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História 20 anos depois - A salvação da Escola Mundial - Capítulo 35


Escrita por: Believe8

Capítulo 41 - Capítulo 35


“Vocês já pensaram em alguma música para cantarem?” Perguntou Paulo, ajudando Isis a terminar um desenho com giz de cera.

“Eu e o Mário vamos cantar De Janeiro a Janeiro. Foi a música que vocês colocaram no karaokê quando nós reatamos.” Contou Marcelina da cozinha, onde ela e Alicia terminavam o jantar.

“Ai, aquele foi um momento tão fofo.” Suspirou Alicia. “Ou como diria a Laura, tão romântico e sentimental.”

“A Anne está realmente mexendo com o emocional da marrentinha.” Mário tentava impedir Olívia de comer o giz de cera. “Mas e vocês dois? O pessoal pediu um dueto de Paulicia também, né?”

“Muita gente está esperando esse dueto, é uma pressãozinha básica, sabe?” Riu o Guerra. “Nós pensamos em cantar The Reason.”

“Do Hoobastank?”

“Essa mesmo. A gente sempre cantarolava para o Lucas dormir, então já estamos acostumados.” Explicou Alicia. “Mas eu não gostei da foto que a Val colocou no Instagram.”

“Mas é do desfile de alguns dias atrás.”

“Eu sei, mas eu estou magra nela. Agora eu já estou gorda.” Resmungou a grávida, encarando sua barriga.

“Você está linda, mamãe, para de reclamar.” Lucas se aproximou correndo, beijando o local onde a irmã repousava. “Eu posso cantar com você e o papai?”

“Esse moleque é bem entrosa, né?” Riu Mário. “Deixa seus pais curtirem o momento deles, Lucas. Você canta com eles em casa.”

“Tá bom, dindo.” Resmungou o menino, sentando no sofá. “Tio?”

“Oi?”

“Quando você e a dinda vão ter outro bebê?” Ele perguntou na lata, e ouviram barulhos na cozinha.

“Quebra não, Marce.” Pediu Alicia, assustada. A baixinha apareceu, de olhos arregalados.

“Que pergunta é essa, Lucas?”

“Ah, eu fiquei curioso. Vocês só têm a Oli, né? Eu queria saber quando vocês vão ter outro bebê.” Ele estava sem graça.

“A Oli acabou de fazer um aninho, filho, ainda é meio cedo.” Paulo tentou desviar o assunto, mas Marce o cortou.

“Nós não vamos ter outro bebê, Luquinha.” Avisou a mulher, surpreendendo o irmão e a cunhada.

“Não?”

“Não, carinha. Eu e a tia Marce decidimos que estamos felizes só com a Oli.” Mário sorriu para o afilhado.

“Por que a tia Marce ficou doente depois que ela nasceu?” Perguntou o menino. “Aí vocês têm medo de ela ficar doente de novo?”

“Isso, meu lindo. Mas não tem problema, sabe? Eu e o tio Mário nunca falamos que queríamos vários filhos, e agora, nós achamos que só a Olívia é o bastante.” Marcelina abraçou o afilhado, beijando seu rosto. “Entendido?”

“Sim, sim.” Lucas sorriu para ela. “Mãe, pai, vou jogar videogame no quarto, ok?”

“Vai lá, filho.” Alicia concordou, vendo-o sumir pelo corredor. “Vocês tomaram a decisão para valer?”

“Tomamos há alguns dias, logo depois do aniversário dela.” Avisou Mário. “Eu já estou atrás das coisas para fazer a vasectomia.”

“Eu me sinto ainda mais velho quando rolam essas conversas e esses termos.” Reclamou Paulo. “Vasectomia parecia uma coisa de tiozão.”

“Já aproveita e pega todas as informações com ele, Guerra, porque você está a caminho de uma também.” Lembrou a esposa, vendo-o resmungar.

“E se mais tarde nós decidirmos que queremos aumentar a família, seguimos pelo mesmo caminho que a Majo e o Cirilo.” Finalizou Mário, tranquilo.

“Se vocês estão tranquilos com isso, nós ficamos felizes.” Garantiu Paulo.

