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História 3 Years (Jikook, Kookmin) - Capítulo 58


Escrita por: Lover_Jeikei_ e soopjm

Notas do Autor


EAE MEUS BROTHERS (hétero top 😎)
Eu tô muito feliz por conseguir atualizar com mais antecedência do que das outras vezes, de verdade, e ainda por cima o capítulo é enorme e eu aposto que vocês irão gostar.


Ignorem os erros, ótima leitura meus amores. 💖

Capítulo 58 - Capítulo 58


Anteriormente..

- Vamos para o quarto, vou ajudar você a relaxar.

Agora..

"As coisas podem até dar certo de começo, mas sempre terá aquele algo.. aquele algo que fará tudo piorar.
As promessas são deixadas de lado quando ele sorri para você, quando as coisas parecem estar indo bem demais. O erro é achar que tudo está bem enquanto tudo está fodidamente no lugar — mas tudo saí do lugar se você não faz o correto."

Jimin não aceitou, mas também não negou. Afinal por qual motivo negaria? Não tem, assim como também não é preciso aceitar. Convenhamos que seja apenas uma massagem, um deslizar leve pela pele quente o qual não surtirá nada além disso.

- Eu aprendi um pouco sobre acertar os tecidos macios do corpo. Você pode relaxar enquanto eu tento aliviar a tensão psicológica e física de você, preciso treinar de qualquer forma. - Abri a porta do quarto, vendo Jimin adentrá-lo com um pouco de receio. - Você sabe que eu só brinco com você, não sabe? Eu nunca tocaria em você com segundas intenções, de verdade, eu não faria isso.

Jimin: Não se preocupe com isso, eu sei e confio em você. - Sorriu, me deixando mais aliviado. Talvez as coisas ultrapassassem o limite de vez em quando, eu sei que devo cuidar disso.

Devo me preocupar com isso. Porque caso ocorra um deslize, eu não serei a pessoa que parará. Eu não serei a pessoa que tentará impedir ou então a pessoa que não irá querer isso.

Jimin: O que você quer que eu faça? Sou seu cobaia por hoje. - O olhei e fechei a porta, pensando em como e como fazer isso sem que seja completamente vergonhoso ou desconfortável para Jimin.

- Eu acho que você vai gostar disso. - Soltei um riso, me aproximando de meu armário e retirando algumas embalagens, potes e sachês de lá. Tudo dentro de uma caixinha branca, se consta. - Eu vou precisar que você deite na cama, mas calma. - O vi se aproximar do local citado, logo fiz o mesmo, deixando a caixa sobre uma mesinha dali perto.

Jimin: Agora é aquela parte vergonhosa a qual você me pede.. - Se pausou nas palavras, talvez achando um pouquinho intencional demais.

- Para você tirar a roupa? É, sim, é exatamente essa parte. - Soltei um riso, sendo acompanhado por Jimin. - Se você não quiser isso, tudo bem, farei sem cremes.

Jimin: É a camiseta, não é? - Tocou sua própria camiseta, assenti, assim Jimin, com as bochechas levemente coradas, começou a erguer aquela peça. Desviei a atenção de seu corpo, em momento algum essa era a intenção. Logo que ouvi o menor tirando os sapatos também, voltei a olhá-lo.

- Massagem nas pernas são, normalmente, no interior das coxas e pés. Na verdade eu acho que são esses os pontos os quais realmente te relaxaria. Mas para isso você precisaria tirar toda sua roupa, e por toda essa vergonha por conta de uma blusa, acredito que não vá querer fazer isso, certo?

Jimin: Você já deu banho em mim, Jung.

- Você está querendo insinuar que naquele banho eu toquei em você? - Fingi indignação. - Eu não fiz isso, nem mesmo olhei para você.

Jimin: Eu sei, eu sei. - Soltou um riso, jogando a camiseta em algum canto da cama. - Ok isso é estranho, o que você quer que sua cobaia faça agora? - Perguntou todo envergonhado, coisa perfeita.

- Deite de bruços. - Apontei para a cama, vendo Jimin fazer o que foi pedido e ficando daquela forma deitado. A cintura fininha, a pele branquinha, o rosto deitado sobre o travesseiro, os braços sem saber exatamente o que fazer, por isso, seguravam a barra da fronha, e principalmente, as marcas fracas avermelhadas na cintura. Tudo era perfeitamente maravilhoso, porque era em Jimin. Era Jimin alí, e Jimin é perfeito.

Jimin: Me conte coisas sobre você, assim não ficarei tão tímido. - Comentou, e aquilo de fato era uma boa ideia. Poderia realmente ajudar.

- Você já sabe tudo sobre mim, anjo. - Soltei um riso, aquilo era verdade. - Tem algo que queira saber?

Jimin: Sim, mas isso me deixaria mais envergonhado ainda, então deixe para lá. - Arrumei as mangas de minha camiseta, pegando um óleo com arnica montana. Aquilo ajudaria a deixá-lo confortável e com toda certeza a massagem ficaria relaxante.

- Não precisa ficar envergonhado ao falar comigo. - Falei calmo, me aproximando de Jimin e pingando um pouquinho do óleo sobre suas costas. - Eu não tenho nada para esconder, então se permita perguntar quaisquer coisa.

Jimin: Deixe isso para lá. - Suspirou baixinho quando minhas mãos foram de encontro às costas lisas. - Mas me conta, como aprendeu sobre massagens? Aprendeu na marra ou como foi isso?

- Bem.. - Minhas mãos deslizaram até seus ombros, percebendo que ali era sim o lugar mais tenso de todos os seus músculos. - Quando eu estava no Japão eu não tinha uma vida monótona, mas ainda sim tinham dias os quais eu não tinha trabalhos e afazeres. Durante uma reunião chata começou a dar tipo uma propaganda de massagens, então no outro dia eu fui para lá e aprendi um pouco sobre. Obviamente sou péssimo nisso por ter ido apenas três dias, mas sei os pontos corretos e afins. - Expliquei resumidamente, ouvindo um "ah" do menor. - Sócios costumam ser chatos, mas aquele senhor parecia entender bastante e quis fazer parceria com a empresa. Acabei aceitando, afinal aprendi um pouco com a empresa dele.

Jimin: Você é bom nisso. - Comentou, meu ego aumentou só um pouquinho. - Costuma fazer massagens nas outras pessoas?

- Eu gosto, realmente de fazer os outros se sentirem bem. Mas convenhamos que não seja todo mundo que eu possa chegar e falar: quer uma massagem? Tira a roupa e deita de bruços. - Soltei um riso juntamente á Jimin. - Mas já fiz em umas duas pessoas tirando você.

Jimin: Está mentindo, não é? - Apertei um pouquinho a região de sua nuca, ouvindo um grunhido baixinho seguido de um arrepiar bem intenso na região.

- Você continua tenso.

Jimin: Isso é realmente perfeito. - Soltei um risinho. - Eu não acredito que você tenha ido em apenas três aulas e feito isso em duas pessoas. De verdade, você tem mãos mágicas.

- Poucas pessoas gostam de ser massageadas, sabia?

Jimin: Olha só que ironia, justamente o garoto que não pode ser tocado ama receber massagens. - Ditou e ajeitou seu rosto sobre o travesseiro. Apoiei um de meus joelhos na cama, conseguindo ter mais liberdade para passar minhas mãos pelo local.

Minhas mãos subiram por seus ombros, prontamente fazendo um leve aperto ali. Não intensifiquei no local, apenas deslizei minhas mãos até o meio de suas costas, apertando com a ponta dos dedos em locais os quais eu saberia que deixaria Jimin bem. E de fato deixava, porque o suspirar que ele soltava ao que eu tocava em sua pele era aúdivel e perceptível aos meus ouvidos. Eu acho, ao menos quase tenho certeza de que ele está gostando.

- Eu nunca fiz massagem em você, não é? - Apertei o meio de suas costas, ouvindo um baixo e pequeno grunhido satisfeito vindo de Jimin.

Jimin: Desculpe. - Soltou baixinho, possivelmente pelo recente som. Mal sabe ele que isso jamais será um problema.

- Eu gosto de ouvir você. - Beleza, houve um equívoco. Um equívoco..

Jimin: Respondendo sua pergunta.. - Mudou de assunto, falando com uma voz tão suave quanto como se ele tivesse acabado de acordar. - Já fez, mas não dessa forma.

- Ah sim.. - Eu lembro que, quando o menor estava estressado comigo por bobeiras — ainda quando tínhamos um relacionamento —, eu fazia massagem em si para o deixar tranquilo. Sempre funcionou.

Jimin: Eu acho que se você não tivesse voltado, minha vida estaria sendo um inferno agora. - Falou mais baixo, virando seu rosto para o lado o qual eu estava. Não parei com as massagens, mas olhei para o rosto vermelhinho e perceptivelmente relaxado.

