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História 300 Primaveras - Capítulo 18


Escrita por: Nahy06

Capítulo 18 - Capítulo 18


Alguns dias se passaram desde que conheci as habilidades magicas do meu querido namorado.

Eu pensei que as coisas só iriam evoluir depois desse dia, mas para minha completa surpresa não repetirmos mais nada parecido ou mais nada que não passasse de alguns beijos castos quando ele me levava para casa e quando ia me buscar.

Algo definitivamente estava estranho.

Eu suspirei pela milésima vez naquele dia. Já fazia 20 minutos desde que eu sai com a desculpa de “trazer um café para meu chefe” que nesse momento nem estava na empresa, mas sinceramente? Ninguém ligava para o que eu fazia ou deixava de fazer.

Eu era apenas a garota faz tudo.

Sim, minha vida é um porre.

– O que você está fazendo aqui? – perguntou uma voz infantil e quando me virei para trás me deparei com uma pequena garota loira que me encarava com olhos curiosos.

– Me depreciando – murmurei voltando a deitar a cabeça sobre a mesa e ela sentou ao meu lado.

– Por quê? – perguntou e suspirei.

– Porque ninguém liga pra mim.

– Por quê?

– Porque meu namorado me abandonou.

– Por quê?

– Porque eu sou uma esquisita que nunca namorou na vida e teve um encontro estranho com um velho esquisito e pervertido que só queria pegar na minha bunda! E por quê? Porque minha mãe me obrigou a fazer isso!

– Por quê?

Respirei fundo fechando os olhos por um segundo.

– Você só sabe falar isso? E onde está sua mãe?

A garota franziu o cenho e inclinou a cabeça para o lado enquanto me olhava.

Eu prendi a respiração e a encarei de volta. Não fale isso, não fale...

– Por quê?

Soltei o ar de uma vez e me levantei perdendo a paciência e falando muitos tons acimas do permitido.

– Foda-se! Porque eu sou uma fracassada idiota que está falando sobre a droga da minha vida com uma criança! Tá bom pra você?

Terminei arfando e a garota me olhava chocada e por um breve seguindo eu me vangloriei por finalmente ter a feito calar a boca, mas então eu me lembrei de onde estava e olhei ao redor, percebendo agora as pessoas me olhando chocadas, algumas com a boca aberta, outras com olhares ameaçadores na minha direção.

Então eu fiz a única coisa que poderia fazer nesse momento.

Agarrei meu café a sai correndo como uma louca enquanto tentava esconder meu rosto por trás do meu cabelo.

Eu tinha apenas três certezas nesse momento. Primeiro, nunca mais falar com crianças. Segundo, Edward Cullen estava me deixando louca. E por ultimo, mas a mais importante de todas, nunca mais pisar naquele lugar novamente!

Sim, era um fato.

Eu sou uma idiota.

...

Eu olhava para a comida a minha frente com pesar.

Nós, eu e Rose, estávamos almoçando. Edward ainda não havia aparecido, o que me deixava cada vez mais nervosa, ele sempre almoçava comigo desde aquele dia.

Será que ele não gosta mais de mim?

Depois de tudo que aconteceu entre nós, do encontro, da nossa noite, do carro...

Arregalei os olhos ao me dar conta de algo. O carro! Ele está estranho desde aquela noite no carro. O meu... Será que ele não gostou da Marie? (Sim, eu nomeei minha parte intima com meu segundo nome, processe-me).

Se fosse o caso, então tudo fazia sentido agora.

– Bella? – Rose chamou e levantei os olhos para ela. – Você está bem? Nem tocou na sua comida.

Suspirei pesadamente.

– Rose, seja sincera – a olhei seriamente e ela franziu o cenho. – Você acha que Edward está me evitando?

– Do que você está falando?

– Ele está estranho desde aquela noite no bar. Nem mesmo está mais almoçando conosco – mordi o lábio. – Será que ele já cansou de mim?

– Bella... – ela soltou um riso e estrei o olhar para ela. – Não é nada disso que você está pensando. Ele apenas está ocupado com as preparações para o baile beneficente nessa sexta. Vai ser um evento importante para empresa.

Baile beneficente?

Eu não sabia disso, apenas havia escutado que aconteceria um evento em alguns dias por causa de algumas pessoas que me falaram.

Eu sou um fracasso como secretária.

Mas espera, por que Edward não me falou nada disso?

