Dorme toda a viagem, e acabei sonhando com Natsu o que me fez acordar assustada. Sentia uma dor e um vazio em meu peito que mal conseguia respirar. Ele não saía da minha mente em nenhum momento.
-Senhoras e senhoras o avião vai pousar por favor coloquem os cintos de segurança. A aeromoça nos avisa pelo rádio do avião.
Eu estava sentada ao lado de Erza, e Levy ao lado dela. As poltronas ficavam em filas de três, em três colunas com corredores dividindo elas. Juvia ficou em uma poltrona ao nosso lado, com apenas o corredor nos afastando.
-Finalmente chegamos. Bradou Erza se espreguiçando.
-Eu li quase todas as notícias e revistas sobre Paris, sempre foi meu sonho vir pra cá. Falou Levy com os olhos brilhando.
-Juvia não gosta muito porque aqui chove muito. Juvia reclamou consigo mesma.
-Juvia você parece uma alma, achei que gostasse de frio. Sorriu Erza.
-Juvia não gosta quando titânia rir dela. Ela a fitou com olhos semicerrados.
-Estamos brincando Juvia. Sorri.
O avião pousou, descemos indo em direção ao grande aeroporto. Nenhuma de nós além de Levy era fluente em Francês. O que nos fez dependente totalmente dela. Levy é um gênio, sabe falar várias línguas e estar sempre aprendendo mais e mais. Não consigo ter essa força de vontade para estudar.
-Meu tio vai vir nos buscar, como só vamos entrar na segunda, eu pedi pra ele dá uma volta com a gente. Falei animada indo pegar minha mala em uma esteira rolante.
-Ótima ideia. Gritou Erza animada
-Concordo. Falou Levy e Juvia em uníssono.
Meu tio nos esperava com uma plaquinha. Nos apressamos e logo encontramos com ele.
-Les bonnes filles du matin. Falava ele com todo sotaque e sofisticação que podia.
Ficamos eu Juvia e Erza com caras de leza.
-Bonjour monsieur. Respondeu Levy nos surpreendendo.
-Um... Vejo que temos uma Francesa no grupo. Meu tio sorriu fazendo Levy corar.
-Eu acabei aprendendo é uma língua fascinante. Ela sorria cabisbaixa.
-Vamos... Meu tio sorriu mais uma vez e o seguimos.
Fomos direto para sua casa, que mais parecia um castelo de tão grande. A filha dele não estava, ele disse que ela fazia faculdade em Los Angeles. Fomos cada uma para um quarto, todos os quartos tinham suítes o que deixou as meninas animadas. Nos vestimos com roupas de frio adequadas e saímos. Meu tio ia nos levar para alguns lugares. Assim conheceríamos nossa nova cidade, a cidade do amor.
O relógio marcava duas da tarde e ainda não tínhamos comido nada, então o primeiro lugar que fomos foi em um restaurante bancado pelo meu querido tio. Paramos em frente ao “L' Astrance” o restaurando favorito do meu tio, o local é todo fechado com paredes de um tom carvão mesas brancas redondas vestidas de um tecido branco e cadeiras amarelas que os rodeava, nas mesas ficavam taças e pequenos jarros de flores a iluminação era amena e agradável, e servia uma comida divina.
De lá fomos para o arco do Triunfo, Montmartre, passamos por frente do colégio que iriamos estudar e era lindo, a entrada era de um portão cor ouro enorme sua estrutura era toda de pedrarias, por fora via-se o jardim e uma piscina. O colégio é só para garotas, mas, logo ao lado tinha um masculino. Segurei meu pingente de dragão, e mais uma vez aquele idiota de cabelo rosa veio à mente. Na verdade eu nem sei por que uso esse colar. Mais me apeguei a ele instantaneamente, agora ele deve estar em algum encontro de casal com Lisanna e eu aqui apegada ao seu presente.
Continuamos nosso tour, fomos ao Museu de Orsay, ao Jardim de Luxembourg, ao Museu Rodin por causa de Levy, fomos ao Grand Palais e ali tivemos que segurar Erza que queira tomar banho no canal em que fazíamos o passeio de barco. Levy nos fez ir também na Ponte Alexandre III, no Museu Picasso, Museu do Quai Branly. E paramos de deixar ela escolher os lugares por que já estávamos cansadas de Museu.
Já era noite quando decidimos ir no mais importante, a linda torre Eiffel, que era iluminada até seu topo por lindas luzes que deixava ainda mais bela a nossa visão. Seu tamanho era menor do que eu imaginava.
