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História 365 com Harry Styles - Capitulo 1


Escrita por: HmStaylinson

Notas do Autor


Miinha primeira long fic, espero que gostem. Creditos a Cherry e a Dany Cj

Capítulo 1 - Capitulo 1


"O celular chamado está desligado ou fora da área de cobertura"

Irado e totalmente exausto, desço as escadas - já que o elevador no meu prédio é uma bosta e está sempre em manutenção - e me direciono a portaria na esperança que meu colega de quarto esteja do lado de fora me esperando com o carro ligado.

– Bom dia, Louis

Na portaria está Tom, um senhor de quase setenta anos que trabalha aqui a mais de trinta. Seus cabelos brancos e seu olhar gentil me faz pensar nele como um avô.

– Oi, Tom - digo azedo - Por acaso você não viu o Zayn por aí viu?

– Não. Desde ontem à noite eu não o vejo.

Mesmo sabendo a resposta perguntei - Ela saiu com o carro?

– Saiu sim.

Vadio.

– Vou ter que ir de metrô. Se ela passar por aqui diga que eu o odeio.

– Pode deixar - ele sorriu - Tenha um bom dia menino

– Valeu Tom.

É ótimo morar em Los Angeles, a cidade das celebridades. Tão grande e populosa realmente agradável, até você precisar andar por suas ruas. Devo ter trompado com umas sete pessoas em menos de três minutos. Atravessar a rua é uma tarefa árdua que requer muita paciência.

E esse é o meu problema. Eu não sou uma pessoa paciente.

O sinal está aberto, mas não vejo carros nos próximos seis metros então corro para o outro lado, no entanto, antes de chegar à calçada, um carro preto reluzente buzina em minha orelha me fazendo gritar. O carro está a centímetros de mim, sinto o sangue em minhas veias bombear mais rápido. Eu quase fui atropelado.

Mesmo sabendo que isso se deve ao fato de minha grande impaciência e estupidez, bato com força as mãos espalmadas no capô do carro, olhando diretamente em direção ao motorista, mesmo não conseguindo o identificar devido ao vidro escuro.

– Seu idiota! Comprou sua carteira numa escola pra cegos?!

Não espero reposta e saio de cena. Não vou esperar me xingarem, afinal o errado sou eu.

Vou até o metrô e espero um que me leve até a faculdade.

Assim que entro me arrependo no ato. A super lotação é um inferno, as pessoas empurrando umas as outras, o cara com o violão cantando uma música melancólica, ou o tarado que fica encoxando a mulher que está ao meu lado são apenas algumas das atrações que eu consigo visualizar de onde eu estou. Sentar é luxo, se uma senhora que deve beirar aos noventa, está em pé, até parece que eu, em plena forma no auge dos meus vinte e um anos estaria sentada.

Quando o transporte me deixa a um quarteirão do campos da faculdade, quase ajoelho pra agradecer por ter chego inteiro.

Vocês que pegam isso todos os dias é que são fortes.

Dirijo-me até a cantina para comprar um suco antes de ir pra sala. Ao olhar no relógio vejo que a aula da Sra. Taylor já deve ter começado. Minha vontade de matar Zayn cresce a cada instante. Marketing é minha aula preferida, não que minha professora tenha alguma influencia nisso, pelo contrario.

 

Com quarenta e poucos anos a Sra. Taylor é uma ruiva gostosona e essa é sua única atribuição nas aulas, fazer os meninos ficarem com uma puta ereção ao vê-la de costas. Conteúdo que é bom, nada. Ela apenas lê os slides, eu que sou mudo em todas as aulas, daria uma professor melhor que ela.

 

Caminho lentamente em direção ao auditório. Algumas das aulas como está, por exemplo, não é dada em uma sala normal devido à quantidade de alunos. Quando chego, entro pela porta dos fundos. O auditório está cheio, como sempre. Vou até a última mesa e sento-me, jogando a bolsa no chão ao meu lado.

– ... E essa é minha história.

