História 365 com Harry Styles - Desculpem a demora mais eu volto

Detenho a vontade em passar os dedos no contorno do belo rosto desenhado na pele branca do acastanhado deitado sobre minha cama. Observo os detalhes da face pintada de preto nas costas de Harry e mordo a língua para não lhe perguntar outra vez a quem pertence o semblante sorridente.

Por sorte dele ou minha, quem sabe, eu fui dispensado mais cedo do trabalho e por conta disso conseguimos transar feitos loucos, o problema agora é saber como lidar com a situação. Eu sei que ele está acordado do mesmo modo que imagino que ele saiba de minha insônia também, mas quem será o primeiro a quebrar o silêncio? Eu poderia simplesmente enxotá-lo de minha casa, contudo a parte traidora do meu corpo ainda quer ter outro orgasmo com esse homem delicioso.

O miserável ficou louco da vida com minha gravação e descontou todo seu ódio em um sexo pra lá de excitante. Zayn gritou, xingou, bateu na porta tamanha a raiva por nossos gemidos e eu apenas sorri internamente por estar tendo minha vingança pelas vezes que ele e Jus atrapalharam meu sono.

– Preciso que vá embora.

– Precisa é? – não há necessidade de ver seu rosto para perceber o sarcasmo em sua voz.

– São quase seis horas, eu tenho aula e você trabalho.

– Você ainda vai fazer as coisas que disse na gravação?

– Achou mesmo que eu desistiria?

– Ora Louis, sejamos sinceros um com o outro. Você queria que eu ficasse de pau duro e conseguiu, pra que seguir com isso agora?

– Eu quero ver seu esforço em sala de aula, Sr.Styles.

– Isso é ridículo.

– E você me dar (C-) não?

Ele rolou sobre a cama e parou em cima de mim. Seus olhos verdes se prenderam aos meus assim como suas mãos em meus pulsos.

– Há algo que eu possa fazer para te convencer o contrário?

Gargalhei alto por ele ter usado a mesma frase que eu usei há algum tempo atrás.

– Não, não há nada que possa fazer a respeito.

– Jura? Porque eu imagino que existam algumas possibilidades – seu membro apontou em minha barriga.

– Nada que nós já não tenhamos feito há algumas horas.

Harry rolou os olhos e abaixou a cabeça fazendo seus lábios ficarem a centímetros no meus – Você podia deixar as coisas mais fáceis para nós.

– Você devia deixar as coisas menos difíceis para mim.

– Mais aí não teria graça.

– Me diga o porquê de me odiar tanto – ele desviou seus olhos dos meus – Foda-se, saía de cima de mim – tentei empurrá-lo – Seus momentos de bipolaridade acabam comigo.

– Nosso sexo é excelente, Louis. Porque acabar com isso?

– A única coisa que eu consigo fazer com você é sexo. Não acha isso estranho?

– As maiorias das pessoas agem assim hoje em dia.

– Porém a maioria das pessoas não transam com seus professores

Porque seus professores não são como eu.

Sorri com desdém de sua arrogância.

– Qual é Louis, vai me dizer que não gosta de foder comigo?

Mais do que eu deveria.

– Responda.

– Da mesma forma que você!

– Eu nunca disse o contrário, e é por isso que eu sei que você gosta quando eu afundo meu pau duro e forte em você.

Me fode, agora.

Sabendo de meu desejo, Harry encostou seus lábios aos meus no mesmo instante em que direcionou seu pênis em minha entrada.

– Sabe o que eu quero?

Eu soube nesse momento, que eu estou lutando uma batalha perdida. Por mais que eu tente negar, meu corpo é dele.

– Não é difícil imaginar – ronronei – Faça isso Harry.

Ele se deslizou dentro de mim em um vai e vem ritmado e lento deixando-me desesperado por mais. Harry pode ser detestável, mas realmente sabe dar prazer a um homem.Suas estocadas foram aumentando gradativamente e minutos após meus apelos ele levantou minhas pernas e as segurou com seus braços, me deixando totalmente exposto.

– Você é gostoso demais, Louis.

