História " Olhos do passado " - " A despedida de solteira "

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Assim que colocaram os pés na casa dos pais, Hermione notou a diferença do lugar, que viveu por muitos anos. No lugar dos habituas sofás, almofadas grandes por todo o chão, cervejas trouxas e diversas guloseimas. As mulheres soltaram gritos felizes e se jogando sobre os travesseiros confortáveis, a conversa fluiu, enquanto bebiam e riam, falando sobre seus primeiros beijos; todo tipo de assunto.

As 8 horas da noite, todas estavam um pouco embriagadas, fazendo perguntas ousadas, quando Narcisa, Jean e Molly se retiraram para o jardim, as dando privacidade e liberdade para conversar livremente sobre o assunto.

Sem sombras de dúvidas, Hermione não se sentiria à vontade para conversar sobre como era o sexo com Draco, com a mãe dele na sala e com sua mãe também. E assim, acontecia com Angelina, Fluier e Ginna. Por isso, quando as mulheres se retiraram; o assunto ficou mais ousado, cheios de risadinhas e olhares de surpresas pela parte de todas.

As 8:30, depois de muitas cervejas, a campanhia tocou e Pansy foi abri-la, com um sorriso malicioso nos lábios. A grifinôria e Ginna se entreolharam de olhos arregalados, ao ver alguns rapazes adentrarem na sala, usando fantasias; bombeiro, policial, médico e ladrão. 

A sonserina contratou estripes para vim para a festa de solteira, para animar a festa de um modo mais ousado; algo que as meninas não esperavam; estavam chocadas. 

– Pansy – Hermione começou a alerta-la por quebrar a promessa que fez a Hary e Draco.

– Eu disse que não as levaria uma boate, isso não quer dizer que a boate não pode vim até vocês – comentou, piscando – Elas são as noivas, rapazes – disse, apontando para Ginna e ela, que ficaram tensas.

A ruiva recou, e Hermione também, tentando explicar que não desejavam nenhum tipo de dança especial, entretanto os homens começaram a tirar a camisa de forma rápida, ficando apenas de calças, se aproximando mais.

Angelina e Fluier estavam petrificadas no lugar, observando toda situação e ficaram de pé, quando dos homens se aproximaram delas, com malicia.

– Pansy, mande eles embora – Hermione ordenou, olhando feio para a sonserina, que deu os ombros – Parkisn, se Draco descobrir isso, ele vai ficar furioso – completou, relembrando do noivo, que confiou na amiga.

– Harry também – Ginna garantiu, ficando vermelha, ao ver o homem só de cueca, na sua frente; principalmente um trouxa. 

A confusão estava armada, enquanto os rapazes dançavam e mandavam as moças relaxarem. Ambas se entreolharam, desejando azarar aquela sonserina mais que tudo. Pansy estava jogando um jogo muito perigoso, que poderia acabar muito mal se os meninos descobrissem. 

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Greg recebeu um telefonema do seu vizinho mais antigo, o alertando que viu quatro homens adentrando na sua casa e pulando do lugar, Harry, Draco, Arthur, Gui e Jorge, aparataram, com as varinhas empunhadas, verdadeiramente preocupados com as suas companheiras.

Ao abrirem a porta, que os levava a sala de estar da casa dos Granges, Draco e Harry olhavam para a cena, diante de si, petrificados e furiosos.

– Hermione – Draco disse o nome da mulher, tremendo de raiva, observando o homem dançando apenas de cueca na frente da sua mulher.

– Ginna – Harry também gritou o nome da noiva, fitando a ruiva, com pura raiva; uma raiva nunca vista na face dele. 

As mulheres se entreolharam, guiando seus olhos para seus noivos, mas antes que pudessem fazer qualquer coisa e esclarecer a circunstância, ambos homens avançaram sobre os estripes, os socando nos rostos. E em questão de segundos, socos eram devolvidos e trocados, enquanto embolavam pelo chão. Hermione e Ginna gritavam, pedindo para eles pararem.

Angelina e Fluer conseguiram conter Gui e Jorge, os mantendo longe dos homens, que também as cercava. Narcisa, Molly e Jean, correram para a sala, ao escutarem a confusão e se depararam com Harry e Draco embolando pelo chão, com dois homens estranhos, que devolviam os socos.

E Angelina e Fluier, segurando seus maridos, pelas cinturas, que fitavam dois outros homens, de forma ameaçadora. Arthur e Greg seguraram seus genros, que também estavam machucados, assim como os homens.