- Por que você acha isso? - Perguntei, era uma dúvida boba, talvez nem devessemos tocar nesse assunto. Jimin precisa relaxar, não pensar em coisas ruins.

Jimin: Pare 'pra pensar comigo.. - Começou, fechando os olhos assim que outro aperto forte fora dado ao meio de suas costas. Eu não apertava com força normalmente, então quando o fazia, certamente Jimin gostava. - Você está me ajudando com os toques..

- Calma aí, príncipe, eu não estou fazendo nada. A única pessoa que está te ajudando com isso é você mesmo, e isso você poderia fazer facilmente sem que eu estivesse aqui. - Movi minhas mãos às laterais de suas costas, quase que em sua cintura, porém acima. Hum, como eu queria apertar.

Jimin: Não, na verdade você está me ajudando muito. Antes eu nem tentava tocar, receber toques ou quaisquer outra coisa. Você chegou, eu percebi que seu toque não foi um problema, tudo começou a mudar e então cá estamos nós. Eu realmente estou evoluindo com isso, e eu tenho certeza que se você não estivesse aqui, isso não estaria acontecendo.

- Poxa, me sinto até lisonjeado agora. - Soltei um risinho, pegando outro tipo de óleo e despejando em sua lombar. Talvez aquilo ficasse um pouco mais relaxante a partir daquele instante. Ao menos na minha humilde opinião, eu acho que a lombar é o local que mais tranquiliza.

Jimin: Tirando o fato de que Namchu continuaria sendo Namchu, os garotos não estariam tentando se aproximar outra vez e.. - Parou de falar ao que minhas mãos voltaram a tocar suas costas. - Tudo continuaria desmoronando.

- Jaemin pode ser um pé no saco quando quer, mas eu consigo ver o quanto que ele também te ajudou. - A expressão de Jimin era completamente explendida. Ao invés de eu focar em suas costas, não, eu estava focando nas feições que o mesmo dava.

As boca levemente aberta possivelmente contendo qualquer som que pudesse querer sair, os olhos fechados, e hora ou outra o cenho levemente franzido. Jimin é um anjo, ainda mais quando está com as bochechas totalmente vermelhinhas feito dois tomates.

Jimin: Jung.. - Chamou, ou então talvez apenas murmurou.

- Fale. - Me concentrei outra vez na pele lisa, deixando o rosto de Jimin de lado.

Jimin: Como você sobreviveu longe de todo mundo? - A pergunta fora dita tão baixo, que eu pude notar que continha medo em sua voz. E então foi minha vez de pensar e lembrar.. Jimin iria voltar para Busan. Ao menos ele não comentou nada dizendo que não iria.

- Bem.. - Coloquei mais força nos toques, aquilo parecia ser bom para Jimin, então investi nisso. - De começo foi realmente difícil, na verdade grande parte foi difícil porque eu pensava em vocês, em como estava tudo por aqui e como seria se eu voltasse. Eu acho que se eu tivesse ido com outro propósito, eu ficaria melhor. Foi tudo muito focado em trabalho, faculdade, responsabilidades e coisas as quais não são muito divertidas. Por exemplo, Japão é um lugar incrível, tem vários pontos turísticos os quais eu não pude visitar porque, querendo ou não, dois meses foram muito pouco tempo.

Jimin: Pouco tempo? Depois de uma semana todos consideraram sua morte por ter tempo demais que você havia sumido. - Novamente soltei um riso, era diferente a forma a qual tudo mudava em cada ponto de vista.

- Eu não queria causar isso tudo quando fui embora, na verdade essas coisas sequer passaram em minha mente. - Toquei as marcas vermelhas de sua cintura, mas logo voltei a focar em sua lombar para não fazer coisas erradas.

Jimin: E se, de alguma forma, você pudesse saber o que ocorreria. Você iria embora mesmo assim? - Fez uma pergunta um tanto quanto difícil.

- Você quis dizer sobre você ficar mal, sobre você e os garotos se separarem, considerarem minha morte, me odiarem, você passar por tudo o que passou, Namchu e Soobin existirem e afins? - Ouvi um murmurar como afirmação. - Talvez eu fosse ainda assim. Porque pensando por outro lado, ninguém sabe o que ocorreria se eu não tivesse ido.

Jimin: Nós provavelmente teríamos voltado a namorar depois de uns três dias. - Falou e soltou um riso, querendo virar seu rosto para possivelmente esconder a vergonha. Oras, vê se pode uma coisa dessas.

- Não vire, eu gosto de te observar. - Falei, percebendo a tonalidade de sua pele ficar mais vermelha ainda (se é que possível). - Então significa que naquele tempo meus sentimentos eram recíprocos e você não me disse nada?

Jimin: De que adiantaria? - Eu falo ou vocês falam? - Você estava indo embora, e pelo que você mentiu estaria indo por minha causa. Caramba, se eu te fazia mal era melhor ter distância mesmo.. então eu não falei, eu evitei tudo por você. - Por um momento minhas mãos pousaram na pele macia, apenas ouvindo as palavras delicadas.

- E depois que eu fui embora esse mesmo pensamento continuou? Você ainda achava que me fazia mal, e por isso eu havia sumido?

Jimin: Eu tentava não pensar muito em você. - Doeu, doeu bastante. - Durante alguns dias eu tive pensamentos do tipo, muitas coisas começaram a dar errado então eu achei que fosse minha culpa. Eu pensei que você ter ido embora era minha culpa, assim como minha vida estar uma merda. Ah, eu tive tantos pensamentos.. meu psicológico estava tão ferrado que, talvez, até mesmo ajudou para eu ter problemas com toques. - Os olhinhos se abriram, eu realmente havia me esquecido da massagem naquele momento.

- Me desculpe. - Fui totalmente sincero. - Se você soubesse o quão importante é para mim, não se culparia por eu ter sumido.

Jimin: Sou ou era? - Notou o verbo estar no presente, acabando por me fazer voltar aos apertos, agora fracos, em suas costas.

- Eu nunca disse que havia deixado de me importar com você.

Jimin: Se passou muito tempo, Jung.

- Você quer que eu seja sincero? - Não obtive respostas, mas lidei como um sim. - O tanto que eu quis estar com você, ter você comigo, no Japão, falar com você, te fazer rir, brincar, ser bobo, tocar em você.. o tanto que eu pensei em te ter e não podia fazer nada, Jimin.. isso não me abandou por um segundo sequer, e isso ajudou a você continuar sendo uma das pessoas mais importantes para mim. Você é, sem dúvida alguma, a melhor pessoa que eu conheço. - Um sorriso pequenino brotou nos lábios do loiro. Assim é complicado de não ficar o observando, poxa.

Jimin: Pare de me deixar envergonhado. - Falou e soltou um riso. - Então..

- O que foi? - Percebi a hesitação em sua voz.

Jimin: Eu posso te fazer uma pergunta bem pessoal?

- Eu já disse, não preciso esconder nada. - Era tão fofo, tão fofo.. vontade de morder.

Jimin: Você namorou com alguém? - Soltou de uma vez, fazendo meus olhos se arregalarem de começo. Nem era algo tão extraordinário assim.

- Oh.. - Fingi hesitação, como se aquele assunto fosse realmente complicado.

Jimin: Não precisa falar, meu Deus, não tem necessidade alguma. - Notei as mãos soltarem a fronha, significa que ele finalmente estava relaxando.

- Eu estou brincando com você, bobinho. - Soltei um riso, recebendo um grunhido em reprovação. - Eu poderia ouvir você fazendo esses sons a noite toda, não é brincadeira. - Okay.. houve outro equívoco.

Jimin: Eu fico envergonhado com isso, então você pode parar de ter as mãos perfeitas? - Acabamos soltando um risinho juntos. - Você ainda não respondeu minha pergunta.

- Eu não posso arrancar minhas mãos. - Jimin grunhiu outra vez, parecia zangado com minha resposta. - Ah, credo seu rabugento. Eu não namorei no Japão, já falei, tudo foi muito focado no trabalho. Saí algumas vezes com algumas pessoas, mas nada sério. E você, namorou com alguém além daquele bosta?

Jimin: Não o chame assim. - Apertei um de seus ombros, ouvindo um suspirar. Ah, talvez uma vingança. - Não, não namorei com outras pessoas. Você me conhece, eu não gosto de me relacionar tantas vezes.

- Você namorou após duas semanas que eu fui embora, Park Jimin. - Fingi indignação, rindo soprado logo após. - Deixou de me amar com muita facilidade, não gostei.

Jimin: Você deve ter se relacionado com alguém no primeiro dia, não venha falar de superação. - Resmungou, sorri sem que o outro visse enquanto deslizei as mãos para a cintura fina.