Supostamente sou sua namorada. Minha função não era acompanha-lo? Ele não me queria lá?

– Por que ele não me falou nada ou convidou então? – perguntei a Rose e ela mordeu o lábio desviando o olhar.

– Eu não sei.

Então era assim... Eu estava certa.

Droga

Preciso de uma bebida.

 

Eu conseguia escutar tudo, mesmo com os olhos fechados podia sentir. Eles estão aqui.

Respirei fundo. Sim, eles estão aqui, eu posso senti-los, eles querem me ouvir, querem me ver e eu não posso negar.

O ritmo lento começou a tocar.

Meu coração acelerou, minhas mãos tremeram...

Era a hora.

Abri os olhos e eles estavam lá.

Minha plateia.

Eles me observavam curiosos e alguns provavelmente duvidando que eu iria fazer isso, mas eu havia tomado minha dose de coragem assim que cheguei no bar karaokê. Duas... Certo, talvez quatro copos de tequila.

Então sim, eu estava pronta.

Respirei fundo e deixei a musica tomar conta de mim, então comecei a cantar.

Eu quero você
Eu preciso de você
Eu daria minha liberdade para estar com você
Juntos, divididos
Você é uma canção que eu quero ouvir de novo
Eu sei que o meu lugar é aqui ao seu lado
O amor é algo que você não pode esconder

Venha até mim, me liberte
O amor pode durar uma eternidade
Represente seu papel com o seu coração
Faça sua demonstração de amor
Sim ...

O amor pode mudar
Tudo
Transformar seu inverno em primavera
Represente seu papel com o seu coração
Faça sua demonstração de amor
Sim ...

Meu espírito
Nossa história
Eu sei que nunca me senti assim antes
Você dá ao amor
Um novo significado
E agora nós estamos abrindo uma nova porta
Ninguém faz com que eu me sinta tão bem
Ninguém mais está em minha mente

Venha até mim, me liberte
O amor pode durar uma eternidade
Represente seu papel com o seu coração
Faça sua demonstração de amor
Sim ...

Jasper entrou pela porta da frente e quando me viu arregalou os olhos, surpreso. Eu sorri e pisquei um olho para ele, chamando-o com o indicador.

Ele balançou a cabeça venereamente dando alguns passos para trás, mas foi nesse momento que minha plateia começou a bater palmas, incentivando-o a vir cantar e meu sorriso aumentou.

As pessoas começaram a assoviar e alguns empurraram Jasper em minha direção.

Ele parou ao meu lado e eu apenas continuei cantando enquanto entregava o outro microfone para ele, que olhou feio para mim, mas aceitou.

Ele suspirou, revirou os olhos e então começou a me acompanhar.

O amor pode mudar
Tudo
Transformar seu inverno em primavera
Represente seu papel com o seu coração
Faça sua demonstração de amor
Sim ...

Só por você
Eu vejo, um mundo
O nosso show de amor tem que continuar

Venha até mim, me liberte
O amor pode durar uma eternidade
Represente seu papel com o seu coração
Faça sua demonstração de amor
Sim ...

O amor pode mudar
Tudo
Transformar seu inverno em primavera
Represente seu papel com o seu coração
Faça sua demonstração de amor
Sim ...

Jamais o fim...

Terminamos a musica sob aplausos.

Jasper me olhou sorrindo e fizemos uma reverencia para pessoas antes que sairmos do palco em direção à mesa do bar.

– Eu pensei que encontraria você morrendo em seu próprio sangue quando cheguei – ele reclamou assim que sentamos e franzi o cenho. – E não cantando uma musica melosa.

– Por quê?

Ele revirou os olhos e tirou o celular do bolso, me mostrando a mensagem que eu mandei para ele.

B: SOS, sem perguntas, apenas venha para esse local. E logo abaixo havia o endereço.

Eu apenas soltei um riso e tomei mais um gole da minha bebida.

– Eu não vou me desculpar, porque eu não me sinto culpada – tomei mais um gole. – Eu apenas precisava de companha.

Ele me olhou por um longo segundo.

– E por que a minha? – perguntou e franziu o cenho. – Normalmente você chamaria a Rose ou Alice.

Sorri sem humor.

Sim, era verdade. Mas nenhuma delas poderia entender como me sinto nesse momento, a não ser Jasper.

E sinceramente?

Ele também estava precisando de uma noite das garotas/garotos.

