1. Spirit Fanfics >
  2. 10 Dias para conquistar Jungkook >
  3. O drama de um jovem carioca

História 10 Dias para conquistar Jungkook - O drama de um jovem carioca


Escrita por: Tae-Chim

Notas do Autor


Leiam o item 3 das notas finais.

Boa leitura! ♥

Capítulo 10 - O drama de um jovem carioca


Depois de tanto sofrimento e stress, acabei cochilando na cama. Faltavam ainda algumas horas para irmos embora, então aquele tempo foi o suficiente para descansar um pouco a cabeça, estava precisando. Não seria bom me despedir de todos sentindo tanta raiva momentânea.

Acordei posteriormente com um barulho de zíper sendo aberto e alguém mexendo em sacolas plásticas. Ao me sentar na cama, vi a minha mãe revirando a minha bolsa de roupas.

— Tá fazendo o que? — dei um bocejo e limpei os olhos.

— Temos um problema, Jimin. — Ela ergueu o rosto para mim e fiquei curioso. Não estava pronto para mais uma dor de cabeça àquela altura do campeonato. — Precisamos colocar a carne congelada do peru em duas bolsas, mas só temos uma.

— E você pretende colocar na minha?!

— A bolsa do seu tio, onde tá a carne, tá vazando por causa do gelo, então vamos colocar dentro de outra, e a sua é a única que cabe o peru.

Pisquei algumas vezes tentando entender toda a história, e quando dei por mim, ela já estava retirando todas as minhas roupas da bolsa e as colocando dentro de uma sacola de pano que usávamos pra fazer algumas compras quando não queríamos usar as sacolas plásticas.

— Vou levar as minhas roupas numa sacola?!

– É, foi o que sobrou.

— Mãe! — Franzi o cenho em indignação. — Se você perder as minhas roupas vai ter que me comprar outras. — Avisei. Aquilo não tinha cabimento, além de ser humilhante. Todos estariam com bolsas e malas de rodinhas e eu carregando nas costas uma sacola de feira!

— Não vai perder nada não, menino. — Dito isso, ela saiu do quarto com a bolsa e foi salvar o seu peru congelado.

Rolei os olhos e peguei o meu celular para dar uma olhada e me atualizar, e constatei que faltavam poucas horas para irmos embora. Olhei pela janela e senti um misto de tristeza com ansiedade. Toda a correria do aeroporto já me deixava louco, mas pior ainda seria ter que me despedir de todo mundo. Era cansativo.

Resolvi ir para a sala pegar um ar. Não estava tão simples para andar, mas ainda era possível, só precisava me apoiar pelas paredes. Yoongi e Tae estavam sentados juntos no sofá assistindo TV, enquanto Luíza, minha mãe, tio Jae e tio Hae estavam na cozinha tentando resolver a questão do peru congelado. Eles discutiam alto, decidindo qual era a melhor maneira de enfiar o peru na bolsa para que a atendente do check-in não suspeitasse de nada.

— Senta aqui, Jimin. — Tae bateu em sua coxa, então caminhei devagar e me sentei em seu colo. Ele abraçou a minha cintura e beijou as minhas costas. — Aiii... o que vai ser de mim sem o meu bebê carioca?

— Ha-ha... você que é o bebê aqui. — Sorri, passando o meu braço em volta do seu pescoço e beijando o topo de sua cabeça. Reparei no olhar de Yoongi para nós, ele parecia gostar do que via e não se importava com a nossa aproximação. — Não se preocupa, pelo menos você ainda tem o Yoongi pra cuidar de você.

— Hum... — Yoongi virou o rosto, fingindo não se importar. No entanto, percebi quando ele puxou a mão de Tae e entrelaçou os seus dedos de modo protetor.

Droga, eles eram muito fofos!

Conversamos mais um pouco, e eu disse a eles que não precisavam esperar que eu voltasse para o Ceará, eles poderiam ir para o Rio também, que os levaria para vários lugares divertidos e pontos turísticos. Bom, eram aquelas promessas e planejamentos que nunca sabíamos se dariam certo ou não. Mais provável que não, mas não custava tentar.

Logo Jin, Hoseok e Namjoon apareceram e vieram conversar conosco também. No fundo, mesmo não tendo passado tanto tempo com todos eles, iria sentir falta. Eram os meus primos, minha família, era difícil não criar um laço. Nessas horas me sentia tão injustiçado por não tê-los perto de mim no dia-a-dia.

Os minutos passavam, e cada vez mais a ida à rodoviária se aproximava. Reparei que Jungkook não estava em canto nenhum. Andei pela casa, fui nos fundos procura-lo perto dos celeiros, e nada dele.

— Tá procurando quem, Jimin? — Luíza perguntou ao que entrou na cozinha carregando uma panela cheia de farofa.

— O-o Jungkook... — Abaixei a cabeça envergonhado, deveria estar parecendo um doido desesperado procurando-o por todos os cantos.

— Ah, ele foi lá pra casa da vó de vocês. — Revelou, e se dirigiu à pia.

