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História 20 anos depois - A salvação da Escola Mundial - Capítulo 44


Escrita por: Believe8

Capítulo 51 - Capítulo 44


Quando a sexta-feira chegou, trouxe consigo o alívio e o fim das obras. Na hora do almoço, a representante da secretária de educação apareceu para fazer a vistoria e encontrou tudo perfeito e nos conformes. Todos os membros do conselho estavam presentes também, e alguns ficaram surpresos ao constatar que tudo havia sido feito sem a ajuda deles.

“Mas como é possível?” Perguntou um deles, abismado.

“Trabalhamos todos juntos, senhor.” Explicou Cirilo, indicando o grande grupo. Nem todos que tinham ajudado ao longo das semanas estavam ali, mas a grande maioria sim, o que dava cerca de 100 pessoas.

“Ainda assim, era muito dinheiro. Tem certeza de que foi obtido de forma legal? Sabe, sem nenhum desvio...” O comentário ácido de Samuel os irritou, mas não iriam ceder.

“Bom, nós temos tudo aqui, se quiserem averiguar.” Carmen entregou uma pasta para a representante da secretária. “Tem a contabilidade de todas as ações feitas para angariar dinheiro, desde o desfile, venda de bolos, biscoitos, o show... E também as notas e recibos de tudo o que foi pago, além do comprovante de um depósito feito na conta da escola, com o dinheiro restante.”

“Surpreendente.” Elogiou Morales, surpreso. Ele observava os papéis por cima do ombro da mulher, que também os lia com interesse. “Vocês todos estão de parabéns.”

“Realmente.” A mulher sorriu para o grupo que os observava. Anotou algo em sua prancheta e estendeu para Carmen. “O aval da escola continua válido e melhor do que nunca. Meus parabéns.”

“Obrigada.” A diretora sorriu, animada.

“Não se esqueçam que isso não muda nada.” Avisou Samuel, sorrindo ácido. “Ainda teremos a reunião do conselho na segunda, para decidirmos o futuro da escola.”

“Pode apostar que estaremos todos nessa assembleia, lutando.” Um dos ex-alunos avisou, sério.

“Não tem mais o que lutar, essa escolha não é de vocês.” Lembrou Samuel, saindo.

O grupo encarou os demais membros do conselho (os que ainda optavam por fechar a escola), que baixaram o rosto e se retiraram.

“Só eu acho que o Samuel vai tentar alguma coisa?” Perguntou Jaime, a voz carregada de raiva.

“Não... Eu tenho certeza que ele e o Gonzales vão tentar alguma coisa.” Concordou Paulo. “Mas não sei o que podemos fazer.”

“Eu sei...” Daniel sorriu para os amigos.

~*~

“Nós vamos acampar na escola? Isso é diferente.” Riu Antonia, ajudando Cirilo a tirar as mochilas do porta-malas.

“Realmente, bem diferente. Quando nós éramos menores que você, nós já fizemos isso, mas como uma atividade da escola.” Contou o pai, sorrindo para ela.

“E hoje nós vamos dormir por que, papai?” Questionou Guilherme, fazendo-o sorrir. “O que foi?”

“Nada, é só muito bom ouvir isso.” Suspirou Cirilo, beijando o topo da cabeça dele. “E bom, nós vamos ficar de olho na escola, agora que ela foi reformada.”

“Por quê?”

“É bom cuidar das coisas que amamos, Guilherme.” Explicou ele, encontrando o grupo de amigos. “Tudo certo?”

“Já notificamos a polícia que passaremos o final de semana aqui, e eles inclusive se prontificaram a deixar uma viatura de plantão. Também passei para a juíza Helena que estaremos aqui com todas as crianças, para que ninguém queira nos denunciar.” Contou Daniel, animado.

“Eu posso dizer que estou chocado? O Daniel era o líder sábio e o Paulo era a mente diabólica. E agora, está o contrário.” Se manifestou Kokimoto.

“Chocados estamos nós, por vocês terem vindo para cá com o Heitor. Ele mal tem 20 dias de vida!” Comentou Valéria.

“Gente, tem criança que nasce no mar, no mato, no sítio, sem frescura e sem excesso de zelo, e vive melhor do que bebê que nasce na cidade.” Bibi deu de ombros. “O Heitor é parte americano, parte japonês e parte brasileiro... Ou seja, ele é inquebrável.”

“Isso soou politicamente incorreto.” Gargalhou Alicia.

