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História 50 shades of blue - (apartment.)


Escrita por: Liilyca

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo!!!
capitulo quentinho para vocês ;)
espero que gostem e me digam o que estão achando da fic ok?
bjs bjs e otima leitura ;D

OBS: imaginem no estilo da foto só que bem maior ;)

Capítulo 3 - (apartment.)


Fanfic / Fanfiction 50 shades of blue - (apartment.)

POV NICO.

 

- Você viu como ele olhou para você? – Thalia disse quando estávamos indo embora.

Fiz uma careta para ela.

- do que diabos você está falando?

Ela riu como se eu fosse um imbecil e entrou no carro no banco do motorista e eu no passageiro.

- não finja que não percebeu. Ele estava te comendo com os olhos de uma maneira bem... única.

Já estávamos nas ruas e eu a olhava confuso.

Serio que ficou tão obvio assim?

- você está viajando Tha. Mas você achou que as fotos ficaram boas? – tentei desviar o foco do assunto.

Ela me olhou de canto e sorriu maliciosa.

- claro que ficou. Com tanta química que vocês dois tem, não duvido que Reyna consiga coloca-lo na capa desse mês.

Sorri pensando em como seria para mim ter uma foto que eu tirei de Will Solace na capa de uma revista como aquela.

- você está com aquela cara Nico. – ela disse quando eu não respondi e fiquei fitando o nada.

- que cara? – perguntei confuso voltando a realidade, ela riu.

- cara de quem acordou de um sonho muito bom.

Era exatamente o que parecia.

Forcei-me a revirar os olhos para ela.

- como você é besta Thalia. Mas sim foi incrível. Todo o lugar, o equipamento...

- o modelo. – ela me cortou sorrindo.

- é diferente de fotografar um evento. – completei ignorando seu acrescento.

- com certeza é. – ela disse mais para si mesma.

 

Era sexta feira. A faculdade estava uma loucura com as provas que graças aos deuses tinham acabado no dia anterior.

Joguei-me na minha cama e fiquei mexendo no meu notebook. Alguns comentários, likes e novos seguidores no youtube. (eu estava melhorando). No twitter nada de interessante e no facebook menos ainda. Suspirei entediado e fui fuçar minhas fotos da câmera percebendo que não havia tirado as de Will de la ainda. Sorri para mim mesmo lembrando daquilo e passei todas as fotos para o notebook.

Quando terminei procurei na gaveta do criado ao lado o cartão dele o achando rapidamente. Devo admitir que eu pensei bastante nele por esses dias, mas meu orgulho (e medo) não me deixava contata-lo.

Suspirei pesadamente abrindo o e-mail e anexando a foto que ele queria, então digitei uma mensagem formal e educada então enviei.

Liguei uma musica no note e continuei vendo as fotos até alguém vir me chamar no chat do e-mail. Quando vi que era ele meus olhos se abriram um pouco e eu perdi o ar em surpresa.

“Boa tarde Di Angelo. Obrigado pelo seu trabalho incrível. E não precisa de tanta formalidade para falar comigo.”

Li a mensagem sorrindo involuntário e logo digitei uma resposta.

“Eu que agradeço pela oportunidade, mesmo não achando meu trabalho tão incrível assim.”

Ele respondeu na mesma hora.

“É incrível para mim, muito diferente do que estou acostumado.”

“Às vezes cores demais estragam a beleza natural das coisas.”

Respondi sem pensar muito.

“pode ser que sim, apesar de eu preferir coisas mais vivas. Como você sabe que sempre uso cores demais?”

Fiquei encarando a tela pensando no que responder. Digitei e apaguei três vezes até enviar:

“eu me dedico ao meu trabalho Solace, fiz minhas pesquisas.”

“então você pesquisou sobre mim?”

Não imbecil pesquisei sobre outra pessoa. – pensei irônico.

“sim.” Fui educado.

“e o que você achou?”

Sorri para mim mesmo.

“muitas coisas.” Respondi.

Começamos a conversar e foi legal, espontâneo. Apesar dele ser um pouco bipolar. Eu estava me divertindo com o assunto até ele me chamar para tomar um café e conversar.

Meu coração parou por um momento. Lembrei-me de tantas as fotos que havia tirado e perguntei se ele as queria. Ele disse que sim e quando falei que levaria em um pendrive, ele teve a brilhante atitude de me chamar para ir até seu apartamento.

Hesitei um pouco. Aquilo era estranho. Eu tinha visto ele uma vez na vida e ele já estava me chamando para ir lá? Mas então a seguinte frase dele me convenceu.

“sou um cara popular, andar na rua comigo pode ser bem chato.”

Pensei naquilo por um momento imaginando como deveria ser andar na rua com ele. Um inferno de gente nos parando e querendo tirar fotos.

Concordei depois de uma frase irônica sobre o assunto anterior.

Ele me mandou o endereço que como esperado ficava na área nobre da cidade. Suspirei pensando no transito que enfrentaria para chegar la.