Eu nunca vi alguém me olhar de forma tão intensa antes, estou tão excitado para ele como jamais estive. Meu nome saiu de seus lábios, primeiro um sussurro e em seguida, um gemido profundo de prazer, quando ele tocou meu pênis e deslizou seus dedos em mim, movendo-os para trás e para frente me masturbando, várias vezes repetidas, tão rápido quanto podia. Minhas pernas se abriram totalmente e eu pressionei meus mamilos duros contra meus dedos e o vi sorrir.

– Deus Harry!

– Goze em minha boca, deixe-me sentir seu gosto – arquei as costas e deixei o orgasmo chegar intensamente.

Não tive tempo de me recompor e seu pau me invadiu com força. Gritei seu nome e ele fez o mesmo quando puxei seus cabelos para que seu rosto ficasse próximo ao meu. Suguei sua língua e ele passou a bombear mais rápido levando-me a outro orgasmo, cravei minhas curtas unhas em seu abdômen e o senti contraí de dor. Meus vizinhos irão me chamar de prostituto de agora em diante, mas no momento, eu não estou me importando.

Harry ainda não havia gozado e diminuiu suas estocadas, quando com muito custo o virei e passei a rebolar sobre seu membro. Segurei em suas pernas e me movi com força, seus dedos grossos roçando os bicos dos meus mamilos enquanto sua outra mão brincava com meu pênis.

– Goze – ordenei.

Ele sorriu e apertou meus mamilos– Está bom assim. Você em cima de mim com o seu pênis balançando seu cabelo desgrenhado em meu rosto e sua cara de safado por saber que irá gozar novamente.

– Eu quero te fazer gozar, mas você não coopera.

– É isso que quer? Que eu goze?

Espalmei minhas mãos sobre seu peito e rebolei lentamente sobre ele.

– Não é obvio?

– Basta me beijar,Louis. Sua língua quente sobre a minha faz milagres.

Deite-me sobre ele e beijei sua boca sentindo suas mãos apertarem minha cintura e pressionar seu pênis dentro de mim, socando repetidas vezes.

– Merda! Você é apertado demais.

– Goze Harry– sussurrei passando a língua no contorno de seus lábios – Assim gostoso, desse jeito.

– Cassete!

Harry fechou os olhos e apertou minhas nádegas quando atingiu o ápice. Saí de cima dele e sentei na beirada da cama. Por cima dos ombros o vi abrir os olhos e logo em seguida encarar os meus.

– Quero que me mostre o que eu fiz a você.

– Não entendi.

– Mostre-me sua reação quando ouviu as coisas que eu disse a você no gravador.

– Oh cara aluno – ele se curvou e ficou sentado sobre os joelhos – Você quer que eu me masturbe para você?

– Sim.

– Me dê uma boa razão para eu fazer isso.

– Eu ficarei excitado vendo você.

– Bom argumento, mas não forte o bastante.

– Eu posso me tocar também.

– Continua bom, mas eu quero mais.

– O que quer?

– Sua boca no meu pau.

Passei a língua sobre os lábios e o chamei com o dedo indicador direito – Se acha que eu vou engolir sua porra está muito enganado.

– Eu quero que você me chupe, quanto a gozar eu posso fazer isso em sua barriga

– Feito.

Harry se levantou e ficou em minha frente.

– Quanto tempo está esperando para que eu lhe toque? - perguntei com voz sedosa vendo seu pênis ganhar vida.

Suas mãos se enrolaram em meus cabelos – Há muito tempo.

– Quer que eu passe minha língua assim?

Deslizei minha boca em seu pênis e incidi minha língua em sua cabeça inchada.

– Inferno, isso mesmo.

– Gosta quando eu o chupo? – suguei sua glande – Você tem um pau delicioso, Harry

Ele jogou a cabeça para trás e grunhiu - O engole com essa boca quente..Ah Louis você é fodidamente sexy.

Harry fodeu, literalmente minha boca e só parou quando derramou seu sêmen sobre mim. Minha vontade era vê-lo se tocar, entretanto o ouvir gemer meu nome enquanto eu o masturbava foi muito mais gratificante. Fui para o banheiro e me enrolei em minha toalha.

– Você tem que ir.

Ele apareceu na porta e minha pele formigou pelo calor de seu olhar ousado.

