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História 3 perguntas - Pais - 5


Escrita por: Docy

Notas do Autor


Olá, como vão???
Aqui estamos nós...blá, blá, blá etc...

Ficou um pouco grande, desculpa qualquer coisa, amo vc e é nós, parceiros!

Espero que gostem

Boa Leitura...

Capítulo 5 - Pais - 5


Ao olhar pela terceira vez no espelho a vontade de entrar em uma sombra e se esconder em seu quarto no mundo inferior só cresceu. Não que a roupa que veste seja escandalosa ou algo assim, era apenas uma vestimenta do início do século XX, mas ele se sentia mais um pinguim doente do que um empregado. Teve até que pentear o cabelo para trás, usar gel para deixa-lo no canto. E teve que usar muito, mas muito gel, pois seu cabelo se recusava a ficar direito.

Além de tudo isso, estava quente, e precisava ficar em uma postura ereta, como se o chão não existisse.

E aquele sapato. Por Hades, o que ele fez para merecer esses sapatos.

Não conseguiram achar um do tamanho certo para Nico e tem que usar um número menor que lhe aperta tanto o pé...

— Nico, — A figurinista lhe espeta com a agulha — Fique quieto. Ou irei enfiar a agulha dentro de você. — O moreno só resmunga, como se uma simples agulha fosse machuca-lo. Ela voltou a ajustar o figurino. — Não sei por que você não veio antes, agora estamos a poucas horas e tenho que ficar aqui.

Ouvir aquilo de Bella, a figurinista experiente que já participou de vários coisas e sequer vai se apresentar... vê-la nervosa... não...isso só fez com que Nico ficasse ainda mais nervoso. Suas mãos começaram a suar. Droga! O dia anterior devia ter ajudado e não ter o deixada mais cansado do que qualquer treinamento no acampamento.

No dia anterior foi o “Alivio”, Nico tinha pensado que poderia ser muita coisa, mas ele e os outros integrantes simplesmente foram a uma lanchonete e comeram tudo que podiam e conversaram sobre besteiras, Nico se sentiu um garoto comum, passando uma tarde comum com outros garotos e garotas comuns. Ele certamente mentiria se disser que não gostou. Foi divertido.

— Di Angelo! — Outra espetada.

— Ai!

— Se você ficasse quieto não te espetaria. — Ela fez de novo, recolheu suas coisas e se levantou — Da próxima vez enfio logo uma tesoura! — E saiu indo para outro ator.

Nico se jogou em na poltrona mais próxima, começou a roer o dedão, observar os outros correndo organizando o cenário, passando as falas, gritando perguntando quem tinha visto o que, murmurando baixinho, fazendo exercícios de respiração...isso tudo só piora fazendo seu nervosismo de principiante nos poucos aumentar.

— Você vai ficar sem dedo, baixinho. — O moreno só notou a proximidade do namorado quando este já estava agachado a sua frente lhe mostrando o maior sorriso de todos. — Você está lindo assim.

Nico tirou o polegar entre os dentes.

— Não estou não, me sinto um pinguim congelado. Veja meu cabelo. — Indicou as madeixas negras e seguras pelo gel, Solace fez menção de toca-las, mas Nico bateu em sua mão — Nem ouse, passei parte do dia preso em uma cadeira ouvido gritos de Bella por causa do meu cabelo.

— Bella? — Ergue a sobrancelha esquerda curioso. Nico aponta discretamente a menina morena que ajuda Lewis com o penteado. — Ela é Bella?

Nico revira os olhos.

— É nome dela, Will. Você não precisa ficar com ciúmes disso. — Apoia a cabeça na mão e o braço nos joelhos o que faz os rostos dele um perto do outro — É só um nome. — Esconde o rosto com as mãos soltou uma grande lufada de ar.

— Ei. — Descobre o rosto do namorado — Você não precisa ficar tão nervoso, vai da tudo certo.

— Você acha?

— Claro, baixinho, você e todos se empenharam muito. — Beijou as costa da mão do namorado — Quero te ver brilhando no pouco.

— E se eu fizer alguma merda? Esquecer as falas? Cair? — Começou a falar bem rápido — Eu odeio esses sapatos! — Fez um biquinho de criança. — Quero tirar esses sapatos.

— Você precisa ficar mais calmo. — Lhe dá mais um selinho rápido — Não deve ser tão difícil, e qualquer coisa eu sempre estarei ali para te aplaudir, assim como toda a minha família que veio te ver.