“Ah, amiga, não salva um aqui.” Suspirou Marcelina.

“Alguém pode me explicar o que está rolando aqui?” Laura e Adriano chegaram naquela hora. “Nós estávamos atolados com algumas coisas, e do nada chega uma mensagem mandando vir acampar na escola.”

“Simples, amiga: nós acreditamos que o Gonzales e o Samuel podem tentar alguma coisa. Então os meninos pensaram em acampar aqui, para ficarem de olho. E nós não iriamos deixar eles entrarem nessa sozinhos, logo, resolvemos vir junto. E, por que não, fazer um acampamento em família.” Explicou Carmen.

“Meu Deus...” Suspirou Adriano, chocado. “Que exemplos de pais nós temos aqui.”

“Ah, cara, é bom eles acostumarem desde cedo, né? Sendo nossos filhos, eles provavelmente vão entrar em umas rabudas sem precedente.” Lembrou Jorge, segurando o filho no colo.

“O que é rabuda, papai?”

“Uma palavra feia, que seu pai não deveria falar na sua frente.” Margarida repreendeu o noivo, que sorriu amarelo.

“Vamos entrar logo, para nos arrumarmos antes que escureça.” Pediu Carmen.

~*~

“Cara, isso me lembra muito de quando éramos pequenos.” Suspirou Jaime, saudoso, enquanto montavam as barracas.

“Né? Era tudo tão mais fácil naquela época.” Riu Cirilo, ajudando Guilherme e Henrique a montarem a grande barraca da família Rivera.

“Papai?” Lucas chamou Paulo.

“Fala, campeão.”

“Nós também vamos ser amigos para sempre?” Perguntou o menino, surpreendendo os mais velhos.

“Como assim, Lucas?”

“Digo, vocês são amigos desde criança, e vão ser amigos para sempre. Isso quer dizer que nós, filhos de vocês, também vamos ser amigos para sempre?”

“É, faz sentido.” Concordou Guilherme.

“Eu te juro, filho, que nada me faria mais feliz do que saber que vocês são amigos, pelo resto da vida. Mas eles não são os únicos amigos que você vai ter na sua vida.”

“E talvez nem para sempre.” Davi endossou o amigo.

“Não é porque nós, seus pais, somos ainda muito unidos, que vocês são obrigados a ser também.” Continuou Cirilo. “Como o Paulo disse, nós ficaremos muito felizes se isso acontecer! Mas também ficaremos muito felizes se vocês cativarem novas pessoas e formarem novos grupos de amigos com elas.”

“O importante é que vocês nunca se esqueçam do nosso exemplo.” Daniel disse, encarando o filho. “Poucas pessoas nos dias de hoje, dão valor a amizade, a verdadeira amizade. Nós somos algumas dessas pessoas, e estamos ensinando isso a vocês, nossos filhos.”

“Logo, se vocês fizerem novos amigos e ensinarem isso a eles, nós ficaremos muito felizes e orgulhosos.” Jorge concordou com o amigo, encarando Jack.

“E é possível ter um montão de amigos, papai?” Perguntou Leo.

“Claro que é, filho. Olha só quantos amigos você já tem, só aqui...” Ele indicou as demais crianças. “Além deles, tem os seus amiguinhos da escola, e muitos outros que você ainda fará.”

“E nós vamos ensinar para eles o que é amizade, não é?” Perguntou Guilherme, orgulhoso.

“Vão, meninos, vão sim. Quando eu era criança, minha avó dizia que amigos você consegue contar com os dedos de uma só mão. Eu provei para ela que isso não era verdade. E espero que um dia vocês possam nos mostrar ainda mais: que é impossível se contar quantos amigos tem, e que as pessoas aprenderam o valor da amizade e o quão importante ela é nas nossas vidas.” Declarou Koki, emocionado.

“Eu também espero, tio Koki.” Garantiu Lucas. “Eu perguntei porque eu quero que, se um dia acontecer algo ruim na minha vida, eu possa contar com os meus amigos, assim como vocês contam um com o outro.”

“É, ter um montão de amigos para ajudar a passar pelas coisas ruins... É bom, não é?” Perguntou Henrique.

“É ótimo, meninos. É legal você ter amigos contigo nos momentos felizes. Mas é especial e importante você ter amigos com você nos momentos difíceis.” Concordou Adriano, sorrindo.