– Você não pode aparecer em minha aula sem cueca, Louis. Isso será um desastre.

– Esforce-se Professor.

– Não estou brincando – o tom irritante me fez unir as sobrancelhas numa expressão aborrecida.

– Pouco me importa. Você não reclamou de minha gravação quando se afundou repetidas vezes dentro de mim.

– Eu não estou na merda da universidade! Como acha que ficará minha reputação se eu for visto de pau duro em pleno auditório?

– E como acha que vai ficar minha vida se você me reprovar em sua matéria?

Harry respirou fundo e saiu do banheiro sendo seguido por mim. Em velocidade recorde ele se vestiu e antes que eu pudesse raciocinar ele me pôs sentado na cama.

– Você queria saber o porquê do meu ódio por você, então vamos lá. Você riscou meu carro e o mesmo foi presente dado por minha mãe.

– Eu já disse que sinto muito por isso, mas vamos combinar que independente de ser ou não presente isso poderia ter ocorrido uma hora ou outra.

– Eu sei..mas é complicado.

– É um carro,Harry. Arrume-o e pronto.

– Eu não quero mexer nele. Eu demorei muito tempo para usá-lo e quando o fiz prometi a mim mesmo que não modificaria nada.

– Porque isso? De quem você ganhou o automóvel?

– Da minha mãe.

– E..?

Seus olhos desprenderam-se dos meus – Ela está morta.

Oh, por essa eu não esperava.

– Sinto...sinto muito. Eu também perdi minha mãe, Harry

Ele me olhou – É, você já disse.

– Você não precisa de um carro para se lembrar dela.

– É a única coisa que ela me deixou.

– A tatuagem que você tem..- ele balançou a cabeça antes que eu pudesse concluir minha pergunta.

– Sim é ela.

– Ela era muito bonita.

Harry deu um meio sorriso – Anne era o nome dela.

– Agora entendo porque você ficou tão puto quando eu, sem querer, arranhei seu carro.

– Eu demorei tanto tempo para decidir usá-lo e quando eu o fiz..

– Eu ferrei tudo. Sinto muito.

– Eu tenho que ir.

–Harry se você..

– O problema Louis é que eu gosto de foder com sua vida.

– Você é mesmo um grandessíssimo imbecil.

– Talvez eu seja, mas o imbecil aqui ficará furioso se você o fizer ter uma ereção diante a turma toda.

– O problemaHarry é que eu gosto de ver você furioso.

...

É evidente que eu não consegui dormir após a saída de Harry de meu apartamento e consequentemente Zayn também não.

– Isso é um ultraje! Seus filhos da puta dos infernos.

– Tomou um pouco do próprio veneno, best?

– Porque você transou com ele? Você vive dizendo que o odeia e mais, vocês gritaram isso durante o sexo o tempo todo “ah seu safado desgraçado, eu odeio você” “Assim idiota, me fode com força” – ele nos imitou ridicularmente.

– Se fode Za. Você e Jus não são nada silenciosos.

– Harry é nosso professor! Você não pode ficar transando com ele em nosso apê, pelo amor de Deus Louis!

– Sua incoerência é lastimável, ou se esqueceu de que foi você quem disse para eu seduzi-lo?

– Uma coisa é seduzi-lo, outra é levá-lo para casa e transar a madrugada toda.

– Não sei por que está tão preocupado,Zayn.

– Sou seu amioe não quero se que se meta em confusão.

– Eu não vou, agora ande logo senão iremos nos atrasar.

– Ainda não acredito que está mesmo sem cueca e o seu pau ta marcando tudo

– E porque eu não estaria?

– Isso não vai prestar, definitivamente.

Ajeitei a mochila e caminhei ao lado de Zayn até o auditório. Quando chegamos,Harry ainda não estava presente, aproveitei então para me acomodar na primeira fila e ajeitar  as pernas e minha ereção bem em direção ao palco onde ele costuma ficar. Minha calça é aperta e clara e define bem meu pau pulsante .Eu não sou o único a vir de calça apertada nessa aula e também não fui a primeiro a cruzar as pernas para chamar a atenção  de meu professor para meu pau, porém acredito ser o único a estar sem cueca

Assim que o professor chega às alunas começam com a sessão suspiros propositalmente altos. Harry passa os olhos por mim e sem que ninguém perceba olha para minhas pernas e seus olhos param em minha ereção e engoli seco quando eu as abro disfarçadamente para ele pra ele perceber meu volume

Como eu posso ficar molhado com seu olhar se nós transamos horas antes?