– Lembra-se da regra? – apontei para seu celular. – Sem perguntas. Hoje seremos apenas você e eu. Dois amigos normais sem nenhum problema que apenas vieram beber e passar vergonha. Não existem Rosalies ou Edward aqui, apenas Jasper – apontei para ele e depois para mim. – E Bella.

Ele me olhou hesitante, mas assentiu.

– Tudo bem. Como supostamente vamos passar essa noite?

Abri um sorriso diabólico e apontei para o palco.

– Apenas uma dica. Eu, você e a Beyonce.

Aquela noite definitivamente entrou para a historia.

Sim, foi uma vergonha, um desastre total e provavelmente eu vou me arrepender isso no dia seguinte, mas com certeza foi divertido.

Cantamos, dançamos, fizemos imitações baratas de alguns cantores, bebemos ao ponto de não reconhecermos nossos próprios pés. Mas fizemos daquela noite o nosso proposito e nos esquecemos de qualquer problema que houvesse em nossas vidas.

Sim, beber não me faria resolver tudo, mas ao menos me fez esquecer temporariamente um certo idiota.

Amanhã eu vou estar me sentindo uma merda, mas ao menos valeu a pena.

Tudo ia bem, até que meu maldito filtro verbal foi levado embora pela tequila junto com a minha fodida consciência.

– Voxxeeee... – apontei para Jasper que, por algum motivo, haviam dois deles. – Caaanta beeem.

Ele soltou um riso estridente e eu o acompanhei.

– Eu sei... – ele se aproximou. – Deixaaaa eu te contar um xxxegredo.

Eu tentei me inclinar para frente e quase cai cadeira. Soltei um riso alto e me aproximei de Jasper que gargalhava.

– Shiiiii... Não conta a ninguém – ele olhou ao redor e sorriu. – Eu tô apaí... – soltou um riso. – Apaixoooonado pela Rose.

Nos afastamos e olhei para os Jaspers por um segundo antes de começar a rir.

– Séeerio? – perguntei chocada e ele assentiu. – Eu também!

Ele me olhou surpreso e balançou a cabeça.

– Nãaao Belliii! Voxxxêee não pode!

Fiz um bico e apontei o dedo para ele.

– Voxê também não! – ele franziu o cenho e apontou para si mesmo.

– Eu tô aqui – disse e o olhei confusa.

– Então Jassssper! – revirei os olhos e novamente apontei para ele. – Voxê não pode ficar com a Roseee! Voxê... – solucei soltando um riso. – Voxê tem a Alixeee!

Ele suspirou e fez uma careta.

– Verdadess

– Mas... – olhei para os lados e me inclinei para mais perto. – Isso é segre... Segredo tá certo? – ele assentiu e o olhei desconfiada. – Não contaa para o outro Jassper. Voxxxxê promete? – perguntei e ele assentiu.

– Pro... Prometo!

– Shiii não dixxx a ele, mas não vai... Não vai dar certo com a Alixxxe.

Ele me olhou confuso e coçou o queixo.

– Por quê?

– Porque... – soltei um riso e coloquei a mão na boca. – Porque ele ama a Roxeee! – sussurrei e ele arregalou os olhos surpreso se afastando.

– Tem ra-razão! – soluçou e o olhei triunfante.

– Mas não cont... Conta a ele, tá? Ele não podeeees saber – o olhei seria e ele assentiu.

– Eu não conto. Prometo!

E foi assim que eu cometi um dos piores erros da minha vida.

...

 

Merda.

Merda.

Merda.

Puta merda!

O que foi que eu fiz?

Mordi o lábio nervosa enquanto minhas ultimas lembranças da noite anterior começaram a surgir.

Certo, não vamos entrar em pânico. Jasper pode ser um daqueles bêbados que esquecem tudo no dia seguinte.

Sim, ainda há esperança.

Eu tentei me convencer desse fato durante todo o dia e estava morrendo de medo de ligar para Jasper e perguntar.

E, além de passar o dia me preocupando com isso e com uma infeliz ressaca, ainda havia Edward que parecia mais estranho do que nunca.

Simplificando, meu dia foi uma merda.

Então, quando ele me chamou para irmos embora, eu sabia que havia algo errado. Ele mal olhava para mim e durante todo caminho parecia um pouco frustrado e pensativo.

Sim, definitivamente ele iria acabar comigo.

