História 31 maneiras - Décima primeira maneira

Abriu os olhos lentamente os acostumando com a claridade do seu quarto, sim, hoje o dia está claro, mas duvida está ensolarado.

A Espanha tem um clima bem gélido, o sol só aparece de 6 em 6 meses, sendo assim é muito difícil pegar vitamina D por ele.

Talvez seja por esse motivo que sua pele parece uma linda e bela porcelana, daquelas com bastante zelo e cuidado.

O verão trás um ar de 28 graus, com certeza prefere esse tempo, mas a questão é que, os espanhóis odeiam demais o calor.

O seu marido é o maior exemplo disso, se ele pudesse jamais haveria sol, ele odeia está suado, odeia o ar quente, ele odeia o calor em si.

Ele vive tomando banho, ele quer que todos fiquem longe, justamente para não o fazer suar, pois ele odeia demais tal coisa.

Ele odeia quando falam demais, pois o hálito das pessoas é bem quente, até isso o irrita, mas as pessoas parecem não notar.

Teve um dia que ele quase perdeu o foco e, ia brigando com uma pessoa por isso, ainda bem que estava lá para o acalmar.

Mesmo não sendo a maior pessoa do mundo, nem a que possui mais força dele, ainda assim consegue o acalmar bem.

Girou para o lado direito se deparando com a perfeição dormindo da forma mais tranquila de todas, é, ele é muito perfeito.

Levou a mão até a testa alheia, logo afastando alguns fios dourados de tal local, não entende como ele é lindo até dormindo.

Não entende mesmo!

O seu marido é o ser mais perfeito desse mundo, ele é lindo, tem o corpo maravilhoso, doce e acima de tudo, ele lhe ama imensamente.

Nem sabe como ele ainda sente algo por si após todos esses anos, após todas as brigas e tudo que tivera feito de mal pra ele.

Aproximou o rosto ao do outro bem devagar, logo o dando um beijo na ponta de seu nariz, para assim o dar um selinho demorado.

Ele já se acorda totalmente quente, não entende isso, mas ama demais tal coisa, é como se ele fosse lava pura e simplesmente adora isso.

No tempo frio, tenta o máximo possível ficar perto dele, pois ele lhe deixa incrivelmente aquecido, nem precisa colocar uma jaqueta.

Esticou o braço direito, logo desligando o despertador, não irá o deixar tocar, não irá o deixar machucar os tímpanos do loiro.

Sem contar que ele é o poço de irritação em vida, quando ele ouve o despertador, sente que ele irá o explodir, mas ele não pode fazer isso.

Felizmente...?

Bem, não sabe direito se é bom, se é ruim, está apenas lidando com a onda, quer apenas seguir em frente como vem estando.

Sem pensar direito...

Seus olhos arregalaram de forma drástica ao ser puxado para baixo, lhe fazendo se assustar um pouco, mas logo após sorriu ao notar o óbvio.

Ele continua com essa mania!

- bom dia, meu amor - em um movimento rápido ele mudou as posições, lhe deixando com as costas no colchão.

Ele sempre fica por cima!

- bom dia, meu arbusto - rodeou os braços em volta ao pescoço alheio, sentindo bem o calor da pele exposta, tão quente!

- hun... você dormiu bem, vida? - um beijo demorado fora dado em sua testa, sim, ele é o ser mais doce desse mundo inteiro.

- dormi sim e você? - sorriu de forma larga para o mesmo, essa pergunta sempre é bem engraçada para si.

- eu preciso mesmo responder essa pergunta, meu bem? - as orbes dançaram de um lado para o outro lentamente, ah, os carmesins são mais intensos pela manhã.

- não! Você não precisa! - uma língua deliciosa subiu por sua boca bem devagar, o loiro sempre fora um ser bem perverso e, ama demais isso.

- fome? - um sorriso de canto surgiu nos lábios do mesmo, um sorriso um tanto quanto pervertido para o seu gosto.

- eu te comi ontem, já está querendo de novo? Que coisa feia! - subiu a mão direita pelos fios dourados da nuca alheia, os bagunçando um pouco mais.

- se você quiser, eu não vejo problema algum, meu amor - mordeu o lábio inferior com força para buscar juízo, mas não é muito bom nisso estando com ele.

- você ficaria sem andar! - um selinho demorado se fez presente lhe deixando todo perdido, ama quando ele lhe beija sem aviso algum.

- vale a pena se for por isso, você sabe que não ligaria se o motivo fosse você - um riso calmo e bonito fora ouvido por cerca de 2 segundos, sim, ele rir bem pouco, bem raro o ouvir o fazendo também.

