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História 300 Primaveras - Capítulo 16


Escrita por: Nahy06

Capítulo 16 - Capítulo 16


Tudo começou com uma simples mensagem.

E: Jantar hoje, a minha escolha. Topa?

Faziam cinco dias desde que eu e Edward começamos flertar descaradamente um com o outro. Ainda não tínhamos admitido nada oficialmente, mas para todos na empresa estávamos namorando.

Essa era a primeira vez que ele me chamava para sair e com apenas essas palavras eu entendi o que ele quis dizer.

“Vamos transar loucamente a noite toda.”

Sim!

Finalmente o dia chegou.

Eu podia ouvir os coros de aleluia e os sinos batendo. Nada nesse mundo pode estragar minha noite.

– Hoje é o dia!

Rose pulou assustada do sofá quando entrei na sala gritando como uma louca.

– Que merda Bells – disse com uma careta e uma mão no peito e sorri. – Do que você está falando?

– De quem mais eu estaria falando? – ela me olhou confusa e rolei os olhos. – É claro que do meu lindo, maravilhoso e quente homem. Ele me chamou para sair!

– Ah sim – disse obviamente desinteressada e voltou a olhar para a TV. – E o que isso tem haver comigo?

Eu olhei para o ser estranho sentado em cima do sofá que se dizia ser minha amiga e respirei fundo.

– Rose, deixei-me te dar um conselho – sentei ao seu lado e ela me olhou franzindo o cenho. – Quando sua melhor amiga fala que está prestes a ter a noite mais quente e fantástica da sua vida, você nunca deve dizer “Ah o que isso tem haver comigo?” – revirei os olhos e ela suspirou.

– E o que eu deveria fazer?

– Sei lá, você deveria me aconselhar, me dizer pra usar camisinha, pra ser cuidadora, alguma merda assim – a olhei com expectativa e ela rolou os olhos.

– Bella, você por acaso é virgem?

– Claro que não! – me livrei da maldição há anos.

– Você é inexperiente? Ou tem alguma doenças que eu não saiba?

– Que merda você está falando?

– Então não há nada que eu possa fazer. Apenas seja feliz com seu muito quente, maravilhoso e incrível namorado.

– Ele não é meu namorado – pelo menos não ainda. Completei mentalmente.

Ela revirou os olhos e voltou a olhar para TV, me ignorando completamente.

Bufei e voltei ao meu quarto.

Já que minha querida amiga estava interessada mais em assistir um programa qualquer do que em minha vida pessoal, tive que me arrumar sozinha. O que era uma pena já que Rose era a melhor maquiadora que eu conheci, mas o resultado tinha sido satisfatório.

Olhei para o espelho e fiquei satisfeita com minha escolha. O vestido vermelho era simples e elegante, mas definitivamente conseguiria transmitir o meu recado.

Coma-me.

Sai do quarto sorrindo e Rose arqueou uma sobrancelha quando me viu.

– Percebi que não tem intenções de passar a noite em casa.

– Totalmente nenhuma.

Ela balançou a cabeça e suspirou se levantando.

– Tudo bem, irei fazer isso apenas dessa vez – disse e parou a minha frente segurando em meus ombros. – Bella você está levando camisinha?

Mordi o lábio tentando conter o sorriso e assenti.

– Ótimo, lembre-se de sempre se proteger não importa o quão apaixonada esteja. Não quero ser tia tão cedo – fez uma careta e sorri. – Ele pode ser meu chefe e pode me demitir, mas se ele te machucar me chame imediatamente que realmente vou chutar a bunda dele por você.

Gargalhei e a puxei para um abraço.

– Obrigada Rose – murmurei e me afastei. – Sei que sempre posso contar com você.

– Claro que pode sua idiota – ela sorri e da um tapinha leve no meu ombro. – É para isso que servem as irmãs.

Ás vezes ela me faz querer chorar.

...

– Para onde vamos? – perguntei para Edward novamente e ele tirou os olhos da estrada por um momento.

– Você me falou que gostava de surpresas – o descarado sorriu me provocando. – Andou mentindo pra mim gatinha?

Eu fiz uma careta e cruzei os braços.

– Tudo bem, talvez eu não goste tanto de surpresas assim. – Declarei e ele soltou um riso.

– Nós já estamos chegando – disse e não falei mais nada.