“Eu tenho medo de passar por tudo aquilo de novo, Paulo. Eu acabei de recuperar o controle da minha vida, e não consigo sequer cogitar a ideia de perdê-lo de novo. E o Mário pensa a mesma coisa.” Marcelina deu de ombros. “O que importa para nós dois é a Olívia, vivermos tudo o que pudermos com ela de agora em diante, da forma mais intensa possível. E isso vai nos bastar.”

~*~

“Hum, que tal André?” Perguntou Jorge, com um livro de nomes na mão.

“Não gosto.” Reclamou Margarida, sentada no chão com Jack, os dois montando um quebra-cabeça.

“E Eric?”

“Jorge, nós nem sabemos o que o bebê é ainda, calma.” Riu a morena.

“E quando vamos saber, mamãe?”

“Em alguns dias, filho. Eu fiz um exame de sangue, o resultado deve chegar logo.” Margarida sorriu para Jack.

“O que você acha que é, filho?” Perguntou Jorge.

“Hum, eu queria ter uma irmãzinha.”

“E porque irmãzinha?”

“Ah, o Lucas gosta de ter a Isis.” Ele explicou seu raciocínio infantil, fazendo os pais rirem.

“E você não vai gostar se for menino?”

“Vou, mamãe... Mas ele vai pegar os meus brinquedos, e isso não é legal.” Um biquinho surgiu no rosto pequeno.

“Oun, ele está com ciúmes, lindo.” Riu a grávida, puxando o filho para seus braços.

“Não to não, mamãe.”

“Está sim, Jack, está morrendo de ciúmes do bebê.” Jorge sentou no chão, ao lado deles. “Filho, sendo menino ou menina, vocês vão dividir os brinquedos. Cada um vai ter seu quarto, onde vão ficar seus brinquedos, mas na hora de brincar, vocês vão acabar dividindo.”

“Mas eu não quero dividir nada com ele, papai. Principalmente vocês dois.”

“Jack...” Margarida se surpreendeu.

“Desculpa, mamãe, mas não quero.” Reclamou a criança, envergonhada. “Agora eu tenho um papai, e você comigo o tempo todo. Eu não quero dividir vocês com outra pessoa.”

“Meu amor, eu e o papai vamos amar e cuidar de vocês dois do mesmo jeito, você sabe disso.”

“Eu sei, mas eu não quero que vocês cuidem de outra pessoa. Demorou tanto tempo para vocês cuidarem de mim, e vocês vão cuidar do bebê o tempo todo.” Os olhinhos azuis estavam cheios de lágrimas.

“Vem aqui, Jack.” Jorge esticou o braço, pegando o filho do colo de Margarida, que já ameaçava começar a chorar. “Você sabe que, se nós pudéssemos, eu e a mamãe teríamos ficado grudadinhos com você desde sempre, não é?”

“Eu sei, papai.” Ele fungou.

“Agora, as coisas são diferentes, e nós vamos realmente ficar junto com o novo bebê desde o começo. Mas isso não vai mudar nada a atenção e o carinho que nós damos para você, filho, e muito menos o nosso amor. Ainda tem vários meses antes de o seu irmãozinho ou irmãzinha chegar, e nesse meio tempo eu e a sua mãe vamos dar toda a atenção que nós pudermos única e exclusivamente para você.” Ele acariciou os cabelos escuros, vendo o filho assentir. “Mas eu não quero que você se ressinta do bebê, Jack.”

“O que é isso, papai?”

“Ressentir é o mesmo que ter sentimentos ruins. O bebê é seu irmãozinho, e você não pode ter esse tipo de sentimentos por ele, filho.” Jorge explicou calmamente.

“Mas eu não tenho, papai, eu amo o meu irmãozinho.” Jack disse depressa, encarando Margarida. “Eu amo ele, mamãe.”

“Eu sei que ama, meu anjo.” Ela acariciou o rostinho dele. “E o bebê também sabe, ok?”

“Não é errado você ter ciúmes, Jack, é normal de irmãos mais velhos. Mas você não pode deixar o seu ciúme causar outros sentimentos ruins, entende?” Perguntou o pai, vendo o pequeno assentir. “Agora dá um abraço em mim e na mamãe, vem aqui.”

Ele puxou Margarida para dentro de seus braços, deixando Jack aninhado entre eles. O pequeno acariciou a barriga lisa da mãe.

