Hermione, saindo do jardim, consciente de que não tinha mais ninguém nos terrenos de Hogwarts, nesse horário.

(...)

Draco caminhava pelos corredores de Hogwarts, ao lado de Theodore e Blásio Zabini, que tinha se reaproximando de ambos, durante a semana. E como bons amigos que sempre foram, os três conversavam sobre um assunto em comum: A paixão pelo Quadribol. Quando chegou no corredor central, o sonserino parou de repente, notando finalmente a intensa chuva que fez todos os alunos saírem do jardim. Observou pela janela por mais algum tempo e após alimentar-se com o lanche da tarde, Theodore, Blásio e Draco seguiram para o salão comunal que ele dividia com Hermione, enquanto ainda conversavam sobre Quadribol.

Ao chegaram a frente ao quadro do dormitório, Draco estava prestes a dizer a senha, quando passos, seguidos por espirros e ao se virar, se deparou com Hermione encharcada dos pés à cabeça. Esquecendo da presença de Blásio, que não fazia ideia do namoro, caminhou rapidamente até a namorada, tirando o próprio casaco, a vestindo rapidamente.

— O que aconteceu? – perguntou, passando as mãos pelos braços dela, tentando aquece-la do frio, que evidentemente Hermione estava sentido naquele momento.

— Na volta, fomos surpreendidos por uma chuva repentina, e como já estávamos na frente da entrada de Hogwarts, preferimos correr até a porta principal – explicou, sorrindo ao notar a preocupação e o carinho do namorado consigo.

— Aposto que foi ideia daqueles dois – comentou, revirando os olhos – Vamos entrar e trocar de roupa – sugeriu, segurando a mão de Hermione e a guiando rapidamente para dentro do dormitório, trocando um olhar significativo com Theodore, que rapidamente interpretou o olhar do amigo.

Depois que os dois entraram, Blásio continuava estático e chocado com a situação inesperada que presenciou. Hermione Granger e Draco Malfoy juntos. Juntos como um casal.

— O que está acontecendo aqui? – perguntou, olhando para o amigo com expectativa e choque.

— Eu vou te explicar tudo – disse, puxando o amigo para as masmorras – Essa história começa quando um certo loiro viu uma certa grifinória no primeiro ano – explicou, sorrindo e juntos ambos conversavam sobre o namoro mais improvável de toda Hogwarts.

Um namoro entre um sangue-puro e uma nascida trouxa. Entre um sonserino e uma grifinória. Entre um Malfoy e uma Granger. O mundo bruxo ficou louco de vez, ou finalmente tomou o rumo certo.


Notas Finais


Estou aberta a críticas, elogios, dicas, sugestões. Fiquem a vontade. E até a próxima! Beijo. Boa festas, pessoal! Muitas bençãos, alegrias e que vivam esses dias cercadas por seus familiares, fiquem com Deus e com o menino Jesus!


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