Por isso me preparei mentalmente. Eu não vou chorar, vou ser forte e ser a garota que minha mãe me ensinou a ser.

Ele estacionou o carro em frente ao meu prédio. Fechei os olhos por um segundo e respirei fundo.

Certo, estou pronta.

– Bella? – ele perguntou assim que desligou o carro e levou uma mão ao meu rosto me fazendo olhá-lo. – O que houve?

Meus olhos se encheram de lágrimas. Droga, vou chorar.

Por que ele tinha que ser tão fofo mesmo quando está prestes a terminar comigo?

– Você vai terminar comigo? – perguntei e seus olhos aumentaram.

– Por que você acha isso?

Eu solucei alto e as lágrimas começaram a cair.

Ele não negou.

– Ei... Por que está chorando? Bella... Gatinha, não chore, tudo bem? Por favor? – ele parecia desesperado e limpava minhas lágrimas com seus dedos, o que só me fazia chorar mais. – Por favor, me conte o que aconteceu? Hein? Não chore, ok? – ele me puxou para seus braços e eu enterrei meu rosto em seu peito.

– Você vai terminar comigo e eu só estou complicando as coisas. E-Eu não consigo parar de chorar e... E isso é tão humilhante que só me faz querer chorar mais. Você provavelmente só vai se lembrar de mim como a garota chata que ficou chorando porque não quis terminar. Oh Deus... Isso é tão humilhante. E tudo porque você não gostou da Marie. Por que você simplesmente não me disse logo? Eu...

– Bella espere – ele me afastou e olhou em meus olhos. – É por isso que você está chorando? – assenti e ele sorriu limpando meu rosto. – Gatinha eu não vou terminar com você.

Eu arfei surpresa.

– Não? – perguntei e ele sorriu negando.

– Claro que não Bella. De onde você tirou essa ideia? – eu baixei os olhos envergonhada e ele riu. – E quem diabos é Marie?

Oh não.

Não, não, não.

Por favor, não me diga que eu fiz toda essa cena humilhante por nada e ainda ter que revelar o nome secreto da minha vagina.

Alguém, por favor, me mate.

– Bella? – ele perguntou e eu respirei fundo encarando-o decidida.

– É o nome da minha... Vagina – sussurrei a ultima parte e ele franziu o cenho.

Ok, nem tão decidida assim.

– De quem?

Mordi o lábio e fechei os olhos falando de uma vez.

– Da minha vagina.

Silencio.

Eu não conseguia ouvir nada dentro ou fora do carro.

Abri os olhos hesitante e me surpreendi ao vê-lo tremendo com o rosto virado para o outro lado.

– Edward? – perguntei tocando seu ombro e ele se virou soltando o riso que prendia. Cruzei os braços e fiz uma careta. – Isso não tem graça.

– Ok, me desculpe – ele tossiu para disfarçar o riso e soquei seu braço.

– Você não parece nem um pouco arrependido para mim – arqueei uma sobrancelha e ele sorriu.

– Não se preocupe gatinha, eu gostei bastante do seu... Nome – riu e revirei os olhos.

– Certo, já chega de vergonha por essa noite. – me virei para abrir a porta do carro, mas ele segurou meu braço antes que abrisse.

– Me desculpe gatinha, não vou voltar a rir – prometeu e lhe dei um olhar desconfiado. – Mas agora me conte, por que você achou que eu não gostei da Marie? – perguntou disfarçando um sorriso e fiz uma careta. Mas antes que eu pudesse reclamar ele se aproximou e passou um dedo por cima do meu seio me fazendo arrepiar. – Porque eu amei ela, sou praticamente um fã, poderia dizer que até somos BFFs.

Soltei um riso involuntário desfazendo a cara feia.

– Mesmo? – perguntei prendendo o sorriso e ele desceu a mão, tocando-me intimamente por cima da calça e me fazendo soltar um gemido baixo.

– Mesmo... – arrastou seus dedos um pouco mais para baixo e pressionou-os fazendo-me arfar. – Vê como nós nos damos bem? Ela responde do jeito que eu quero e acho que ela também gosta de conversar comigo.

– Edward... – peguei seu rosto entre minhas mãos. – Ela ama conversar com você.

Ele sorriu e puxou meu rosto de encontro ao seu, colando nossos lábios e me beijando como se não houvesse amanhã.

