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História 100 Bad Days - Capítulo XV


Escrita por: Ghoulfuck

Notas do Autor


Voltei rapidinho ^-^

Talvez eu acabe postando nos fins de semana porque é quando eu tenho uma folga a escola.

Espero que gostem

Capítulo 15 - Capítulo XV


- Não sei o que vou fazer se aqueles idiotas não conseguirem pegar minha cria. Posso matar eles, afinal eles são bem substituíveis - Lúcifer conversava com sua águia de olhos completamente pretos enquanto andava por seu quarto - infelizmente, eu realmente preciso da criança para o plano. Vai ser um sacrifício, mas eu não tenho muita escolha, tenho? - deu uma pausa dramática e encarou o animal - claro que tenho mas vou fingir que não só para não me sentir mal - e deu uma risada.

[...]

Crowley se sentia melhor, estava deitado na cama de casal enquanto Aziraphale fazia um cafuné carinhoso nas mechas ruivas. Ariel não queria ficar no quarto sem companhia, então pegou seu livro favorito e se sentou na poltrona do quarto de seus pais, de vez em quando, olhando para os dois que se encontravam em seu próprio mundinho e sorrindo.
O dia tinha sido cheio e a noite estava parada, sem nada para ocupar a cabeça, então Ariel resolveu chamar seus pais para cozinhar alguma coisa em família. Leu algumas vezes sobre famílias fazendo isso e na maioria das vezes, o clima entre eles ficava bom. Por que não tentar, então?
O ser chamou seus pais e Crowley concordou de imediato, tendo-se em vista que ele gostava de mostrar para seu anjo que poderia mimá-lo. Já Aziraphale não estava com muita disposição. A noite estava fria e o cobertor o esquentava tão bem.

- E se fizermos lasanha para o jantar? - indicou Crowley, sabendo que o loiro não resistiria.

E ele estava completamente coberto de razão. O anjo se empolgou na hora, apesar de acabar levando o cobertor consigo, deixando-o no sofá da sala antes de entrar na cozinha.
Os três mais brincaram do que cozinharam, o que rendeu uma demora para que pudessem comer.

- Tô com fomeeeeeeeee - Ariel reclamou pela vigésima vez enquanto desabava em cima do sofá. Crowley estava sentado no colo de Aziraphale na poltrona reclinável, agora mais próxima da lareira.

- Ninguém mandou vocês dois ficarem brincando ao invés de me ajudar - Azi reprimiu dando um leve beliscão no ruivo que só sorriu e se aninhou mais no colo do loiro.

- Mas você também brincou com a gente! - Ari exclamou jogando uma almofada nos pais, esta que acabou quicando no ombro de Crowley e caindo no fogo forte da lareira - eita, me ferrei - disse antes de se levantar rapidamente e ir correndo para a cozinha aos gritos de Aziraphale que dizia que se Crowley não estivesse em seu colo, ele pegaria Ariel nos tapas.

- Pai, fica aí pela eternidade, tá? - gritou enquanto abria a geladeira para pegar água e só ouviu um fraco som de confirmação vindo de Crowley.

[...]

- É o seguinte, Ligur - Hastur tentava explicar o plano pela décima vez mas o outro sempre dispersava ou reclamava de alguma coisa - se a gente não pegar a criança, a gente morre; e está bem claro que não vamos conseguir pegá-la. Então, vamos fugir pra qualquer lugar no universo e pronto. Entendeu? - gesticulou para que o outro compreendesse mais rapidamente.

- Tá, mas a gente não pode nem tentar pegar? - Ligur perguntou.

- Puta que pariu. Você é muito burro! Escuta aqui, se um demônio vir a gente sendo derrotado por uma criança, a nossa reputação da acabada de vez.

- Ah, é verdade... Mas e se-

- Entao vocês vão fugir? - uma voz muito bem conhecida pelos dois demônios prevaleceu, interrompendo Ligur.

- Não...? Assim, tipo, a gente estava... Sabe... Só pensando, chefe - Hastur tentou se explicar logo sentindo uma ardência na lateral do rosto.

- Ah, Hastur, eu já cansei de você sabia? - Lúcifer murmurou já explodindo de raiva.

E em um estalar de dedos, eles estavam no inferno, na frente dos outros milhares de demônios que gritaram histéricos quando os viram.

Parecia uma execução. Mas não havia banheira de água benta ou algo que os mataria. Havia apenas eles, Lúcifer e uma barreira de vidro que os separava dos outros.

- Eu condeno vocês para uma eterna vida de desgraças por tentativa de traição, fuga e desistência de tentação - a voz rouca e alta de Lúcifer ecoou grosseiramente pelo local fazendo os outros dois estremecerem - Venha - disse e logo um demônio estranho apareceu e foi em direção dos dois, tocando seus braços que de início recuaram. Ouviram o estranho dizer palavras mais estranhas ainda e a queimação começou. Igualmente quando caíram, as dores insuportáveis, o cheiro de pele queimando adentrou o nariz de todos presentes antes dos traidores sumirem. 


Notas Finais


E aí? O que acham que aconteceu?

Até o próximo


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