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História 47 Moons - Turn Around


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


AINDA É MEU ANIVERSÁRIO!
Segundo capítulo, já que estou mega ansiosa para saberem mais sobre o plot.
Vou esclarecer dúvidas nas notas finais!
A de hoje é dedicada para Amanda! Obrigada pelo desenho vida!
Até!

Capítulo 2 - Turn Around


2 — Turn Around

Sirius POV

Eu me sentia agitado ao andar pela rua, meu corpo todo exausto, mas sem poder me dar o luxo de descansar ou desacelerar daquele ritmo de vida com o qual era tão habituado.

Desde que eu e James fizemos dezoito, começamos a receber missões importantes fora do instituto, e isso nos deixava muito animados porque significava que éramos de confiança o bastante para isso.

Éramos os melhores. Nossas avaliações eram altas, nossas lutas eram bem sincronizadas, e tudo sobre nós funcionava de uma forma perfeita, então sempre fomos designados, com o bônus de sermos parabatai, para missões conjuntas.

Não havia muito o que fazer em Hogsmeade, entretanto. Era o lugar mais calmo que se poderia existir, e o fato da população ser pouca, em uma cidade onde era sempre frio apenas fazia que as pessoas não escolhessem morar ali, e sem fugir do lugar.

A maioria do dia a dia consistia em rondas e turnos de cuidado, para garantir que a paz continuasse reinando, então era muito comum andarmos por ali para caçar algum demônio errante, ou ficarmos atentos a vampiros.

Estes eram os únicos que apareciam por ali, atraídos pela falta de calor e pelos dias curtos de sol.

Aquela caça específica minha e de James começou com uma simples caça a demônios, que surgiram perto de uma escola.

Não foi nada complicado. Apenas fomos até lá, e resolvemos bem depressa, sem qualquer problema, e depois disso fomos a uma lanchonete jantar e nos distrair, o que era algo habitual e costumeiro entre nós.

Havia um pequeno bar frequentado pelo submundo, e costumava ser sempre vazio pela falta de pessoas habitando no lugar, então não gostávamos muito de lá. Não havia se quer uma alcateia de lobisomens vivendo pela redondeza. A única coisa que tínhamos ali era um pequeno ponto de comércio feérico, e poucos feiticeiros.

Então havia um costume entre nós de sermos discretos e frequentar bares e restaurantes mundanos, tomando muito cuidado. James sabia bastante sobre eles, mas eu me envolvia com seu mundo apenas o suficiente para obter o conhecimento que fosse necessário.

Fomos até a lanchonete comer e conversar casualmente. Bem, foi o que eu fui fazer, enquanto meu parabatai agia como o canalha de sempre, trocando olhares com Lauren, uma garçonete que devia ter muito pouco critério para se render todas as vezes pelo mesmo sorriso sem vergonha.

James desapareceu com ela por alguns instantes, e eu pedi um lanche muito bom, enquanto observava ao redor quase desinteressado, bebendo refrigerante. Sentia-me desconfortável entre os mundanos, e o máximo que conseguia fazer era manter os olhos no chão para desencorajar qualquer conversa.

Aproveitando ali, se quer pensamos que nos esquecemos de patrulhar a área para ver se o demônio havia causado alguma confusão antes de encontrarmos ele.

O problema é que sim, ele tinha causado. Havia matado uma pessoa, e nós só encontramos o corpo horas depois, ao voltarmos andando rumo ao instituto.

Sentimos remorso, mesmo que fosse claro pelo estado da pessoa que ela havia falecido logo no meio do ataque, antes de encontrarmos o demônio, então não conseguiríamos salvar aquela garota mesmo que houvéssemos patrulhado antes de beber.

Apenas fizemos tudo da forma correta, limpando os rastros de demônio e acionamos a policia para encontrar o corpo, para que a família pudesse se despedir e dar um enterro digno.

Isso sempre nos deixava revoltados, é claro.

Depois desse incidente, precisávamos beber um pouco.

Havia um pub, em uma das ruas mais calmas e estranhas da cidade, que sempre frequentávamos.

James tinha uma boa fama lá, e era idolatrado por praticamente todo mundo dentro do estabelecimento, o que sempre nos rendia bebidas de graça.

Era divertido, estúpido.

