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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - "- Parte 2 - Vigésimo primeiro - capítulo - Efeitos "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


E eu voltei, finalmente! Depois de tanto tempo ausente. Eu consegui regressar. Oi pessoal, como vocês estão? Espero que esteja bem. Obrigada pela paciência, pela compreensão e pelo imenso carinho por mim e pela história que teve que dá uma pausa tão grande.

Mas eu voltei, finalmente e minha nossa, como eu sentir falta disso. De estar conectadas com vocês, mesmo pela historia e pelos comentários. Sem mais delongas, corram para devorar o capítulo, que escrevi com muito carinho para vocês. Uma maravilhosa leitura e até o mais rápido possível. Abraço e até logo.

Capítulo 35 - "- Parte 2 - Vigésimo primeiro - capítulo - Efeitos "


Como impor limites a quem se ama? Como rejeitar a quem o corpo e a alma clama com tanto anseio e cobiça? Um dia após a noite do pesadelo, Granger e Malfoy compartilhavam a mesma cama. E por mais que Draco desejasse vivenciar mais uma vez os dias vividos compartilhados com Hermione, o mesmo temia profundamente assusta-la. Apesar de estarem juntos todas as noites, ainda existia uma barreira enorme entre ele e a grifinória.

Granger estava com ele, mas ao mesmo tempo não estava. Ele a tinha e ao mesmo tempo não a tinha. A tinha em seus braços todas as noites, contudo em vários momentos, o sonserino sabia que ela estava longe. Com o pensamento tão longe, como se estivesse a milhões de quilômetros de distância.

E Draco odiava isso profundamente. Em algumas noites, ela chorava compulsivamente em seus braços, já em outros momentos, se encolhia na cama e com lágrimas silenciosas, apenas o olhava enquanto chorava. E apesar de em alguns momentos, ela querer e desejar lhe falar algo, Granger rapidamente se calava e se escondia dentro de si mesma. E ela infelizmente se tornava inalcançável para ele.

Ambos trocavam poucas palavras durante o dia, entretanto apesar dos momentos tensos, o acordo continuava de pé e todas as noites, um estava nos braços do outro. E determinado a mudar de tática, o sonserino decidiu inovar esta noite.

— Como foi seu dia? – perguntou, enquanto acariciava os cabelos castanhos da mesma, enquanto sentia os braços dela o abraçando com tanto carinho e zelo.

— Foi produtivo – a mesma respondeu, depois de um longo tempo em silêncio – E o seu dia? – devolveu a pergunta, ciente de que estava curiosa e sentia muita falta de saber como foi o dia dele, o que ele fez.

— Foi um pouco confuso – respondeu depois de um longo tempo, fazendo Hermione erguer um pouco a cabeça para olha-lo nos olhos, devidamente confusa e curiosa com a resposta dada pelo mesmo.

— O que lhe deixou confuso? – perguntou por fim, fazendo o mesmo sorrir.

— Além de você? – comentou brincando levemente, fazendo a castanha desviar o olhar, completamente constrangida e ciente de que estava realmente fazendo isso.

— Sim, além de mim – deu a resposta finalmente, enquanto voltava a olha-lo nos olhos.

— Sobre o que fazer depois que acabarmos Hogwarts – ele esclareceu, olhando para o teto do seu quarto, enquanto a abraçava com força – Tenho medo de não podermos estar assim, daqui há alguns meses – completou seu medo, cheirando os cabelos castanhos, sentido o cheiro dela entorpecê-lo.

Hermione permaneceu em silêncio, mais também temia profundamente não pode estar assim com ele, quando se formassem em Hogwarts. Sendo assim, colocou a mão sobre o peito do mesmo, precisamente no coração, sentido os batimentos do loiro crescerem rapidamente.

E como se Draco compartilhasse a mesma necessidade, ele se aproximou também e depois de longas semanas, os lábios de ambos se tocaram levemente. Em uma caricia tão doce quanto o mel. E por fim, o loiro segurou o rosto dela e sem dar qualquer alternativa dela tentar fugir, a beijou com paixão. E tomada pela mesma saudade e necessidade, Hermione correspondeu ao beijo do mesmo.

Quando o ar foi extremamente necessário, ambos se separaram e se entreolharam. Aos poucos os sorrisos sugiram em seus lábios. Tanto ela quanto ele sentiam em seus peitos que o sentimento de um pelo outro, continuava firme e diriam até mais forte.

— Eu não consigo descrever, quem dirá esclarecer o que vou lhe dizer.... Mas confie em mim, eu sei que de alguma forma e por mais estranho que pareça o que vou lhe dizer agora, mas a gente se pertence – completou o olhando nos olhos.

