História 31 maneiras - Sexta maneira

Abriu os olhos lentamente os acostumando com a claridade do seu quarto, sim, mais uma vez tivera esquecido de fechar a bendita janela.

Tem que parar com essa mania o mais rápido possível, pois ela não lhe incomoda apenas, mas também ao seu marido.

Olhou para o lado direito se deparando com o despertador, ergueu o braço e o desligou, pois só faltam 05 minutos para ele tocar e, não gosta do toque dele.

Ele incomoda os seus tímpanos, sem contar que os seus ouvidos são bem sensíveis, ou seja, barulhos altos e agudos lhe incomoda demais.

Desde criança é assim, desde que se entende por gente acha que os seus ouvidos podem sangrar se ficar muito perto do barulho.

Virou para o lado esquerdo, mas não viu a cena dos últimos dias, muito pelo contrário, essa cena machucou ainda mais o seu coração.

 Isso realmente lhe deixa mal...

Subiu a mão direita pelo local vazio, local onde nas duas últimas noites estava um lindo loiro dormindo da melhor forma do mundo.

Onde será que ele dormiu esta noite? 

A ausência do calor alheio lhe deixa muito ruim.

Acordar sem o calor alheio lhe deixa completamente sem chão, pois precisa dele, o tendo ao seu lado, nem ao menos dorme coberto, pois ele lhe esquenta.

Ele sabe perfeitamente da sua manha, da forma como fica quando ele não está consigo, isso realmente é muito injusto por assim dizer.

Levantou-se devagar, logo ignorou o choque térmico que teve ao pisar no chão gélido, o qual é de pura e branca cerâmica.

Precisa tomar vergonha na cara o mais rápido possível e, colocar algum chinelo pela manhã, pois isso não faz bem para sua saúde.

Nunca lembra de colocar um aqui, é como se a sua memória esquecesse de pequenas coisas importantes, mas não vem ao caso.

Saiu do quarto devagar, sem muita pressa, pois a sua pressão pode acabar baixando se o fizer, então sempre tenta ficar normal.

 A questão é que precisa encontrar o seu marido, pois quer conversar um pouco com ele, quer ao menos tentar pedir desculpa.

Sim... irá o fazer.

Desceu as escadas de forma lenta, quer o pegar de surpresa, quer saber se ele está comendo mesmo, pois ele não é do tipo de comer muito.

Fora até o cômodo mais baixo em busca do loiro, mas para a sua surpresa ele não está na cozinha no momento.

Talvez ele já tenha ido trabalhar?

Será que ele não dormiu em casa? 

Dormiu com alguém? 

Com a castanha? 

Seu coração ficou leve ao ver algo no sofá, algo não, alguém, o ser mais lindo de todo esse mundo, o ser mais perfeito que existe em todo universo.

Fora até o loiro devagar, pois não quer o acordar, quer o ver mais de perto, quer saber como o grande amor da sua vida estar agora, precisa disso!

Sorriu largamente ao ficar em frente ao mesmo, sem pensar duas vezes sentou-se ao chão, ficando assim na mesma altura que ele.

Levou a mão direita até os fios dourados, logo a deslizando por eles, não consegue lidar com tamanha beleza, nem entende isso!

Não sabe o motivo do seu marido ser apaixonado por si, afinal ele é um Deus grego, já si, bem, não irá falar isso, pois pode acabar ficando ainda mais inseguro.

- Kacchan!? - deslizou o indicador pela bochecha direita do mesmo com muito cuidado, a pele dele é tão quente! - hora de acordar, amor - suavemente balançou o nariz alheio com o indicador, sim, sempre teve tal mania para o acordar.

Os olhos dele se abriram bem devagar, um frio percorreu sua espinha com tal magnetismo, ok, não sabe lidar com os olhos do seu marido.

Eles são intensos, magneticos, penetrantes, nunca soube lidar com eles e pelo visto nunca irá saber, mas isso não lhe incomoda nenhum pouco.

- qual foi!? - o viu coçar os olhos de forma sonolenta, ele é bem manhoso com sono e sabe bem disso, ele fica tão fofo!

- falta 05 minutos para o trabalho, agora deve faltar uns 03 apenas - um suspiro alto e cansado fora ouvido por parte do mesmo, ele deve está bem irritado com isso.

- você acordou agora, né!? - assentiu prontamente o ouvindo estalar a língua, essa mania dele é algo fascinante - porra! - sorriu de forma larga para o mesmo, mas ele não demonstrou animação alguma, está tudo bem!

- se apresse um pouco, hoje não tem aula, a reunião de ontem gerou muitas coisas ruins, então decidiram de ir no promotor, apenas se arrume agora, ok? - ele apenas fez um aceno de cabeça para si, não sabe o que ele está pensando sobre ontem, mas quer muito saber.

O viu levantar devagar, ver essa cena lhe deixa sem juízo, afinal ele dorme apenas de cueca e, ele tem um corpo maravilhoso demais.

Ele não é franzino, mas também não é muito musculoso, ele tem gominhos no abdômen, alguns fios dourados abaixo do umbigo até mais abaixo.

