História 4 Anjos4 perdições! - ERZA A TITÂNIA (revisado)

  Não lembro muito do meu passado, mais sei que sempre fui forte, e sempre defendia quem amo. Belno Scarlet é minha mãe, nunca conheci meu pai, ele nos largou assim que nasci. Minha mãe é uma médica muito famosa, e seu trabalho é conhecido mundialmente. Por isso vivíamos viajando de cidade em cidade para que ela ajudasse com seu conhecimento. Após alguns anos, ela decidiu que deveríamos parar com as viagens, pois, já estava crescendo e ainda não tinha termina nem a primeira série por conta das inúmeras viagens que fazíamos. Foi então que ela decidiu se instalar definitivamente em pelo bem do meu futuro, em Magnólia... A cidade natal de minha mãe, e foi nessa cidade que achei elas, minhas melhores amigas. Na verdade ela são bem mais que minhas amigas, são como irmãs que nunca tive, minhas irmãzinhas mais novas. Por causa do meu gênio forte e explosivo nunca fui muito sociável e fazer amigos era bem difícil, e os garotos? Esses sempre fogem de mim.

Eu estudo na Fairy Tail, uma escola onde ensina da primeira série do primário ao terceiro ano do fundamental completo. Ela dividia-se em pavilhões com formatos quadriculados​ e toda a extensão do colégio era coberta. Nos pavilhões haviam entradas de sol que iluminavam e davam vida aos pequenos jardins que tinha ao seu centro com acentos de mármore para que os alunos aproveitassem. No primeiro pavilhão ficava da primeira à quarta série onde eu estava no momento, também ficava a sala da direção e a secretaria. O segundo pavilhão da quinta a oitava série, a terceira ficava do primeiro ao terceiro ano, o quarto era os banheiros, com duchas para tomar banho devidamente separados por vidro fumê branco logo a frente estava os sanitários que ficavam em cabines em uma fila reta e paralela uma ao lado da outra, ao contrário da posição dos chuveiros e cabines ficava um enorme espelho onde tinha várias bancadas com pias ovais de sobrepor em um mármore marrom escuro para lavarmos as mãos. Neste também fica a cantina, onde tinha várias mesas retangulares vermelhas com barcos brancos devidamente posicionadas uma ao lado da outra, em várias fileiras preenchendo todo o vasto espaço daquele local imenso, também havia um balcão com vidros onde ficavam as comidas para que escolhêssemos, e logo atrás deles as merendeiras para nos servir.

  Em quase meio ano que me encontrava naquela escola nunca falei com ninguém. O que nunca passou por minha cabeça era que isso iria mudar tão de repente. Mal tinha acabado de acordar, minha mãe mais uma vez brigava comigo porque não arranjava nenhum amigo e nem dava chance. Ela reclamava e murmurava colocando meu café na mesa. Terminei e fui o mais rápido possível para a escola, não queria ouvir reclamações logo cedo. No colégio as aulas seguiram normalmente afinal primeira série, só tinha que desenhar, para mim por outro lado era extremamente chato já que ao contrário de todos que estavam ali eu era dois anos mais velha. O sinal do recreio tocou e todos saímos para a cantina, após pegar uma fila, e escolher o que queria comer peguei minha bandeja e sentei-me em uma mesa mais distante do resto da turma, como todos os dias.

  Os barulhos dos vários alunos era quase ensurdecedor, mas em meio a toda aquela algazarra o som alta da porta principal sendo aberta violentamente cortou todas os ruídos do local e uma menina de longos cabelos azuis escuro, é jogada no chão totalmente pelada e em prantos. Por um garoto de cabelos negros. Ela chorava e solução com vergonha de todos estarem a vendo daquele jeito, logo atrás daquela garoto mais alguns meninos apareceram em gargalhadas pela cena que viam, um tinha os cabelos azuis que sorria de forma disfarçada, outro de cabelos negros e espetados penteado para trás, e um com cabelo rosa sendo que mais ria da situação constrangedora. Aquela atitude era repulsiva, isso não se faz, imperdoável, sentia uma raiva subir por meu corpo e uma vontade enorme de esmurra-los até eles perderem aqueles dentes abertos.

-Seus imbecis... Uma garota loira de olhos castanhos levantou-se indignada.

 Os reconheci só então, todos inclusive a menina pelada estuda na minha sala.

-Vocês não tem vergonha? Como podem rir disso, vocês são idiotas. Ela falou logo se levantando e indo em direção a garota encolhida de vergonha no chão.

-Ela tem razão, como podem? Isso é muito cruel. Outra garota de cabelos azuis e óculos falou, fazendo o mesmo que a loirinha.