Fui andando até a casa ao lado, e quando cheguei, só estavam meu avô e Irene assistindo TV, enquanto minha avó guardava algo na geladeira. Estranhei o fato de ainda estarem acordados àquela hora, mas estranhei mais ainda o fato de Jungkook não estar ali também. Aquilo era um jogo de pique esconde?

Cumprimentei a todos, então fui direto ao ponto.

— Cadê o Jungkook?

— Ele foi ali comprar um remédio pro Han. — Vovó respondeu.

— É, eu tava com o bucho doendo que só. — Vovô passou a mão sobre a barriga, sorrindo para mim.

— Já tem mais ou menos uma hora que ele saiu. Já era pra ter voltado, inclusive. — Irene acrescentou. — Será que parou pra beber?

— Égua, o Kookinho não é disso não. — Vovó a repreendeu, batendo com o pano de pratos na cabeça dela. — Meu netinho, como tá a tua perna? Falaram que tu se enroscou nuns arame, foi? Que perigo...

— Ah, é verdade... — Procurei uma cadeira para me sentar com eles. Eu havia ido lá procurar por Jungkook, mas também seria uma oportunidade para passar as últimas horas com os meus avós. Eles ficavam muito felizes quando ia vê-los, mesmo com as brigas de família. — Foi lá na casa da tia Chae. O cachorro dela correu atrás de mim e eu caí no escuro.

— Ah, tinha que ser. — Vovô resmungou. — Aquela doida parece que mora num lixão.

Acabou o filme na televisão, e nenhum sinal de Jungkook. Olhei para o relógio do meu celular e já passava da meia noite. Suspirei, angustiado por saber que iria embora sem vê-lo, e que provavelmente aquilo era minha culpa. No fundo eu não estava com raiva dele nem do lugar, só da vida mesmo, que ficava me trollando e me fazendo enroscar a perna em arames. Só queria voltar pra minha casa e isso não era pecado também. Mas de toda forma, a minha chateação deve ter me feito soar rude e mal-agradecido.

Queria ir embora sabendo que Jungkook ainda gostava de mim como eu gostava dele.

— Hum, já tá na hora. Vou me vestir pra ir pra rodoviária. — Avisei a todos, me despedindo de cada um com um abraço forte.

— Cuida dessa perna. E manda uns vídeo dançando hein. — Vovô me abraçou e eu ri com o seu pedido. O mandaria todos os vídeos do mundo.

— Claro, pode deixar.

— Boa viagem, Jimin. Eu aviso pro Jungkook que você veio aqui. — Irene falou ao me abraçar.

— Obrigado.

Não era como se fosse fazer diferença ele saber ou não. Talvez fosse melhor que não soubesse, a minha humilhação seria menor.

Sendo guiado pela lanterna do celular, notei pequenas gotas de água marcarem o chão de areia próximo aos meus pés. Eram os meus olhos. Eu estava chorando. Em breve eu estaria indo de volta pra casa e não poderia me despedir de Jungkook.

Idiota!

Limpei o canto dos olhos, tentando me controlar para não chegar na casa de tio Hae com os olhos vermelhos demais e acharem que eu tinha saído pra fumar maconha. Ao menos eu poderia dizer que despedidas me deixavam triste, por isso já estava naquele estado. Num descuido acabei tropeçando numa pedrinha e caí de joelho no chão.

— Puta merda, pedra filha da puta, vai se foder, desgraça de lugar do caralho.

É, eu já estava no meu limite mesmo. Por sorte a perna na qual me apoiei no chão era a boa e não a com curativos.

— Jimin, se arruma logo, o Seokjin já tá com o carro esperando pra levar a gente pra rodoviária. — Minha mãe avisou assim que cheguei. Não discuti muito, apenas assenti e fui para o quarto onde a minha roupa já estava separada.

Me olhei uma última vez no espelho sujo do quarto, por fora eu estava bonito, lindo, talvez até mais do que quando cheguei em Guaraciaba, porque a minha pele havia pegado uma corzinha do sol. No entanto, no fundo estava azul de tristeza. Um poço de melancolia.

— Tá bom, Jimin, supera. — Falei para mim mesmo dando as costas para o meu reflexo e me dirigindo para a sala onde todos nos aguardavam.

— Primo, vamos sentir a sua falta! — Yeonjun e Soobin, que estavam dormindo, acordaram apenas para me dar tchau. Sorri e os abracei calorosamente, agradecendo pela companhia e as brincadeiras dos últimos dez dias. Apesar de serem crianças, eram muito bem-humorados e receptivos. Me fizeram até gostar de Titãs em Ação de tanto que assistimos.

— Jimin... — Taehyung já vinha com os olhos molhados e me abraçou com força. — Não vai! — Sua voz embargada deixava o momento engraçado, embora fosse triste também. Ele era só um neném. — Ai, Jimin... — O seu choro era tanto que chegava a soluçar sobre o meu ombro e eu lhe dava batidinhas nas costas tentando consolá-lo de alguma forma.

