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História 30 Days - Paixão


Escrita por: seungminworld

Notas do Autor


🐰 – Bom dia. Boa tarde ou boa noite minhas estrelinhas! Tá tudo bem com vocês? Estão se alimentando bem? Dormindo direitinho? Estudado...? 😝😝😝

Hehehe, eae lindos do meu ♥️ hehehe. Vamos para mais um capítulo fresquinho hihihi 😝

Let's read the night away? Let's read the night away! 👑💖

Capítulo 8 - Paixão


Fanfic / Fanfiction 30 Days - Paixão

Paixão

substantivo feminino

Sentimento intenso que possui a capacidade de alterar o comportamento, o pensamento etc; amor, ódio ou desejo demonstrado de maneira extrema.


O silêncio tomava conta do lugar, o Seo me encarava, e eu encarava o chão. Não, não é vergonha, ou é? Com certeza não. Só eram ouvidas nossas respirações, que por conta do beijo, acabaram ficando desreguladas, Pude ver a sombra de Changbin se mexer e o olhei, o mesmo havia se virado para sair dali, mas decidi o chamar.


– Espera Chang... 


– Que fique bem claro que esse beijo não significou nada! – Changbin me interrompeu, e saiu dali sem esperar uma resposta. Que menino idiota.


■■■


– ENTÃO EU VENCI! – Jisoo se jogou em minha cama contente.


– É, você venceu – sorri fraco.


– Eu sabia que Changbin escondia algo – piscou – nunca duvide de sua prima, nunca!


– Para de falar nisso – revirei os olhos – toma isso aqui logo! – entreguei minha maleta de maquiagem a ela.


– Obrigada – sorriu vitoriosa.


Acabei por deitar em minha cama, e Jisoo deitou ao meu lado, ambas olhavam para o teto branco de meu quarto., Jisoo eu não sei porque ria, mas eu ria ao lembrar de como fui idiota e deixei que Changbin me beijasse e depois me tratasse como nada.


– Então, o que pretende fazer agora? – Jisoo me olhou.


– Não sei.


– Vocês pretendem ficar juntos de verdade?


Deus me livre namorar esse sem noção.


– Não! Lógico que não!


– Mas vocês se beijaram.


– Aquele beijo não significou nada!


– Não foi o que pareceu quando você estava me contando.


– Vamos esquecer isso Jisoo... Changbin veio mais para atrapalhar do que para ajudar.


– Ah, sei! – Jisoo riu – afinal, o que pretende fazer depois desse falso namoro?


– O que eu sempre fiz ora! – ri – estudar e correr de meninos!


  ■■■


– Até amanhã coisinha fofa! – Jisoo apertava minhas bochechas com delicadeza.


– Para com essa viadagem ou eu quebro os seus dedos! – disse segurando as mãos da garota. Jisoo apenas me encarou com aquele típico olhar de reprovação e se virou. Então eu apenas comecei a rir da cara de tristeza da menina, não me contive e acabei a abraçando, ela estranha, mas retribui.


– Até amanhã coisinha fofa! – repeti sua própria fala a fazendo rir alto.


– Você ainda é uma criança! – se distanciou.


– Nos vemos amanhã na escola, bye! – acenou e caminhou para longe dali. A casa de Jisoo era no mesmo bairro que o meu, porém eram algumas casas em frente.


Entrei em minha casa novamente vendo ali meu pai olhar atentamente para o notebook, sua feição estava séria, então, deduzi que ele estava trabalhando. Apenas decidi não falar nada e subir para meu quarto.


– Como foi à escola hoje, filha? – ouvi a voz de meu pai e sorri me virando para ele.


– Foi normal.


– Namorou muito? – meu pai agora me olhou. Senti um nó se formar em minha garganta e por pouco não engasgo com minha própria saliva.


– Não senhor! – respondi.


– Não foi isso que eu ouvi quando você e Jisoo estavam conversando. – ele riu. Senti minhas bochechas quentes e apertei os olhos de vergonha.


– O senhor estava ouvindo a minha conversa? – perguntei “um pouco nervosa”.


– Eu estava de passagem para meu quarto e ouvi, por quê? Seu pai não pode saber quem você beija? – ele perguntou fechando seu notebook.


– Pode, mas... Ah, que vergonha! – respondi me virando dali e subindo as escadas enquanto ouvia a risada escandalosa dele.


Entrei em meu quarto e fechei minha porta, me joguei na cama e encarei meu uniforme no cabide. Não quero ir à escola amanhã, me recuso a ver Changbin, encarar aquele abestalhado? Não quero! Nem para eu ficar doente e faltar né?

 

 ■■■


Já ouviram aquele ditado: “As palavras tem força”. Psé, eu posso afirmar que sim. Acordei no meio da madrugada, tonta, enjoada, bem longe de mim, vomitei e por fim, minha mãe acabou me levando ao médico, tomei soro, o médico me passou remédio, e adivinha? Não vou ir à aula hoje! Amém.