-Vamos subir? Perguntei.
-Vamos... Todas elas responderam empolgadas.
Meu tio apenas nos seguia, lá em cima tiramos uma foto ao qual Postei no Facebook e as marquei. Logo várias curtidas dos meu “antigos novos amigos” era vista. E um comentário que me fez quase cair lá de cima logo foi vi.
Natsu Dragneel:
-LINDAS SDDS...
Como assim saudades? Como ele pode falar isso? Suspirei triste e novamente toquei no meu pingente, ele fazia eu me sentir perto dele.
-Como assim....? Juvia bradou corada chamando minha atenção.
-Eu te desafio a retirar sua roupa aqui e agora. Gargalhou Erza.
É mesmo ela adora essas brincadeiras malucas.
-Juvia não vai fazer isso. Ela falou saindo correndo e Erza logo atrás.
-Gente pare. Levy riu sem graça. -O povo está olhando. Ela tentava parar a bagunça que as duas faziam.
As olhei e vi como as amava. Elas faziam minha vida melhor.
-Vamos meninas, já está tarde. Falou meu tio olhando o relógio. Todas nós concordamos com a cabeça.
Tínhamos alugado ele a tarde e a noite toda, ele merecia uma folga. Voltamos para a casa dele. O jantar já estava servido, comemos e fomos para nosso quarto. Logo dormirmos. Amanhã era um novo dia, e começariam as aulas. Acordei assustada com o despertador. Me levantei fiz minha higiene matinal e vesti minha nova farda. Encontrei com as meninas na mesa do café.
-Está na hora. Meu tio falou assim que terminamos de comer.
Fomos direto para a escola, meu tio terminou de resolver alguns assuntos pendentes sobre nossas matrículas, e por sorte ficamos todas em uma sala só, se não ficasse eu faria uma revolução logo no primeiro dia. Era estranho ver como era organizado e silenciosos diferente da nossa escola, nessa aprendíamos a ser damas, aula de etiqueta e bom comportamento eram disciplinas importantes, no intervalo era o mesmo silêncio, elas conversavam baixo e nossas vozes logo destoavam das outras. Não tenho culpa se tenho um timbre de voz alto, as aulas eram chatas mais com o passar do temo fomos nos acostumando. Erza vivia pulando o muro para ficar com os gatos do colégio masculino. Com o passar do tempo eu ia junto.
Não me julguem, queria me afastar de Natsu não virar santa.
Após dois anos, Juvia também ia e adorava, os meninos amavam o jeito dela. Levy não ficou com muitos, ela estudava demais. Mas ainda assim conseguimos desvia-la, ela até mesmo arranjou um namorado durante um mês. Só que a diretora ficou sabendo e colocou cercas elétricas para separar os muros, tanto para a gente não passar quanto para eles não passarem.
Foi um dia trágico.
E assim mais anos foram se passando... Fomos mudando muito. Eu emagreci, meus peitos cresceram bastante, deixei meus cabelos crescerem até o meio das costas. Erza ficou ainda mais bela com um corpo escultural, peitos fartos assim como os meus, e cabelos longos até abaixo da bunda. Juvia também deixou seu cabelo crescer, ficou belíssima, encontrou alto estima, seus cabelos viam até quase o meio das costas e seu corpo também ficou belíssimo com curvas bem acentuadas, peitos fartos e sua bunda era a maior de nós 4 (invejinha). Levi continuou com seu cabelo curto só que dessa vez a altura do ombro, tinham uma corpo frágil e curvas bem desenhadas, seus seios não cresceram muito, mais sua beleza exótica chamava atenção.
-Iai preparadas para voltarem para casa. Gritou Erza animada só de calcinha e sutiã.
Estávamos no quarto que dividíamos no reformatório.
-Sim... Gritamos animadas.
Peguei no pingente que Natsu me deu, e após anos voltei a lembrar dele. Estávamos terminando o terceira ano e todas nós passamos para a faculdade em Magnólia, todas nós faríamos medicina, decidimos que deveríamos ficar juntas, e essa era a única profissão que todas gostávamos e estávamos em comum acordo. Eu estou nervosa, a anos que não tenho contato com ninguém de lá. Fora meus pais que sempre me visitavam, as meninas também era da mesma forma, todas nós estávamos preparando nossas bolsas, era o último dia de aula, a formatura seria hoje e nossos pais estavam ansiosos.
Amanhã... Amanhã eu o encontraria.
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