Levanto a cabeça em direção à voz e me surpreendo ao ver o homem que está no centro da sala. Meus olhos o analisa de baixo para cima. Suas pernas longas e definidas estão cobertas em um jeans escuro, seu tronco forte está marcado por uma camisa branca, braços vigorosos, mãos grandes..

Ah, essas mãos em mim.

Continuo a analise, mas agora em seu rosto. Ele está distante de mim, por isso não enxergo a cor exata de seus olhos, mas consigo ver seu maxilar forte e sua barba por fazer, a boca vermelha e os cabelos castanhos. Uau. Quem é esse cara?

– Delicia de homem, não?

A voz de Zayn sai sussurrada, ela se afundou na mesa ao meu lado. Não ouso olhá-lo.

– Lou, me desculpa.

– Por trepar a noite toda e não me dar carona?

– Eu não consegui acordar, e quando eu fiz vi que já era tarde. Meu celular está sem bateria, eu imaginei que você já estava aqui então vim direto.

– Que seja.

– Vou te recompensar, eu juro.

Dei os ombros. Realmente não estou no clima de reconciliação. Volto minha atenção ao rapaz que ainda está falando com a turma. Cutuquei o garoto que está em minha frente perguntando quem é esse homem.

– Harry Styles. Ele ficara no lugar da Catherine - ele murmurou - Parece que ele estudou aqui e agora o reitor pediu pra ele dar aula.

Professor. Esse homem maravilhoso será meu professor. Talvez agora eu comece a fantasiar, eu vestido de colegial e ele..

– Ele não é muito novo? – Zayn perguntou espantando meus pensamentos impróprios.

– Vinte e oito se eu não me engano. Ele se apresentou pra sala, mas depois que ele disse que ia substituir a nossa musa eu não prestei mais atenção em muita coisa.

Rolei os olhos.

E então passei finalmente a ouvi-lo. O cara é bom, ele manja mesmo sobre que está falando. Ele não precisa de slides, embora os use para mostrar algumas propagandas. Seu olhar corre por toda a sala, seu sorriso singelo, e sua voz rouca só contribui para melhor fixação da matéria. Mas isso muda quando seus olhos encontram os meus. Sua postura fica rígida e seu olhar zangado.

– Você - ele aponta para mim - Me diga o que achou sobre o que eu acabei de dizer? – sua voz sai cheia de autoridade.

Eu olho para trás por instinto, e percebo que eu sou o último da fileira. Fico em silêncio. Eu não falo nas aulas, a não ser em seminários. Ao longo dos anos meus professores se acostumaram com isso, espero que com o tempo esse daí também se acostume.

– Você me ouviu e está me ignorando ou é autista?

A sala gargalhou e eu fervi de ódio. Quem essa babaca pensa que é? Mesmo querendo voar em seu pescoço, fico quieto. Essa é minha regra, sempre foi.

– Vou levar em consideração a segunda opção. Conheço uns médicos que podem te ajudar com isso.

Maldito sarcasmo. O olho da pior forma possível, e ignoro minha vontade de mandá-lo para aquele lugar.

Alguns olhares ainda estão em mim, mas Zayn faz o favor de retira-los. Pronto, ele já me recompensou.

– Continuando.. - ele prossegue a aula, mas vez ou outra ele me olha de forma ameaçadora.

Eu estava gostando tanto da aula dele, porque o idiota tinha que estragar tudo? Depois do que pareceram anos, a aula terminou e sua mesa foi rodeada de alunas duvidosas.

– Vadias - Zayn disse - Saiu à gostosona e entrou o gostosão. Bem, pelo menos nossos olhos terão algo para contemplar esse semestre.

– Fale por você.

– Ops foi mal, esqueci que agora ele é seu maior inimigo.

– Você não ouviu o que ele me disse?

– Porque você não o respondeu afinal? Eu sei que você não curte falar durante as aulas, mas há exceções.

– Eu falo o necessário e não era necessário responder aquela pergunta estúpida.

– Tudo bem esquece isso. Vamos.

– Nem fodendo. Só saio daqui depois que aquele cretino responder por que falou comigo daquele jeito.

– Não vai arrumar briga com o Professor, Louis.

– Só vou mostrar pra ele que eu não sou autista.

– Vou te esperar no carro.