– O que está acontecendo aqui? – Jean perguntou, querendo compreender o que tinha acontecido, depois que deixou as garotas, sozinhas.

Ofegantes, Draco e Harry olhavam para os homens, que foram arrastados por Arthur e Greg para fora da casa. Parados, olhavam paras as noivas, que tentavam explicar a situação, entretanto nenhum dos dois queriam ouvi-las e batendo a porta, saíram juntos pela rua da casa dos Granges.

Com a saída dos rapazes, todas se voltaram para Pansy, que esclareceu tudo, pedindo desculpas e deixando claro que conversaria com os rapazes, assim que tivesse a oportunidade. A festa se deu por encerrada e Ginna regressou para a Toca com o restante dos Weasleys.

Narcisa se foi alguns horas depois, esperando por Draco, que ainda não tinha aparecido; ela sabia que seu filho estava sendo teimoso. 

Greg e Jean ficaram ao lado de Hermione, esperando pelo genro. Nunca o viram tão furioso, como ele esteve hoje. Ao final da noite, Jean forçou sua filha a ir dormir e ficou esperando pelo homem, que teria que vim para casa em algum momento.

Como Draco tinha a chave de casa, ele não precisaria chamar ninguém e as três de madrugada, escutou o som da porta, sendo aberta e lá estava seu genro, com a boca machucada e os cabelos totalmente desarrumados.

– Hermione? – foi a primeira pergunta do mesmo, olhando ao redor, procurando pela noiva, que não estava em lugar nenhum. 

– Está dormindo – Jean esclareceu – Venha, vamos ver esse machucado – o chamou e suspirando forte, o sonserino seguiu a sogra para a cozinha.

Ao chegarem, Draco se sentou na cadeira e observou sua sogra pegar uma maleta de primeiro socorros, a abrindo e em questão de segundos, começou a cuidar do ferimento no canto da boca do genro.

– Eu sinto muito por ter perdido a cabeça – o sonserino disse, finalmente – Eu sei que é a despedida de solteira e eu não deveria ter agindo desta maneira – completou, soltando um suspiro. 

Jean apenas o olhou, apertando sua mão, de forma carinhosa; tinha um amor imenso por Draco e vê-lo fazer sua filha feliz, a fazia ama-lo mais e mais a cada dia. 

– Tudo bem, querido – Jean declarou, aceitando o pedido de desculpas do mesmo – Os ciúmes é parte do pacote, não é? – brincou, fazendo o homem sorrir levemente, acenando com a cabeça.

– Eu só espero não tê-la deixando muito chateada – o loiro comentou, olhando para cima, ciente que teria que enfrentar Hermione em algum momento, quando subisse para o quarto.

– Ela pode ficar chateada com sua explosão, mas ela vai lhe entender, querido – Jean garantiu e acariciando os cabelos do genro, se retirou da cozinha, o deixando sozinho.

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Soltando outro suspiro profundo, como se criasse coragem, Draco se levantou e de forma lenta, seguiu para o andar de cima e ao abrir a porta, localizou a noiva deitada com as costas para a entrada; no primeiro momento achou que ela estivesse dormindo, contudo logo conseguiu ler a linguagem do corpo da mesma.

Hermione estava esperando por ele; ela não conseguia dormir sem ele, assim como ele não conseguia dormir sem sentir o corpo dela; seu calor, sua respiração, sua pele. Um era dependente de um do outro, de uma maneira que algumas horas pareciam dias, semanas, meses.

Ciente que ela o escutou chegando, o sonserino seguiu para o banheiro, aonde o banho foi rápido, mas relaxante o suficiente para deixa-lo menos tenso para o que quer chegasse acontecer depois que encontra-se os olhos da mulher que amava.

Saiu do banheiro, enxugando os cabelos e guiando os olhos para frente, encontrou a mesma sentada no meio da cama, com os olhos fixos nele; os olhos dela estavam rasos por conta das lagrimas.

Isso fez, o sonserino parar seus movimentos, a fitando em silencio, assim como ela fazia consigo. O silencio falava muito por eles, mas esclarecer as coisas eram necessárias; o silencio não os ajudariam a construir uma relação duradora, como ambos desejavam ao dar o passo para o casamento.

– Eu sinto muito – eles disseram ao mesmo tempo, se olhando e antes que Draco pudesse prever, Hermione saltou da cama, pulando no colo do mesmo, que rapidamente a aparou, a segurando com firmeza, a abraçando com força.