Sem drama Nico! - Repreendi-me mentalmente.

Levantei indo tomar banho e me trocar. Eu estava estranhamente ansioso para vê-lo. não tinha nada demais. Não deveria ter nada demais. Ele só gostou de conversar comigo, queria as fotos dele e eu estava indo levar como talvez bons futuros amigos.

Ou não.

 

O taxi parou na frente do prédio branco com dourado, alto e chique. Paguei o taxista e desci encarando a entrada. Respirei fundo tomando coragem e entrei. No saguão luxuoso de entrada estava um recepcionista calvo e de meia idade que me olhou estranho.

Sim, eu não parecia pertencer aquele lugar.

Me aproximei dele.

- oOla, qual apartamento do senhor Will Solace, por favor? – perguntei tentando ignorar a cara estranha que ele fez.

- qual seu nome? – ele perguntou ríspido.

- Nico Di Angelo.

Ele olhou alguma coisa no computador então forçou um sorriso.

- apartamento 37 no décimo andar. – disse agora mais simpático.

Fiz uma careta sem evitar e fui em direção ao elevador que não demorou a abrir. Entrei sem ter ninguém, apertei o botão “10” e antes que as portas se fechassem alguém gritou.

- Ei segura o elevador!

Eu segurei colocando as mãos nas portas para não fecharem e encarei um garoto jovem, moreno de olhos verde-mar entrar sorrindo e ofegante. Ele nem me olhou direito.

- valeu cara. – ele disse depois de se recuperar e quando me olhou no rosto seus olhos se arregalaram. – Nico?

Sorri involuntário por encontrar Percy ali. Era azar demais. Eu não queria que ninguém me visse ali e contasse para Thalia já que depois ela ia me perturbar.

- Oi Percy. Você está bem? – eu disse fingindo casualidade. Ele suspirou, parecia ter corrido uma maratona.

- sim. Estava correndo, sabe como é. – ele disse casual e percebi suas roupas de corrida. – o que você faz aqui?

- o que você faz aqui? – perguntei tentando fugir. Ele fez uma careta.

- eu moro aqui.

Droga! Eu sabia que Percy era riquinho e tudo mais, ele era amigo de Thalia e consequentemente nos conhecemos, mas eu nunca me aprofundei na historia do rapaz ou no que ele fazia.

- ah serio? Entendi...

Ele me encarou por um momento então as portas do elevador se abriram e saímos. Olhei ao redor e vi ele indo para o apartamento 35 que ficava praticamente na frente do suporto apartamento de Will.

- aonde você vai? – ele perguntou pegando uma chave do bolso.

O olhei incerto depois suspirei sabendo que não tinha como fugir.

- 37. – apontei para o apartamento e Percy sorriu para mim surpreso e depois malicioso.

- Solace? Isso é estranho. Não sabia que eram amigos. – ele disse abrindo a porta e se virando para me olhar.

Franzi o cenho sem conseguir evitar.

- na verdade está mais para uma relação de trabalho. – falei tentando ser casual e Percy me fitou com um sorriso maligno.

Aquele garoto era muito estranho, mas incrivelmente lindo devo confessar.

Aproximei-me da porta de Will e toquei a campainha.

- sei.. – Percy respondeu me fitando. A porta se abriu e ele acenou para atrás de mim. – Eae Will.

- Oi Percy. – Will disse o cumprimentando e depois me olhou com um sorriso de canto encantador. – Oi Nico.

Me senti corar sem querer com seu olhar, mas não desviei o meu e tentei manter firmeza.

- Oi.

Percy riu baixo.

- tchau para vocês e apareça mais Nico, diga a Thalia que daremos outra festa qualquer dia desses. – ele disse e eu me virei a tempo de vê-lo entrar sem esperar uma resposta.

Garoto estranho.

Voltei-me para Will que me olhava analítico. Ele estava diferente, mais casual, suas roupas normais de ficar em casa e seu cabelo não tão arrumado como um riquinho mimado.

- entre. – ele disse e eu entrei sem jeito. – já vi que conhece meus vizinhos. – disse sorrindo e eu sorri com vergonha.

- Percy é amigo de Thalia que é minha colega de quarto. – expliquei um pouco sem necessidade, mas ok.

- a morena dos olhos claros? – ele perguntou se lembrando dela.

- sim. – respondi e o segui para dentro do lugar.

Uma palavra para definir o apartamento de Will Solace: Gigantesco.

Era absurdo como aquele lugar era grande. Segurei meu queixo para ele não cair. Ao entrar nos deparávamos com uma sala enorme, com sofás enormes e TV enorme. Do lado tinha a cozinha que era enorme e um balcão americano. Do outro lado havia um corretor largo.

Will se sentou em um dos sofás vinho e me olhou.

- fique a vontade Nico. – ele disse sorrindo e eu percebi que estava ali parado feito idiota na entrada.