– Você que não espera pra ver.

Aguardei ele ficar sozinho e desci o auditório ficando em frente a sua mesa.

– Qual é o seu problema?

Ele ergueu seus olhos verdes para mim - Perdão?

– Perdoo porcaria nenhuma. Você me humilhou perante a sala toda!

– Isso é você quem está dizendo.

– Você me chamou de autista.

– E você me chamou de idiota e disse que eu comprei minha carteira de motorista em uma escola para cegos. Estamos kits, não?

Oh shit!

Ele era o motorista que quase me atropelou, ou pior, era ele o motorista que eu xinguei desnecessariamente.

Ok, Louis. Ele retribuiu a gentileza, agora dê um sorriso e tente fazer com que ele não transforme sua vida acadêmica num desastre.

– Me desculpe - usei um tom brando - Eu não tive a intensão de dizer aquilo.

– Não? - ironizou.

– Não, é que eu estou naqueles dias - sorri inocentemente - Foi minha culpa e se você não tivesse parado eu não estaria aqui.

– Certo - ele falou rudemente.

– Vamos começar do jeito apropriado, eu sou Louis.

– E eu sou o seu professor, mas isso você já deve saber.

Merda, isso não vai dar certo.

– Como você disse estamos kits. Sinto muito, Professor.

– Não, você não sente, está apenas puxando meu saco porque tá com medo de que eu leve para o lado pessoal o que aconteceu.

– Certo você me pegou. Estou pouco me lixando para o que eu disse à você - falei nervosamente - E sinceramente, você levou para o lado pessoal.

– Você teria se livrado disso respondendo minha pergunta.

– Eu não falo durante as aulas, nenhuma aula. Não iria abrir exceção pra sua. Prefiro apenas ouvir, só falo se for estritamente necessário.

– Então acho melhor você começar a usar sua voz na minha aula, caso contrário não irei te passar.

– Como é?

– Você ouviu. Sem participação, sem nota.

– Isso é ridículo! – explodi - Se eu fizer os trabalhos, relatórios e provas, você não poderá me reprovar.

– Eu posso fazer o que eu quiser. Agora se me der licença.

– Não pode me obrigar a falar!

– Claro que não, mas se você não fizer ficará retida.

– Mais..

– Sem mais, Louis. Se você tem voz para gritar no meio da rua com alguém que está apenas dirigindo para o trabalho, espero que você tenha voz para participar das minhas aulas.

– Você está levando isso para o lado pessoal!

– Chame do que quiser.

Saí pisando duro, mas antes de passar pela porta olhei para ele e disse - Se faz tanta questão de ouvir minha voz Professor, eu posso muito bem gravar ela em algum aparelho e dar para você, inclusive vou sussurrar algumas sacanagens para você ouvir a noite, porque pra estar com tanto mal humor assim deve ser falta de um bom foda.

Estou com tanto ódio que nem posso expressar, por isso marcho em direção ao carro e entro batendo a porta.

– Vi que a conversa foi produtiva.

– Ele é um troglodita!

– O que ele disse?

– Ele vai levar essa merda para o lado pessoal, ele me disse que se eu não participar da aula ele vai me deter.

– Lado pessoal? Porra Louis, não vai me dizer que você já dormiu com ele e depois o dispensou?

Contei a ela o incidente.

– E agora?

Ri encostando a cabeça no banco - Ele disse para eu participar, mas não disse como.

– Ainda bem que temos essa aula em comum, não perco essa guerrinha por nada.

...

Às quatro e meia saí de casa e fui para o trabalho.

Eu consegui esse emprego assim que vim morar em LA. Trabalho em uma boate chamada Red Kiss, onde a principal atração são as Stripers que ficam esfregando seus corpos no pole dance a noite toda. Niall é gerente da boate ele me contratou como garçom, mas vive me pedindo para entrar no clube dos sem roupas. Se aqueles esnobes soubessem disso, talvez eles parassem de me olhar de cima em baixo.

Meu salário não é um dos melhores, mas as gorjetas que eu ganho quase todas as noites são bem aprazíeis. Só com elas eu consigo pagar minha parte do aluguel no apartamento.