— Para, Tae, desse jeito eu vou chorar também... — Apesar de me segurar, as minhas sobrancelhas se juntaram numa expressão dolorosa e eu já conseguia sentir uma lágrima solitária escorrer pela minha bochecha. Despedidas doíam muito. — Nós vamos nos ver de novo, não se preocupe.

— Promete? — Ele perguntou ao se separar do abraço. Me partia o coração ver o seu rosto todo marcado de lágrimas e o nariz vermelho.  

— Prometo. — Confirmei com a cabeça, limpando o seu rosto. Ele deu as costas então abraçou Yoongi, que tentou reconfortá-lo em seus braços. Era bom saber que agora os dois estavam se dando bem e Taehyung não ficaria sozinho. Yoongi o amava muito e eu tinha certeza que cuidaria bem de seu Taetae.

— Priminho, num esquece de nós não, tá? — Hoseok enfim deu as caras com aquele seu jeitinho todo safado e indiscreto, me abraçando e beijando. — A gente é feio mas somo gente boa.

— É claro que são. — Sorri, recebendo um beijo seu na cabeça. — Cuida do Tae, ok? Ou melhor, se cuide.

— Ham... Taehyung tem mais juízo que esse abestado. — Namjoon retrucou, recebendo um olhar entediado de Hobi.

Após falar com todos da casa, finalmente peguei a minha sacola de roupas, que deveria ser uma bolsa de couro, — mas infelizmente agora ela estava sendo usada para guardar um peru, — e entrei no carro de Seokjin, junto com mamãe e tio Jae que assoava o nariz após ter se despedido dos filhos.

É, definitivamente eu iria embora sem me despedir de Jungkook.

O carro deu partida então aos poucos nos distanciamos da casa. Eu olhava pela janela, a casa verde ficando pequenininha ao fundo, todos acenando da varanda e alguns chorando. Me virei para frente e apertei os olhos, deixando as lágrimas escorrerem mais uma vez. Droga, me sentia como num filme da Sessão da tarde. Achava as pessoas tão bobas por chorarem em despedidas, mas só naquele momento percebi como era difícil dizer adeus a quem você amava.

O caminho até a rodoviária foi rápido e tranquilo. Havia algumas poucas pessoas por lá que também iriam pegar o ônibus para Fortaleza.

— O ônibus vai chegar daqui meia hora. — Tio Jae avisou, entregando-me a passagem.

Sentei num banquinho que havia por lá, olhando o relógio a cada 5 minutos. Jungkook não me mandou nenhuma mensagem. Ele deveria estar muito chateado mesmo.

Tentei pensar em coisas alegres, como o fato de que em breve veria novamente os meus amigos, iria abraçar o Leo, o meu pai, teria chuveiro quente e uma casa sem insetos. Tudo tinha o seu lado bom e ruim, não é?

Para deixar o meu coração ainda mais desesperado, o ônibus de viagem surgiu na rodoviária e estacionou bem perto de onde estávamos. O motorista avisou que em 10 minutos eles começariam o embarque, mas que já poderíamos ir guardando as nossas malas na parte reservada do ônibus. Me levantei e fui até a minha mãe que já estava preparando a bolsa do peru para jogar junto com outras caixas.

— Jimin, cuidado quando for subir pra não machucar a sua perna.

— Tá, tá...

Suspirei derrotado, caminhando de um lado para o outro. Comecei a conspirar, me perguntando o que aconteceria se tivesse algo errado com as nossas passagens. E se tivessem escrito o meu nome errado? E se alguém estranho sentasse ao meu lado?! Ah meu deus, a minha barriga estava começando a doer. Eu não podia ficar abandonado naquela rodoviária, não podia. Onde estava o meu RG? Ah, no meu bolso. E o meu celular? Na minha mão.

Jimin!

Ouvir aquela voz era tudo o que eu menos esperava naquele momento. Parecia que uma mão divina havia sacolejado o meu corpo de tão tonto que fiquei. A minha vista até escureceu e eu achei que fosse desmaiar.

— Jungkook? — O meu coração batia tão forte que ele iria sair pela boca, pegar uma moto e dirigir até Hong Kong.

Caminhei apressadamente em sua direção, já que não poderia correr, ele também se apressou a vir ao meu encontro. E assim que já estávamos próximos o suficiente, nos abraçamos sem pensar duas vezes.

— Eu achei que você não fosse vir. — Falei, apertando as suas costas com as as minhas mãos, quase fundindo os nossos corpos.

— É claro que eu viria.

Ele nos separou do abraço então me puxou para um canto afastado, atrás de uma coluna, onde ninguém nos veria, já que todos estavam se empurrando para guardar as malas e caixas no ônibus.

— Jungkook me desculpa, eu-

Sua boca interrompeu a minha fala ao me beijar. Ambos estávamos num misto de desespero, medo e ansiedade, o que fazia com que meu corpo tremesse dos pés à cabeça. Porém, suas mãos me acariciavam e conseguiam me acalmar de tal forma que aos poucos meus ombros relaxaram e pude aproveitar um pouco melhor dos seus lábios que beijavam tão bem.