O resto do caminho até o local foi... Silencioso, mas não foi incomodo. Sua mão permanecia unida com a minha e ele parecia pensativo. Acho que nós dois pensávamos no que estava prestes a acontecer, no que acontecia conosco e o que o futuro guardava.

Ao chegarmos, entretanto, tive uma adoral surpresa.

Ele abriu a porta do meu carro e me ajudou a sair. Seus olhos brilhavam divertidos observando minha reação.

– O que achou? – perguntou depois de algum tempo e abri um sorriso.

– Bem... Não era o que eu esperava – olhei novamente para pizzaria e balancei a cabeça rindo. – Mas eu amei Edward.

Ele pareceu aliviado com meu comentário e colocou seu braço em volta da minha cintura, nos conduzindo em direção à pizzaria.

O local era simples, mas carregava uma elegância única em seus detalhes. Era perfeito.

– Eu sei que você não gosta de lugares muito... Extravagantes – disse e olhei-o surpresa. Como ele sabia disso? – Por isso foi um pouco difícil achar esse lugar, mas valeu a pena o esforço – ele piscou um olho e suspirei esquecendo de qualquer coisa insignificante. – Vamos? – perguntou e assenti.

Ocupamos um lugar um pouco afastado de todos, para meu agrado. Uma garçonete veio até nós e anotou nosso pedido. Felizmente ela não era uma daquelas vadias oferecidas que encontramos em todos os lugares.

– Calma gatinha, ela não vai morder – Edward disse com um sorriso e fiz uma careta.

– Nunca se sabe – ele gargalhou e esticou o braço para pegar minha mão na sua.

– Você nunca vai precisar se preocupar com isso – levou minha mão aos seus lábios e beijou-a levemente enquanto observava minha reação. – Eu prometo.

Eu posso sentir meu coração acelerar e minhas bochechas esquentarem. Olho em seus olhos e ele continha um sorriso.

Ele é mau, eu sei. Mas eu não posso deixar de me encantar.

– Você faz isso de proposito – disse e seu sorriso aumentou.

– Eu não fiz nada – se afastou sorrindo. – Você nunca me contou nada sobre seus pais – franzi o cenho confusa com a mudança abrupta de assunto.

– Não tem nada de mais para falar. Meus pais moram em Geneva. São um casal tranquilo e feliz, claro minha mãe é um pouco... Hmm maluca... – revirei os olhos e ele riu. – Mas eles são o casal mais apaixonado que já conheci e os melhores pais que eu poderia ter.

– Você deve ter sido uma criança feliz – ele comentou e eu sorri.

– Muito – depois dos meus 9 anos. – E você?

Ele olhou para baixo por um segundo e quando levantou a cabeça forçou um sorriso.

– Eu me virei com o que tinha – disse e meu coração doeu por ele.

– Edward... – apertei sua mão na minha e ele sorriu gentilmente.

– Diga-me algo que nunca disse a ninguém – pediu e eu compreendi o porquê da mudança de assunto.

Aparentemente ainda era um assunto que o machucava.

– Bom... – disse depois de pensar um pouco. – Na verdade eu era uma criança muito... Cruel – disse baixando os olhos. – Eu nunca disse isso a ninguém, mas já machuquei uma colega.

Ele apertou minha mão e quando o olhei, sorria me encorajando.

– Por quê?

– Eu... – respirei fundo. – Eu fui abandonada quando era um bebê – ele não demostrou nenhuma surpresa por minha revelação, o que me deixou confusa. – E isso sempre me envergonhou, sempre me deixou irritada e frustrada. No orfanato algumas crianças costumavam ser cruéis comigo e eu passei a aprender a me defender, só que isso acabou não sendo tão bom pra mim, me deixou... Hm violenta e incontrolável. Eu pensei que nunca seria adotada, mas Charlie e Renée realizaram esse sonho para mim quando me escolheram, eles me deram uma chance de ter uma nova vida e se tornaram meus pais quando me ensinaram a ser quem eu realmente sou hoje.

– Eles devem se orgulhar muito da filha que tem – disse e sorri. – Diga-me mais sobre sua infância.

Franzi o cenho confusa e o olhei divertida.

– Por que você está tão curioso hoje, Sr. Cullen? – brinquei e seus lábios se curvaram.