– Turma...er bom dia. Pensei em fazer essa aula diferente hoje. Eu proponho fazer algumas perguntas e vocês a respondam aqui no palco, enquanto eu fico apenas observando. Quero ver o que estão absorvendo de minha matéria.

E foi assim pelo resto do tempo. Harry ficou sentado enquanto as pessoas iam à frente do auditório responder suas questões. Por incrível que parece ele não me chamou, na realidade nem ao menos me olhou e eu ri por saber que eu exijo tanto de seu auto controle.

Chegou à vez de Brian ir responder a pergunta de Harry, e ele estava indo bem até soltar um palavrão ao olhar pra mim.

– Porra Louis, você quer me trucidar?

O olhei confuso até perceber que eu estava expelindo pré gozo e molhando minha calça em sua direção. Meu rosto atingiu a vermelhidão e eu fiquei petrificado. Escutei a gargalhada de Zayn em algum ponto atrás de mim e quis matá-lo por rir de minha desgraça. Droga, como eu pude vacilar dessa forma?

–LOUIS! – Harry me olhou de forma ameaçadora – Saia daqui agora.

Peguei minha mochila e saí correndo com os olhares confusos em minhas costas. Parei apenas quando cheguei ao estacionamento e fiquei aqui até as aulas terminarem, afinal não quiro encontrar Brian em nenhum lugar.

Idiota, eu sou realmente um idiota.

Levantei a cabeça que está apoiada no volante quando ouvi a batida impaciente de Zayn no vidro.

– Você podia ter atendido o celular, Lou. Eu fiquei preocupado.

– Eu percebi sua preocupação quando você gargalhou de mim.

– Não resisti – ele sorriu – Brian está procurando você.

– Claro que está – ironizei.

– E Harry também. Eu o vi falar com Brian, mas não me pergunte o que foi que eles disseram.

– Ótimo, agora mesmo é que eu vou levar uma bronca daquelas.

– Se prepare então – Zayn apontou a figura de Harry através da janela – O Jus não veio e eu preciso ir para o trabalho, você vai comigo ou não?

– Eu vou falar com ele, depois vou de metrô.

– Tá bom. Até mais tarde.

– Bom trabalho – desci do carro e andei até meu professor.

Sua expressão ameaçadora e sua voz rude me fizeram estremecer.

– Seu comportamento impulsivo só faz com que minha vida seja um caos – ele afirmou categoricamente.

– Eu não fiz de proposito..

– Não o caramba, você está sem cueca e de pau duro na minha frente? Que diabos passa em sua cabeça?

– Eu não abri as pernas pra ele, Harry! E porque você está nervoso? Quem vai ser chamada de vadio da faculdade será eu.

Ele me olhou decepcionado.

– Você acha que eu vou gostar de ver seu nome na boca de todo mundo?

– O que isso te importa?

– Eu me preocupo com você, Louis!

O choque em seus olhos revelou seu arrependimento por ter dito isso em voz alta e o véu de indiferença cobriu seu rosto novamente, mas já era tarde. Eu o vi. Ele se importa comigo e por algum motivo estupido meu coração deu um solavanco.

– Eu...eu tenho que ir. E se serve de consolo eu não virei mais sem cueca pra aula.

– A sua carona já foi.

– Vou de metrô.

– E esfolar o carro de outra pessoa mais uma vez? Não mesmo, você vai comigo.

– Até parece.

Ele apontou o alarme para seu lindo carro e destrancou a porta.

– Entra.

– Não.

– Louis, entre agora nesse maldito carro. Não teste mais minha paciência, hoje você já excedeu todos os meus limites.

– Não precisa me levar embora.

– E quem disse que eu te levarei embora? - seu tom negligente me fez dar um passo para trás.

– Não?

– Chegou à hora de você conhecer minha casa – ele olhou para os lados e se aproximou milimetricamente de mim – Ou melhor, a minha cama.