— Eu sumi porque fui comprar um remédio pra barriga do vô. — Ele voltou a falar, colando as nossas testas. — Como eu tava perto da padaria, pensei que seria uma boa ideia fazer algo pra tu comer durante a viagem e te deixar um pouquinho mais feliz. — Sorriu, e eu me senti tão mal, pois no fim das contas ele só estava tentando me agradar. — Tive a brilhante ideia de fazer um bolo, só que acabei levando mais tempo do que esperava, então perdi a hora. Quando voltei, cês tinham acabado de sair. Então peguei o carro do Guinho emprestado e vim.

Ele estendeu o pequeno embrulhe no qual estava o bolo que havia feito. Meus olhos instantaneamente se encheram e desatei a chorar. Droga. Esse tempo todo ele não estava com raiva, e sim pensando em mim.

— Não precisava! – Falei em meio aos soluços, segurando o embrulhe simplório. — Eu achei que você estivesse chateado comigo por eu ser um idiota... Me desculpa...

— Não! — Rapidamente seus braços me aninharam novamente — Por que eu ficaria com raiva? Tu tava machucado e chateado... — Beijou a minha bochecha ao que eu soluçava, e logo os seus olhos marejaram também.

— Como eu vou ficar lá no Rio longe de você?

— Oxe, eu quem te pergunto. — Ele riu, com as lágrimas escorrendo. Parecíamos duas crianças choronas. — Mas eu vou te mandar muitas mensagens de bom dia.

— Não vai nada. — Ri, mesmo que ainda fosse difícil parar de chorar.

— E te mandar áudios com mais de 2 minutos.

— Eu não vou ouvir nada. — O avisei, de mentirinha, tentando soar ameaçador. Jungkook poderia me mandar um áudio de 1 hora contando como foi ordenhar a vaca, que eu iria ouvir sorrindo e sem reclamar.

— E todo dia vou te mandar uma foto minha.

— Manda nude também, o serviço tem que ser completo.

— Aff... — Ele riu, balançando a cabeça, então nos beijamos mais uma vez.

O beijo era salgado e dolorido, não porque a sua língua me machucava, muito pelo contrário, era como degustar da melhor sensação do mundo, porém, meu coração doía e queimava com a excitação e a tristeza da saudade antecipada que já se instaurava em mim.

— Boa viagem, meu pintinho azul.

— Cuida bem dos coelhos, ok? — Apertei a sua bochecha lhe dando mais um selinho. — E só fique com outra pessoa se for mais bonito que eu. Os feios que lutem.

— Tá bom.

O seu sorriso era sincero e eu podia sentir como ele gostava de mim só pelo seu olhar. E apesar de sua resposta, não tinha certeza se Jungkook iria mesmo atrás de outras pessoas depois que eu partisse. Bem, independente do que ele escolhesse, queria que fosse feliz. Eu também seria, da melhor maneira possível.

Jimin, cadê tu, diabo?!  — Minha mãe chamou por mim, pois já estava quase extrapolando o tempo limite para embarcar.

— Se cuida. — Apesar de todo o desespero, a voz de Jungkook agora estava calma e o seu olhar sereno. Não havia mais o que fazer.

— Obrigado. — Segurei a sua mão e juntei nossos lábios uma última vez, definitivamente, num beijo demorado, tentando guardar em minha memória a sensação que era estar junto dele.

Num ato ligeiro, ele me pegou no colo e correu comigo até o ônibus, já que eu não poderia sair correndo devido ao ferimento na perna. Minha mãe arregalou os olhos aos nos ver, mas não me importei muito, estava feliz demais por ter conseguido me despedir de Jungkook e ainda ter dado uns beijos nele.

— Vim entregar o seu filho, tia. — Ele brincou e a minha mãe sorriu, dando-lhe um abraço de despedida quando me colocou no chão.

— Onde tu tava, doido? — Seokjin perguntou, porém Jungkook deu de ombros e respondeu que era uma longa história.

Em menos de 5 minutos eu já estava sentado na minha poltrona ao lado da janela. Jungkook e Jin nos olhavam do lado de fora, acenando e dizendo coisas que eu não conseguia compreender devido ao vidro entre nós. Apoiei as mãos na janela tentando observá-lo o máximo que podia, e quando o ônibus fez a curva para pegar a estrada, consegui ver quando ele escondeu o rosto com as mãos e Jin o abraçou. Aquela cena dilacerou a minha alma. Mesmo já estando conformado, não aguentava ver Jungkook chorar e eu não estar lá para ele.

Copiando o seu gesto, me esparramei na cadeira e deixei que o choro saísse até meu corpo desidratar. Havia uma menina sentada ao meu lado, ela me olhava, curiosa pelo meu comportamento.

— Cê tá bem, menino? — ela perguntou, e por um instante foi bom saber que alguém se importava com o meu drama.

— Sim. É só que... me despedi de alguém que gosto muito. — Limpei o nariz com as costas da mão, então ela me ofereceu um lenço. — Obrigado.

— Tu não é daqui, né? — Neguei com a cabeça. — Veio passear? Visitar parentes? — Assenti. — Me empresta teu fone?