Recompus-me e fui até ele me sentando no sofá quase que ao seu lado, mantive distancia. Ele pegou o notebook e o ligou colocando na mesa de vidro a frente.

- seu apartamento não é nada comum. – soltei com audácia. Aquele silencio estranho estava me matando.

Ele riu baixo, um som lindo.

- isso eu tenho que concordar. Mas o que posso dizer? Sou uma pessoa espaçosa. Você ainda não viu meu estúdio de musica. – ele disse casualmente e eu arqueei as sobrancelhas.

- você tem um estúdio de musica dentro do seu apartamento? – perguntei incrédulo e ele riu.

- sim. Você trouxe? – se virou para mim e eu entendi que ele falava das fotos. Tirei o objeto pequeno do bolso e dei para ele que plugou no notebook e começou a copiar as fotos sem nem vê-las antes. Aquilo iria demorar um pouco. – posso te mostrar se quiser. - Falou me olhando por um momento e eu dei nos ombros tentando esconder meu nervosismo com aquilo.

- pode ser. Não que eu vá achar algo critico já que não entendo nada de musica. – respondi e ele sorriu.

- tudo bem já que eu não entendo nada de fotografia, estamos quites. – disse se levantando e esperando que eu fizesse o mesmo.

O segui pelo corredor ao lado da sala. Havia três quartos enormes, com um banheiro enorme entre eles e no final duas portas, uma era um tom diferente de azul escuro, a outra era cinza como o restante. Ele abriu a cinza no fim do corredor e nos deparamos com um cômodo enorme (sim, tudo ali era enorme) com vários equipamentos de som, instrumentos musicais e tudo aquilo que eu não conhecia sobre musica.

- uau! Com certeza não é nada comum.

Ele riu entrando e sentando no banco do piano ao canto e pegando um violão o tocando aleatoriamente. Dei mais uma olhada no lugar percebendo as paredes, eram diferentes, quase um estofado.

- porque é assim? – perguntei me sentindo um completo imbecil ignorante, mas estava curioso demais para me importar.

- são a prova de som. Evita que os vizinhos venham me xingar. – respondeu tranquilamente, paciente.

Assenti em entendimento e fiquei na frente dele o vendo tocar.

- você gosta mesmo de musica. Porque não vive disso? – perguntei e ele me olhou confuso ainda dedilhando o violão, parecia quase uma mania dele. – quero dizer, você faz tantas coisas que não sei como consegue.

Ele riu de novo e pensou um momento.

- há muitas coisas que eu consigo fazer que você não sabe Nico. – respondeu me olhando travesso.

Ou seja... me deixar totalmente sem jeito e corado por uma frase tão presunçosa e simples.

- verdade. – respondi desviando o olhar do azul-mar dele.

Andei de um lado para o outro analisando os mil instrumentos que tinha ali então voltei-me para o Piano e sorri sentando-me ao lado dele. Will parou largando o violão de lado e levantando a tampa do piano. Ele parecia me observar com cuidado.

- eu queria aprender a tocar isso, mas eu sou o desastre em pessoa quando se trata de musica. – falei tranquilamente, ele ergueu a sobrancelha para mim.

- você não pode ser um desastre completo. E também tudo depende de um bom professor. – ele disse apertando algumas teclas e sorrindo de canto para mim. – posso te ensinar se quiser.

Eu ri baixo.

- sinto dizer senhor professor perfeito, mas não serei seu aluno. Eu disse que queria e não que ainda quero.

Will estreitou os olhos azuis profundo para mim. Estava um pouco perto agora, seu braço quase tocando o meu.

- depois eu que sou estranho. – ele disse em um suspiro.

Depois de conversar mais um pouco saímos do estúdio. Encarei a porta azul marinho com curiosidade.

- o que tem aqui? – perguntei sem evitar.

Ele parou do meu lado e fitou a porta com a boca torcida como se pensasse em como iria explicar aquilo, depois sorriu, um sorriso diferente, travesso, maligno talvez. Seus olhos pareceram escurecer.

- isso é segredo. Poucas pessoas entram nesse cômodo. – disse com a voz baixa e depois me fitou.

Seus olhos pararam nos meus e eu não consegui desviar. Aquele sorriso ainda estava em seus lábios, ele me olhava quase com... Desejo? Senti um arrepio percorrer meu corpo com aquilo. Era um pouco assustador, mas nada comparado ao quanto era sedutor. Não sei dizer qual era minha expressão, mas depois de um momento me encarando ele riu.

- deixa isso para lá. Vem, vamos comer algo. – ele falou voltando ao normal e indo em direção a sala.

O olhei se afastar e encarei mais um pouco a porta azul-marinho. Eu estava curioso demais sobre aquilo.

Sem nenhuma pontada de duvida Will Solace era um cara interessante.

 


Notas Finais


huuuuuu...... o que será que tem naquele comodo hein? kkkkk

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