— Isso eu soube desde o primeiro momento que lhe vi, Granger – Draco explicou fechando os olhos, recordando da primeira vez que a viu; tinha 11 anos, mas assim que a olhou nos olhos pela primeira vez, pressentia que aqueles olhos castanhos consecutivamente se fixariam em sua mente por um longo tempo e com suas transformações de garoto, para um adolescente, seus sentimentos, que antes afirmava seguramente ser de desprezo, se tornará algo muito maior.

Algo completamente novo e totalmente desconhecido. Que com o tempo só se fortaleceu em seu coração e em sua mente. E quando voltou a vê-la, infelizmente na mansão Malfoy, compreendeu quando a viu nas mãos dos capangas de Lord Vodelmort, que esse sentimento desconhecido, que o acompanhava desde os 11 anos, se tornou um verdadeiro e profundo amor.

Os olhos castanhos se encheram de lágrimas e sem dizer nada, o abraçou com força, enquanto sentia seu coração que antes se encontrava tão pesado por faze-lo sofrer. Draco ainda era seu e mesmo sem saber da história linda que os envolvia, ele simplesmente não conseguia desistir dela. E Hermione agradecia aos céus por isso.

E pela madrugada adentro, ambos deram início a uma conversa sobre os planos do futuro. Nenhum citou sobre o outro em sua vida, mas era evidente tal desejo e tal vontade, enquanto um apertava o outro com força contra o corpo.

E ao decorrer da semana, ambos trocavam singelos beijos ao se separarem e voltavam a encostar os lábios, quando se reencontravam no salão comunal dos monitores chefes. Enquanto Hermione preparava algo leve e gostoso para ambos lancharem, a mesma sentiu uma tontura forte. E teve que segurar as bordas da pia, enquanto tentava manter o equilíbrio.

Sua visão estava embaçada e sentiu algo escorrendo por seu nariz, ao levar a mão ao local e ao afastar seus dedos, se deparou com sangue. Desesperada, levou a mão e o nariz para debaixo da torneira, tentando rapidamente conter o sangramento, mas ao mesmo tempo que limpava, mais sangue fluía por suas veias respiratórias.

Só depois de cinco minutos tentando, por fim conseguiu reprimir o sangramento e ao sair do banheiro, se arrastou até a cama, desabando sobre ela, fechando os olhos fortemente, caindo no sono, sem sonhos.

Acordou com beijos suaves em seu pescoço e braços fortes lhe abraçando pela cintura. Soltou um suspiro profundo, vindo logo após um sorriso bobo.

— Draco – murmurou o nome do namorado de forma dengosa, ganhando uma risada gostosa do mesmo. E se virando de encontro a ele, a mesma o olhou nos olhos, da mesma forma que ele a olhava. Seu sentimento por ele era evidente em seu olhar e em seus gestos. E agora sobre o amanhecer, Hermione virá que os sentimentos dele por ela também.

— Obrigado por tudo – ele murmurou, acariciando os cabelos castanhos da namorada, enquanto a olhava nos olhos. Aquela que tanto julgou e fingiu odiar se tornará sua luz. E naquele mesmo momento, Draco se viu encarando o rosto tão belo da namorada e por motivos totalmente desconhecidos, sentiu uma necessidade profunda de cuidar de protege-la por toda a vida.

— Eu tenho muito mais motivos para lhe agradecer, Draco – afirmou, antes de enterrar a cabeça no peito do namorado, sentido os batimentos ritmados do mesmo sobre sua palma da mão. E antes que pudesse questiona-la, sobre o que ela queria dizer com tais palavras, Granger o beijou na boca, movendo os lábios em uma lentidão torturante, mas ao mesmo tempo, maravilhosa.

Os lábios dele desceram para o pescoço perfumado da namorada, que soltou um suspiro profundo, enquanto seus braços rodeavam o pescoço do loiro, o mantendo preso a si. As mãos do loiro eram grandes, mas seu toque era gentil e delicado. Como se tocasse em uma pétala de rosa e para Draco, Hermione era uma rosa. A mais bela rosa, que decidiu florescer no seu deserto e seco coração.

O loiro rolou com ela, de maneira que ela agora, se encontrava debaixo dele; Hermione soltou um pequeno e tímido gemido, quando sentiu a excitação dominar seu corpo e mesmo envergonhada, não o afastou. O manteve preso a ela. Ela parecia com fome dele, da mesma forma que ele tinha por ela e rendida a sensação, Granger deixou ele ver seu desejo, estampado em seus olhos castanhos, que brilhavam para o loiro.

E o desejo se acendeu no corpo do homem, que elevou seu corpo contra o dela. E se erguendo um pouco, o loiro se sobressaiu sobre a namorada, a olhando fixamente, enquanto um sorriso leve pairava nos seus lábios e Hermione o correspondeu, com um sorriso mais aberto.