- deixa de ser depravado, caralho! - um beijo demorado fora dado em seu pescoço, causando um arrepio em seu corpo.

- impossível estando com você, Deus está de prova que eu tento, mas você atiça demais - deslizou as mãos pelo rosto alheio, sentindo a pele e o calor que não sentia à tempos.

- vai trabalhar hoje? - o encanto se perdeu com tal pergunta, não queria ter a ouvido agora, não nesse momento, não mesmo!

- infelizmente sim e você? - perguntou curioso com um misto de preocupação, talvez ele esteja cansado da viagem?

- vou sim! - apertou levemente a bochecha direita do mesmo, o fazendo revirar os olhos pelo seu feito.

- não está muito cansado da viagem? - deslizou a mão direita pelos fios dourados do mesmo, sentindo bem a maciez.

- não! Não fale como se eu fosse uma criança, seu gugu dada da porra! - seu nariz fora apertado suavemente, lhe deixando bobo com tal feito, ele é tão doce!

- você me chama de gugu dada, você que me trata como criança, meu amor - uma sobrancelha loira se ergueu com certo deboche, lhe fazendo sorrir pelo feito.

- a criança da relação é você! - mostrou a língua para o maior, não nega que ele está correto, perto dele parece uma criança.

- e você me ama mesmo assim - um sorriso de canto surgiu nos lábios do mesmo, esse sorriso acaba consigo em vários sentidos.

- eu amar um arbusto como você!? Um ser humano pequeno desse jeito!? Que vive surtando por chocolate!? Você acha mesmo!? Bem, você está certo, eu amo pra caralho! - soltou o riso de forma espontânea com tal comentário, ele sempre fora o deboche em pessoa.

- esse sentimento é bem recíproco e, você sabe perfeitamente disso, meu bem - ambos olhares foram parar no celular do loiro sobre a escrivaninha, pois ele sempre o deixa ali.

Quem está ligando agora?

A essa hora da manhã?

Será que lembram que as pessoas dormem?

Odeia quando ligam assim!

- espera aí um pouco, pequeno! - assentiu prontamente o vendo sorrir de forma ínfima, ah, não importa o ângulo, ele é muito lindo!

Jamais conheceu uma pessoa tão linda quanto esse loiro, as vezes nem acredita que é casado com ele, mas é tão bom essa realidade.

Embora tenha muito ciúmes, pois o seu ex-marido não era tão bonito assim, porém ele lhe traiu, esse loiro pode achar quem ele quiser.

Há todo um transtorno por trás, por isso as vezes acha melhor o deixar, mas no fundo sabe muito bem que ele é feliz consigo.

O viu pegar o aparelho, ele ainda está em cima de si e Deus, ele tem o melhor calor desse mundo inteiro, ele sabe muito bem disso!

- oi Ochako!? O que foi dessa vez!? - teve que respirar fundo para não perder o foco, não irá fazer uma cena! Não quer e nem pode o fazer.

Já estão em um momento crítico na relação, então não irá fazer por onde piorar isso, não quer se divorciar dele nunca em sua vida.

Respirou fundo algumas vezes tentando raciocinar direito, precisa manter o controle ao menos uma única vez na vida.

- han!? Não! Não está com a Nemuri? - acarriciou os fios dourados da nuca alheia delicadamente, isso é tão bom, isso lhe acalma bastante.

Mesmo que ele fale com ela, mesmo que ele vá ver ela as vezes, isso tudo é por trabalho, ele transa consigo, não com ela!

Sim! 

Precisa deixar isso em mente!

Precisa lembrar que, o seu loiro tem olhos apenas para si, precisa lembrar que ele lhe ama com todos os defeitos que tem.

- então não sei onde está! Procura na minha sala, já, já chego aí, relaxa!... tchau! - ele colocou o aparelho na escrivaninha outra vez, mas a expressão dele está diferente de antes.

- o que houve, meu amor? - perguntou curioso com um misto de preocupação, nunca gosta de o ver assim.

- você viu uma pasta preta com o nome " Boku no Hero " por aí? - pensou um pouco a respeito sobre, mas não está lembrado de nada parecido, ou nem deu atenção para isso.

- não - um estalar de língua fora ouvido por parte do mesmo, sim, ele está bem irritadinho agora, mas está tudo bem. 

- que merda! - calmamente ele sentou-se na cama, ato esse que lhe fez ver o cuidado que, ele tem para não lhe machucar.