— Ah... Sim. — Deixei que ela pegasse o meu fone de ouvido, talvez ela não quisesse me ouvir fungando e chorando durante 6 horas.

Para o meu alívio, a viagem de ônibus foi mil vezes melhor e mais tranquila do que de carro. Apesar de demorar tanto quanto, só o fato de conseguir deitar e cochilar um pouco já tornava uma experiência menos traumática.

Mas se eu achava que o restante da viagem seria tranquilo, eu estava muito, muito... eu disse MUITO, enganado. Assim que chegamos no aeroporto de Fortaleza, procuramos o guichê da nossa companhia, e para o nosso azar, éramos os últimos de uma fila quilométrica.

— A gente vai mofar aqui. — Suspirei, sentando-me no carrinho das malas.

Faltavam duas horas para o embarque e nada daquela fila sair do lugar. Os outros passageiros estavam ficando nervosos também, e se aquele voo fosse cancelado ou por alguma razão não conseguíssemos embarcar, eu iria jogar uma bomba naquele aeroporto. Imagina ter que ficar mais um dia longe de casa? Não!!!

Após 1 hora e 40 minutos, finalmente chegou a nossa vez de fazer o check-in. A moça da companhia olhou a primeira bolsa e perguntou logo:

— O que tem aqui?

— Feijão. — Minha mãe respondeu de imediato enquanto tio Jae e eu aguardávamos apreensivos pois os aeroportos tinham regras rígidas quanto ao transporte de alimentos e tudo mais.

— Hm... — Ela parecia meio desconfiada, mesmo assim etiquetou e despachou a mala. — Uma sacola de pano? — apontou para a sacola na qual estavam as minhas roupas. Só deus sabe a vergonha que eu senti naquele momento.

— É, moça, qual o problema?

— Senhora, é muito arriscado deixar a sua bagagem assim.

Ela tentou dialogar com a minha mãe, que insistiu dizendo que estava tudo bem em deixar as roupas dentro da sacola, nada iria acontecer e me jurou que eu não perderia nada. Só me restou acreditar e ser otimista.  

— Oh, vocês vão levar uma bagagem extra? — Ela segurou a minha ex-bolsa na qual estava o peru congelado.

— Extra?! — Tio Jae se assustou. — Mas essa mala tá dentro do nosso pacote, ela não é extra.

— É sim, senhor, vocês só têm direito à uma bagagem de 10kg ou duas malas dentro desse limite de peso. — Ela explicou, e eu já estava sentindo a minha pressão cair. — E já despacharam 6 malas.

— Tá bom, moça, a gente paga o despache dessa. — Minha mãe entregou o dinheiro de uma vez. Porém, pelo olhar da atendente, algo mais ainda estava errado.

— Essa bolsa tá muito gelada. O que tem aqui dentro? É comida?

— Nada.

— Nada?

Eu olhei para a minha mãe, que sustentava suas mentiras com uma pose firme, depois olhei para a atendente, que sabia que não havia só feijão na outra mala e muito menos que naquela ali só tinham objetos pessoais, e por fim, para o meu tio, que passava a mão pelo rosto, suando de nervosismo, com medo de termos que deixar a mala.

— Bem... — a atendente deu mais uma olhada. — Bagagens com vazamento não podem ser despachadas. Mas vocês podem ir até aquele balcão e pedir para plastificarem a mala. Se não, ela não vai.

— Ah, meu deus, só o que faltava. — Tio Jae era o mais nervoso de nós pois já estava sem nenhum dinheiro e por culpa daquele peru, ficaríamos presos naquele aeroporto desgraçado e ladrão, que arrumava taxas em todo canto.

Como já estávamos desesperados e faltavam 10 minutos para o embarque, tio Jae e eu levamos a bendita mala do peru até o balcão indicado pela mulher, onde um funcionário pegou um plástico enorme e cobriu a mala, finalizou com algumas fitas, e logo ela estava pronta e sem nenhum resquício de água ou gelo.  

— 60 reais. — O homem informou, estendendo a mão para receber o dinheiro.

— Misericórdia, maldita hora que a Soo inventou da gente trazer esse peru.

Com muito desgosto, tio Jae entregou o dinheiro, e lá fomos nós de volta para o guichê. A moça olhou, olhou, e como não havia mais nada onde ela poderia extorquir o nosso dinheiro, nos liberou para a seção de embarque.

Sentado na poltrona do avião, tentei não ter um ataque de pânico ao perceber que novamente estávamos alocados na droga da saída de emergência. Li as instruções em inglês umas 50 vezes, mas sempre rezando para nada acontecer.

A minha barriga estava se revirando tanto, parecia que tinham duas Beyblades dentro dela, pois naqueles dez dias não consegui ir direito ao banheiro da casa de tio Hae uma vez sequer. Eu até ia, mas nunca liberava tudo que precisava. Então agora o meu intestino parecia uma escola de samba.

Tentei me distrair com o lanchinho e com a música, enfatizando em minha mente que seriam só 3 horas, e logo, logo estaríamos no Rio. Por sorte eu também tinha o bolo de Jungkook que estava delicioso.