– Porque eu quero saber tudo sobre você – disse e meus olhos aumentaram em surpresa. – Quero saber tudo que você viveu, tudo que aconteceu com você, os momentos felizes ou até mesmos os momentos difíceis. Eu quero saber tudo.

Seu olhar era tão intenso que me fez arfar e eu podia ver a verdade por trás de cada palavra em seus olhos.

– Por quê? – murmurei. – Por que você quer saber tudo isso?

– Por que... – ele hesitou, mas por fim abriu um sorriso. – Porque você é especial para mim, gatinha. Porque eu gosto de você.

Por um segundo eu achei que meu coração havia parado. Parecia que eu estava em um sonho e que eu iria acordar a qualquer momento.

Mas isso era real.

É real.

– Eu... Eu... – eu não sabia o que falar. Meu coração batia como um louco e minha garganta estava apertada. Sentia que algo estava prestes a explodir, prestes a se quebrar, e eu não sabia o que era.

Eu estava tão feliz... Mas ao mesmo tempo com tanto medo.

– Eu preciso ir ao banheiro – disse me levantando de repente e ele me olhou confuso.

Não o deixei falar e corri em direção ao banheiro.

Tirei o celular do bolso e disquei o único numero que me veio à cabeça enquanto me trancava em alguma cabine qualquer.

 – Rose venha me pegar – digo assim que ela atende e ouço seu suspiro de surpresa.

O que aconteceu Bella? Edward fez algo com você? – sua voz está preocupada e eu fecho os olhos com força antes de soltar tudo de uma vez.

– Não, ele está sendo incrível, apenas... – deixo a frase no ar com vergonha de admitir o que nem eu sei explicar o que está acontecendo comigo. – E-Ele disse que eu sou especial para ele... – admito e Rose permanece em silencio. – Rose, ele disse que gosta de mim. E-Eu não sei o que fazer, isso está indo rápido demais. Eu quero...

O que eu quero?

Eu não sei. Não sei explicar o que está acontecendo comigo, não sei o que eu quero fazer, mas nesse momento, enquanto estou escondida nesse lugar tão pequeno, tudo que eu posso sentir é medo.

– Cadê ela? Deixe-me falar com ela Rose! – escutei uma voz animada ao fundo e a reconheci imediatamente.

– Alice está ai?

– Está – Rose diz amargamente. – Alice vai pra lá! – reclama e escuto o resmungo de Alice mais ao fundo. – Ela e Jasper vieram aqui passar a noite. Mas esse não é o ponto. Bella... – Rose suspira. – Eu sei que você está assustada. Sei que você sente que está indo rápido demais e está tudo bem se sentir assim. É normal ter medo, principalmente quando isso envolve uma grande escolha, mas não deixe o medo dominar você. Converse com Edward, diga a ele tudo que você sente, e se ele for o cara certo tenho certeza que irá entender você.

Fico em silêncio pensando em suas palavras e suspiro.

– Tudo bem.

– Lembre-se que sempre vou estar ao seu lado, mesmo que ele seja a pessoa responsável por meu salário. Uma ligação sua e eu estou indo até ai te buscar ou chutar o traseiro rico dele. – Brinca e solto um riso.

– Você não está indo ser demitida hoje, Srta. Halle.

Graças a Deus – suspira de alivio e rio quando ela pragueja baixinho. – Quero dizer, não se preocupe, eu ainda posso...

– Eu entendi – a interrompo rindo. – Obrigada Rose.

Desliguei e sai da cabine para lavar minhas mãos. Eu olhei para o espelho na minha frente e fechei os olhos por um segundo.

Eu não sou mais uma garota. Rose tinha razão, não posso ficar fugindo dos meus problemas.

Eu posso enfrentar isso.

Abri os olhos e olhei para mim mesma.

Eu posso.

Decidida sai do banheiro e voltei para mesa muito mais aliviada e tranquila do que antes.

Edward me olhou curioso quando sentei e abriu um sorriso.

– Está tudo bem? Você parecia um pouco nervosa...

Pensei em negar, mas então uma ideia brilhante surgiu na minha cabeça e tentei conter o sorriso.

Sim, hoje iriamos resolver isso, de uma vez por todas.

– Na verdade sim... – suspirei dramaticamente. – Minha prima, Alice, pegou nossa casa emprestada para se reconciliar com o noivo – menti suspirando novamente. – Agora não tenho onde passar a noite.