Mas de vez em quando, tentávamos nos passar por mundanos, rir entre eles, nos misturar e fingir que não éramos caçadores de criaturas perigosas. Aquele era o bar que sempre frequentávamos quando queríamos esquecer quem éramos.

Nós estávamos um pouco altos de álcool quando saímos de lá, cambaleantes ao caminhar pela calçada, enquanto eu tentava ignorar as coisas que ele dizia que tinha feito com Lauren no banheiro horas mais cedo, quando ouvimos um uivo, e reconhecemos no mesmo instante.

Isso nos fez acelerar o passo, fazendo as runas para melhorar a visão e a audição, conseguindo com facilidade enxergar com maior clareza, correndo pelas ruas.

Foi quando ouvimos a movimentação na orla da floresta, próxima da entrada da cidade, e um grito muito alto.

Um grito estridente, pavoroso.

Não o grito de quando alguém tinha medo, ou quando havia se assustado.

Era o grito de ‘tarde demais’.

Corremos em direção a ele, e pulamos de susto quando um garoto cambaleou para fora dali, correndo em pânico, esbarrando conosco de uma forma tão brusca, parecendo não enxergar nada diante de si.

Eu não vi muito dele, porque ele não parou de correr mesmo depois de quase me derrubar.

Tive apenas um vislumbre breve de olhos cor de mel arregalados e cabelos loiros, antes dele continuar correndo muito depressa e arfante.

Isso apenas nos deu certeza do que deveríamos fazer, e James já puxou a espada das costas, seguindo naquela direção enquanto eu pensava nas rotas para levar o lobo para um lugar seguro.

Geralmente os trancávamos em algum lugar, até a lua cheia passar e pudéssemos entender o que aconteceu e a razão do ataque.

Agitei o punho após terminar a ligação grava da emergência, girando o bastão que carregava comigo, preso ás costas, balançando-a no ar, até se abrir.

Era uma arma que eu mesmo havia projetado.

As armas dos caçadores costumavam ser algo muito importante, porque refletiam diretamente em quem eram.

James era o cara das espadas. Conseguia manobrar qualquer uma com facilidade desde muito novo, então quanto teve idade suficiente para decidir a própria arma, não foi surpresa ver que era a escolha dele.

Eu era bom com a espada, mas sentia que era leve demais para mim. Não funcionava como era com James, fluindo de forma perfeita.

Então a minha arma era um bastão, que poderia parecer simples quando estava em descanso, mas era enfeitiçada e tinha com estruturas parecidas com as laminas serafim, uma das melhores armas dos caçadores de sombras.

O meu bastão, diante apenas do meu toque, se abria em um machado duplo, com ambos os lados afiados, brilhantes.

Em qualquer outra ocasião parecia apenas um bastão normal, com todo o cabo prateado e dourado entalhado com desenhos pequenos, como uma peça bela de exposição. Mas era excessivamente mortal quando eu queria.

Corri, seguindo na direção que ouvia os passos agitados, assim como patas, e bem no instante em que o lobo gigante iria se jogar contra James, bati com o machado em uma das árvores, derrubando-a e fazendo ele saltar para trás.

Pareceu sentir o perigo de ver nós dois, seus olhos sem qualquer noção de realidade, o que me fez erguer o rosto para James, que tateou os bolsos em busca da pequena rede armada que sempre andava com ele.

Eu nem entendia direito como, mas James conseguia ter absolutamente qualquer arma ou apetrecho no alcance de suas mãos.

Agitei o machado, recolhendo as lâminas, pois não queria ferir a pessoa por trás do animal. Havia entendido que estava fora de si, e não respondia por seus atos, então mantive apenas o bastão para me defender, prontamente precisando usar ele para impor o bicho longe de mim, porque tentou me abocanhar.

Usando ela de barra, empurrando ele para trás, eu notei quando James deslizou o corpo, jogando as pernas para derrubar o lobo no chão, e esse se ergueu em um rugido bestial para cima dele.

Joguei-me contra suas costas, e ele se moveu para me fazer saltar longe.

E como se fosse ensaiado, fui atirado contra uma árvore, usando a espada para me firmar e apoiar o corpo de James, que pulou contra mim, até cair sobre o bicho, prendendo-o contra o chão.

