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História 50 shades of blue - (Trap)


Escrita por: Liilyca

Notas do Autor


Ola Ola amores!
tenho que admitir para vocês que estava com medo de postar essa cap e agora to com medo da reação de vocês ;x
tipo não me matem! kkkk
mas eu precisava fazer algo assim para "fechar" o primeiro livro ;x

espero que não me crucifiquem ou taquem pedras ;x
daqui para frente as coisas vão ficar tensas por pelo menos 3 cap seguidos. (só pra avisar) então preparem o kokoro, segurem na mão de Zeus e leiam!

ainda assim espero que gostem!

Boa Leitura. ;)

Capítulo 32 - (Trap)


Fanfic / Fanfiction 50 shades of blue - (Trap)

 

Eu dormi no apartamento do Will naquele dia. Hazel chegou tarde com Thalia o que me deixou preocupado (vocês sabem porque), mas Thalia sempre me tranquilizava por mensagens.

Na manhã seguinte Will teve que ir trabalhar e resolver seus negócios que eu nunca me interessei realmente em saber quais eram (me julguem!). Hazel foi comigo para o dormitório e eu mostrei a faculdade a ela logo após. Nós conversamos sobre tudo, ela estava namorando Frank o garoto que eu sempre soube que gostava dela, mas tinha vergonha de admitir. Ela parecia feliz com aquilo, realizada.

- Talvez ele também venha para cá. Vamos ver até o começo do ano como vai ser. – ela disse explicando enquanto andávamos pelo campo extenso da faculdade.

- ele vai conseguir e vocês vão vir para Nova York viver um romance intenso, construir uma vida juntos e serem felizes para sempre. – eu zombei dramaticamente com sarcasmo e ela riu dando um tapa leve no meu braço.

- não seja chato Nih! – ela sorriu sem jeito. – eu gosto dele. – confessou corando um pouco e eu achei aquilo bonitinho.

Passei meu braço em seu ombro a apertando contra mim.

- eu sei que sim Haz, mas que tipo de irmão eu seria se não pegasse no seu pé? – eu disse divertido e ela riu.

- provavelmente não seria você. – ela revirou os olhos.

Enquanto nós conversávamos meu celular tocou. Eu o atendi sem ver quem era.

- alo?

- Nico Di Angelo? – uma voz masculina grossa soou do outro lado da linha.

- sim?

- meu nome é Thomas, me indicaram seu trabalho e eu queria fazer uma sessão ainda hoje se você não se importa. – o homem pareceu simpático então retribui no mesmo tom.

- claro Thomas, é sessão de que? Sua? Preciso das informações básicas para fazer um orçamento. –respondi despreocupado enquanto Hazel observava os troféus da faculdade na estante do corredor.

- tudo bem. Na verdade é com uns amigos, nós queríamos registrar alguns momentos já que cada um vai para seu canto, sabe como é neh? – ele sorriu descontraído. – não se preocupe com o preço, será aceito qualquer valor proposto. Mas eu preciso para hoje no final da tarde porque alguns vão ir embora amanhã de manhã.

Analisei Hazel pensando sobre aquilo e suspirei.

- tudo bem, você poderia me mandar o endereço e o melhor horário por mensagem e eu estarei la.

- Certo! – ele exclamou em vitória. – até mais tarde então.

O ouvi desligar e suspirei novamente, Hazel me olhou confusa.

- o que foi?

- trabalho. – respondi pesadamente.

 

Era de tarde, Will ainda não tinha chegado o que era muito estranho, mas ele deveria estar atolado de trabalho. Deixei Hazel em seu apartamento e voltei para meu dormitório para me trocar e arrumar minhas coisas.

Thomas havia me mandado o endereço que ficava do outro lado da cidade o que eu achei estranho por ser uma área tão afastada, mas ele garantiu que era um estúdio de um amigo por isso era longe. Não tive muita escolha além de aceitar.