— Se isso foi para me ajudar, obrigado, mas não ajudou em nada.

— Falam quinze minutos! — O professor gritou a todos.

— Mas...mas não faltavam uma hora? — Pergunta desesperado para o seu namorado que estampa a expressão mais calma possível.

— Preciso ir, baixinho. — Beija a testa do moreno solta a sua mão — Boa sorte, sei que vai se sair bem. — E vai deixando di Angelo sozinho com seu quase infarto.

Pergunta número 1: Por que Will não pode ficar ali ao lado?

 

Finalmente tinha chegado a cena de Nico, ele estava na lateral do palco esperando Lewis, chama-lo para que ele inicia-se as falas de seu personagem, ele olhou para o palco, haviam tantas pessoas, reconheceu alguns rostos de alunos da escola, mas a maioria parecia envolto em uma nevoa preta que o impedia de olha-los nos olhos.

— Arthur. — Lewis, em seu papel de Paloma, o chamou. Di Angelo devia entrar, mas seus pés não se mexiam.

...Tanta gente...

— Arthur! Arthur! Vamos entre! — Ela voltou a chama-lo.

...Tanta gente...

Alie que estava atrás dele, o empurrou e a primeira coisa que Nico fez no palco foi equilibra-se ao máximo para não cair, felizmente ele conseguiu. Seguiu duro até onde Paloma o espera. Parou do lado da poltrona.

— Finalmente. — Lewis levantou-se fazendo o longo vestido vermelho esvoaçar — Achei que não viria mais, — Ela sorriu claramente falsa como a personagem pedia. — Veja este homem. — Indica Ed, que faz o papel do Sr. Thomas, e momento está sentado em uma poltrona. — O que me diz dele?

As suas falas saem de sua boca como se fossem mais um dos ensaios, onde ninguém estranho o vê, onde ninguém rir por já ter ouvido aquilo diversas vezes

As cenas continuaram, Nico estava mais relaxado, embora ainda não olhasse diretamente para a plateia, apenas falando suas falas e mal ouvia quando as pessoas soltavam suas risadas. Mas o que ainda o incomodava era aquela droga de sapato que aperta tanto o seu pé!

— Arthur, por favor... — Lewis continuou suas falas — Não pode me ajudar...entre essa carta a ele, por favor. — Ela lhe entrega um envelope — Entregue ao Sr. Thomas. Preciso vê-lo imediatamente.

Di Angelo deveria começar a andar e sair do polco pela direita, mas assim que tenta dá o primeiro passo, seus pés ardem por causa daquela droga de sapato apertado. O sangue lhe sobe à cabeça. Já tinha perdido a paciência com ele. Por que está sendo obrigado a usa-los mesmo?

Com Lewis é a coisa mais próxima, colocou a carta de baixo do braço e a usou como apoio e começou a tirar o sapato.

— Arthur...o que você está fazendo? — Ela alterava o olhar entre Nico e a plateia — Aaaaa... Pare com isso, esse não é o momento.

— Cale a boca. — Ele finalmente tira um dos sapato — Não é em você que eles estão apertando.

 

 

Quando finalmente, que nem demorou tanto assim como Di Angelo esperava, a chuva de palmas preencheu o auditório, e Nico, segurando a mãos de seus colegas, ergueu-se do agradecimento voltou a ver aqueles rostos conhecidos, a família Solace, Will que sorria todo orgulhoso, tantos outros alunos que por vezes o moreno esbarrou neles e...Perséfone?...Hades?

Pergunta número 2: O que pelos deuses eles estão fazendo aqui?

 

 

— Eu devia ter apostado — Will fala quando o encontra por fora do auditório com todos a sua família — Falei que você estaria incrível. — Vai em direção ao namorado com a clara intenção de beija-lo, mas é impedido pela mãe que abraça Nico primeiro o apertando forte.

— Você estava incrível. — Di Angelo olha para o loiro suplicando por ajuda — Fiquei tão orgulhosa do meu genro.

— Tá bom, mãe, deixa ele respirar. — Tirou a Sra. Solace de perto do moreno que lhe lançou um sorriso agradecido.

Eles tem aquele momento de falatório sobre o porquê de Nico não ter mais ido a casa deles, sobre sentirem saudades e tudo mais. Quando a família se distancia um pouco e Will consegue falar em particular com o namorado, ele puxa o moreno para o canto.