Os únicos problemas são os horários. Eu entro às cinco da tarde, saio às quatro da manhã e tenho que estar em pé as sete para as aulas da faculdade.

– Que bom que você chegou principe.

– Eu não chego sempre?

– Estamos com um problema lá no estoque, você pode resolver isso?

– Bebidas trocadas?

– Yeah.

Essa é a parte chata. O movimento da boate começa por volta das nove horas, mas antes disso eu tenho que olhar o estoque, verificar as frutas, repor o manequim das divas, resumindo, antes de vestir meu uniforme eu sou uma espécie de faz tudo.

A princípio eu fiquei com receio de trabalhar aqui. Quando eu olhei a casa cheia e as mulheres desnudas, meu primeiro pensamento foi que além de stripers elas eram prostitutas. Mero engano de minha parte, as meninas não se vendem, alguns caras até tentam oferecer um absurdo para levá-las para cama, mas se alguma delas aceitam é por puro prazer e não por dinheiro.

Esse é um clube de luxo, só os homens cheios de dinheiro veem aqui. Normalmente aqueles que desejam fugir de suas vidas medíocres. E se equívoca quem pensa que só aqueles velhos gordos frequentam esse lugar. Vez ou outra eu me vejo babando por alguns clientes, da mesma forma que raramente eu vou pra cama com alguns deles.

– Liam?

– Olá, Louis.

Liam é um dos garotos que se apresenta tirando a roupa – ou pelo menos quase toda, eles ficam com uma micro calcinha para que os homens possam depositar seus agradecimentos – ele é o único que não me olha torto por eu ser a quem sirvo enquanto ele é o que diverte os homens. Seu nome de trabalho e Molly, mas assim com as demais mulheres e homens da boate ele usa um nome falso. Eu não preciso disso, até porque são raras as vezes que algum conhecido vem aqui e quando veem eu não ligo, meu trabalho é honesto e não devo nada a ninguém.

– Porque está aqui tão cedo?

– Briguei com meu namorado, de novo.

Liam e o namorado vivem em guerra devido ao seu trabalho. Eu entendo o lado dele, também não ficaria feliz em ver meu namorado dançar conforme veio ao mundo na frente de todas as mulheres e homens de Los Angeles.

– O de sempre?

– Sim, eu realmente não sei o que fazer. Eu o amo, mas a grana que eu ganho aqui eu não consigo em nenhum outro lugar. Às vezes fico pensando se não era melhor quando ele não sabia.

– Nunca é melhor esconder a verdade, Liam. Vocês tem que conversar.

– A gente faz isso todos os dias, nossa casa está toda quebrada.

– Ele te..?

– No!James jamais encostaria em mim, sou eu mesmo que quebro tudo - ele sorriu - Mais deixe as coisas ruins para lá, me diga, quando você vai começar a dançar conosco?

– Não me sinto a vontade tirando a roupa em publico, mesmo que a grana seja infinitamente melhor do que a que eu ganho.

– Niall ainda tem esperanças, você sabe.

– O deixe sonhar – pisco para ele e volto ao trabalho.

Está na hora, coloco meu uniforme que consiste em uma cueca nada pequena preta. Eu fui resistente à cueca no começo, mas agora ele já faz parte de mim. Uso uma meia branca contrastando com a cor de minhas botas.

– Incrivelmente sexy – Niall diz quando eu passo por ele.

Se eu não o tivesse pego comendo o bartender gostoso na semana em que eu cheguei aqui eu realmente acharia que ele tem uma queda por mim.

– Obrigada chefe.

E começa tudo outra vez. Os pedidos, as músicas, os cheiros, os tapinhas na bunda, e principalmente o cansaço. Dou uma olhadinha no palco Liam está lá. Está usando uma peruca azul na altura de seus ombros.

Em sua frente vários homens a olham de forma faminta e hipnotizada. Ele é bom, eu não sei se é meu afeto por ele, mas para mim ele é o melhor da casa.

Um pouco atrás da mesa dos homens esfomeados pelo Liam eu o vejo.