Me dei ao luxo de fechar os olhos por um breve momento, e lembrei de Jungkook na rodoviária. Será que ele estava bem? Será que estava em casa dormindo? Quando os abri, o sinal amarelo acima das nossas cabeças indicava que deveríamos afivelar os cintos. Meu coração disparou, já esperando que as máscaras de oxigênio caíssem, as aeromoças avisassem para pegarmos os coletes debaixo do assento e pulássemos do avião.

Senhores passageiros, estamos passando por uma turbulência. Por favor, afivelem os cintos de segurança e mantenham-se sentados.

O piloto avisou no alto falante e uma moça que estava em pé foi correndo para o seu lugar. Meu coração estava acelerado, tentava me controlar para não pensar muitas besteiras. Mas só conseguia imaginar o avião caindo no mar, em cima da casa de alguém, rodopiando no ar, eu tendo que abrir a saída de emergência e a gente caminhando sobre a asa. Ou seja, uma desgraceira só.

— Calma, Jimin. — Minha mãe segurou a minha mão tentando me acalmar. — Você tá gelado.

Fiquei calado, olhando para frente, esperando que o avião parasse de chacoalhar de um lado para o outro. O pequeno monitor instalado nas costas da cadeira da frente mostrava que já estávamos sobrevoando a Bahia. Então faltava pouco, e como estávamos no Nordeste, era normal que ventasse bastante, e naquela ocasião os ventos estavam vindo na direção oposta a que íamos.

— Eu acho que tem umas véias aqui atrás que tão peidando. — Tio Jae comentou e mamãe começou a rir baixo

— Devem tá com medo da turbulência.

Enquanto eles riam, tentei me distrair jogando "Quem quer ser um milionário" na tela da poltrona, reparando que realmente estava fedido e até abanei o anriz. Aos poucos a turbulência passou e o avião se acalmou. Ainda assim a minha barriga estava doendo, eu precisava muito ir ao banheiro, mas não queria me levantar da cadeira de jeito nenhum. Já não sabia se estava irritado com a droga do jogo que eu não ganhava nunca ou com a minha barriga pronta pra me fazer passar vergonha.

[...]

Céu. Paraíso. Éden. Empíreo.

Quantos outros sinônimos eu poderia usar para descrever a sensação que era estar em casa, mas não só isso, no banheiro da sua casa?

Não será necessário narrar detalhadamente, pois apenas uma palavra resume o que eu sentia: alívio.

Depois de tomar banho, me arrumar e deitar na minha caminha cheirosa e limpa, olhei para o celular repousado sobre a escrivaninha e muitas mensagens novas piscavam na tela, agora que eu tinha um Wi-Fi bom. Pensei em lê-las para conversar com os meus amigos, contar todas as novidades e aventuras das últimas horas, mas preferi ficar deitado e descansar um pouco.

Precisava de um tempo só para mim.

Cochilei por um bom tempo. Uma? Duas horas? Eu não sei, porém acordei com batidas na porta e corri para abri-la. Lá estava ele, me olhando com suas pupilas dilatadas, como se me questionasse o porquê de ter sumido por tanto tempo.

— Leo! — Me agachei e peguei no colo o meu gato. O espremi em meus braços lhe dando beijos e mais beijos. — Você sentiu a minha falta? Hum? Sentiu?

Ele miou, então eu o deixei em minha cama, fazendo carinho em sua cabeça quentinha enquanto ele me cheirava com seu focinho gelado.

— Tá sentindo o cheiro do Jungkook, né?

Ele ergueu a cabeça, me fitou por alguns instantes, depois deu as costas e foi embora do quarto me deixando sozinho.

É, com certeza ele sentiu a minha falta também.

— Ouvi dizer que você comeu formiga, é verdade? — Jihyun apareceu na porta do quarto, mexendo em seu celular, e logo abri um sorriso ao ver finalmente o meu irmão mais novo depois de tanto tempo.

Ele sentou na minha cama então passamos o dia conversando. Lhe contei de todas as minhas aventuras, obviamente omitindo alguns detalhezinhos, mas ele me ouviu atento, admirado com a minha coragem para aturar os insetos, e se lamentou por não ter ido também, pois ficou obrigado a comer os pratos estranhos que nosso pai preparava.

[...]

Como esperado, os dias, semanas e meses se passaram, e a vida seguiu.

No dia seguinte em que eu cheguei de viagem, mandei uma mensagem para Jungkook, e ele logo respondeu. Confesso que era estranho manter uma conversa por Whatsapp com ele, pois já estava acostumado a ouvir a sua voz, prestar atenção em seus gestos e rir das suas expressões. Que saudades eu tinha de sua risada.

No começo ficávamos mandando selfies e fotos bobas do nosso dia-a-dia. Sempre que ele preparava um bolo de chocolate, fotografava e me mostrava, dizendo que aquele bolo poderia ser meu. Eu morria de raiva e acabava pedindo para entregarem comida aqui.

Quando ele tinha tempo e o Wi-fi colaborava, jogávamos algumas partidas de Free Fire, sendo um modo de sempre mantermos contato, além das mensagens diárias.