Seus olhos aumentaram por um segundo, mas ele disfarçou rapidamente sorrindo e pegando minha mão na sua.

– Bella, gatinha, você pode passar a noite lá em casa se quiser – disse e mordi o lábio tentando conter o sorriso.

Isso Edward, vá direto para minha armadilha.

– Mesmo? Não vou atrapalhar? – perguntei e ele negou revirando os olhos.

– Claro que não gatinha – falou e sorri em agradecimento.

Hoje, definitivamente, será a melhor noite de todas!

 

 

Eu me encontrava em um grande dilema no momento.

Olhei para o enorme closet – depois de sair do maravilhoso banho na casa de Edward – e mordi o lábio, indecisa.

Ele havia me permitido pegar qualquer coisa que quisesse para vestir.

A grande questão era: o que vestir para seduzi-lo?

Eu sabia, pelas mensagens que trocamos, que sua cor favorita era azul. Porém, também sabia que ele era um grande fã dos Chicago Cubs e havia uma enorme camisa do time na minha frente.

Bati o dedo de encontro a minha fronte e suspirei. Foda-se.

Eu não poderia deixar obvio minhas intenções, então peguei uma camisa social branca e a vesti.

Olhei-me no espelho, a roupa ia até metade das minhas coxas e meu cabelo estava solto e um pouco úmido e bagunçado, mas ainda estava faltando algo. Abri os dois primeiros botões da camisa e sorri satisfeita para minha imagem no espelho.

Eu era a imagem perfeita do sexo em pessoa.

Soltei uma risada sinistra e me virei em direção a porta.

Hoje as paredes irão tremer.

Sai do quarto pulando animada e fui em direção à cozinha, onde Edward preparava nosso jantar.

– Edwarddd... – cantarolei entrando na cozinha e o encontrei de costas para mim mechando em algo no fogão.

– Eu espero que você goste omelete – disse sem se virar e parei em frente ao balcão. – Pois é a única coisa que tenho.

Sorri e sentei no banco, cruzando as pernas e apoiando meu cotovelo em cima do balcão.

– Edward, bebê, quem não gosta de omelete? – perguntei e ele soltou um riso desligando o fogão e se virando para mim.

Meu sorriso aumentou ao ver seu corpo paralisar, sua boca abrir e seus olhos se arregalarem fixos em minhas pernas, como se nunca houvesse visto uma mulher antes.

– Cuidado com a boca, bebê – levei minha mão ao seu queixo fechando sua boca e ele pareceu acordar do seu transe.

– Você quer jogar comigo Isabella? – perguntou estreitando os olhos e suspirei.

Senhor...

Nunca pensei que ficaria excitada por ser chamada de Isabella.

– Eu apenas coloquei uma das suas roupas – sorri e passei um dedo por sua mandíbula. – Você que ficou todo babão.

Ele rosnou e senti minha calcinha encharcar.

Acho que provoquei a fera.

– Vamos ver quem vai babar aqui – disse abrindo os botões da sua camisa e a jogando no chão com brusquidão.

Eu pulei da cadeira animada disposto a ajuda-lo, mas ele me parou antes que eu pudesse colocar as mãos na sua calça.

– O que pensa que está fazendo? – perguntou e franzi o cenho.

– Te ajudando? – indaguei confusa e ele abriu um sorriso sarcástico.

– Eu nunca disse que precisava da sua ajuda – disse ainda sorrindo e abriu rapidamente sua calça, tirando-a e jogando-a em algum canto da casa.

Eu observei suas pernas musculosas e a boxer cinza que vestia, subindo meus olhos de encontro ao seu abdômen definido e sarado e puta merda, seu peitoral forte e musculoso.  

Onde ele escondeu tudo aquilo?

– Já acabou gatinha? – sai do meu transe quando senti seu dedo em meus lábios e fui obrigada a olhar para seus olhos.

– O que? – perguntei confusa e ele riu.

– Perguntei se você já acabou ou se ainda vai ficar babando um pouco mais – arqueou uma sobrancelha e estreitei os olhos.

Eu sei o que ele está fazendo.

Sei o que está fazendo, mas tudo que consigo pensar é em me jogar em seus braços e lamber cada parte daquele corpo delicioso. Quero fazê-lo gemer meu nome e o fazer vir em minha boca. Quero tudo isso e mais.

Mas tudo que eu faço é sorrir e segurar sua mão com as minhas.