– Eu não fazia ideia que Pansy iria contratar esses rapazes – a bruxa disse, se afastando para olha-lo nos olhos.

– Eu sei – Draco disse, a beijando nos lábios – Pansy, encontrou eu e Potter no pub – esclareceu, que a sonserina os encontrou e explicou a situação.

Pansy almejava provocar Blasio e revelou que ela e o italiano estavam se envolvendo, mas pelo que parecia, o homem não admitia seus sentimentos por ela e por isso, o plano dos estripes. Claro, que Potter e Draco ficaram indignados com a atitude da bruxa, no entanto ao escutar o pedido sinceros de desculpas da mulher, a desculpou e regressaram para suas noivas; ciente que elas não tinham culpa de nada.

– Eu já estava desconfiada que algo estava acontecendo entre aqueles dois – Hermione confessou, depois de escutar a explicação do noivo, que seguiu com ela nos braços para a cama.

– Como uma boa sabe-tudo – o loiro brincou, beijando o ombro desnudo na noiva, que suspirou em seus braços – Podemos esquecer aqueles dois e focar em nós dois? – perguntou, mordendo a pele exposta, fazendo a mulher remexe-se em seus braços.

– Nós sempre fomos o foco, Malfoy – ela brincou, o puxando para um beijo urgente, fazendo o loiro guia-los para a cama. 

Sorrindo em meio ao beijo, Granger foi colocada sobre a cama, sentindo as mãos do loiro move-se por todo seu corpo, a fazendo fechar os olhos e perde-se nas sensações. E quando se viu sem roupa, com o corpo colado ao do homem, ele a olhou nos olhos de forma profunda.

– Peço desculpas por ter estragado sua despedida de solteira – o loiro foi sincero, verdadeiramente envergonhando.

– Então, faça minha despedida de solteira terminar de forma inesquecível, Malfoy – Hermione provocou, se remexendo embaixo do loiro, que sorriu maliciosamente.

– Eu farei, Granger – o homem declarou, aceitando desafio imposto pela noiva, a beijando com força, enquanto encaixava-se nela, a fazendo morder seus lábios para conter o gemido que queria brotar da sua garganta.

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O tempo voava para todos, contudo para o casal, o relógio parecia castiga-los, fazendo o tempo passar de forma lenta; ambos ansiavam pelo casamento.

Queriam viver aquele momento inesquecível, enquanto se olhavam nos olhos, deixando seus sentimentos comandar seus movimentos; ansiavam acordar; como senhor e senhora Malfoy e com as alianças em seus dedos, deixando claro para todos, que estavam oficialmente casados.

Luna se juntou as meninas, quando Theodore Nott confessou que estava saindo com ela em segredo, o que deixou todos felizes, especialmente Harry que tinha um carinho especial pela loira. Agora, as mulheres estavam saindo juntas; finalizando tudo para o casamento duplo, que aconteceria no jardim da Mansão Malfoy, localizada na França.

A casa era do tamanho ideal para os 200 convidados, de ambos casamentos; fora as cadeiras e mesas espalhadas pelo gigantesco jardim da propriedade. Um espaço para aonde a primeira dançar dos casais aconteceria e também os outros casais, que se aventurariam pela pista de madeira com sua parceira ou parceiro.

Luminárias iluminaram o local, quando a noite chegasse e jarros com rosas especificas estariam por todo espaço, deixando o ambiente com um ar florido; significados que só Harry e Draco revelariam na cerimônia para os convidados e principalmente para as noivas.

Hermione e Ginna estavam tão atarefadas pelos seus exceptivos trabalhos, que sequer pararam para pensar porque ambos homens queriam escolher as flores que preencheriam o ambiente.

Os presentes não paravam de chegar e os casais desbulhavam os presentes, sorrindo, se perguntando quais surpresas receberiam; Draco preferia os presentes trouxas, que recebeu dos parentes de Hermione e o mais que gostou, fora o rádio trouxa, que aprendeu a usar rapidamente, o deixando todo orgulhoso.

A grifinôria só revirava os olhos, ciente de que o sonserino ficava com o ego maior, quando contava a Harry sobre sua facilidade para lidar com as coisas trouxas. Nenhum dos dois admitia, entretanto, era evidente que uma amizade começava a se estabelecer entre eles; encontros casuais no final de semana e jantares na casa, um do outro.

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