Depois de dois meses, eu já estava acostumado a acordar com uma mensagem de "bom dia" bem brega estampada em uma foto que ele mandava propositalmente só para me irritar, já que era de seu conhecimento que eu odiava aquilo. Em troca, eu enchia a janela da nossa conversa com figurinhas da Gretchen.

Quando o verão acabou, as minhas aulas na faculdade retomaram, então os dias ficaram mais corridos. Voltei a me encontrar diariamente com os meus amigos e ir para alguns rolês, como cinema e baladinhas com entrada de no máximo 20 reais.

Consequentemente a saudade foi aumentando, e era horrível a sensação de querer ter algo e não poder. Era como tentar segurar o vento. Ele estava sempre ali online, mas faltava algo, ou melhor, tudo! Em raras ocasiões, como quando eu bebia um pouco além do meu limite, me pegava chorando por causa dele. Meus amigos diziam que eu sempre falava "Ele era o virginiano perfeito. Vocês acreditam?! Virgem e Libra dando certo!!!"

Já tinha até uma pasta especial no celular só para guardar as suas fotos. As mais ousadas eu deixava separada numa pasta secreta para nenhum amigo fofoqueiro achar enquanto eu não estivesse olhando.

E aquela foi a minha rotina durante os meses que se seguiram. Nós não conversávamos sobre outros interesses amorosos, apenas sobre nós dois. Eu não sabia se Jungkook ainda esperava algo de mim, mas eu sabia que, até então, ninguém tinha feito o meu coração bater como bateu por ele naqueles 10 dias em que estive no Ceará.

Será que eu estava criando muitas expectativas?

Não sabia por quanto tempo aguentaria permanecer naquela situação, eu estava virando um poço de melancolia. Alguns amigos diziam que eu deveria desencanar, que Jungkook já deveria estar vivendo a vida dele, mas contava pra não me magoar e que eu deveria fazer o mesmo, pois já não tinha mais idade pra ficar webnamorando. Errado eles não estavam, mas se fosse pra fazer papel de trouxa, eu faria até o fim, já estava fodido mesmo.

[...]

Julho do mesmo ano

— Anda logo, Jimin, ou a gente vai se atrasar. — Meu pai me chamou pela quinta vez. Na próxima com certeza iria começar a buzinar.

— Já tô indo!!!

Me olhei uma última vez no espelho, meu cabelo agora estava roxo, havia retocado ontem. Passei as mãos sobre a roupa para ajeitá-la, então entrei no carro, onde meu pai já estava um tanto aborrecido com a minha demora. Mas não era minha culpa, eu não podia sair feio. Não hoje.

As minhas mãos suavam e eu apertava o cinto de segurança com tanta força que parecia até que ele iria fugir. Só esperava não desmaiar de tanta ansiedade. Ao menos já estava sentado no carro, caso acontecesse.

"Terminal Rodoviário Novo Rio" li no letreiro. Há muito tempo não ia ali.

— Que horas o ônibus chega? — Meu pai perguntou.

— Às dez 

— Falta pouco então.

Exatamente às 10 horas em ponto o ônibus estacionou na rodoviária. As pessoas se aglomeraram prontas para recepcionarem os passageiros que acabaram de chegar. Havia muitas famílias, e como era época de férias, a movimentação era alta, o que gerava muito tumulto. Aos poucos os passageiros desceram enquanto o motorista retirava as enormes caixas guardadas no fundo do ônibus.

— Mulher, tu trouxe o meu colorau? — Uma moça perguntou a amiga assim que esta a abraçou.

— Oxe, é claro. Tá tudo aí na caixa, trouxe queijo pro teu baião de dois também.

Continuei olhando para a porta do ônibus, até que finalmente ele apareceu. Vestido num casaco de moletom, calça jeans e tênis, carregando uma mochila nas costas, Jungkook olhou para os lados, e coçou a cabeça, um tanto perdido.

— Jungkook! — Gritei, acenando para o alto para que ele pudesse me enxergar no meio da multidão.

Quando os seus olhos encontraram os meus, foi como se toda a dor e tristeza instantaneamente se esvaísse. O sofrimento que passei em quase 6 meses já não era mais nada. Todos os dias que chorei agarrado ao meu travesseiro ficaram para trás.  

Corremos de encontro ao outro, e nos abraçamos. Senti os meus pés saírem do chão quando ele rodou comigo, eu sabia que estava com o maior sorriso do mundo, e as pessoas nos olhavam, achando fofo a cena do reencontro. Sequer sabiam de toda a nossa história, mas a felicidade genuína do nosso gesto fazia com que todos sorrissem também.

— Eu nem acredito que tô mesmo te abraçando. — Ele falou no pé do meu ouvido, ainda colado a mim. Poderíamos passar a eternidade naquele abraço.

— Eu nem consegui dormir pensando nesse momento. — Confessei, dando um rápido beijo em seu ombro. — Caraca, você é mesmo real?

Jungkook pousou as duas mãos no meu rosto com a intenção de me puxar para um beijo, mas fomos interrompidos com a presença de meu pai, que pigarreou, anunciando que estava ali. Na mesma hora nos separamos.

