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História 20 anos depois - A salvação da Escola Mundial - Epílogo Marilina


Escrita por: Believe8

Notas do Autor


Oi gente! Acabei de corrigir uns errinhos sobre a idade das crianças no epílogo Paulicia: a Anne tem 8, a Isis tem 11 e o Lucas tem 15 (ele está entrando no colegial). Com isso em mente, bom capítulo!

Capítulo 65 - Epílogo Marilina


− SAI DO MEU QUARTO, JOAQUIM!

− Sua vez de ir controlar sua filha. – suspirou Marcelina, picando frutas.

− Isso porque ela só tem dez anos. Imagina quando estiver da idade do Lucas? – reclamou Mário, indo até o corredor dos quartos – Posso saber o motivo dessa gritaria?

− O seu filho fica entrando no meu quarto. – reclamou Olivia, de braços cruzados.

− Eu queria que ela me ajudasse a arrumar minha gravata. – choramingou Joaquim.

− Pronto, agora o mimadinho vai chorar.

− Menos, Oli. – Mário riu dos filhos – Vamos combinar uma coisa? Você vai ser menos briguenta, dona Olivia, e você vai ser menos chorão, seu Joaquim. Estamos acertados?

− Sim, papai. – concordaram os dois.

− Ótimo. Agora vamos tocar café da manhã, porque hoje eu e a mamãe temos que ir com vocês para a escola.

− O Dobby podia ir com a gente também, né?

− Joaquim, seja menos parecido com o seu pai, por favor. – riu Marcelina, terminando de colocar a comida na mesa – É igualzinho a você nessa idade, Mário. Você arrastava o Rabito até para o banheiro.

− Eu ainda acho que nós devíamos ter chamado o cachorro novo de Rabito III.

− Chega de Rabitos no mundo, querida. – Marcelina sentou ao lado da filha, beijando seu rosto – E você nem gosta de cachorros, querida.

− É, você só gostava do Rabito II. – acusou Joaquim.

− Gostava mesmo. Porque ele não gostava de você, era um cachorro inteligente.

− Ô miniatura de Paulo Guerra, sossega. – aporrinhou Mário, vendo a filha rir – Vou deixar você longe do seu padrinho por uns tempos. Tá virando uma irmã chata, que nem ele foi com a sua mãe.

− Pelo amor de Deus, Olivia, não faça isso. Seu tio era insuportável. – suspirou Marcelina.

A relação de Olivia e Joaquim, como todos os irmãos de idades muito próximas, era de altos e baixos. Tinha épocas em que se davam muito bem e eram grudados; em outras, Olivia não aguentava a presença do irmão, e só brigavam.

− Vocês podiam ter ficado só comigo, né? Ninguém ia sentir saudade do cabeçudo aí.

− Olivia Guerra Ayala. – Marcelina repreendeu, vendo o filho fazer bico – Ele tem a cabeça igual a do seu pai, e não ficamos chamando o papai de cabeçudo.

− Hey. – reclamou Mário, fazendo os filhos rirem – Você que quis casar com essa cabeçudo, ok? Falou na frente do padre e tudo.

− Não me lembro da parte em que ele perguntou se eu aceitava um cabeçudo. – os filhos gargalhavam – Estou brincando, anjo.

− Eu sei, vida. – Mário beijou a mão dela por cima da mesa, ouvindo os dois filhos reclamarem – Ao invés de ficarem resmungando, comam. Nós temos que sair logo para chegar na escola a tempo.

Não muito antes de Joaquim nascer, Mário abandonou seu emprego de veterinário. A loja da esposa e da cunhada estava indo muito bem, tanto que as duas estavam sem saber para onde pegar, especialmente com Anne recém-nascida e Joaquim para chegar.

No começo, sentiu por ter deixado seu emprego, mesmo sabendo que sua ajuda na loja era imprescindível e que precisava sustentar sua família. Mas com o passar do tempo, foi se apaixonando pelo que fazia, tanto quanto a esposa e a cunhada, e hoje era feliz e realizado com seu trabalho, mais até do que era como veterinário: ganhava bem mais do que trabalhando para outra pessoa, tinha melhores horários, e podia estar sempre perto dos filhos.

A depressão de Marcelina se tornou um fantasma distante e quase nunca lembrado. Hoje, era uma mãe leoa e cuidadosa, que tinha os filhos como prioridade para tudo, além de uma grande mulher de negócios.

− Ansioso para começar o terceiro ano, filhão?

− Qual a diferença entre o segundo e o terceiro ano, pai?

− Nenhuma, filhão. É que... Nós nos conhecemos no terceiro ano, todo o nosso grupo. E agora, você e seus amigos, nossos filhos, vão entrar no terceiro ano, juntos também.

− O papai está tendo uma crise de meia idade, pinguinho. – Marcelina se levantou – Muito bem, todo mundo escovando os dentes.

As duas crianças se levantaram, se implicando de novo, e os pais ficaram rindo. Mário foi até a esposa, que o abraçou pelo pescoço.

− Então eu sou cabeçudo?

− É... Mas é o meu cabeçudo. – os dois riram, se beijando – Te amo, anjo.

− Te amo mais, vida. Você, e nossas duas vidinhas.

− Mesmo quando eles se provocam? – Mário fingiu ponderar.

− Mesmo assim. – se beijaram novamente – Agora, vamos escovar os dentes e ir para a nossa escola, ver nossos filhos começando seu novo ano, e ver a nossa profecia se cumprir.

− Mal posso esperar para isso. 


Notas Finais


Até o fim desses epílogos, morreremos de fofura.


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