— Draco? – o chamou com carinho, enquanto acariciava o braço do loiro, que olhava diretamente para a cicatriz que estava marcada na pele da namorada.

Fechou os olhos com força e por um breve momento, se viu na mansão, escutando os gritos aterrorizantes de Hermione, enquanto sua própria tia a torturava e a marcava como uma sangue-ruim. Quando tornou a abrir os olhos, os olhos castanhos o observavam com tamanha preocupação. O loiro sentiu nojo de si mesmo e meio tonto se afastou da mesma, se sentando na cama, enquanto abaixava a cabeça, pensativo.

Granger observou o namorado com preocupação e depois de longos segundos, conseguiu distinguir o motivo pelo o que o loiro se afastará. A cicatriz que Bellatriz lhe deu de presente. Mais que aconteceu há muito tempo, e sinceramente isso não lhe afetava mais.

—Isso não importa mais – disse decidida, erguendo o olhar do mesmo para os seus, o olhando com firmeza – Nada disso importa mais, desde que eu tenha você do meu lado – reafirmou, vendo o receio começar a se apossar dos olhos cinzas do loiro.

Ás vezes ficava assustada com a facilidade que conseguia interpretar cada ação e cada olhar do namorado. Entretanto isso era bom, no final de tudo. Isso mostrava que tinham uma conexão forte.

— Olha para mim, amor – pediu com extremo carinho, enquanto acariciava a mão do mesmo. E tocado pela forma que ela lhe falou, ele a olhou profundamente – Do que você tem medo? – perguntou gentilmente sustentando o olhar, tentando entender o que aqueles olhos cinzas ainda escondiam.

— De que você vá embora – respondeu com sinceridade, se perdendo no olhar castanho da namorada, que sempre lhe atraiu – Que um dia você se toque que não vale a pena estar comigo e que eu não valho a pena o esforço que está fazendo – concluiu, desviando o olhar enquanto, pensava na possibilidade de isso realmente acontecer. Que Hermione simplesmente fosse embora para sempre. Se tornando inalcançável para ele.

— Eu não vou para lugar nenhum, Draco – afirmou com firmeza, trazendo o olhar dele, para o seu – Mesmo que eu tenha mil caminhos a minha disposição, eu já escolhi meu caminho. E estou muito satisfeita com o caminho que estou trilhando com você – completou, sorrindo apaixonada para o loiro, que a olhava em silêncio.

— Mesmo assim... – o loiro tentou começar a falar, contudo Granger o interrompeu.

— Você não é o único que sente medo, amor – confessou para ele – Tenho medo de não poder estar mais em seus braços, como toda noite estou. Tenho medo de não ser capaz de retribuir, as milhões coisas que você está fazendo por mim, Draco – completou, ciente das pequenas, mais notáveis mudanças que o loiro fazia por causa dela.

Mudanças como: deixando o preconceito de lado, abrindo mão da herança, aceitar a rejeição dos pais, ir ao mundo trouxa com ela. Localizar seus pais, entre tantas outras coisas. E Hermione temia profundamente não conseguir retribuir tudo isso que ele estava fazendo. E em silêncio, ambos se olharam.

— Eu te amo – o loiro finalmente disse, a olhando. Os olhos castanhos se encheram de lágrimas.

— Achei que eu fosse a primeira a lhe dizer isso, não você – comentou rindo, enquanto chorava também. E sem delongas, o abraçou com força, se sentido plena e realizada.

— E a propósito, eu também amo você – sussurrou baixinho, perto do ouvido do loiro. Ao ouvir tais palavras, Draco a abraçou com força, fechando os olhos, enquanto se perdia na sensação de ouvi-la dizer "Eu te amo'' repetidamente, baixinho em seu ouvido, aquecendo sua alma e seu coração, tão anteriormente cheio de inquietações e perturbações.

Hermione Granger era sua luz. Sua razão, seu perdão e seu mais puro e profundo amor.


Notas Finais


Me contém tudo o que acharam do capítulo. O que mais gostaram. O que vai acontecer? Oque vocês esperam para o próximo capítulo. O que acontecerá com Hermione. Se Astória vai descobrir. Se Draco vai continua desvendando o pergaminho. Se eles vão encontrar os pais dela, que já foram localizados. Tudo isso nos próximos capítulos.

Ahh, se vocês quiserem me adicionar no Facebook, fiquem à vontade. Vou amar falar com vocês e tirar as dúvidas, de cada um. Beijo e até breve! Link do perfil, abaixo. Não se assustem. Sou feia, mesmo. Mas sou super-legal.

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