O corpo dele é bem bonito de se ver, tem uma tatuagem nas costas de uma fênix, assim como um personagem de série na panturrilha direita.

- que cara é essa!? - tal pergunta lhe fez gelar inteiro, pois o tom de voz dele não fora o melhor possível, Deus lhe ajude!

- estou apenas te olhando, vendo o seu sono falar mais alto - o acompanhou com a vista até ir as escadas, mas logo a campainha tocou lhe tirando do transe - pode deixar, eu atendo - ele apenas assentiu, fora até a porta de forma rápida, quando a abriu revelou alguém bem delicado para a situação.

- bom dia, desculpe ter vindo sem avisar, Midoriya - seus olhos correrem até o loiro na escada, mas ele não disse nada, apenas continuou a subir, Deus!

- tudo bem, não se preocupe, pode entrar - abriu passagem para o bicolor adentrar na casa, as vezes tem vontade de socar a sua própria cara.

PORQUE IZUKU?

- o Bakugou já foi trabalhar? - fechou a porta devagar, ficar debaixo do mesmo teto que ambos!? Que dupla eles dois, não é mesmo?

- não!, ainda não, porque? - perguntou curioso com um misto de preocupação, será que ele veio falar com o mesmo? Bem, isso não dará certo!

- é que quero conversar um pouco com você sobre antes, sobre aquela noite, você entende? - assentiu prontamente o vendo olhar para o sofá, fora aí que lembrou do óbvio, como poderá ter esquecido?

- pode sentar!, pode ficar a vontade, por favor - coçou a nuca de forma envergonhada, onde a sua educação foi parar? Já fora mais educado, certo? Credo!

- ah, obrigado - o viu sentar no móvel devagar, sem pensar duas vezes sentou-se também, porém longe dele, não quer ficar perto nunca mais!

- então!? Sobre o que você quer falar daquela noite? - perguntou curioso com um misto de confusão, tomara que não seja nada grave! Tomara mesmo!

- o Bakugou te bateu por aquilo? - ergueu uma sobrancelha incrédulo, ele com certeza não lhe perguntou algo assim, não mesmo!

- como? - endireitou a postura o encarando melhor, não pode ter ouvido corretamente, pois se sim, irá surtar imensamente!

- ele te bateu? - soltou o ar pesadamente demonstrando a sua frustração com o mesmo, calma Izuku! Mantenha a calma!

- porque ele bateria!? Ele nunca ergueu a mão para bater em mim! - ele simplesmente fez um aceno de cabeça, será que ele nota a sua vontade de o dar um tapa?

- pensei que ele teria te batido, o comportamento dele foi agressivo, se bem que ele é agressivo o tempo todo, então!?...

- ele não é agressivo o tempo todo! O Kacchan é mal compreendido, ele tenta sempre manter a calma, sou eu que sempre o irrito, ele até olha pra parede até se acalmar, na verdade ele é bem calmo, por que olhando a situação, eu mesmo teria me batido naquela noite pelo o que fiz - ele lhe fitou com mais atenção, mas em nenhum momento mudou a sua expressão, ele não tem direito de falar assim do seu loiro!

- mas foi apenas uma dança...

- não foi apenas uma dança, eu apenas quis provocar ciúmes nele, por que ele estava bem perto da Uraraka, mas eu passei do ponto com aquilo tudo, não tinha motivos para me esfregar em você, por isso ficamos em um clima ruim, porém não tiro a razão dele, não mesmo, ele está correto em tudo e eu sei disso - soltou o ar pesadamente demonstrando a sua frustração consigo mesmo, agora pode acabar tendo um divórcio!

- não sabia que queria fazer ciúmes nele! - mordeu o lábio inferior com força, só em lembrar de como a castanha estava com ele lhe dá nos nervos, mas isso não vem ao caso agora.

- eu não estava suportando o ver com a Uraraka, eu morro de ciúmes do meu loiro, então procurei um modo de ganhar a atenção dele, mas foi do modo errado que fiz tudo, agora sinto que não posso falar nada, pois ele está morrendo de raiva de mim - abaixou o olhar de forma triste, só em lembrar da palavra " divórcio " o seu corpo entra em desespero, tivera ultrapasso dessa vez!

- bem, desejo sorte então, agora tenho que ir trabalhar - o viu levantar de forma decidida, talvez ele esteja atrasado, quem sabe!? Bem, não importa.

- ah, claro, te acompanho até a porta - o levou até a mesma, após um " até mais " a fechou, talvez o bicolor também esteja com raiva de si? Não liga!

- oe!? Deku!? - olhou rapidamente em direção a voz se deparando com a perfeição em forma humana, Jesus Cristo, como ama esse homem!

- o que houve, amor? Ainda não tomou banho, porquê? - correu os olhos por cada mísero centímetro do corpo alheio, não tem capacidade mental para lidar com isso!

- vem aqui! - sem pensar duas vezes fora até a escada, com certa pressa subiu a mesma, o que será que ele quer consigo?

- o que houve? Precisa de alguma coisa? - perguntou curioso com um misto de preocupação, será que ele não está achando alguma peça de roupa?