— Vamos para a minha casa hoje. — O loiro diz todo animado.

— Que? Não mesmo!

— Não seja chato, Di Angelo. — Will chega bem próximo de seu ouvido e sussurra — Vamos ter a casa toda para nos dois, eles vão viajar hoje à noite para um casamento da família do meu padrasto.

— E você não vai?

— Nós vamos, mas amanhã. E nem faz essa cara, Nico, você vai comigo sim. — Lhe deu um beijo estalo — Não vamos hoje, porque temos uma vantagem.

— Uma vantagem?

— Nenhum deles tem um namorado que viaja nas sombras e pode chegar lá em minutos.

— Achei que eu estivesse sobre ordens medicas?

— Por isso seu médico particular vai com você! — Pega na mão do namorado o puxando para saírem — Vamos, espero que esteja com as chaves da moto.

— Sim, mas, Will?

— Eu? — Diz sem parar de andar ou sequer olhar para trás.

— Você viu meu pai na plateia?

— Hmmm... não. Porque?

— Achei que tivesse visto ele por um momento.

 

 

Escondeu o rosto no peito do namorado quando lembrou do que fez naquela noite, não acredita que pagou todo aquele mico em frente a tantas pessoas que só riam dele.

— Você ainda não me contou como se sentiu em cima do palco. — Will perguntou lhe abraçando pela cintura — Foi bom?

— Vergonhoso. — Respirou fundo inalando o aroma de seu namorado — Muito vergonhoso.

— Faria de novo? — Alisou as costas do menor lhe causando arrepios — Iria adorar te ver novamente atuando. Chega a ser tão sexy quanto vê-lo lutando contra monstros e também é mais seguro.

— Você não devia falar essas coisas. — Ergue a cabeça encarando-o nos olhos. — E eu não faria de novo, mesmo sequer lembrando do que aconteceu lá em cima. — Senta de joelhos na cama — Não consigo lembrar de nada que fiz, sei lá... eu só fiz, foi como um ensaio normal.

— Será que isso é uma clara indicação de que vai participar mais vezes? — Solace coloca as duas mãos por trás da cabeça.

— Não, claro que não. Mas sabe...isso me fez ver uma coisa.

— O que? — Ajeita-se na cama também sentando na cama.

— Isso normalmente não é algo que um filho de Hades faria, certo?

— Certo, mas...

— Mas não é porque nosso pai ou mãe divino é deus de uma certa coisa que temos que fazer exatamente isso...pois essa é a melhor parte de sermos semideuses, podemos escolher, — Will sorriu sugestivamente — Pela milésima vez, Solace, meu tempo no palco já chegou ao fim, só estou dizendo q...

— Eu sei, baixinho. — Coloca a mão na nunca do moreno puxando-o até que toquem as testa — Eu só fico muito feliz em te ouvir falando assim.

Eles voltam a deitar, com Will abraçando seu namorado por trás.

— Estou feliz. — Solace sussurra no ouvido alheio — Adoro sentir o cheiro de sua pele. — Inala forte, fazendo todos os pelos de Nico se arrepiarem. — Como seu corpo parece se encaixar tão bem nos meus braços. Queria poder ficar assim para sempre.

— Isso é um pedido de casamento, Solace? — Pergunta virando-se para o namorado.

— Isso é um sim, Di Angelo?

Nico sorriu alto revirou-se na cama e sentou em cima do loiro com uma perna de cada lado, inclinou-se para beija-lo, parando a pouco centímetros.

— Podemos tentar a sorte.

— Agora meu baixinho acredita em sorte? — Cola a mão na cintura do menor apertando-o.

— Hmmm...talvez... — Mexe o próprio quadril incentivando o outro.

— Meu namorado gosta de me provocar.

— E o meu namorado gosta que eu o provoque. — Faz de novo, mas dessa vez o beijando também.

 

Pergunta número 3: ....


Notas Finais


Então???
Eu sinceramente, não sei fazer últimos capítulos, pois tão poucos eles parecem últimos capítulos, mas para quem já leu minha oneshot's sabe q ñ hã um ultimo, pq elas contam sobre o futuro e passado como se fossem continuações, então se eu pegasse todas elas e juntassem em uma fic só, teríamos uma estória ligada, e essa aqui ñ é diferente!

E eu irei parar de fazer fanfic's longas...

Até...

Lindos!
https://spiritfanfics.com/historia/da-janela-6727549


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