 Me orgulhei da atitudes delas, apesar de novas, elas tinham uma mente evoluída e bom coração.

-Há qual é? Deixa ela ai. Falou o moreno indo em direção as meninas.

-Se você encosta uma único dedo nelas, eu acabo com você. O ameacei já em sua frente.

-Mais como ela chegou ali tão rápido? Se perguntou o moreno de cabelo espetado.

-Á é? E quem vai impedir? Ele veio em minha direção esticando a mão para segurar em meu ombro.

 Ele mal piscou e já o tinha derrubado no chão, ao ver a sena seu amigo de cabelos róseos veio correndo para ajudá-lo, que também derrubei o arremessando longe. O de cabelo espetado também veio com um soco armado para desferir um golpe contra meu rosto, segurei sua mão o fiz girar, o ajoelhando e dando um mata leão no mesmo, o soltando apenas quando o mesmo ficou sem ar. Esperei o quarto vir mais ele só observou, ele tinha uma tatuagem azul em seu rosto e isso era um pouco estranho para um garoto tão novo, e um olhar profundo. Ao olhá-lo me arrepiei dos pés à cabeça. A algazarra que estava naquele local era terrível e agoniante, gritos e assovios causados pela confusão era ouvido a distância, provavelmente algumas das cozinheiras chamou a coordenação junto a diretora.  As meninas tiraram suas jaquetas e cobriram a azulada que estava no chão. Na direção, a diretora gritava e berrava, já tinha ligado para nossos pais e tanto eu quanto as meninas e aqueles meninos estávamos sentados ouvindo um grande sermão. A menina foi vestida por uma professora, mais ela mal conseguia olhar para alguém depois da vergonha, ficava sempre cabisbaixa. Ela é uma menina linda, bastante delicada.

 Após exigir explicações do que tinha acontecido, nós três explicamos tudo já que ela não conseguia dizer uma única palavra, apenas chorava inconsolável...

 Compadecida a diretora olhou com pesar para a pequena menina.

-Eu não acredito que vocês foram capazes de fazerem isso com a pequena Juvia. Ela estava perplexa.

 -Então ela se chamava Juvia... Pensei comigo.

-Natsu... Ela se dirigiu ao de cabelo rosa que agora estava tristonho. -Como pôde? Você era um menino tão gentil... Ela suspirou em desaprovação.

 -E você Mystogan, um menino tão bom e inteligente, sempre quieto, participar disso? Ela se dirigia para o de cabelo azul e tatuagem no rosto.

Eles não olhavam para ela, todos permaneciam de cabeças baixas.

-Gajeel sempre soube de sua fama de brigão e de ser cabeça quenta assim como Natsu, mais nunca imaginei que participaria disso. Ela repreendeu o de cabelos negros na altura dos ombros e espetados.

 Piercings se dispunham entre seus rosto e corpo. Que garoto estranho? Ela já tinha ouvido falar da família Redfox, mas não sabia que os piercings eram colocados tão cedo.

-E você Gray? Passou definitivamente dos limites. Os pais de vocês vão saber disso, nem sei o que fazer com vocês ainda. Suspirou cansada, sentando em sua cadeira.

-NÃO... Gritou eles nervosos.

 Assim que fomos liberadas, nossos pais apareceram na porta, preocupados.

-Erza... O que aconteceu? Sua expressão preocupada me acalentou.

-Depois te conto mãe.

-Lucy você está bem querida? Uma mulher de aparência jovial e lindos cabelos loiros se aproximou da loirinha.

 Elas eram muito parecidas. 

  -Levy? O que aconteceu. Outra linda mulher correu desesperada ao encontro da pequena de cabelos azuis e óculos. Ela tinha cabelos longos e castanhos, e olhos da mesma cor, seios fartos visivelmente mostrado pôr um pequeno boddy que mais parecia um sutiã ao qual vestia, apenas um colete preto cobria seu corpo escultural.

-Juvia... Uma mãe nervosa chorava abraçando a pequena que passou por toda a vergonha. -Isso não vai ficar assim! Ela Grita com irá nos olhos.

 Apesar de ser linda, a mulher tinha um ar gélido e quase inexpressivo. Aquela demonstração de sentimento a deixava assustadora.

-Senhora Ur precisamos conversar sobre o que seu filho fez. A diretora aparecera a porta da direção chamando a mãe de um deles, ela tinha o cabelo negro e olhos da mesma cor, e um corte Chanel um pouco a baixo da orelha, pele branca e um copo magro sem muitas curvas.

-Teremos uma longa conversa senhor Gray Fullbuster. Ela o fitou passando ao seu lado com olhos semicerrados.