No segundo seguinte, a rede caiu sobre ambos, e as propriedades soníferas em contato com o pelo do animal o fez começar a parar de rugir e se remexer aos poucos, com James apoiado nele para contê-lo, também coberto pela rede.

Éramos imune à loção mata-cão de acônito ali, e em instantes o lobo havia apagado.

Ajudei James a sair da rede, envolvendo o lobo ao redor dela, e ao fazer isso, eu vi as garras ensanguentadas, e isso nos fez trocar um olhar.

O animal não havia acertado nenhum de nós, então isso só poderia significar uma coisa.

James mandou imediatamente a localização do lobo para a equipe de reforço, e saímos correndo em seguida, com os corações batendo muito depressa, tentando achar o garoto ferido.

Não precisamos andar muito.

Ele havia tombado de qualquer jeito em uma das ruas, caído no chão, muito pálido soltando gemidos de dor, ofegante.

Me joguei no chão diante dele, já procurando pela ferida para darmos a primeira avaliada, enquanto James tateava o bolso, puxando o celular para ligar para a emergência.

O garoto apenas ofegava, apertando a lateral do corpo, e eu fiz uma careta ao ignorar os resmungos e a falha tentativa dele de empurrar minha mão, e puxei a camiseta dele para cima, revelando uma ferida muito profunda e nojenta de se ver, que jorrava sangue em uma velocidade assustadora.

James ergueu os olhos para mim, assentindo ao querer sinalizar que aquilo provavelmente significava o que esperávamos, e eu não tive tempo de pensar nisso enquanto removia meu casaco e tentava fazer uma compressa sobre o ferimento.

O cara parecia nem prestar atenção em nada ao redor, a cabeça apoiada contra o muro, os olhos quase sem vida sobre mim, uma careta profunda de dor, e os cabelos loiros suados e grudados ao rosto e pescoço.

Ele estava cada vez mais pálido, seus braços caídos no asfalto enquanto seus dentes começavam a se bater e isso estava me deixando cada vez mais ansioso.

— Aguenta firme — Me vi dizendo para ele, que continuava apenas me olhando fixamente com desespero e medo cintilando por trás daqueles olhos incrivelmente lindos.

Eu me mantive fazendo compressão, e analisando o restante do corpo do cara para ver se tinha algum outro ferimento, alguma mordida ao invés do arranhão.

Sabia que mesmo mordidas não eram sinal certo de transformação, mas nunca confiava nas probabilidades. O arranhão fundo em seu corpo poderia significar sim e não ao mesmo tempo, e isso era assustador.

— Ele não vai aguentar — Murmurei para James, mas ele se quer deu atenção, pois estava falando com a emergência.

Os próximos minutos foram estressantes. Tentava deixar claro que era uma situação encontrada na rua, mas ficavam me perguntando quem era, se eu sabia o nome do cara, que se quer parecia estar acordado.

O rosto dele estava cada vez mais pálido, e eu percebia como James estava tremendo, o que me fez apontar para ele se afastar e ele se quer questionou ao virar de costas para nós e dar dois passos adiante, sua voz se quebrando ao falar com o atendente do outro lado da linha.

Não era nenhum trauma, mas eu jamais deixava ele assistir alguém morrer daquela forma diante de si, ainda que as vezes que enfrentamos isso fossem raras. James havia assistido seus pais morrerem sem poder fazer nada, e eu sentia essa dor por ele.

Eu quase achei que perderíamos o homem dos olhos cor de mel, quando finalmente a ambulância chegou até ali, carregando-o para dentro muito depressa, e eu ergui os olhos para James.

— Vou com ele — Garanti, sentindo preocupação.

— Vou cuidar do resto — Concordou, e eu afirmei para os paramédicos que era colega de trabalho do garoto e o encontrei desmaiado na rua e nenhum deles parecia especialmente preocupado comigo, porque a situação era crítica.

Eles rasgaram a camisa, fazendo compressas e tentando estancar o sangue, colocando-o no oxigênio, e injetaram algo em suas veias, enquanto eu ficava encolhido vendo o rosto pálido dele pousado na maca.

Eu vi um dos socorristas tirar da calça dele a carteira, celular, cigarros e outras tranqueiras e jogar na mesa de apoio, e pareciam todos muito agitados para ajudar, enquanto eu dizia mecanicamente que não tinha visto nada, apenas encontrado ele daquela forma.