– Dois podem jogar Edward – digo e olho-o fixamente enquanto levo seu dedo a minha boca e o chupo lentamente, como se fosse o sorvete mais delicioso, enquanto observo sua reação.

Ele pisca e observa seu dedo sair da minha boca como se estivesse hipnotizado.

Meu sorriso aumenta e me afasto.

– Delicioso – vou em direção ao fogão e observo o que ele preparou para nós. – Onde ficam os pratos?

Viro-me para olhar para trás e ele inspira profundamente antes de apontar para o armário.

Olho para seu corpo tenso, seu amiguinho praticamente clamando por minha atenção e me pergunto, vamos fazer isso mesmo?

Claramente estamos loucos um para atacar o outro. Provocar um ao outro a noite inteira era uma boa ideia?

Claro, isso deixaria as coisas mais divertidas, mas toda essa tensão sexual estava me enlouquecendo. Eu precisava de algo, precisava de mais do que isso.

– Quer saber? – murmurei indo em sua direção. – Foda-se.

Ele me olhou confuso ao me ver voltando sem os pratos e abri um sorriso colando meu corpo ao dele, juntando nossos lábios antes que ele pudesse pensar.

Pensei que ele iria me afastar, mas ele deveria estar muito excitado, pois respondeu de imediato me abraçando com seus braços fortes e me colocando em cima do balcão de modo que minhas pernas estivessem abertas e ele ficasse entre elas.

Seu beijo era selvagem e exigente, o que me deixou sem folego em segundos, e eu tive que me afastar para colocar um pouco de oxigênio nos meus pulmões, mas antes que pudesse respirar, sua pélvis passou a se chocar com a minha em movimentos descoordenados, como se ele procurasse um pouco de alivio.

E aquele contato tão intimo, separado apenas pelo único tecido que ele vestia, foi o bastante para me fazer gemer.

Sim Edward... Arranque seu prazer de mim.

Porém, ao me ouvir gemer ele pareceu acordar e imediatamente parou de fazer o que fazia.

Eu quase chorei quando ele se afastou de mim, mas então passei minhas pernas em volta da sua cintura e o puxei de volta, continuando.

– Bella... Não... – murmura sob o folego e o ignoro continuando a beijar seu pescoço enquanto tentava descer sua boxer. – Não Bella... – ele coloca suas mãos em meus ombros e me afasta.

Olho-o confusa enquanto ele fecha os olhos com força e franze a testa como se estivesse em um grande dilema.

– O que foi? – pergunto depois de um tempo e ele abre os olhos. – Eu fiz alguma coisa errada?

– Não, não é isso – ele suspira e leva sua mão ao meu rosto, fazendo carinho. – Eu só não quero apressar as coisas... Não com você – ao meu olhar vago ele explica. – Você não é qualquer uma pra mim gatinha. – diz e meus olhos aumentam em surpresa fazendo-o abrir um pequeno sorriso. – E eu... Eu quero isso, quero que tenha um nós, quero ter você ao meu lado como a minha garota... Como a minha namorada – termina.

Por um segundo posso sentir o ar faltar em meus pulmões e eu não sei mais como respirar, meu coração acelera como um louco e eu... Eu não sei o que fazer. Eu não sei o que está acontecendo comigo, posso sentir as lágrimas se acumularem em meus olhos, o que é algo realmente estranho, não sou de chorar e quando isso acontece tenho que estar realmente triste, mas no momento não consigo sentir nada disso.

Então eu percebo o que está acontecendo comigo.

Ele fez meu coração acelerar.

Ele me fez sentir isso.

Ele me fez sentir tão feliz ao ponto de me fazer chorar como uma idiota.

E droga, eu sabia que ele era um ótimo jogador desde o inicio, eu sabia... Mas eu não fazia ideia que ele poderia me fazer sentir assim.

Então era isso.

Eu estou apaixonada.

– Sim... – murmurei a única coisa que me veio à cabeça – Eu quero ser sua namorada – terminei e ele abre um sorriso me puxando para seus braços.

Apaixonada...

Talvez isso não fosse tão ruim afinal.


Notas Finais


OI gente! Estou postando atrasada, mas postando rsrs
Vou tentar postar novamente essa semana ;)
Me digam o que estão achando. O que serpa desse nosso casal?
Não esqueçam de comentar ;p
Beijinhos e até a próxima!


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