“Seus amigos estão te ajudando a vencer aquela coisa ruim, papai?” Perguntou Leo.

“Estão, filho... Se o papai está conseguindo vencer isso, é pelo amor seu e da mamãe, e porque eu tenho ótimos amigos, que estão do meu lado nisso.” Concordou Daniel, sorrindo emocionado.

“É, acho que no final, nós somos bons exemplos como pais, Adriano.” Mário sorriu para o amigo, que acabou concordando.

“Papai?”

“Fala, Guilherme.”

“Nós também vamos ter que casar uns com os outros?”

“Que pergunta é essa?” Cirilo gargalhou.

“É que vocês fizeram isso, né? Vocês todos se casaram com alguma menina do grupo de amigos de vocês.” Explicou o menino, envergonhado.

“Ou talvez não.” Gargalhou Mário. “Hey, espera... Isso quer dizer que algum deles vai querer namorar com a Olívia?”

~*~

“Tia Bibi, por que o Heitor fica assim, no seu peito?” Perguntou Antônia, curiosa.

“Porque ele está mamando, filha.” Maria Joaquina explicou, sendo observada pelas amigas. “Às vezes não acontece, mas geralmente, nos primeiros meses, o único alimento do bebê é o leite que sai do peito da mãe.”

“Ah, entendi. É que a Marta não fez isso com nenhum dos meus irmãos.” Contou a menina, envergonhada.

“A Olívia também não mamou no peito, querida.” Marcelina contou, vendo a menina se animar um pouco.

“É que... Às vezes eu me sinto estranha, sabe? Diferente de vocês.” Confessou a criança, sendo abraçada pela mãe. “Eu e meus irmãos crescemos de uma forma diferente das outras crianças.”

“Olha para mim, Antônia...” Pediu Majo, segurando o rosto dela com delicadeza. “O que passou, não importa mais. Eu sei que nós nunca vamos esquecer o passado, nenhum de nós. Ele deixa marcas que às vezes são muito fundas para serem apagadas! Mas nós podemos deixar ele lá para trás, e nos focarmos no futuro, que é o que eu, seu pai e seus irmãos vamos fazer, é o que todos nós aqui vamos fazer. Você é mais velha, e eu sei que vai ser mais difícil para você do que para o Gui, o Rique, a Paula ou o João Pedro. Mas eu e o Cirilo vamos no esforçar para que, em algum momento, as coisas que você viu e viveu no passado, com a Marta, passem a ser apenas lembranças distantes e confusas, ok?”

“E nós vamos ajudar eles nisso, querida.” Garantiu Carmen, segurando a mão da menina com delicadeza.

“Mas você tem que nos prometer uma coisa.” Pediu Alicia. “Quando você não souber ou entender algo, você não vai se chatear ou ficar envergonhada, como você ficou agora. Vamos pensar assim: você e seus irmãos nasceram de novo, ainda são bebezinhos. Então, tem muita coisa desse mundo que vocês não entendem, e tem que aprender. Assim como ainda tem muita coisa que a Isis não sabe, e até que o Lucas não sabe.”

“Prometo, tia.” Antônia abriu um sorriso enorme para as mulheres, que retribuíram. “Obrigada.”

“Não precisa agradecer, querida.”

“Precisa sim, tia Val. Quando nós morávamos com a Marta, sempre tinham muitas pessoas à nossa volta, e várias não gostavam do que viam, mas nunca fizeram nada para nos ajudar. E agora, com a mamãe e o papai, nós temos uma vida boa! E mesmo assim, vocês querem nos ajudar... Por isso eu preciso dizer obrigada para vocês.”

“Nós fazemos isso porque amamos vocês, querida.” Garantiu Laura, acariciando a cabeça da criança.

“Eu sei, tia... Agora eu sei como é bom ter uma família.”

“Ai, deixa eu abraçar essa menina, pelo amor de Deus.” Gritou Margarida, enquanto elas todas se jogavam em cima de Antônia e Majo, que riam.

~*~

“Isso é o que eu chamo de um ótimo jantar: pizza.” Comemorou Bernardo, com Sara sentada no seu colo.

“Eu preciso elogiar, de verdade. Val, Davi, vocês escolheram ótimos agregados para o nosso grupo.” Disse Mário. “Poucas pessoas no mundo topariam passar o final de semana acampando em uma escola com uma porrada de crianças.”