Em algum momento após injetarem algo em seu braço, talvez pelo choque, ele abriu os olhos, muito assustado tentando se mover, e os médicos o empurravam para a maca, falando agitados ao prendê-lo melhor, enquanto o motorista avançava vários sinais.

Pelas coisas que os médicos diziam, a coisa não parecia especialmente boa.

Seus olhos se pousaram em mim, e eram cheios de intensidade, em um tom de mel bonito.

E pra meu pesadelo, eu vi os lábios dele se moverem, sem qualquer som, me encarando com terror.

‘“‘Were...” Ele tentava dizer, me fazendo sentir a alma gelar, vendo voltarem ele para o oxigênio “... Wolf” os lábios dele tremeram ao dizer, e ninguém pareceu notar, pois estavam aplicando algum calmante que o fez apagar logo em seguida, com a mão caída na minha direção.

Em pouco mais de seis minutos, estávamos no hospital central, e eu fui deixado na recepção enquanto ele era levado desacordado ás pressas, com enfermeiros gritando por ajuda ao redor.

Eu me sentia totalmente em pânico, é claro.

Lobisomens não atacavam pessoas. Não mais.

Haviam tratados de paz, e eles ficavam na deles, tranquilos e longe de problemas.

Para ser sincero, não havia nenhum clã que vivia exatamente em Hogsmeade, a cidade ao redor do nosso instituto. A maioria vivia afastado, justamente por ser uma cidade pequena, onde as coisas se espalhavam facilmente e era mais difícil ser discreto quando se era estranho ou diferente.

Não fazia o menor sentido!

É claro que os lobos perdiam o controle das transformações nas noites de lua cheia, mas ainda assim...

E o cara de olhos bonitos ter dito lobisomem só me deixava mais nervoso, porque significava que ele tinha algum entendimento do que tinha acontecido.

Teria assistido a transformação?

E quem era o lobo que o atacou?

Alguém fora de controle, que se perdeu na lua cheia e se entregou para os instintos animais?

Um recém-transformado? Na cidade?

Eu andava de um lado para o outro, cheio de ansiedade e preocupação, e já estava próximo de fazer duas horas desde que chegamos, quando James passou pela porta, a testa muito franzida.

Ele não estava sujo de sangue, como quando o vi pela ultima vez, mas sua expressão carregava algum nervosismo conforme corria até mim, me puxando para o canto da sala de espera.

Nos sentamos lado a lado, e ele se inclinou para falar baixo.

— O lobo sumiu — Murmurou, e eu ergui os olhos para ele, confuso.

— Como assim sumiu? Ele estava desacordado. Não tinha como escapar, por causa...

— Ele sumiu, Sirius. A rede estava cortada, as cordas também. Ele desapareceu. Quando vi isso... mandei outra mensagem para o instituto dizendo que tinha sido alarme falso. Não quis dizer o que tinha acontecido até falar com você. Mas a rede estava cortada, e não arranhada. E isso significa que...

— Alguém o soltou — Falei, sentindo meu coração se acelerar muito depressa, encarando ele, que assentiu.

— Ele estava acompanhado? Será que tinha outro?

— A corda foi cortada. Suponho que seja algum tipo de faca, ou coisa do tipo. E se fosse outro lobo, teria sido afetado pela rede cheia de acônito, não poderia tocar.

— Era uma pessoa — Deduzi, e ele assentiu, levando uma das mãos até meu rosto, afastando uma mecha do meu cabelo, colocando atrás da orelha, em um ato automático e preocupado.

Apenas sorri de forma leve, indicando que estava bem.

— O que quer fazer? Reportar á clave? — Ele perguntou por fim, e eu soltei o ar de forma preocupada.

— E dizer o que? Que deixamos um lobo escapar depois de ferir alguém, e estávamos bêbados o suficiente para não estar com a runa da invisibilidade ativada para que ele não pudesse nos reconhecer?

— Não tem problema. Poderíamos ser dois caras passando que...

— Ele nos viu correr para a floresta. Depois fomos até ele ajudar.

— É, mas não significa que...

— Ele disse ‘Lobisomem’. Na ambulância. Bem, tentou dizer — Falei, vendo ele franzir o cenho, ajeitando os óculos no rosto com pesar.

— Então ele pode ter visto a transformação?