- Eu não fiz isso. - Apertei levemente, vendo os pezinhos se remexerem inquietos. Eu sei o quão sensível ele é na cintura, mas ele gosta, é perceptível. - Só se eu ficasse com alguém pensando em você, e isso não seria legal. - Encaixei minhas mãos no local, começando uma massagem na forma que dava. Os dedos gordinhos de Jimin apertaram o lençol enquanto os olhos se fecharam.

Jimin: Isso é muito bom.. - Falou sofrego, manhoso, da forma que dava. - Mas é perigoso.

- Quer que eu pare, bebê?

Jimin: Não pare. - A boca foi se abrindo lentamente, logo os dentes morderam o lábio inferior sem muita força. Oh, sexy.

- Como quiser. - Meus polegares começaram a fazer movimentos circulares ali. Bem, eu basicamente estou segurando sua cintura e apenas massageando com meus dedos. - Você acha que não terão marcas aqui? - Deixei de apertar por um pequeno instante, apenas deslizando as pontas de meus dedos pelas pequenas e poucas marcas vermelhas.

Jimin: As marcas sempre sumiram com o tempo.

- As marcas? - Fiz ênfase no plural, voltando a segurar a cintura de Jimin, fazendo assim, poucos movimentos.

Jimin: Por que você não me disse? - Um ofego longo saiu pela boca do outro.

- Não falei sobre o que, príncipe? - Parei com os toques na cintura, esperando alguma resposta para matar a minha curiosidade. Pronto para pegar mais óleo, Jimin se virou de barriga para cima e ficou me encarando.

Jimin: Que eu sentei no seu colo ontem a noite. - Umideci os lábios e olhei nos olhos pequeninos do outro. Então ele se lembra?

- Não tinha necessidade alguma de comentar sobre isso, só faria você ficar envergonhado bebê. - Ditei, esperando que o outro se virasse para que eu continuasse com a massagem.

Jimin: Eu sentei no seu colo e fiquei rebolando, você tem certeza que não tinha necessidade de comentar sobre isso? - Franziu o cenho.

- Anjo, eu.. - Reprimi os lábios, não sabia nem como falar algo porque, porra.. - Eu não fiz nada com você, e sendo bem sincero eu não faria. Você estava bêbado, eu entendo isso e não me importo que você tenha feito essas coisas.. foi no calor do momento.

Jimin: Talvez não, Jung. - Larguei o tubo na mesinha, passando um paninho em minhas mãos para simplesmente esperar por respostas.

- Eu não estou te entendendo. - Sorri meio sem jeito, era totalmente estranha a forma que Jimin conseguia falar sobre isso normalmente sem sentir nada, enquanto para mim meu peito ficava em chamas.

É estranho quando você é apaixonado por alguém, e esse alguém sente apenas carinho por você.

Jimin: Por favor, não entenda. - Soltou um riso, estava envergonhado e isso era tão fofo. - Você pode tirar uma dúvida de mim?

- Estou com medo de sua curiosidade no momento. - Soltei um riso, mas logo cedi. - Tudo bem, o que você quer saber?

Jimin: Promete não rir de mim? - Perguntou, se sentando com as pernas cruzadas em minha frente. Enquanto suas perninhas estava como índio, sentado logo a minha frente, eu estava parado na frente da cama apenas pensando se aquilo daria merda ou não. Eu quero tanto ele..

- Eu não riria de você. - Soltei um risinho, colocando ambas as minhas mãos em minha cintura, esperando pela tal pergunta. - Ah, tirando que seja algo engraçado ou tosco, aí eu vou rir mas não por mal.

Jimin: Que vergonha, céus.. - Falou mais baixo, se acomodando na cama para ficar mais a minha altura. Se sentou sobre suas pernas, ficando quase que de joelhos sobre a cama em minha frente. O menor ficou quase que do meu tamanho, e sem intenções reparei em sua barriga lisinha, com poucos sinais de musculação pesada, a cintura fina e.. minha nossa, a perfeição que aquele corpo era.

- Você é muito lindo, sabia? - Acabei por falar, voltando a olhar nos olhos brilhantes de Jimin. Estava tão tímido que não conseguia conter um sorrisinho.

Jimin: Pare com isso, eu já estou constrangido o suficiente. - Soltou um riso, parando de rir com uma tosse falsa. - Tá.. então..

- Quanto mais você demorar, mais eu vou secar você e isso não é nem mais uma de minhas brincadeirinhas. - Acabei admitindo, vendo Jimin tocar ambos meus pulsos e me puxar um pouco para frente. Foi inevitável não ficar próximo de si, e talvez fosse essa a real intenção.

Jimin: Faça assim com as mãos. - Esticou suas mãos, imitei sua ação meio confuso e extasiado pela proximidade que Jimin fez eu ficar de si.

- Jimin, eu.. - Iria falar, mas parei assim que ambas mãozinhas pequenas tocaram as minhas. Meu Deus o surto de fofura vem.

Olhei para nossas mãos juntas, logo notei as mãos de Jimin puxarem as minhas até ficarem pousadas em sua cintura. Não apertei, apenas pousei minhas mãos com delicadeza no local e olhei para Jimin.

Jimin: Agora eu sei quem fez as marcas. - Sorriu meio tímido, mas aquilo ia muito mais além do que uma simples dúvida. Para mim aquilo era demais, e talvez até para Jimin. - Desculpa eu estou com muita vergonha. - Soltou um riso baixo, se aproximando e escorando sua testa em meu ombro.

- Você não tem noção do quão perigosa é essa aproximação. - Não tinha motivos para não dizer a verdade. - E sim, foi eu quem fiz isso em você. Obviamente a intenção não era te machucar, e sim fazer você parar de fazer aquilo porque.. - Neguei levemente com a cabeça, sentindo e vendo Jimin afastar seu rosto de meu ombro e ficar da mesma forma que antes.

Jimin: Por quê?

- Jimin eu.. - Travei mais uma vez, descendo meu olhar até os lábios carnudos. - Que droga. - Desviei a atenção, focando em quaisquer outra coisa enquanto era inevitável não fazer um carinho na pele quente.

Jimin: Agora quem não está te entendendo sou eu, Jung. - Uma de suas mãos tocou meu rosto, me fazendo olhá-lo. - O que foi?

- Você lembra que quando eu te coloquei contra o carro você me disse que eu não tinha coragem de beijar você? - Não obtive uma resposta, então apenas ignorei.

Jimin: Nós brincamos um com o outro, eu sei disso. - Mas ainda sabendo estava errado. - Você acha que eu tenho vergonha por qual motivo? - Sorriu sem jeito, agora era sua vez de desviar o olhar. - Eu sinto vergonha porque não é normal, e mesmo não sendo, eu entendo.

- Você não sabe nem da metade. - Ao contrário do que Jimin possivelmente pensava, não tirei minhas mãos de sua cintura. Isso não era uma brincadeira. Se ele pedir, eu vou embora de minha própria casa, mas se ele não pedir.. esse é o problema. O problema é ele não se importar.

Jimin: Então esquece isso, me des.. - Apertei sua cintura, o puxando um pouco para frente enquanto o menor abriu a boca e não fez nada, basicamente nada. - Jungkook.. - Murmurou, e sendo totalmente sincero, após o menor citar meu nome daquela forma — valendo constar que foi a primeira vez após muito tempo —, meu coração explodiu. Novamente minha atenção foi parar na boca entre-aberta, focando alí e apenas alí.

Minhas mãos deslizaram para cima e logo voltaram à aquela curva tão bem delineada, apertando novamente e podendo ouvir o gemido contido que Jimin soltou. Foi tão curto, baixo e adorável, mas aúdivel.

Não havia como resistir, não quando Jimin parecia completamente entregue.

Aproximei meu rosto do seu, não esperando para selar nossos lábios em um selar simples e breve. Não foi um beijo com luxúria, amassos ou coisas assim, foi apenas um selar. Um toque. Um algo que, com toda certeza, fez meu coração palpitar em um ritmo descontrolado.

Assim que a merda já estava feita.. assim que notei o que havia acabado de fazer, me separei de seu rosto. Abri meus olhos e notei os olhinhos de Jimin se abrindo lentamente, parecia perplexo.

- O que foi que eu fiz.. - Falei meio baixo, observando o biquinho que Jimin ainda continha nos lábios pelo recente ato.

Jimin: O que.. meu Deus. O que foi isso? - Perguntou, levando suas mãos até meus ombros para conseguir se apoiar.

- É melhor você sair.. - Pareço um garotinho cheio de hormônios, que isso. - Jimin, eu realmente não.. nossa, desculpa.

Jimin: Por que eu sairia? - Lambeu os lábios, focando seus olhos nos meus enquanto as bochechas faziam um cosplay de tomates. - Eu confio em você, você não fez isso por mal mas..

- Eu não consigo ter controle quando o assunto é você, caramba. - Proferi, fechando os olhos com força enquanto Jimin pouco se importava. - Eu não me arrependo, por que não me arrependo? - Olhei novamente para o garoto a minha frente.