Seus dedos continuaram onde estavam e eu agradeci por isso, pois aproveitava para me esfregar nele como uma vadia pervertida.

Em algum momento ele tirou seus dedos e eu quase choraminguei se ele não tivesse me puxado para seu colo e eu pude sentir algo muito mais duro e maior embaixo de mim e então eu voltei a me esfregar sobre ele enquanto Edward gemia e me ajudava.

Eu não acreditava que estávamos transando a seco em seu carro quando éramos dois adultos saldáveis e com vidas sexuais ativas, mas no momento eu não me importava com isso, não quando eu estava tão próxima da pequena morte.

Suas mãos desceram por minha cintura e começaram a abrir os botões da minha camisa com impaciência, alguns botões voaram para longe, mas eu não me importei, não quando ele me livrou da roupa e puxou meu sutiã para baixo, expondo meus seios.

Seus lábios se afastaram dos meus e, antes que eu pudesse reclamar, ele colocou um mamilo sobre a boca e o chupou mordendo-o levemente.

Eu gemi alto e quase me desfiz ali mesmo.

– Edward... – gemi quando sua outra mão apertou o outro mamilo entre o polegar e o indicador. – Eu acho que vou...

Uma outra onda de prazer me atingiu e estava tão perto...

– Deixe ir gatinha... Vem pra mim – sussurrou com a voz rouca e só foi ele morder mais uma vez meu mamilo que eu vim com força gemendo seu nome.

Em algum lugar distante consegui ouvir Edward tendo sua própria libertação.

Alguns minutos se passaram e ele falou.

– Por que você achou que eu iria terminar com você?

– Porque... – suspirei escondendo meu rosto no seu pescoço. – Porque você tem agido estranho nos últimos dias e Rose me falou do baile. Eu pensei... Pensei que você tivesse cansado de mim estivesse me evitando.

– Gatinha... – ele suspirou e me afastou, fazendo-me olhá-lo nos olhos. – Eu não estiva evitando você. Eu apenas... Estava com algumas coisas na minha cabeça – abriu um sorriso fraco e eu soube que tinha mais do que isso.

– O que? – perguntei e ele desviou o olhar, mas então segurei seu rosto entre minhas mãos. – Edward... Você sabe que pode confiar em mim.

– Eu confio em você – levou uma mão ao meu rosto e o acariciou. – Eu apenas tenho... Medo.

– De que?

Ele suspirou e ficou em silencio por um momento apenas me olhando.

– Você lembra daquela garota que eu te falei? – perguntou e assenti. – Ela... Era uma amiga muito importante para mim, mas então as pessoas que eu mais confiava fizeram coisas horríveis a ela – ele abriu um sorriso sem humor. – E eu como um perfeito idiota não soube disso até que fosse tarde demais.

– Você não teve culpa – disse apressadamente e ele forçou um sorriso.

– Eu só tenho medo... De que o mesmo aconteça a você.

Foi estranho a forma como ele me olhou, como se eu fosse a garota que ele falava. Mas isso era impossível.

– Eu não sei o que eles fizeram ou o que aconteceu – falei depois de um tempo. – Mas uma coisa que me ensinaram é que aprendemos com os nossos erros do passado. Você não é o mesmo Edward de antes e se não quiser viver com esse medo de cometer os mesmos erros, tem que aprender a enfrentar o seu passado. – sorri e segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos. – E eu vou estar aqui para te ajudar.

Seus lábios se curvaram e ele levou nossas mãos em direção aos seus lábios, beijando o dorso da minha mão.

– Você tem razão – seu sorriso aumentou. – Então Srta. Swan, me daria a honra de me acompanhar em uma festa chata e que provavelmente acabará com alguém indo ao hospital ao fim?

Eu sorri e me joguei em seus braços.

– Eu adoraria – respondi e senti-o depositar um beijo no meu pescoço.

– Só terei que tomar algumas providencias... – murmurou e me afastou. Seus olhos caindo imediatamente em meus seios ainda desnudos e abriu um sorriso. – Mas valerá a pena.

Antes que eu pudesse perguntar o que ele tinha em mente seus lábios estavam nos meus.

E foda-se, amanhã eu me preocuparia com o resto.


Notas Finais


Oi gente! Como estão?
Estou postando atrasada pois não tive como postar ontem, então sorry!
O que acharam desse cap? Não esqueçam de comentar ;)
Bjuss e até a próxima!


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