“Que agregados o quê, Mário?” Reclamou Hannah. “Eu e o Bernardo já somos parte integrante do grupo.”

“Eu realmente amo ela.” Gargalhou Davi, dando um selinho na noiva.

“Bom, gente, nós precisamos dar uma notícia.” Disse Adriano, sorrindo para Laura.

“Hum, e vem coisa por aí.” Riu Bibi, velando Heitor em seu cestinho.

“Bom, a notícia é que, além do casamento da Majo e do Cirilo, do Davi e da Hannah, do Koki e da Bibi, e da Marga e do Jorge, muito em breve vocês irão no nosso.” Contou a romântica, erguendo a mão direita e mostrando o anel de noivado.

“Olha esse meu garoto, todo cheio de atitude.” Aplaudiu Paulo, fingindo chorar. “É tão bonito quando as crianças crescem.”

“Menos, meu amor, bem menos.” Pediu Alicia, ajudando a filha a comer.

“Vou confessar que, por um momento, jurei que vocês iam falar que a Laura estava grávida.” Disse Jorge. “Acho que já ficamos condicionados.”

“Bom, essa é a segunda parte da notícia.” Confessou Adriano, vendo as bocas irem para o chão.

“Mas você não tá perdendo tempo mesmo, hein? Para alguém que vivia no mundo da lua, tá comparecendo bastante na Terra.” Gargalhou Kokimoto, recebendo um tapa de Bibi.

“Cara, nós fizemos o Jack de primeira, não vou nem julgar eles.” Garantiu Margarida.

“É, amiga, o nosso caso foi bem parecido.” Concordou Laura, corada.

“Quando o padre falava crescei e multiplicai-vos, ele não imaginou que levaríamos tão a sério.” Cirilo ainda estava abismado. “Eu ia até perguntar se mais alguém está planejando procriar, mas aí eu lembrei que ninguém aqui sabe planejar essas coisas.”

“Então espera. Vamos ter, da mesma idade e estudando junto, o Heitor, a Anne, a Bela, o baby Marilina e o baby Laudriano, até o presente momento?” Contabilizou Valéria, depressa.

“Isso se você não der um irmãozinho para a Sara e o Rafa, Val.” Aporrinhou Alicia.

“Amiga, quem tem superfertilidade aqui é você, me tira fora dessa.”

“Mamãe?” Lucas chamou Alicia.

“Oi, meu anjo.”

“De onde vêm os bebês?” Perguntou o menino.

“É mesmo, de onde? Por que eu nunca vi uma cegonha trazendo bebês.” Concordou Guilherme. “E eu tenho três irmãos.”

“A cegonha põe o bebê na barriga da mamãe?” Perguntou Leo, confuso. “Eu achei que era o Papai do Céu que mandava os bebês.”

“É mesmo, vocês disseram que os bebês são anjinhos.” Lembrou Lucas.

“Nota mental: precisamos tomar cuidado com o que falamos na frente deles.” Maria Joaquina sussurrou, mortificada.

“Antônia, você sabe de onde vêm os bebês?” Henrique perguntou para a irmã.

“Sei.”

“E de onde é?”

“Da barriga da mamãe, né Guilherme?” A menina revirou os olhos, parecendo Maria Joaquina.

“Mas como eles vão parar lá?” Lucas rebateu.

“Por uma sementinha.” Paulo disse no impulso.

“Como assim, tio?” Perguntou Rafael, confuso.

“Hã, como eu posso explicar?” Paulo se embananou, enquanto os amigos riam dele. “As mamães têm uma sementinha especial, dentro da barriga delas, que fica lá, guardadinha. Aí, quando a mamãe e o papai querem ter um filho, o papai vai lá e rega a sementinha.”

“Mas como vai regar uma coisa dentro da barriga? Elas têm que engolir uma mangueira?” Sara arregalou os olhos, encarando a mãe.

“Algumas vezes...” Kokimoto murmurou, recebendo outro beliscão.

“Não, querida, claro que não.” Valéria fuzilava o Guerra, que estava sem jeito.

“É assim, filha: os papais têm uma mangueira especial, que rega a sementinha pelo... Pelo... Pelo umbigo!” Davi disse, sendo encarado pelos amigos de forma chocada.

“Pelo umbigo?” Leo levantou a camiseta, confuso. “A mangueira sai do umbigo?”

“Não, filho.”

“E onde essa mangueira fica?”