-Hoje eu morro. Suspirou o garoto virando para Natsu.

  Todas as mães entraram na sala, inclusive os dois senhores bem peculiares, ambos eram altos, um tinha cabelo rosa e pele branca com olhos negros, pela forma e aparência era o pai de Natsu, outro cabelos espetados e longos e olhos vermelhos com pregos em seu corpo e rosto, não precisa ser um gênio para saber de quem ele era pai, ambos tinham feição seria e culta, vestiam ternos e andavam em uma postura sempre ereta e cabeça erguida. Eu e as meninas ficamos em um banco esperando elas saírem.

-Olá! Eu Lucy Heartfillia. Ela sorria abertamente. -Prazer em conhecê-las. Ela levantou-se fazendo uma pequena reverência.

-Eu sou Levy McGarden. A azulada de óculos se levantou também nos cumprimentando.

-Eu sou Erza Scalet. Também me levantei as cumprimentando.

 Aguardamos que Juvia se apresentasse, mas ela continuava perdida em um limbo, seu olhar estava perdido e sempre se mantinha cabisbaixa, fungando copiosamente.

-Ela se chama Juvia, ela é uma menina muito doce, eu a conheço a um tempinho, foi uma crueldade o que fizeram com ela. Lucy falava um pouco deprimida.

-Obrigado por nos ajudar Erza. Agradeceu Levy.

-Nossa... Ela parecia um ninja. Falava Lucy histérica diferindo alguns golpes no ar.

-Verdade! sorriu Levy.

-Já sei... Vamos chamá-la de Titânia, porque a luta dela foi tipo de titãs.

 Lucy era bem engraçada e escandalosa.

-A não foi nada. Falei sem graça.

-Você quer ser nossa amiga? Perguntou Lucy me fitando com seus olhos regalados como um cachorrinho pidão.

 Aquilo me pegou de surpresa.

-P-Pode ser...

 Era a primeira vez que alguém pedia para ser minha amiga. Ao contrário das outras meninas elas não ficaram com medo de mim.

-Vocês nos pagam. Natsu saiu mal humorado junto aos outros, seguidos por seus pais que saíram com expressões serias da sala.   

   Foi naquele momento que começou nossa rixa, e a cada ano que se passava nosso convívio só piorava, era nós contra eles. Eu prometi a mim mesma que sempre iria protegê-las. Nesse meio tempo descobrimos também que Juvia era apaixonada por Gray, aquele babaca! Lucy sempre sofreu bullying de seu vizinho Natsu e ele sempre a provocava, Levy nunca era levada a sério por Gajeel e ele sempre a provocava por ela ser a mais inteligente. Eu apenas me irritava com Mystogan porque ele sempre me olhava me observando, mas ao mesmo tempo me ignorava e nunca falava nada, ele simplesmente não me enxergava e isso me deixava louca de ódio, será que ele tinha medo de mim? Ou, apenas queria me irritar? A partir dali nos tornamos grandes amigas, ajudamos Juvia a superar o acontecido, sua mãe a levou diversas vezes ao psicólogo, depois do acontecido ela ficou com tanta vergonha que se referia a si mesma na terceira pessoa o que deixava ainda mais evidente o tamanho do seu trauma. Vivíamos na casa de Juvia e por isso acabamos pegando amor pela Pequena Wendy sua irmã mais nova. Basicamente a vimas crescer, ela era apenas uma bebezinha quando nos conhecemos.

Hoje é aniversário de Lucy Heartfillia, minha amiga mais escandalosa. Depois da praia, vim para casa, e minha mãe já me esperava para me ajudar a me vestir já que ela dizia que eu era muito masculina e precisava ser mais delicada. Suspirou afundando meu corpo na banheira, após um banho relaxante fui em direção ao closet pegando a roupa já separada por minha linda mãe. Um Short de cintura alta de alfaiataria de cor verde, o zíper ficava na lateral com alguns botões de enfeite, um boddy preto tipo ciganinha de baba, uma sandália tipo plataforma fechada e baixa da mesma cor da blusa, um bolsinha branca e estava pronta. Minha mãe me aguardava para pentear meu cabelo e fazer uma maquiagem leve em meu rosto, apenas blush, batom e rímel.

-Está belíssima, vai deixar os meninos apaixonados. Ela ria cumplice.

-Não quero namorado mãe. A vergonha se apossou do meu rosto.

-Mas aquele garoto de cabelos azuis, eu vejo a forma que vocês se olham, mas só pode namorar depois dos 15, ok?

-Mãe... Vamos logo. A chamei sentindo meu rosto arder.

 Entramos no carro, com o presente em mãos nos dirigimos a casa dos Heartifilia.