— Ou conhece o lobo — Murmurei, vendo ele assentir — Podemos manter entre nós por enquanto?

— Tem certeza?

— Sim. Qualquer besteira que eu fizer, vai fazer meus pais voltarem de Idris para encher o saco. Apenas... Vamos dizer quando tivermos certeza do que está havendo.

— Precisamos descobrir mais coisas sobre o cara arranhado e tentar achar o lobo.

— E temos que monitorar o cara. Não sabemos se o arranhão vai fazer ele se transformar — Murmurei com ansiedade, e ele concordou com um aceno, recostando no banco e jogou a cabeça para trás.

— Acha que ele vai sobreviver?

Assenti, com um suspiro.

— Espero que sim. E que sobreviva do jeito certo.

— A chance dele se transformar é grande. Vamos ter que monitorar o cara de perto.

— Acha que devemos tentar entrar em contato com a Praetor Lupus? — Perguntei, pensando na instituição que costumava cuidar de lobisomens transformados que perdiam o controle.

Eram um grupo grande, que ficavam atento aos lobos que poderiam ser ameaças para a sociedade e para manter o submundo em segredo.

— Se você quer manter em segredo do instituto, não é uma boa envolver aqueles caras. Sabe que eles vão ficar furiosos por termos deixado o lobo escapar e com certeza vão tentar falar com nossos superiores. Apenas vamos ter certeza primeiro, ok? — Perguntou, e eu assenti.

A Praetor Lupus era uma instituição importante, que ajudava a controlar lobisomens fora de controle, os ensinava a lidar com as transformações e os mantinham na linha, para que ninguém se ferisse.

Mas obviamente, assim que soubessem o que havia acontecido, provavelmente isso chegaria à Clave. E, logo depois, nos meus pais.

O que James estava dizendo fazia sentido se eu não queria ser infernizado pelo resto da vida.

— Agora... Precisamos descobrir algo sobre nosso novo amigo, provavelmente perigoso e canino — Tentou dizer de forma leve, sorrindo para mim — Acho que sem todo o sangue... Bem, ele parecia bonito para alguém quase morto.

— Ele tem olhos bonitos — Concordei, sentindo James se virar na minha direção, exasperado, e isso me fez rir.

Era difícil eu concordar com ele sempre que achava algum elogio nas vítimas para me descontrair.

Tateei o bolso da calça, estendendo para ele o pequeno documento.

— Peguei do bolso de um dos paramédicos quando se distraíram na ambulância — Expliquei, vendo James erguer os olhos verdes para mim, com um sorriso de lado.

— Você é sempre fantástico, Sirius.

Deitei a cabeça para trás, respirando fundo ao fechar os olhos, e tentar não pensar na quantidade de problemas que tínhamos para resolver agora.

— O nome dele é Remus —  Murmurei, como se as palavras dançassem na ponta da minha língua — Remus John Lupin.


Notas Finais


Uau, muita informação?
Primeiro de tudo, quero saber se tem alguém lendo a história sem conhecer o universo dos Caçadores de sombras. Caso tenha alguém, me digam se estão confusos e deixem perguntinhas aqui para eu esclarecer.
Isso vai me ajudar a saber como escrever de forma mais clara, e o que preciso detalhar melhor.
Agora, ao pessoal que conhece o universo, o que acham de como está ficando?
Como eu disse, pretendo mesclar mais a magia, e isso vocês vão sentir principalmente na questão das armas, lutas e etc, que pode destoar um pouquinho do que conhecem.
Sirius tem um machado encantado, que na maior parte do tempo parece um bastão. Eu sou muito fã das Tartarugas ninjas, então para entenderem apenas procurem o Donatello. É um bastão daquela forma, mas ao toque de Sirius (quando ele quer) as lâminas surgem na ponta do bastão, transformando-se em um machado.
Outra coisa: Aqui os lobisomens são diferentes do universo de HP, onde se transformam apenas na lua cheia. No universo da CC, eles podem se transformar quando querem, porém são afetados pelas fases da lua de forma diferente, e perdem o controle na lua cheia, onde são obrigados a se transformar, mesmo se não quiserem.
Acho que essas podem ser as maiores dúvidas que surgiram no capítulo, então se tiver mais alguma, me digam!
E agora...
O que acham do plot? O que vem por ai?
rs
Nos vemos muito em breve!


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