- não sei! - as orbes dançaram de um lado para o outro lentamente, a intesidade que ele lhe olha está voltando e isso é ótimo!

- não sabe!? - ele simplesmente negou com um sorriso de canto nos lábios, ele é tão lindo assim! - como não sabe!? Você sempre sabe, meu amor - ele aproximou-se de si lhe deixando bem quente, ok, essa proximidade lhe deixa louco, mas não pode se deixar levar.

- sabia que você é muito ciumento, tipo pra caralho!? - assentiu prontamente o vendo sorrir de canto mais uma vez, quer tanto o beijar agora!

- você não gosta disso, certo? - nada ele disse, simplesmente fez sinal para o seguir, engoliu em seco com tal coisa, mas assentiu de imediato.

Passou o seguir à uma certa distância, pois não sabe o que ele quer consigo, não sabe o quê ele está sentindo agora.

Será que pela primeira vez na vida ele quer lhe bater? 

Não deveria ter deixado o bicolor entrar aqui!

Para de pensar besteira...

O viu adentrar no quarto, logo após o seguiu até o vão, não pode negar que ama estar nele, só não sabe se dessa vez será por um bom motivo, pois não vem sendo.

Antes ansiava entrar aqui, pois era sinal que gemidos iriam preencher o vão, tapas, mordidas, lambidas e beijos iriam preencher o seu corpo.

Sente falta disso!

- o que o pavê queria dessa vez? - tal pergunta lhe fez gelar inteiro, não sabe se pode chegar nesse assunto com ele.

- f-falar sobre a noite da festa... - sim! Nunca fora do tipo de mentir pra ele, pois o seu marido odeia mentiras, odeia muito!

- ah, foi!? O que caralhos ele queria saber? - o viu abrir o guarda-roupa devagar, logo retirar uma camisa social branca de dentro do móvel.

- s-se você tinha me batido... - ele não se surpreendeu, ele simplesmente retirou a parte de cima do terno com calma.

- e você me defendeu, certo? - uma calça social preta fora retirada, logo após uma cueca boxer cor azul escuro saiu também.

- c-com certeza... - a porta do móvel fora fechada, logo após os carmesins se fixaram em si lhe deixando perdido.

Um sorriso de canto surgiu nos lábios rosados do mesmo, não está entendendo absolutamente nada do que está acontecendo, mas não liga pra isso.

- é! Eu ouvi a conversa! - apertou a calça com toda a sua força se, permitindo sentir o ardor se apossar de suas mãos, medo!

- e-e-entendo... - o seu sangue correu mais rápido por suas veias, ele está vindo em sua direção! Ele realmente está!?... parado na sua frente!

- está com medo de mim? - apertou a peça mais forte, consequentemente o ardor ficou mais ardoso em suas mãos, Deus!

- u-u-um p-pouco... - um sorriso de canto voltou a surgir nos lábios rosados do mesmo, com certeza esse sorriso lhe provoca coisas, muitas coisas!

- porque? - seu queixo fora pego com certa força, rapidamente ele lhe forçou a fixar os olhos nos carmesins, como ele consegue ser tão lindo?

- p-p-por q-que eu sou o errado mais uma vez... - um beijo demorado fora dado em sua cabeleira verde, logo outro em sua testa, o quê!? Como!?

- você é um idiota! - seu queixo fora solto bem devagar, ok, agora está bem mais calmo, está aliviado também, que bom!

- s-sou sim... - um selinho demorado se fez presente lhe deixando todo perdido, quer continuar assim!

- concordando tão fácil de novo? - assentiu prontamente tocando o peitoral alheio de forma vacilante, a pele do seu marido é tão quente!

- eu sou um completo idiota... - seu lábio inferior fora sugado com força, sim, isso com certeza é muito bom, muito bom mesmo!

- sim! Você é sim! - pela primeira vez durante tanto tempo colou as mãos no peitoral alheio, outro selinho demorado se fez presente.

- sou sim... com certeza eu sou, amor... - braços musculosos rodearam sua cintura lhe deixando todo perdido, fazia tempo que não recebia tal coisa e, continua ótimo.

- ser tão obediente assim sem uma corda!? O que há com você? Será que fora abduzido, Deku? - uma leve mordida fora dada em sua bochecha direita, tudo que quer agora é o agarrar bem forte.

- nada... apenas estou te dando razão... - uma língua deliciosa subiu por sua boca lhe levando junto, mas tudo que ganhou fora um sorriso de canto.

- tenho que ir trabalhar! - ele lhe soltou lhe deixando sem chão, sem céu e sem ar, porque ele fez isso consigo? Calma! Calma! Cal... MA!

- claro... claro... - o viu seguir até o banheiro, da forma calma e decidida de sempre, ok, ele fez uma tortura muito grande consigo!

A porta do cômodo fora fechada, sem muita demora o som da água se instalou nos seus ouvidos, o banho dele também fora uma tortura consigo.

Após o banho, ele foi trabalhar após lhe dá um beijo na testa, ele lhe deixou apenas na masturbação, lhe deixando com mil e uma paranóias.

Sim, erá que esperar as coisas melhorarem dentro dele.

Essa é a sexta maneira que, irá memorizar para lidar com isso.