Sua camisa social de hoje cedo, foi substituída por uma esporte. Seu semblante está sério e ele conversa com outro homem, sem olhar sequer uma vez para o palco. Meu maldito professor está no meu local de trabalho, perfeito.

Penso sobre ir ou não até ele. Tenho certeza que Josh o atenderia sem o menor problema. Josh, eu gosto dele. Gosto de seu jeito humilde e também de forma egoísta, gosto que ele divida comigo a indiferença das dançarinas.

– Você viu aquele louro à esquerda? – ele fala por cima da música – Se importa?

Sorrio como se ela pudesse ter lido meus pensamentos.

– Eu iria chamar você para atendê-los.

E então ele se encaminha para eles. Meu professor arrogante fala o que ele deseja sem ao menos olhá-lo, já o seu acompanhante devora Josh e diz algo que o faz soltar uma risadinha. Apesar de que isso é normal aqui, mesmo se o cliente falar algo extremamente nada a vê, nós temos que rir como se ele tivesse dito a coisa mais engraçada do mundo.

Talvez eu devesse ter feito artes cênicas e não publicidade e propaganda.

– Hey docinho!

Volto a meu trabalho e ignoro a presença do cara que quer ferrar a minha vida. Minha próxima aula com ele é daqui dois dias, até lá eu tenho tempo de pensar em algo que o faça se arrepender de me obrigar a participar de sua aula.

Sirvo clientes, limpo as mesas, levo cantadas, até sentir uma mão segurar levemente minha cintura.

– Pode me dizer onde fica o banheiro? – a voz diz em meu ouvido.

Eu não quero me virar, pois eu a reconheço. De todas as pessoas que estão nesse lugar, justo ele vem parar até mim?

Desvencilho-me de sua mão e me viro para encará-lo.

Assim que percebe que sou eu ele da um passo para trás e sem disfarçar me olha de cima em baixo.

– Você não parece surpreso em me ver.

– Vejo homens à noite toda, não ficaria surpreso com você.

– Você entendeu o que eu quis dizer.

Mordo o interior da bochecha e solto – Eu vi você.

– Porque não foi me atender?

– Porque há varias garotos que trabalham aqui e também porque ver você na universidade parece o suficiente para mim.

– Pensamos igual então.

– O banheiro fica depois daquela porta – apontei – À esquerda.

– Você também é striper?

– O que isso te interessa?

Ele estreita os olhos e seu lábio se curva em um meio sorriso.

– Isso é um sim?

– Porque Professor? Você quer me ver nu? – dou um sorriso provocador.

– Exatamente o contrário, se você for striper quero que me diga o dia em que você se apresenta para que eu não precise presenciar a cena.

Meu sorriso se desfaz. Nunca, nunca ninguém disse tal coisa para mim. Modéstia parte é sempre o contrário. E ele percebe, porque o idiota abre um sorrisinho falso e segue para o banheiro.

– Babaca – resmungo.

O resto da noite foi uma merda. Ele pareceu gostar do meu desconforto, porque não foi embora até Niall anunciar que a boate iria ser fechada. Seu amigo passou por mim e deu uma piscadinha que foi rapidamente retribuída por mim e para minha surpresa meu professor parou em minha frente.

– Boa noite – ele disse e depositou uma nota no cós de minha cueca

Eu não respondi e ele saiu deixando-me com cara de tacho.

Só quando terminei de arrumar as mesas e guardar as bebidas é que peguei o dinheiro das gorjetas. Quase caí do banco em que estava sentada quando vi o valor da nota que ele tinha me dado.

Cem dólares!! Quem dá uma gorjeta de cem dólares para um garçom que nem o serviu e pior, que o odeia?

Abri a nota e em seu verso com uma letra impecável, havia um recado.

“Prepare a voz para minha próxima aula e não tente fazer nenhuma gracinha ou eu vou te reter na disciplina de Marketing”

Ameaça. Legal, eu estou sendo ameaça pelo meu professor.

Nunca pensei que diria isso, mas estou morrendo de saudade da minha antiga professora incompetente.


Notas Finais


ESPERO QUE GOSTEM! QUERO OPINIÕES <3


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