Jimin: Eu só não estou te entendendo. O que foi isso e por qual motivo você fez? - Era notável a sua curiosidade. - Você acabou de me beijar, será que você pode me explicar?

- Tá.. - Estava prontissímo para sair, mas não era nada fácil quando se tinha um Jimin a sua frente segurando sua camiseta com força. - Eu vou fazer merda se eu continuar tendo toda essa liberdade, anjo. - Deixei de tocá-lo, levando minhas mãos até atrás de minhas costas.

Jimin: Eu entendo, falei seu nome mas.. não é um motivo, é? - Perguntou confuso. - Nós somos ex namorados, você está ficando louco ou..

- Eu quero tocar em você. - Falei de uma só vez. - Eu realmente quero você, Jimin, e eu não sei se isso não é óbvio, porque todas as brincadeiras que eu faço são.. óbvias.

Jimin: Isso sempre foi uma brincadeira, não.. não foi uma brincadeira? - Arregalou brevemente os olhos, me fazendo soltar um riso pela lerdeza. - Eu achei que você estivesse zoando comigo esse tempo todo.

- Eu só não posso fazer essas coisas. Que droga, me desculpe, eu.. não era minha intenção.

Jimin: Tudo bem, só não repita isso.. - Falou mais baixo, mas ainda assim não me soltou. Isso trará um mal.. uma tortura. - Eu gosto quando você me toca, e eu não me importo com suas brincadeiras, mas..

- Me solta, anjo. - Falei, suspirando logo em seguida.

Jimin: Eu sei que se eu soltar você, você sairá daqui e eu não quero isso.

- Então para de enrolação, caralho, me fala o que você quer porque não.. - Foi Jimin quem me surpreendeu, puxando meus ombros para frente e encostando nossas bocas outra vez.

Para a surpresa de outros e minha também, a destra de Jimin subiu para minha nuca e me puxou para frente, tentando de alguma forma intensificar aquilo.

Jimin: Pare de se segurar.. - Se afastou minimamente, me puxando para frente enquanto o mesmo se deitava para trás. Acabei por apoiar ambas as minhas mãos no colchão, tentando não encostar muito em si.

- Não faça isso. - Virei o rosto, sentindo um beijo suave em minha bochecha.

Jimin: Você quer me matar de vergonha? - Levou a sua mão esquerda até meu rosto, virando-o para lhe encarar. - Essa é a coragem que eu nunca mais vou ter. - Sorriu, fechando os olhinhos enquanto era adoravelmente perfeito.

- Eu não posso fazer isso. - Neguei, vendo Jimin apenas me observar. - Não posso. - Era óbvio que eu tentava negar para mim mesmo.

Jimin: Então por qual motivo está em cima de mim? - Perguntou, aquele filho da.. - De uma forma desconfortável, ainda. - Abriu suas pernas, era como se fosse um convite para que eu me acomodasse entre elas. - Isso não vai te matar. - Informou, e sem muitos motivos para negar, me rastejei por cima de si, me acomodando da forma mais confortável possível. - Me explique o que está acontecendo. O que você quer e por qual motivo está me negando se há segundos atrás era isso que você queria?!

- Porque o que você tem em mente é completamente diferente do que eu tenho. - Paixão e carinho é diferente de toques e.. - Você está vermelho feito um tomate, está com vergonha até de suspirar e você quer mesmo que eu te beije nesse instante? Você tem certeza de que é isso que quer, e não é apenas algo do momento? - Questionei, e assim como o esperado Jimin apenas tirou as mãos de meu corpo e cobriu o rosto. - Eu não tenho vergonha e não estou agindo por impulso, mas você está, e quando você disse que eu não tinha coragem de fazer algo com você, estava dizendo para si mesmo.

Jimin: Anule a parte de que eu te beijei, meu Deus.. - Uma frestinha fora aberta por entre seus dedos apenas para me observar. Soltei um riso, claro, aquilo doía mas era a verdade.

- Aquilo nem foi um beijo, então não se preocupe. Eu não vou esquecer, mas também não há necessidade alguma de mencionar.

Jimin: Como assim não foi uma beijo? - Abriu mais ainda seus dedinhos apenas para me observar, e então quando foquei meu olhar em seus olhinhos, o menor fechou as mãos novamente.

- Esqueceu de como as coisas funcionam? - Soltei outro riso, negando levemente com a cabeça. - Você apenas tocou sua boca na minha, um selinho, não beijo.

Jimin: Sinto lhe informar, mas isso é um beijo.

- Você quer realmente discutir sobre o que é e o que não é um beijo? - Perguntei, vendo um assentir do envergonhadinho.

Jimin: Para mim um selinho é um beijo, pare de ser chato. - A voz levemente manhosa me fez sorrir.

- Eu enfiei a língua na sua boca? Não, não enfiei, consequentemente não é um beijo. - Respondi, ouvindo um risinho. - Você também não fez isso, automaticamente não nos beijamos.

Jimin: Você não me beijou porque não quis. - Ditou mais baixo, resmungando.

- Você queria que eu te beijasse? Uh? - Perguntei e vi o menor assentir ainda com as mãos no rosto. Ele é tão precioso.. - Não fale bobagens.

Jimin: Você quer dizer que, se não nos beijamos, nós nos selamos? - Soltou um riso pela pronúncia engraçada, me fazendo rir também.

- Jimin, aquilo não foi beijar, entenda e supere isso.

Jimin: Então me mostre como é. - Grunhiu logo após, era engraçada a forma a qual ele morria de vergonha, e ainda assim tinha coragem de falar isso.

- Tire as mãos do rosto, anjo. - Jimin foi tirando as mãos do rosto lentamente, pude notar não só suas bochechas vermelhas, mas todo seu rosto. - Como você pode estar tão envergonhado?

Jimin: Cale a boca e me beije logo, Jungkook. - Ordenou, e sem hesitação alguma aproximei meu rosto do seu com tudo. Não toquei em sua boca, apenas rocei nossos lábios e fechei meus olhos.

Era para ser apenas um blefe.

- Cadê o garoto envergonhado agora? - Sussurrei, sentindo a ponta da língua de Jimin tocar meus lábios. Era tão notável a forma a qual ele necessitava disso, mas era tão óbvio que eu precisava disso tanto quanto ele.

Jimin: Por favor.. - Esfregou seus lábios nos meus, e quando o menor parou de se remexer, prendi seu lábio inferior em meio aos meus. Chupei o mesmo e soltei ao que o menor suspirou.

- Você está tão necessitado disso. - Deixei um selar nos lábios bonitos. - Será que merece?

Jimin: Ggukkie.. - Murmurou, e minha nossa, como eu estava com saudades desse apelido sendo proferido por si. - Você também quer isso. - Falou baixo, combinando completamente com o momento.

- Tem razão. - Selei outra vez os lábios cheinhos, podendo apreciar a carne volumosa contra a minha boca.

A falta que eu senti disso não tem nem explicação.

Ao que eu abaixei meu corpo, encostando-me em Jimin, também abri seus lábios com minha língua e o vi abrir a boca. Senti o músculo macio do menor encostar em minha própria língua, e não demorou para começarmos um ósculo para lá de bom. Aquilo estava perfeito. Lento, calmo, sensual e completamente em harmônia. A boca de Jimin se escorregava na minha, mordendo meus lábios horas ou outras. Mas sempre voltava a aquela luxúria. Só parou quando prendi a língua de Jimin entre meus lábios e a suguei, ouvindo um gemido baixinho escapar por sua garganta.

- Eu gosto tanto de te ouvir. - Falei sem me afastar ou quaisquer loucuras do tipo, apenas dei outro selinho nos lábios cheinhos e escorei minha testa na sua. Jimin estava ofegante assim como eu.

Jimin: Acho que eu não entendi, será que você poderia repetir? - Perguntou e pude ouvir um leve riso sair por entre seus lábios, me fazendo sorrir. - Beijar também é encostar as bocas, mas nossa.. eu prefiro tanto a sua forma.

- Deixou a vergonha de lado? - Invontulariamente ergui meu quadril e voltei a tocar o de Jimin, simulando uma estocada lenta. Abri meus olhos para ver a reação do pequeno ser abaixo de mim, e só pude reparar na boca aberta. A satisfação era tão notável em si. - Me desculpe por isso. - Sorri canalha, aquilo estava longe de ser um problema.

Jimin: Não peça desculpas. - Abriu os olhos, me fazendo afastar minimamente meu rosto do seu. Nossas respirações continuavam se misturando, e o ar tenso dali era tão bom. - Não se desculpe, faça de novo. - Ah, agora não havia inocência alguma no olhar do menor.

- Você ficou excitado com um beijo? - Perguntei totalmente sacana, sorrindo ladino logo que Jimin fechou os olhos. - Oh, ficou envergonhado bebê? Não fique, as coisas tendem a piorar.