- quer que eu te ajude a procurar? - um suspiro alto e cansado fora ouvido por parte do mesmo, essa reação sempre lhe assusta.

- não precisa! Se arruma, você tem pragas pra cuidar! - inflou as bochechas sardentas fingindo irritação, mas ele apenas sorriu de canto.

- não fale assim dos meus nenês - ele simplesmente revirou os olhos, afinal ele não tem paciência alguma com crianças.

- um dos seus " nenês " mordeu o meu braço! - soltou o riso ao lembrar da cena, sim, fora muito engraçado tal dia, lembra dele muito bem.

- ele só queria me defender - ele fez uma cara de incrédulo, mas logo após voltou com a sua carranca, tão lindo!

Fez sinal para ele deitar de novo, sem muita demora ele o fez, deitando em cima de si, lhe dando calor mais uma vez.

Ama quando ele deita sobre si, mesmo ele sendo pesado, não importa, sempre irá conseguir o aguentar nesses momentos.

- te defender do seu marido!? Tá de sacanagem com a minha cara!? - voltou a rodear os braços em volta ao pescoço alheio, ele realmente odeia crianças!

- esquece isso, meu anjo - deu um beijo na bochecha alheia, logo o dando um selinho bastante demorado, o fazendo de forma doce.

Calmamente tomou os lábios dele, o fez da forma mais cuidadosa possível, pois não quer acabar o fazendo se irritar.

Moveu a cabeça para o lado direito, enquanto ele moveu para o oposto, fica besta em como as bocas se encaixam bem.

A boca dele fora feita para a sua!

Sempre que beijou alguém, nunca sentiu o encaixe perfeito, mas com ele tudo é diferente, tudo mesmo, ama demais isso.

Sentiu a barriga alheia empurrar a sua, dá pra sentir cada mísero centímetro dela, cada gominho, ah, ele é tão gostoso!

Já está com saudade de beijar esse corpo inteiro de novo, com vontade de o lamber, com vontade de o morder também.

Toda vez que transam, acaba perdendo demais o foco, sempre que o ver sente a necessidade de o agarrar, mas não pode.

Quer poder ser mais decidido!

Cedeu o pedido de passagem da língua alheia imediatamente, nunca brigou com ele por poder, afinal ele deixa bem claro quem manda aqui.

Sentiu a língua dele subir pela sua, fazendo o seu corpo derreter um pouco, não estava esperando tão fricção, mas ela é tão gostosa.

A língua dele é quente, viscosa, lasciva, sim, a língua dele é tudo de bom, essa língua acaba com toda a sua estrutura.

Quando ela desliza por seu corpo, é uma passagem sem volta para o paraíso, quer poder a sentir para todo o sempre.

Adentrou os dedos nos fios dourados da nuca alheia, logo os puxando de forma lenta, pois tem medo de o machucar.

Sentiu a mão dele subir por seu tórax, levando a sua camisa junto, ah, não nega que estava ansiando muito por isso, tão quente!

Quando sente as mãos dele passeando por seu corpo, sente que pode tocar o céu na mesma hora, ele deve saber disso.

As bocas se separaram bem devagar, não, não, não, queria o sentir mais, queria o beijar ainda mais, porque ele parou?

- eu te amo - fora a vez dele colar os lábios nos seus, isso faz tudo valer a pena, tudo mesmo, tão bom!

- eu também te amo, pequeno! - sorriu da forma mais larga possível para o maior, o vendo lhe dá um sorriso ínfimo.

- toma banho comigo hoje? - um sorrisinho malicioso surgiu nos lábios dele, sabe perfeitamente o que ele está pensando agora.

- claro! - o viu levantar devagar, para logo após lhe puxar pela cama, até lhe pegar no colo, ele é bem forte!

- quer saber!? É muito bom ser o seu " gugu dada " - ele apenas lhe deu uma mordidinha no queixo, como sempre ele é bem doce consigo.

- vamos lá, pequeno! - assentiu prontamente, logo passando a ser levado para o banheiro, para assim tomarem banho.

Fora 25 minutos em um banho, claro que não fora apenas um simples banho, teve beijos, abraços, carícias, coisas à mais.

Depois do banho, vestiram a roupa, se arrumaram, logo indo cada um para um lado, ele fora para a empresa e, si fora para a escola.

As vezes tem que manter a calma...

As vezes tem que fechar os olhos, para o que sua mente insiste que veja...

Essa é a décima primeira maneira que, irá optar de agora em diante.