— E aí, Jungkook, de boa? Como foi a viagem?

— O-oi, tio. — Jungkook tratou logo de apertar a mão do meu pai. — Foi tranquila. Se bem que tinha uma véia lá passando mal, a gente achou que ela fosse bater a caçuleta dentro do ônibus mesmo. Acho que ela tava era com uns demônios no corpo e inventou que era prisão de ventre.

— É, se não tiver uns malucos desses no ônibus, então não é uma viagem de verdade. — Ele sorriu e nos observou por um instante. Eu não tinha mencionado para ninguém da família sobre a minha relação com Jungkook durante às férias, mas com certeza meu pai não era nenhum tonto.

— Já pegou as suas coisas? — Perguntei a ele, segurando a sua mão. Estava tão quentinha, diferente da minha que transpirava horrores.

— A caixa dele tá aqui comigo. — Papai respondeu.

— Ah, mas ainda tem mais uma coisa. — Jungkook sorriu e apontou para o ônibus, no qual três garotos desciam com suas mochilas, conversando entre si.

— Jimin!!! — Taehyung gritou assim que me viu, deu um pulo onde estava e correu até nós, quase me derrubando no chão com o seu abraço de urso.

— Taehyung?! M-mas o que você tá fazendo aqui? — Eu estava perplexo e sem saber o que falar. Eu só sabia que Jungkook estava vindo passar as férias aqui, não todo mundo.

— Foi uma surpresa. — Yoongi respondeu logo atrás.

— Gostou?! — Perguntou Hoseok com um enorme sorriso de quem sabia que tinha aprontado.

— A gente não te falou nada exatamente pra ver a sua cara agora. — Tae disse aos risos, apertando as minhas bochechas, e Jungkook aproveitou a minha cara de espanto para tirar uma foto. — Viemos passar as férias contigo!

— E dar uns rolés pelo Rio. — Acrescento Hoseok colocando um boné na cabeça e virando pra trás — Pedi até pro Namjoon fazer uns desenhos de gilete no meu cabelo pra ficar que nem o povo daqui. Como cês falam mesmo? “Tô tirando onda, moleque”.  

— "Moleque brabo". — Jungkook riu, tentando fazer cara de malandro junto com Hoseok.

— "Moleque pika". — Yoongi falou por último, e todos gargalharam. Parecia que haviam ficado a viagem toda lendo um dicionário de “carioquês” e agora precisavam usar os novos conhecimentos.

Então era aquilo, não só Jungkook, mas como Yoongi, Taehyung e Hoseok também iriam passar as férias no Rio de Janeiro comigo.

Bem, eu precisaria mexer um pouco em todo o planejamento que fiz para as férias com Jungkook, teria que incluir os outros três. Mas o importante é que dessa vez eu teria bastante tempo para investir em nossa relação. E com certeza no fim daquelas férias, Jungkook e eu seriamos um casal real e oficial, sem que a distância nos atrapalhasse.

 

Fim... Por enquanto.


Notas Finais


Acaboooooooou. Gostaram? Se não tiver gostado, finja!
Brinks. Bom pessoal, vou ser breve nas falas emocionadas de uma humilde autora.

1. Eu estou muito feliz de ter finalizado a fic, porque, convenhamos, todos sabem que fic terminado às vezes é um mito pelo site né. E considerando que eu tô há uns 2 anos escrevendo as minhas outras histórias, finalizar essa daqui foi algo bem wow, provando que dá pra ter um compromisso. KKK. Então tô muito feliz por muitas pessoas terem acompanhado a história, mesmo que muitos tenham um certo preconceito com BTS no solo brasileiro, obrigado por terem dado uma chance :]

2. Eu não comentei isso no início das postagens, mas a história é baseada em fatos reais, as situações narradas aqui não são inventadas, e vocês sabem que não são porque muitas pessoas se identificaram com os relatos. Eu tive a ideia de fazer a fic porque essa viagem foi uma coisa tão !!!!!!!! e eu sempre tinha histórias engraçadas pra contar pros meus amigos, então sugeriram que eu escrevesse em forma de fic. E tcham... Mas não se preocupem, a parte de Jikook é original, eu só os inseri aqui. kaka.

3. Agora o item mais importante. Como vocês perceberam a história ficou com um final em aberto, porque obviamente não acabou aí. Desde o começo eu pretendia fazer duas partes, uma com eles no Ceará e outra com eles no Rio, porque não acho que em 10 dias dá pra tu falar que ama alguém (ou até sim, mas ai não sei não... enfim). Então, sim, vai haver uma segunda temporada, parte dois, ou sei lá como gostam de chamar. Só que eu vou fazer uma nova postagem, não será continuado aqui. Então fiquem atentos pra quando ela sair. Vou fazer um aviso aqui, no twitter e tudo mais então me sigam pra não perder.

Enfim, beijos, e nos vemos na próxima parte. Enquanto isso, vocês podem ir lendo as minhas outras fics que também são muito legais e maneiras segundo a revista: EU.

♥ ♥ ♥ ♥ ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...