Jimin: Vai continuar falando ou vai me beijar de novo, porra? - Perguntou ríspido, abrindo os olhos outra vez e só os fechando novamente com a proximidade.

- Está se soltando, meu bem? - Perguntei sussurrando, indo para frente com o quadril e sentindo o outro tremer abaixo de mim. - Você gosta tanto assim, pequeno?

Jimin: Não seja malvado, não combina com você.

- Tem razão. - E novamente com a razão, beijei os lábios grossos de Jimin. Era tão bom saber que no momento ele era só meu, assim como nos velhos tempos, apenas meu.

Ambas as línguas se cruzando em uma sincronia surreal. A maciez que os lábios de Jimin tinham eram realmente parecidos com pluma. O beijo tão gostoso quanto o próprio garoto a baixo de mim. Caramba..

Jimin se remexeu lentamente, queria toques, queria poder sentir novamente o que eu estava o proporcionando antes. Aposto que se estivesse em meu colo agora, estaria pior que ontem a noite. Ele não se contém, ao contrário de mim ele quer ir com rapidez.

Para o prazer do baixinho — meu também, mas não convém — desci meu quadril e voltei para frente, sentindo as pernas de Jimin circularem minha cintura para conseguir me mover com mais força. Não deixei, não era isso que eu faria no momento.

Fiz o mesmo ato outra vez, vendo a boca de Jimin se abrir em puro deleite. Ele sequer conseguia me beijar de forma correta, aquilo estava se tornando embaralhado e descompasso.

Jimin: Força, Ggukkie. - Falou manhoso, um arrepio percorreu por meu corpo. Aquela sensação era tão maravilhosa de se sentir.

- Vai com calma, anjo. - Levei uma de minhas mãos de volta a cintura lisinha, ficando apoiado apenas com as pernas e com uma mão no colchão. - Você sente prazer com muita facilidade, mas em momento algum você gemeu. - Fui com certa força para frente, vendo outra vez a boca de Jimin abrir e os olhinhos fecharem. - Você está se segurando?

Jimin: Não faça esse tipo de pergunta. - A vergonha voltou, trazendo consigo aquele Jimin todo tímido e fofo. - Me toque, me foda, faça o que quiser.. só faça. - Anulem o que eu disse.

- Não fale uma coisa dessas, nós não vamos foder. - Tsc! - Vamos fazer amor.

Jimin: Era para ser fofo? - Perguntou e abriu os olhos. - Você vai enfiar o membro dentro de mim de qualquer forma, qual a diferença?

- Você quer discutir de como é fazer amor e foder? Eu estive certo antes, você vai perder de novo. - Ditei, deslizando a ponta dos dedos pela barriga de Jimin. Notei os arrepios constantes em sua pele, e aquilo me deixava bem de certa forma.

Jimin: Me mostre como é fazer amor, então. - Falou e arqueou levemente as costas quando fiz um circular suave em seu mamilo direito.

- Você é tão sensível aqui, amor. - Deixei um beijo em sua bochecha, logo mais em seu pescoço e então fui descendo até seu abdômen, e então finalmente no mamilo já eriçado. - O que você quer? Me fale, príncipe.

Jimin: Eu quero que você pare de me torturar.

- Seu pedido é uma ordem. - Passei a ponta da língua, fazendo círculos no bico marronzinho. Deixei um suave beijo e logo após chupei, e novamente Jimin arqueou as costas. - Pare de se segurar, eu quero te ouvir. - Ditei, mordendo o local logo após.

Arrastei a ponta da língua de um mamilo para o outro, dando beijos suaves pelo outro botãozinho. Diferente da outra vez, agora Jimin soltou um gemido baixinho e sofrego enquanto segurava os fios de cabelo de minha nuca. Puxando-os horas ou outras, arqueando as costas, suspirando e gemendo.. era dessa forma que eu sabia que ele gostava.

- Você é muito gostoso, sabia? - Deixei três beijinhos ao redor do umbigo de Jimin, vendo a sensibilidade que o loiro estava começando a ter por estar perto demais de seu membro, parei com aquilo. - Vamos para o chuveiro?

Jimin: Juntos? - Perguntou.

- Sim, juntos. Não é como se não fossemos nos ver pelados de qualquer forma daqui a pouco. - Proferi, me erguendo na altura do rosto de Jimin. O vi assentir com os lábios reprimidos. Uma pequena gota de suor escorreu por sua testa, o deixando mais perfeito ainda — se é que possível.

Jimin: Só iremos gastar água, porque convenhamos que ninguém aqui vá de fato tomar banho. - Se sentou na cama assim que eu saí de cima de si, e me encarou enquanto eu estava de pé. Estiquei uma mão para que o mesmo levantasse, vendo-o fazê-lo com calma.

- Não confunda as coisas.. - Comecei enquanto o menor estava a minha frente. - Não se esqueça, nós vamos fazer amor.

Jimin: Você precisa me ensinar, se esqueceu? - Entrelacei nossas mãos, ah, como aquilo era fodidamente fofo e sensacional.

- Estranho, você parecia não saber como era beijar e fez isso muito bem..

Jimin: Na verdade eu apenas sei como é que você gosta. - Adentramos o banheiro e fechamos a porta, Jimin não parecia ter toda aquela vergonha que tinha antes, mas ainda sim estava vermelho.

- E como é que eu gosto, então? - Jimin ficou de frente para mim, a respiração mais pesada do que antes e o olhar tão predador como de um felino indo atacar sua presa.

Jimin: Basta ser eu. - Falou e sorriu, dando passos para trás e se escorando na bancada da pia enquanto me puxava junto. Me encostei totalmente em seu corpo, erguendo o queixo do menor com o dedo indicador e o olhando bem nos olhos.

- Errado você não está. - Jimin sorriu outra vez, estava convencido e correto.

Jimin: Estranho, você parece gostar tanto mas não está fazendo nada. - Levei a mão até se rosto, o segurando enquanto me aproximei com calma, dando um selinho na boca que estava começando a se fechar. Jimin retribuiu, mas não era o momento para evoluir no beijo.

- Banheira é uma ótima ideia, não acha? - Perguntei, depositando mais três selinhos. - Romântico, talvez.

Jimin: Então vai ter dois rounds. - Mordeu o lábio inferior. - Porque eu quero ir no chuveiro.

- Quem sou eu para recusar? - Sorri, mordendo o lábio do menor, e logo seguindo com a boca para a orelha do mesmo. Chupei o lóbulo, o mordendo logo em seguida apenas para ver o arrepio percorrer pelo pescoço de Jimin. - É tão bom saber que você está sensível aos meus toques, sabia?

Jimin: Você tem duas mãos mas mesmo assim não está usando-as, já percebeu? - Desci os beijos até o pescoço sem marcas, apenas dando beijinhos suaves e molhados pelo local. Os arfares vindos de Jimin eram inevitáveis, mas eu não o marcaria. Talvez não fosse isso que ele quisesse.

- Estou levando a sério demais aquele assunto sobre não tocar em você? - Era óbvia a resposta. - Eu não acho, estou encostando em seu rosto. - Mordi com delicadeza o pescoço de Jimin, um murmurar fora saído de sua boca mas não era aúdivel para entender.

Jimin: E a sua outra mão? - Ambas as suas mãos tocaram a minha camiseta, na parte de trás de minhas costas, se consta. Ele basicamente me abraçou, fazendo-me ficar próximo a si enquanto desfrutava do prazer que era sentir minha língua na pele de seu pescoço.

- Eu não quero fazer isso ficar obseno. - Assoprei contra sua pele, vendo outro arrepio subir por seu pescoço. Passei meus dois braços ao redor do corpo pequeno, deixando de fazer quaisquer coisa no pescoço, apenas um abraço. - Você quer mesmo passar disso?

Jimin: Você quer dizer transar?

- Fazer amor, é tão difícil de pronunciar? - Grunhiu em repreensão, ouvindo um riso baixo vindo de mim.

Jimin: Sim, eu quero fazer amor com você, Jungkook. - Falou baixo. - Você não fez eu falar isso, fez? Que vergonha.. - Forçou seu rosto contra meu peito, apertando ainda mais minha camiseta contra os dedos.

- Era exatamente isso que eu queria ouvir. Principalmente a parte do nome, sabe? - Eu nunca vou superar isso, é um fato. - Eu estou tão incerto disso.

Jimin: Ligue a banheira, faço você ficar com certeza bem rapidinho. - Eu ficaria duro facilmente apenas ouvindo isso, e só não fiquei porque já estou. Mas tudo bem, Jimin está tão excitado quanto eu. Sentíamos falta do corpo um do outro. - Mandei bem com essa frase? Espero que sim, porque nunca mais vou dizer isso.

- Mandou muito bem. - Me afastei de si, automaticamente o soltando e fazendo-o me soltar. - Você precisa parar de sentir vergonha até de falar, amor, de verdade.