Encontrava-me sentada no colchão da cama, mexia nas redes sociais enquanto não aparecia nada para fazer. Ouvi o som da companhia e decidi ir, mas me lembrei de que hoje Hitomi não estava de folga, então provavelmente ela iria atender.


Voltei à atenção para o celular e pude ver que já eram duas da tarde, a esse horário as pessoas já saíram da escola e estavam em suas casas assim como eu. Já me preparava psicologicamente para receber uma bronca do meu pai, mas por quê?


1° Eu não me cuidei e fiquei doente. 


2° Faltei à aula.


3° Não respondi a mensagem dele.


Meu pai era um perfeito homem, tinha suas empresas ao redor do mundo, casado com uma mulher bonita e rica, tinha uma filha que era ótima na escola, mas conseguia ser bem infantil quando sua filhinha não dava atenção.


Meu pai costuma a me mandar varias mensagens todos os dias, perguntando se estou bem, o que eu fiz, se eu já comi se tinha algo que ele pudesse comprar para mim, típicas coisas que meu pai faz para me mimar, mas quando eu não respondia, ele virada o diabo em pessoa, nada que eu não resolvesse com um abraço e um “Eu te amo pai”.


Ouvi batidas na minha porta e me assustei, estava tão perdida nos meus pensamentos. Falei apenas “Entra” foi o bastante para ouvir a porta ser aberta. Meu olhar ainda estava fixado na tela do iphone, e o som de passo se fazer presente no local. Ergui minha cabeça encarando a pessoa que eu jurava ser Jisoo. Já que a desocupada parece que não tem casa e vive na minha.


Mas se fosse Jisoo, ela não bateria na porta, iria entrar sem pedir licença e ainda se jogaria na minha cama. Porém meu olhar se encontrou com o de Changbin. Arregalei os olhos e abri a boca para falar algo, mas nada saiu, Changbin estava ali na minha frente, com o uniforme escolar e sua bolsa preta pendurada em seu ombro esquerdo.


Se ele veio se desculpa pelo o que fez, pode ir tirando os pezinhos da minha casa, porque eu não quero falar com ele nem pintado da minha cor favorita. Acabei deixando meu celular de lado e prestando atenção no Seo, queria ver que asneira ele iria falar dessa vez, queria contar o tempo que ele iria me deixar irritada também, só para cronometrar e depois mostrar para ele que ele foi digno do meu ódio.


– Porque não foi à aula hoje? – o menino pergunta ainda em pé.


– Não queria ver certas pessoas. – dei de ombros.


– Não foi isso que Jisoo me falou. – riu.


– Eu estava doente Seo – revirei os olhos – só veio me perguntar isso?


– Você está melhor agora? – ele perguntou se sentando na beirada da cama e me olhando atentamente.


– Sim estou. – Changbin suspirou aliviado.


– Sabe... Ontem depois do nosso... Depois que a gente... 


– Depois que você me jogou na mesa e me beijou? – perguntei, as bochechas do Seo ficaram rosinhas e ele sorriu sem graça.


– S-sim – gaguejou.


– O que tem? – perguntei interessada no assunto. Mudando de ideia, pode me pedir desculpas sim Seo, eu aceito.


– Eu disse que aquele beijo não significava nada, mas na verda... 


– E para você significava? – perguntei interrompendo sua fala. É eu já estava ficando irritada. Não gosto quando me usam assim.


– Não, eu...


– Changbin, você é um menino muito bonito, educado, inteligente, beija muito bem, mas não é porque você é tudo isso que pode me beijar sempre que quiser, dizer que não significo nada para você e depois vir na minha casa querendo fazer as pazes e... 


– Me deixa falar, menina! – me interrompeu – eu não disse que você não significava nada para mim, eu apenas disse aquilo porque eu não tinha a coragem de falar o quanto aquilo significou para mim.


– O que você quer dizer com isso? – perguntei confusa.


– Eu te observava muito antes – Changbin olhou para o chão parecendo lembrar-se de algo – você sempre foi a melhor aluna da escola, quando alguém dizia seu nome eu ficava curioso para saber quem você era, lá no fundo eu tinha tanta inveja da sua inteligência, e quando eu te vi pela primeira vez em uma biblioteca, eu pensei em puxar assunto, mas acabei deixando quieto, uma menina inteligente como você não iria querer ser amiga de um burro como eu. Eu via toda às vezes em que você corria do Felix, no dia em que o professor te deu a pasta para levar até a educadora de educação física, eu fui até lá por vontade própria, foi à primeira vez que eu falei com você, você parecia ser bem tímida e quieta, mas depois de ver seu jeito forte e engraçado, eu me interessei mais por você, eu sempre tentei chamar sua atenção desde o nosso namoro falso, mas você sempre me via como amigo, quanto eu te empurrei na mesa, eu estava realmente irritado com você, mas quando eu dei por mim, nós já estávamos nos beijando... Eu não queria que você descobrisse o que sinto assim, mas eu não podia deixar você achar que eu sou um covarde que adora se aproveitar de outras.


– Está querendo dizer que gosta de mim?


Notas Finais


~ 🐰


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