“Eu te amo, tá, bebê? Desculpa eu ter ciúme.” Jack disse baixinho e os pais suspiraram.

Ele era tão esperto e precoce que às vezes esqueciam que ele era só um menino prestes a fazer três anos, e portanto agiria como tal. Em sua cabecinha, realmente, não fazia sentindo só ter os pais agora, e ter um novo bebê a caminho que os teria o tempo todo.

“Ele falou que está tudo bem, amorzinho. Seu irmãozinho sabe que você ama ele, e ele ou ela também te ama muito.” Prometeu Margarida, beijando o cabelo dele.

“E ele ou ela não liga para você ter ciúme.” Jorge completou, sorrindo para a noiva.

Ia ser complicado lidar com os sentimentos conflitantes do pequeno pelos meses que veriam. Mas agora eles estariam juntos para passar por isso, e conseguiriam com êxito.

~*~

“Mas, tia Majo, eu não gosto de brócolis.” Reclamou Henrique, emburrado.

“É importante você comer os brócolis, querido.” A estilista sorriu calmamente para ele, dando a papinha para Maria Paula. “Faz bem para a saúde.”

“Mas é ruim.” Ele rebateu.

“João Henrique, coma os brócolis.” Mandou Cirilo, sério. “Ou vai ficar sem sobremesa.”

“Tá bom, tio.” O menino disse baixinho, pegando um pedaço de legume e colocando na boca.

“Isso é engraçado.” Riu Antônia, cortando seus pedaços de frango.

“O que, querida?”

“A gente parece uma família de verdade.” Guilherme completou o pensamento da irmã. “Sabe, a gente nunca teve pai, nenhum de nós. E a Marta não cuidava muito da gente, né? Ela nunca fazia o jantar, como a tia Majo faz, e nem sentava para comer com a gente.”

“Nem em um milhão de anos ela ia brigar com um de nós por não comer legumes.” Antônia encarou os brócolis.

“Bom, para a sorte de vocês, agora tem duas pessoas aqui que sempre vão brigar muito com vocês para se alimentarem direito.” Cirilo sorriu para eles. “E nem adianta fazer cara feia, Henrique.”

“Tá bom, papai.” Resmungou o menino, surpreendendo a todos.

“Henrique.” Antônia repreendeu o irmão.

“O que foi?”

“Você ouviu do que chamou ele?”

“Ué, mas não é o que eles vão ser agora?” Perguntou o menino, confuso. “Nossos pais?”

“Ele está certo, Antônia.” O sorriso de Maria Joaquina parecia querer rasgar o rosto.

“Então nós podemos chamar vocês de pai e mãe?” Perguntou Guilherme, ansioso.

“Se vocês quiserem, nós iríamos adorar.” Garantiu Cirilo.

“Mamãe.” Riu Paulinha, segurando a mão de Majo. Os olhos da mulher se encheram de lágrimas, enquanto beijava o rostinho dela.

“Se você souber o quanto eu esperei para ouvir isso, princesa.”

“Então agora você vai ouvir até cansar, mãe... Porque nós vamos chamar vocês assim até vocês cansarem.” Riu Antônia, segurando a mão dela e de Cirilo.

“Eu garanto que isso vai demorar para acontecer.” Prometeu o carpinteiro, encarando a namorada.

Voltaram a comer em silêncio, mesmo que Henrique ainda resmungasse para os vegetais. O sorriso não saia do rosto do casal, envolto na alegria de terem ouvido aquelas palavras vindas das crianças.

“Mãe? Mãe?” Guilherme chamou Majo, que demorou um pouco para processar. “Eu acho que o João Pedro está chorando.”

“Deixa que eu vou, Maria. Terminar de dar comida para a nossa filha, enquanto eu pego o nosso filho.” Pediu Cirilo, fazendo-a sorrir ainda mais.

~*~

“Mãe, o Rafa tá tapaceando.” Gritou Sarah, irritada.

“Mentira, tia. Ela que não sabe perder.” Rebateu o menino, emburrado.

“Meu Deus, será possível que eles já conseguiram se tornar irmãos?” Perguntou Valéria, enquanto ela e Bernardo arrumavam a mesa.

“Acho que é destino.” Ele disse, vendo-a corar. “Você fica tão fofa assim.”