Jimin: Você me chamar de amor não ajuda muito nisso de vergonha. - Soltou um riso, e assim me aproximei e preparei a banheira enquanto meu corpo queimava pelo simples fato de Jimin estar observando cada movimento.

- Nem parece que tem uma ereção no meio das pernas, não é bebê? - Me levantei assim que os sais já estavam em seus devidos lugares e a banheira se enchia lentamente. Pararia no momento em que estivesse cheia, aqui o bagulho é automático.

Jimin: Você não pode dizer muito. - Se aproximou de mim, e rapidamente o virei contra a parede mais próxima dali. Adentrei o box com o mesmo, ligando o chuveiro bem em cima de nós dois.

O pressionei novamente contra a parede, o grunhir por sentir as costas desnudas na parede gelada foi inevitável.

- A diferença é que eu fiquei me esfregando em você e não tenho vergonha disso. Mas e você, anjo? - Chacoalhei levemente a cabeça, fazendo os pinguinhos de água saírem de meu rosto. - Você tem vergonha de estar com uma ereção por conta de um beijo?

Jimin: Admito que sim. - Segurei ambas as mãos do menor, as colocando contra a parede enquanto prestava total atenção na boca do menor. - Mas eu fico mais excitado ainda só por te ver dessa forma.

- E o que eu fiz? - Segurei os pulsos com mais força, colocando uma perna em meio às suas. Pressionei levemente o meio das pernas de Jimin, vendo-o suspirar. - Eu realmente não vou conseguir me segurar por muito tempo.

Jimin: Lembra do que você me disse? - Perguntou, não esperei por outra fala apenas fiz o que me deu vontade. E minha vontade no momento foi me aproximar do rosto de Jimin e dar diversos selos no rosto perfeitamente delicado. Nas bochechas, na testa, na ponta do nariz e até mesmo na boca.

- O que eu te disse? - Esperei por sua fala.

Jimin: Que me ensinaria a fazer amor. Então me ensine, mas faça direito porque, o pouco que eu sei, não é tão selvagem quanto parece. - O sorrisinho ladino se fez presente na boca bonita, então não esperei para atacá-la outra vez.

Eu o beijaria durante um ano, jamais enjoaria. Jimin é, sem dúvidas, o cara cujo eu viveria ao lado sem reclamar.

As línguas novamente se tocando, parecendo se enrolar a cara toque. Os lábios se tocando, sendo mordiscados e chupados em uma velocidade nada rápida. Me aproximei ainda mais do corpo de Jimin, soltando suas mãos e tocando ambas as minhas mãos em sua cintura.

Fiz um carinho no local, logo descendo para seu quadril e indo diretamente para as coxas. Puxei uma delas para cima, empurrando outra vez Jimin contra a parede. Outro gemido sofrego.

Logo a outra perna de Jimin ficou ao lado de meu corpo, então a segurei e puxei ambas para cima, fazendo-o arrodiar as pernas entre minha cintura e passar os braços em volta de meu pescoço.

O ósculo se misturando com a água do chuveiro, essa que estava bem ao meio de nós. Era tão excitante e ao mesmo tempo carinhoso — por mais que não pareça.

Separamos nossos lábios para recuperar o ar perdido, e então foi minha vez de segurar Jimin pelas nádegas fartas. Apenas o apoio, sem segundas intenções naquela região.

Jimin: Deve ser agoniante ficar com a camiseta molhada, não é? - Perguntou cheio de malícia, tocando minha camiseta e a puxando levemente para cima. Dei permissão para que o mesmo a tirasse, foi um pouco desajeitado por conta da forma que o menor estava em meu colo, mas ainda sim conseguimos.

- Deve ser ruim estar de calça, ainda mais com uma de couro do tipo, não é? - Usei a mesma alternativa que si, vendo-o assentir lentamente.

Jimin: Talvez seja, mas eu preciso de ajuda para tirá-la afinal assim como você disse, é de couro. Tudo se dificulta molhando a roupa.

- Eu não acho que isso seja um problema. - Senti as pernas me soltando, logo os pés ficaram sobre o chão e minhas mãos foram até o botão e zíper da roupa. Os abri, e logo dei um selinho em Jimin para simplesmente me agachar em sua frente e puxar a calça para baixo. Irresistível.

Me ajoalhei no chão, vendo-o me ajudar a retirar os pés com calma, me ajudando com isso. Coloquei a calça de lado, dando atenção para outra coisa que me chamava mais atenção no momento.

- Você gosta tanto assim de meus toques? - Apoiei ambas as minhas mãos nas coxas grossas, não deixando de dar um beijinho em cada uma delas. - Meu ego aumenta muito. - Aproximei meu rosto da ereção marcada, deixando um selo na glande por cima da cueca. Uma das mãozinhas de Jimin se apoiou na parede, a outra se fechou em punho.

Jimin: Por favor..

- Me peça, príncipe? - Pedi, dando outro beijinho seguido de uma lambida por cima da box. Jimin arfou pesadamente. - O que você quer que eu faça? - Abocanhei da forma que dava, movendo minha língua para lá e para cá.

Jimin: Me.. me chupe. - Ambas as minhas mãos foram parar na barra da box, a abaixando sem muita calma. Assim que retirada de seu corpo, segurei o membro de Jimin com uma das mãos e dei um beijinho na glande inchada. É tão bom provocá-lo.

- Você é muito gostoso, sabia disso? - Passei a ponta da língua, fazendo círculos enquanto ouvia um gemido perfeitamente maravilhoso sair da boca de Jimin. - Não tente se conter, seus gemidos são deliciosos de ouvir. - Assim que dito, Jimin tocou uma das mãos em meu couro cabeludo, apertando o local com certa força.

O vapor do chuveiro já estava dominando o banheiro, o que tornava o clima cada vez melhor. Sem muita cerimônia coloquei a cabecinha do pau de Jimin em minha boca, chupando com certa força, e obviamente o gemido de Jimin fora ouvido.

Sem querer o torturar muito, coloquei o tamanho que dava em minha boca, ouvindo apenas gemidos e sentindo a mão apertar ainda mais meus fios de cabelos. Fui o máximo que dava, colocando o tamanho de Jimin em minha boca e logo voltando até a glande. Fui outra vez, sentindo o pau deste tocar minha garganta e o gemido agudo ser a única coisa ouvida juntamente o barulho de água.

Jimin: Gukkie-ah! - Gemeu melodicamente. - Sim, sim, sim.. por favor.

Com uma de minhas mãos fui até os testículos do mais baixo, fazendo uma massagem no local. O meu objetivo no momento era proporcioná-lo prazer, e se bem que, o ver daquela forma e ter seu pau em minha boca me deixava completamente excitado. Mais excitado ainda, a cada segundo.

Comecei a ir mais fundo a cada momento, as lágrimas acumuladas nos cantos de meus olhos, a garganta começando a doer levemente, a sensação gostosa que aquilo causava me tirava a sanidade.

Assim que a mãozinha começou a empurrar minha cabeça para frente e para trás, fiquei parado em um só lugar e o deixei estocar em minha boca. O quadril de Jimin começou a ir e vir enquanto minhas mãos voltaram a apertar as coxas grossas. Jimin já não conseguia se conter, gemia de forma arrastada e jogava a cabeça para trás, não tinha como controlar o que saia de sua boca.

Jimin: Jun-Jungkook eu acho que.. - Os músculos de suas pernas ficaram tensos, e era tão evidente que o menor iria gozar. Então a vez era minha, voltei a mover minha boca, e então quando percebi Jimin estar no ápice, removi o membro de minha boca e passei a língua do começo até a glande, para no fim, sugar o membro com direito a minha língua fazer movimentos de círculos em seu pau.

Não demorou nem cinco segundos para que Jimin houvesse gozado em minha boca, e como o bom garoto que sou engoli tudo. Não deixei sobrar um pingo sequer. As pernas do menor tremeram, e no momento em que fraquejaram, me levantei e o segurei pela cintura. O ajudei a se recompor alí mesmo, o segurando e lambendo os cantinhos da boca.

Jimin: Sua boca é.. - Falou entre ofegos, não esperando para segurar meu rosto com as duas mãos e me puxar para frente, iniciando um beijo não tão calmo. Um beijo que, dessa vez, foi impossível não haver mãos bobas.

Minhas duas mãos seguraram as costas de Jimin, o puxando para frente e o chocando contra mim. Uma de minhas mãos pousou ali enquanto a outra desceu e apertou a bunda farta sem muita força, causando um gemido no garoto mais baixo.

Eu poderia me segurar agora, mas se Jimin tocasse em mim seria outra história.

Jimin: Tire a calça. - Não esperou nada após o beijo se cessar, nem mesmo me esperou falar algo ou respondê-lo. Desceu ambas as mãos para o cós de minha calça, abaixando da forma que dava no momento. O ajudei, certamente deixei de tocar em seu corpo para remover a calça totalmente molhava.

