História • Someone else • satzu • - What is love?

Continuação... 

"Olha aqui.

Se você acha que vai conseguir aquela casa tão fácil quanto você pensa.

Está muito enganada.

Tu...tu...tu..." 

Meu primeiro pensamento foi. 

Retorna essa ligação AGORA. 

Com as mãos totalmente suadas, visualizei o número e retornei novamente. 

"Caixa postal.

Deixe seu recado." 

E mais uma vez. 

"Caixa postal. 

(...)" 

Atirei o telefone longe enquanto tentava me acalmar. 

Eu precisava rastrear aquele número. 

Eu precisava encontrá-la. 

Era noite. 

Nada poderia ser feito a essa hora.

Deito a cabeça no travesseiro e suspiro. 

A imagem de Tzuyu através do telefone se formara em minha mente.

A saudade tomava conta. 

E aquele sentimento dominava meu sangue. 

Nunca havia sentido isso por ninguém. 

Então isso que era amor? 

•••

Acordei com o despertador. 

Várias ligações perdidas de minha mãe. 

"Ela está surtando. 

Tenho certeza disso." 

Pensei alto. 

Peguei uma roupa na mochila e fui ao banheiro. 

Precisara tomar um banho caprichado.

Não saberia ao certo se teria outra oportunidade para tomar de novo naquele dia. 

Era melhor não arriscar. 

Ao sair do hotel. 

Pesquei em minhas mãos algo para comer. 

Enquanto pesquisava por alguns endereços na revista telefônica que roubara de lá. 

Era engraçado pensar. 

Eu, que sempre fui certinha. 

Fugi de casa para encontrar o amor da minha vida. 

E estava até roubando coisas. 

Se minhas amigas soubessem disso. 

Nunca acreditariam. 

•••

Estava apertada. 

Avistei um posto e corri o mais rápido possível.

Faria xixi nas pernas se não fosse logo. 

Após sair do banheiro. 

Percebi que havia um carro conhecido na fila do posto. 

Cheguei um pouco mais perto. 

E rapidamente escondi meu rosto. 

O pai de Tzuyu. 

 Ele estava abastecendo. 

E quando estava se preparando para ir embora. 

Corri para um táxi que magicamente surgira por perto. 

"Segue aquele carro, por favor!"

Gritara desesperada. 

Enquanto entrava no táxi. 

Não havia muito dinheiro no bolso para pagá-lo. 

Mas nada impediria de tentar achá-la. 

Nada. 

Continua...