“Bobo.” Valéria sorriu, lhe dando um selinho. “O tempo está voando, né?”

“Como assim, Val?”

“Ah, há um mês atrás, minha vida estava tão diferente do que está agora, sabe? Já fazem quase duas semanas que nós estamos juntos, Benny. O prazo para salvar a escola também está chegando ao fim... E eu não estou nem conseguindo acompanhar tudo.” Ela tentou se explicar, mas não conseguia encontrar as palavras. “Eu só sei que, pela primeira vez em muito tempo, eu me sinto feliz de verdade.”

“E eu tenho parte nisso?”

“Você é o principal motivo disso, Bernardo.” Valéria sorriu para ele, o abraçando com força. “Eu achei que nunca ia conseguir esquecer o Davi, e então você entrou na minha vida. Quer dizer, assumiu seu lugar, porque na minha vida você está há muito tempo.”

“Mas você não conseguia me notar.”

“Estava cega demais presa em um sonho de criança.” Ela sorriu emocionada. “Eu sei que nunca vou esquecer o Davi, e que vou amar ele para sempre. Só que você também vai amar a Ester para sempre, e o Rafa nunca vai te deixar esquecer dela. Mas isso não quer dizer que não podemos amar de novo, um ao outro.”

“E você me ama, Valéria Ferreira?” Perguntou Bernardo sorrindo.

“Eu sei que sinto algo muito forte por você, Bernardo Furlan. Talvez ainda seja cedo para chamar de amor, mas eu não tenho a menor dúvida de que logo vá ser exatamente isso.” A jornalista sorriu para ele, segurando seu rosto. “Mas eu te digo que amo o Rafa.”

“Ótimo, porque eu também amo a Sarah.” Os dois riram. “E estou bem perto de amar a mãe dela também.”

Trocaram um longo selinho, sem aprofundar o beijo graças a presença das crianças na sala. Se afastaram ao ouvir a campainha, e logo Sarah tinha aberto a porta.

“Oi, papai. Oi, tia Hannah.” A pequena os cumprimentou, sendo içada no ar por Davi.

“E como vai a princesa do papai?” Perguntou o homem, a enchendo de beijos.

“O Rafa está trapaceando no jogo, papai.” Reclamou a menina, fazendo biquinho.

“Mentira, tio, a Sarah que não sabe jogar e não aceitar perder.” Garantiu o menino, emburrado.

“A Sarah está descobrindo as alegrias de ter um irmão.” Avisou Valéria, entrando na sala com o namorado. “Que bom que aceitaram nosso convite para jantar.”

“E você acha que o Davi recusa a chance de ficar perto da filha?” Hannah sorriu, cumprimentando o casal. “O que vamos comer?”

“Pizza, já deve estar chegando.” O interfone tocou assim que Bernardo falou. “Bingo.”

“Você pega lá embaixo?”

“Pode deixar, amor.” Ele pegou a carteira e deu um selinho nela, saindo logo em seguida.

“Muito bem, o que vocês estão jogando?” Perguntou Hannah, sentando com as duas crianças.

Valéria se escorou na porta da cozinha, e Davi parou ao seu lado.

“Hum... Amor, então?” Ele aporrinhou, recebendo uma ombrada.

“Me erra, Davizinho.” A mulher resmungou, vendo-o sorrir. “O que foi?”

“Você não me chamava assim há muito tempo. É legal, Valerinha.” Ele deu de ombros, tentando disfarçar. “Eu fiquei surpreso que você nos convidou.”

“Eu acho que nós precisamos tentar ter uma boa convivência. Não só pela Sarah, mas por nós dois também. Você é meu melhor amigo há vinte anos, Davi... Não é porque romanticamente não demos certo que você tenha deixar que ser.”

“Eu sinto a mesma coisa, Val.” Ele segurou a mão dela, sorrindo. “Você sempre vai ser a minha melhor amiga, sabe?”

“Sei. Mas nem venha me contar suas aventuras sexuais, como o Mário e a Alicia faziam um com o outro.” Mandou a jornalista, fazendo o judeu gargalhar.

“Combinado, desde que você faça o mesmo.”

“Ok, então temos um trato.” Sorriram um para o outro. “Me ajuda a pegar o vinho? Hannah, você bebe vinho?”