- Amor, amor, amor.. - Falei assim que Jimin voltou a se chocar contra meu corpo. - Calma. - Dei um selinho em sua boca. - Apenas aproveite. - Sorri, levando ambas minhas mãos para a cintura fina e as apertando. - A partir de agora não quero que as coisas sejam rápidas. - Passeei meus dedos por sua cintura, seguindo para suas costas e descendo para a bunda empinada. - Aproveite. - Repeti, deixando um aperto mais forte que da outra vez, o vendo assentir.

A água escorrendo por ambos os corpos deixava tudo tão mais perfeito, o vapor que o banheiro tinha por conta da água quente do chuveiro, aquele clima tão perfeitamente excitante. Não era algo carnal, e de verdade, se não houver amor aqui não há nada.

- Vamos para a banheira, sim? - Toquei o registro do chuveiro, girando-o e desligando-o. Jimin assentiu, não querendo desgrudar de meu corpo para sair dalí. Foi complicado de certa forma andar quase que abraçado a si, mas não impossível. Logo estávamos de frente para a banheira, e claramente eu teria de entrar primeiro.

Jimin: Você não acha que deveria tirar a box primeiro? - Um olhar safado se fez presente ali, e logo as mãos curiosas foram parar no cós de minha box. Jimin começou a abaixá-la, mas não o deixei fazer nada além disso, nada de querer se ajoelhar e rezar — desculpa.

- Estranho, antes eu via um garotinho envergonhado aqui.. agora só vejo malícia e safadeza. O que aconteceu? - Perguntei, colocando um pé na água quentinha, segurando na mão de Jimin para não ocorrer nenhum desastre. - Não que eu esteja reclamando, é excitante te ver dessa forma. - Acabei por falar, colocando o outro pé e me sentando na banheira. A espuma que cobria e marcava o fim da água continha um cheiro delicioso.

Segurei a mão de Jimin e o ajudei a colocar ambas as pernas ao lado de meus joelhos, e logo o corpinho pequeno e perfeitamente esculpido se sentou sobre minhas coxas. Seus joelhos ficaram deitados ao lado de minhas pernas, ou seja, Jimin estava com as pernas um pouquinho abertas. Convidativo.

Jimin: Além de mãos mágicas, você tem uma boca deliciosa também. Como é possível? - Perguntou passando ambas as mãos na parte em que mostrava meu abdômen, deslizando os dedos pelo local. - Não preciso mentir, o corpo é mais perfeito ainda.

- Mandou bem. - Soltei um riso, vendo-o sorrir e esconder o rosto com uma das mãos. Eu sabia o quão ele estava envergonhado, e era bom descontrair de vez em quando. - Se eu te elogiar você vai ficar com vergonha também? - Toquei minhas mãos na cintura fina, deslizando minhas mãos pelo local e fazendo um breve carinho. Desci minhas mãos até as coxas fartas, essas eram escondidas pela água que as cobriam, mas eram macias de se tocarem.

Jimin: Possivelmente. - Concordou, um arrepiar se fez presente no corpo do menor quando apertei a carne farta.

- Você é perfeito. - Subi minhas mãos até as costas deste, puxando-o para frente e fazendo-o se arrastar sobre minhas coxas. - Além de um corpo totalmente esculpido por anjos, você tem um rosto adoravelmente maravilhoso e atraente. Adivinha? Seu corpo é divino também. - Assim que seu rosto estava próximo ao meu, levei minhas duas mãos à bunda farta, apertando e massageando o local. - Eu gosto quando você fica envergonhado, mas é notável o quão excitante é quando você fica sem vergonha. - Continuei, levando dois dedos até o ânus do outro.

Com apenas um dedo fiz movimentos circulares, vendo os olhos de Jimin se fecharem e um ofego sair pela boca cheinha.

- Eu gosto quando você me beija, e é verdade, basta ser você que o beijo vai ser perfeito. - Esfreguei minha boca na sua com certa sutileza, enfiando um dedo dentro de si com calma e lentidão. - Me deixa entusiasmado quando você está totalmente entregue a mim, por exemplo agora. - Não fiz movimentos, apenas fiquei com o dedo de tal forma para que Jimin se acostumasse com algo dentro de si. O gemido sofrego saiu assim que fiz um leve e lento movimento, parando logo após.

- É prazerosa a forma que você demonstra prazer. Quando você revira os olhos e abre a boca para soltar um gemido, mas acaba não fazendo-o por algum motivo besta.. é prazeroso só de olhar. - Jimin fez tal ato, revirou os olhos e abriu a boca assim que tirei e coloquei o dedo outra vez.

Meu pau fisgou só pela cena, tive que me controlar muito para nada sair do controle — se bem que..

Jimin começou a mover o quadril, rebolando com lentidão sobre minha mão, parecia querer mais, e de fato queria. Coloquei o segundo dedo, fazendo movimentos de vai e vem lentos apenas por precaução. Jimin gemeu em meu colo, e outra fisgada se fez presente, agora em meu baixo ventre. Eu gozaria facilmente apenas ouvindo-o.

Jimin: Ju-Jungkookie.. e-eu quero você. - Soltei um leve grunhir, era tortura demais vê-lo de tal forma, pedindo e ainda por cima fazendo aquilo com tanta calma.

- Quer? - Perguntei, aumentando gradativamente a velocidade de meus dedos, e Jimin gemeu, gemeu bem próximo a minha boca. Voltei a estocá-lo de forma lenta, não parecia deixar de ser bom. Assim que as paredes internas do menor se contraíram contra meus dedos, foi o meu máximo. Tive de parar com aquilo ou se não eu gozaria e não teria sequer me tocado ainda.

- Você acredita que eu quase gozei por apenas ver você dessa forma? - Retirei os dedos lentamente, ouvindo um baixo reclamar. - Ué, você não me queria?

Jimin: Quero. - Jimin estava com a respiração ofegante, o que fez eu sorrir com aquilo.

- Eu só vou pegar o pre.. - Quando eu estiquei meu braço, Jimin puxou meu pulso. Me impedindo de tal ato no mesmo instante.

Jimin: Eu quero que você goze dentro de mim. - Outra fisgada, e aquilo só piorou quando a mão livre de Jimin desceu até meu membro e o segurou com maestria.

Não opinei sobre, por mim tudo bem. Não é como se tivéssemos alguma doença ou algo assim, de fato não temos. Então.. tudo bem.

O polegar de Jimin pousou em minha glande, apertando levemente alí. Joguei minha cabeça para trás e gemi rouco, aquilo era demais para mim, eu estava tão duro que não era nem possível comparar com quaisquer algo.

Jimin: Você está tão necessitado.. - Murmurou, começando um vai e vem lento sobre meu membro. - Você vai aguentar ir com calma? - Aumentou a velocidade de sua mão, fazendo minhas pernas darem tremedeiras pequenas para cima. Parecia que eu gozaria a qualquer instante, aquilo era maravilhoso. - Ah, você não vai conseguir.. - Abaixou a velocidade outra vez, sorrindo sacana logo após.

- Não faça isso. - Segurei seu pulso, vendo-o sorrir. - A única pessoa que precisa de preliminares é você, babe. - O apelido saiu de uma forma arrastada de minha boca, o que fez outra vez Jimin se arrepiar.

Retirei sua mão daquele local sensível antes que eu gozasse alí mesmo, logo colocando ambas mãos na cintura de Jimin e puxando-o outra vez para frente. Nossos membros se tocaram, algo que fez ambos gemerem por conta do choque que percorreu ambos os corpos. Sem esperar mais tempo, ajudei Jimin a se inclinar para cima, segurei sua cintura com uma das mãos e com a outra posicionei meu membro na sua entrada.

Jimin ofegou em antecipação, apoiando suas mãos em meus ombros para pegar apoio. Logo se viu descendo com calma e lentidão, sendo guiado por minhas mãos o tempo todo — porque se não fosse isso, aposto que Jimin teria sentado com tudo.

Meu membro parecia rasgar ao entrar em um lugar tão apertado quanto era Jimin, mas nada era comparado a isso. Nada era melhor do que Park Jimin.

Jimin: Meu Deus. - Sussurrou ao que meu membro estava todo dentro de si, escorando a cabeça em meu ombro enquanto eu fazia um carinho suave em suas costas.

Eu esperaria o tempo que fosse necessário para Jimin se acostumar.

- Bebê.. - Levei uma das mãos até sua nuca, puxando seu rosto para frente para depositar um beijinho casto em seus lábios. - Isso aqui vai além de sexo. - Deixei um selo em sua testa, vendo-o fechar os olhos.

Jimin: É amor? - Perguntou, me fazendo congelar. - Afinal estamos fazendo amor, não é?

- É, estamos. - Concordei, fazendo carinho na lateral de seu pescoço. - Se fosse amor, você teria de me amar na mesma intensidade que eu te amo, não é?