“Os meninos só ganham essa mangueira quando viram adultos, Leo, que é quando eles podem ter filhos.” Carmen disse para o filho, tentando não rir da conversa absurda que acontecia.

“É, e as meninas também só ganham essa sementinha quando se tornam adultas.” Avisou Valéria, encarando a filha.

“Bom, quem quer brincar de pega-pega?” Propôs Daniel, atraindo a atenção dos pequenos. “É melhor correrem, porque eu começo como pegador.”

“Vixe, já era.” Leo pulou depressa, puxando Jack do colo da mãe e saindo correndo com o amigo.

Logo, as crianças corriam como loucas, com Daniel atrás, deixando os adultos e Antônia para trás. E a menina gargalhava.

“Foi uma explicação bem criativa. Mas umbigo, tio Davi?”

“E o que você sugeriria, senhorita entendida?” Perguntou Alicia.

“Era só dizer que os homens ganham uma varinha mágica e fazem o bebê surgir na barriga da mãe.” Ela disse de forma simples, deixando todos com cara de tacho.

“Uma criança de dez anos é mais inteligente que nós. A que ponto chegamos na vida?” Suspirou Mário.

“Hã, gente, não é por nada não, mas acho que alguém devia ir falar com o Jaime.” Comentou Bernardo, atraindo a atenção do grupo. “Ele não parece muito bem.”

Todos observaram o Palilo sentado em uma mureta, ali perto, encarando o céu. Trocaram olhares silenciosos, antes de Paulo e Daniel se levantarem, indo sentar ao lado do amigo.

“Hey, cara... Tudo bem com você?” Perguntou o Guerra, puxando assunto.

“Hã? Tudo, tudo sim. Só pensando um pouco.”

“Na Duda?” Questionou o Zapata.

“Infelizmente. Essa mulher ainda é como droga no meu sistema.” Suspirou o rapaz.

“Jaime, você sabe que nós entendemos o motivo da sua raiva, porque nós também ficamos putos com ela. Mas... A Alicia, a Marce e a Margarida foram conversar com ela, no sábado passado.” Contou Paulo, surpreendendo o amigo. “Você devia dar uma chance para ela, de contar o que aconteceu.”

“Ela me usou, Paulo.”

“Eu sei, cara... Mas, às vezes, somos forçados a agir de determinada forma e depois nos arrependemos. Eu tenho certeza que a Duda se arrependeu, e que ela te ama, tanto quanto você ama ela.”

“Eu não amo ela.”

“Ama sim, Jaime, larga a mão de ser cabeça dura.” Daniel bronqueou. “Você pediu ela em casamento.”

“Eu fui burro, e ignorei os avisos de vocês. Tem algumas semanas que eu a conheço, ou melhor, que eu pensei que conhecia. Não é possível amar uma pessoa desconhecida.” Jaime levantou, suspirando. “Eu me apaixonei pela ideia que eu fiz da Maria Eduarda... No final, não foi nada mais do que apenas uma fantasia.”

“Você é quem sabe da sua vida, Jaime.” Paulo também se levantou, seguido de Daniel. “Só toma cuidado para não julgar o livro pela capa e pela sinopse, e perder a história que vai mudar toda a sua vida.”


Notas Finais


OI, MORES, TUDO BEM?
Então, como alguns de vocês sabem, tava tipo Fernanda Concon semana passada: com o braço imobilizado porque fodi meu pulso HAHAHAHAHA De terça até sexta fiquei com tala, quase chorando de dor, e com isso, não tinha como escrever. Agora dei uma melhorada, mas não posso abusar, então estou retomando aos poucos. Mas como hoje é Páscoa e eu não sou coelho para providenciar ovo, fiz esse capítulo amorzinho e bem fofinho para vocês! Era para ser uma capítulo maior, mas acabei quebrando ele para poder postar e não forçar o bracinho, que ainda tá meio Wesley Safadão: 99% bom, mas aquele 1%...
PÁSCOA É AMOR, PÁSCOA É CHOCOLATE, PÁSCOA É RECOMEÇO! Que todos tenham tido uma excelente Páscoa!
E sobre o capítulo: eu sei que vocês amam as kids e amam esses momentos que elas nos fazem pensar que somos um lixo de seres humanos, e agradecer por eles serem o futuro da humanidade HAHAHAHAAH Então fiz um capítulo beeem amorzinho <3
Até o próximo capítulo, mores!
Um beeeeijo da Waal ;*


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