“Se tiver branco, bebo sim.” A garota disse do chão, junto com as crianças.

“Eu também só bebo branco.” A mais velha garantiu. “O Benny é que nem você, Davi... Só bebe tinto.”

“Vinho branco é horrível, não sei como vocês gostam disso.” Os dois entraram na cozinha discutindo, enquanto Hannah ria.

“O que foi, tia?” Perguntou Sarah, curiosa.

“Nada, querida... Só feliz por ver seus pais felizes.” Garantiu a jovem judia. “Bom, posso começar essa rodada?”

~*~

“Muito bem, rapazinho... Hora de capotar.” Avisou Daniel, colocando Leo na cama.

“Não to com sono, papai.”

“Mas precisa dormir.” Carmen entrou no quarto com uma pilha de roupas dobradas. “Amanhã você vai com o papai para a ONG, e vocês saem cedinho.”

“E você vai para a escola, mamãe?”

“Vou sim, filho. Quase tudo o que o incêndio destruiu, já está consertado.” Ela colocou as roupas na cômoda, indo até a cama dele.

Poque você foi uma heroína e parou o fogo, né papai?”

“Isso, Leo, a mamãe foi uma heroína.” Daniel sorriu para o garoto, que era abraçado por Carmen. “Você quer uma historinha antes de dormir?”

“Não, eu queia ota coisa.”

“O que, querido?”

“Eu ouvi o tio Cirilo contano que ele e a tia Majo sempe rezavam bastante, sabe? Po Papai do Céu manda os filhinhos deles.” Explicou o menino, envergonhado. “Será que, se a gente rezar junto, o Papai do Céu não manda o meu mãozinho de novo?”

“Acho que podemos tentar, querido.” Carmen sorriu para ele, acariciando seu rosto.

“Só que você sabe que não é tão rápido, não é? O Papai do Céu tem muitos pedidos para atender.” Lembrou Daniel, e o pequeno assentiu.

“Eu sei, papai. Mai quem sabe ele não passa o meu mãozinho na frente na fila?”

“Que fila, Leo?”

“A do céu, mamãe. O Lucas disse que tem uma fila enoime no céu, e que os bebês ficam nela. O meu mãozinho voltou po final, mas o Papai do Céu pode faze ele ir pa frente, né?” Leo explicou, fazendo os pais sorrirem.

“É uma ideia válida, Leo. A gente pode tentar.” O menino pulou dos lençóis, se ajoelhando ao lado da cama, como a avó Inês havia lhe ensinado. Os pais o ladearam, juntando as mãos em frente ao rosto.

“Papai do Céu, eu sei que tem montes de bebês na fila, mas ajuda meu mãozinho a vir logo, pui favor. A mamãe e o papai vão cuida dele direitinho, que nem cuidam de eu. E a gente vai da muito amor para ele, tá?” Leo disse rápido, de olhinhos fechados. “E agora, mamãe?”

“Agora você fala amém, Leo.”

“Ah tá... Amém.”

“Amém.” Os pais fizeram eco ao menino sorrindo.

Ajudaram-no a deitar novamente, o ajeitando entre os lençóis.

“Foi um pedido lindo, filho.” Garantiu a mãe. “Tenho certeza que o Papai do Céu vai ouvir.”

“Tomara, mamãe.” Leo sorriu. “Boa noite, mamãe. Boa noite, papai.”

“Boa noite, anjinho.” Carmen beijou a testa dele.

“Boa noite, filho.” Daniel a imitou, se levantando. Os dois caminharam até a porta, apagando a luz. “Nós te amamos, ok?”

“Eu também amo vocês.” Prometeu o pequeno, abraçando seu ursinho e virando de lado, enquanto os pais deixaram o quarto.


Notas Finais


NÃO É MIRAGEM, EU REALMENTE POSTEI!
Gente, eu não consegui terminar a outra fic ainda, vai demorar um tempo, e eu não queria deixar essa abandonada. Então vou fazer o possível para ir me desdobrando entre as duas, até porque, essa daqui também está em sua "reta final".
GENTE, QUE SAUDADE EU TAVA DE ESCREVER ESSES MOMENTOS FAMÍLIA, ME ABRACEM!
Espero que tenham gostado!
Beijos e mais beijos ;*


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