Jimin: Então você me ama? - Soltei um riso pelas perguntas atrás de perguntas, deixando outro beijinho em sua boca. Puxei seu lábio inferior entre os dentes, logo iniciando outro beijo daqueles que só eu e Jimin conseguimos dar. Só nós dois soubemos proporcionar esse tipo de amor, que talvez não seja amor da parte do menor.

Os músculos se unindo outra vez, se tocando com volúpia e delicadeza. E quando aquele beijo estava prestes a acabar por conta do ar que não restava em nossos pulmões, Jimin rebolou sobre meu membro e parou com o beijo para suspirar.

Levei ambas as mãos para a cintura do menor, passando os dedos pelo local enquanto eu e Jimin mantínhamos as testas grudadas.

- Quando você estiver bem, meu amor. - Fechei meus olhos, impedindo Jimin de rebolar com muita rapidez e intensidade. - Sem pressa, babe.

Jimin: Me ensine direitinho. - Sussurrou, erguendo seu quadril e voltando a se sentar com tudo. Fora impossível impedi-lo de tal ato, a única coisa que pude fazer foi gemer com aquele aperto ao redor de meu membro.

Jimin não foi diferente, gemeu rouco e baixinho, passando os braços ao redor de meu pescoço e ficando com a boca em meu ouvido. Subiu outra vez, descendo mais uma vez porém agora com lerdeza por conta de minhas mãos o impedir.

- Muito bem, príncipe. - Abracei sua cintura, o ajudando a quicar outra vez, admito que a cada gemido em meu ouvido mais arrepios eu tenho. - Você é incrivelmente perfeito. - Ditei baixo, tão baixo quanto os gemidos que, ao decorrer de suas sentadas, ficavam mais frequentes.

Jimin já não precisava de minha ajuda, se erguia e sentava com calma. Ia para frente e para trás, não deixando de gemer rente minha orelha.

Era inevitável. Se Jimin fosse rápido, eu o deixaria.

Porém a compreensão se fez presente de seu lado, consegui o mostrar que fazer amor lentamente e profundamente é tão bom quanto normalmente.

O delírio veio quando Jimin parou de quicar e começou a rebolar com lentidão e profundidade. Os quadris indo de um lado para o outro, fazendo círculos enquanto meu membro estava dentro de si. Lentamente. Profundamente.

Aquilo estava proporcionando um prazer enorme em ambos os corpos, e os gemidos roucos eram totalmente inevitáveis.

Ter a bunda farta de Jimin se esfregando em minhas pernas enquanto estou dentro de si, enquanto seu quadril faz movimentos circulares e sua língua agora brinca em minha orelha, é a coisa mais prazerosa que já senti.

Meu membro fisgou outra vez quando Jimin gemeu agudo rente a minha orelha, mordendo o lóbulo logo após. Possivelmente havia encostado em sua próstatata, pois seu corpinho tremeu e se arrepiou.

Jimin: Jungkookie, por fa-favor. - Pediu em meio a gemidos, arfares e possíveis reviradas de olhos.

- Se apoia em meus ombros. - Senti as mãos segurarem meus ombros. Isso tudo é para o proporcionar prazer, e claramente está sendo tão beneficiador para mim quanto para ele.

Dobrei levemente meus joelhos apenas para conseguir apoiar meus pés na banheira, pegando impulso e força dali. E com Jimin sentado sobre meu membro, comecei a estocá-lo enquanto o segurava pela cintura. Aumentei a velocidade quando encontrei seu pontinho doce, o fazendo gemer cada vez mais alto e deliciosamente.

Meu quadril ia com força e rapidez para cima, ignorando completamente a lentidão a qual tudo ia antes.

Jimin se afastou de meu ouvido e jogou a cabeça para trás, revirando os olhos enquanto gemia loucamente.

O barulho da água chocando entre nossos corpos, os gemidos de ambos e os nossos próprios corpos se tocando eram a combinação perfeita. Os barulhos perfeitos, a música perfeita. Pois afinal, era como se fosse uma música.

Jimin: Eu-eu.. deixe-me quicar - Falou com dificuldade, e uma fisgada em meu pênis fez Jimin se contrair. Gemi rouco com o ato, estava quase lá, e Jimin pela forma a qual estava agindo também.

Me sentei de forma correta outra vez e deixei com que Jimin tomasse controle de tudo novamente, e assim ele fez, começando uma sequência de quicadas em uma velocidade consideravelmente rápida. Dessa vez ia mais fundo, acertando sua próstata com força.

Tenho dó dos vizinhos e vizinhas.

Jimin: Jung... eu vou.. - Avisou sem conseguir completar a frase, me fazendo tomar seus lábios enquanto segurava seu rosto com uma das mãos, e com a outra segurava sua cintura com força. A mão que estava em seu rosto desceu até o membro do menor, começando uma masturbação ao ritmo em que o outro sentava, e entre nossos lábios, Jimin gemeu uma última vez. Gozou em jatos fortes na água, gemendo contra nossas bocas. Minhas mãos foram para a sua cintura, forçando-o para baixo, o frixcionando alí, fazendo-o gemer mais ainda quando gozei dentro de si.

E assim foi, com ambos os corpos molhados e colados, que gozamos praticamente juntos e de uma forma prazerosa ao máximo.

Continuamos o beijo mesmo que fracos, a única diferença é que agora ambos seguravam o rosto um do outro com as duas mãos.

Nos separamos com um fio de saliva, sorrindo e logo em seguida selando os lábios outra vez. Ergui Jimin com delicadeza, me retirando de dentro de si para logo após dar um beijo em sua testa e fazer um carinho em seu rosto.

Jimin: Estou cansado.. - Murmurou, as pernas fracas demais para quaisquer coisa. Okay, devo admitir que esse foi o orgasmo mais intenso de toda minha vida.

- Eu vou te dar um banho no chuveiro e então podemos deitar, pequeno. - Falei, vendo-o assentir de olhinhos fechados, um bebê mesmo.

[...]

Com Jimin sentado na cama, continuei colocando as meias nos pés pequenos. Eu já estava vestido, só faltava colocar as meias em Jimin e ele estaria também.

Convenhamos que o menor já esteja quase que dormindo sentado, mas tudo bem.

- Prontinho, bebê. - Finalizei, vendo um sorriso envergonhado em seu rosto.

Jimin: Obrigado, Kookie-ah. - Agradeceu baixinho.

- Você envergonhado é a coisa mais preciosa desse mundo. - Admiti, me acomodando e sentando-me na cama logo a sua frente.

Jimin: Você não vai se arrepender, vai? - Perguntou, os olhos pesando e o corpo querendo deitar.

- Eu jamais me arrependeria de ficar com você. - Me aproximei um pouco, tocando seu rosto com suavidade. - Você é muito importante para mim.

Jimin: Você também é, Jung. - Eu realmente estou apaixonado nesse apelido, não importa se ele me chama de Jungkook, eu gosto de Jung. - Você é muito importante.

- Vamos deitar? Você parece exausto. - Falei, vendo-o assentir com os olhos pequeninos. - Posso te dar um selinho? - Perguntei, vendo-o soltar um riso enquanto as bochechas se tornavam vermelhas.

Me aproximei de si, segurando seu rosto com as duas mãos e selando nossos lábios. Ficamos por alguns segundos naquele toque, e assim que nos afastamos ambos sorriram.

- Eu senti muita falta de você ficar assim comigo. - Comentei, fazendo-o se deitar na cama e o cobrindo com o cobertor. - Eu gosto quando somos só nós dois no nosso mundinho.

Jimin: Você é meu mundinho. - Falou grogue pelo sono, já com os olhos fechados e cara totalmente relaxada.

- Você não faz nem idéia do quão apaixonado eu sou por você. - Fiz um carinho na bochecha farta, notando que o menor havia adormecido. - Não se esqueça, babe, nós fizemos amor, não sexo. - Me deitei ao seu lado, abraçando o corpo pequeno de uma forma confortável e deixando apenas a luz do abajur acesa.

Ainda sim é estranho. Ainda sim são pensamentos diferentes, porque amor e carinho são diferentes de toques e desejo carnal.

Eu amo o Jimin, e ele apenas sente. Ou melhor, quer sentir. Desejo, toques, não importa.

Fazer amor é diferente de amar.

[...]


Notas Finais


Não se enganem com o que Jimin sente.

MINHA NOSSA— SHAUSHAUSHAU não achem eu boazinha demais, eu sou má, muito má. Brincadeira, pessoinhas, aproveitem esse hot que não está tão bom quanto deveria (mas ainda sim é um hot).


Ficou bom ou..? Talvez seja o momento para revelar que esse é o último hot.

Amo muito vocês, beijocas e obrigada por tudo. Já estou preparada para a minha nova fanfic, logo mais revelarei a sinopse por aqui, então fiquem ligados (as). 💖


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