Mandei mensagem pro Will antes de sair avisando-o que iria trabalhar, mas passaria no apartamento dele depois. Peguei um taxi e dei o endereço ao taxista que franziu a testa para mim e perguntou se eu tinha certeza se era mesmo este o lugar e eu disse que sim então ele apenas assentiu e começou a trafegar pelas ruas.

O sol estava se pondo no céu, era fim de tarde e depois de uma hora e pouco de viagem o taxi estacionou em frente a uma casa grande que parecia abandonada. Olhei para aquilo sem entender, então confirmei o endereço e era mesmo ali. Avistei um homem a frente do portão com um sorriso simpático, ele acenou para mim. Paguei o taxi e desci o encarando com um sorriso educado, mas ainda cismado. Coloquei uma mão no bolso e apertei o botão ao lado do meu celular que ligava o modo de emergência, ativando o gps e o gravador, só por garantia.

- Ola Nico. Sou Thomas. – ele estendeu a mão e eu a apertei cumprimentando.

Thomas era alto, porte esportivo, cabelo escuro bem aparado estilo militar e olhos quase negros de tão castanhos. Ele parecia um segurança de boate.

- Oi Thomas. Então é aqui? – perguntei confuso. Me virando para o lugar escuro.

Thomas sorriu malignamente e com um movimento rápido pegou algo do bolso e colocou em minha boca e nariz. Me debati em reação, mas ele me segurou firme, tentei não respirar o negócio gelado e húmido em meu rosto mas foi inevitável, logo minha visão escureceu e eu apaguei.

 

A primeira coisa que eu senti foi o frio, parecia que eu estava em um refrigerador.

Depois veio a dor no corpo, um cansaço estranho como se meu corpo estivesse pesado. Ouvi algumas vozes masculinas por perto, mas não consegui identificar quem eram ou o que falavam. Então abri devagar os olhos tentando focar em alguma coisa com dificuldade.

O lugar estava escuro, havia pouca luz ao redor, parecia uma mansão abandonada e velha, estávamos no que parecia ser uma antiga sala de estar. Eu me vi amarrado em uma cadeira de madeira com cordas nos braços e pernas. Minha cabeça girou e eu grunhi tentando me mexer e recuperar totalmente a consciência.

- veja quem acordou. – o homem que se nomeou Thomas antes veio e minha direção e parou em minha frente.

Eu sabia que havia mais alguém ali, mas não conseguia ver mais nada além do moreno dos olhos escuros a minha frente me analisando.

- mas que...? – eu murmurei ainda confuso e Thomas sorriu de leve.

- consciente e lucido. – ele afirmou para alguém atrás de mim depois voltou a me olhar. – não fique chateado, não é nada pessoal. Trabalho é trabalho. – ele me disse provavelmente percebendo minha expressão furiosa.

Eu já estava melhor agora, enxergando com mais clareza. Thomas saiu de minha visão.

- o que você quer? – perguntei entre os dentes para o nada a minha frente.

- eu? nada. Mas logo meu contratante vai chegar para ter uma conversa seria com você.- a voz dele soou de traz de mim, mas não muito perto.

Respirei fundo tentando acalmar meu coração que batia rápido demais.

Percy ou Poseidon? Seriam as únicas pessoas capazes de fazer algo assim. Mas Percy estava preso então só restou Poseidon.

Senti uma onda de raiva percorrer meu corpo e me mexi na cadeira de novo com outro grunhido.

- o que Poseidon vai fazer comigo? – perguntei em um murmúrio ainda sem ver nada.

Então ouvi passos se aproximarem de mim, mas não vi ninguém.

- porque meu pai faria algo com você? – a voz de Percy surgiu gélida atrás de mim e eu enrijeci no mesmo momento arregalando os olhos, meu coração praticamente parou.

Percy apareceu em meu campo de visão com os olhos verdes cintilantes a pouca luz do local. Ele estava serio, curioso. Apoiou-se as mãos nos meus braços que estavam presos a cadeira ficando inclinado e frente-a-frente comigo.

Eu perdi a noção de minha voz, chão, ar, tudo.

- eu te fiz uma pergunta Nico. – ele insistiu calmo, mas sua voz tinha uma onda firme de autoridade.

Senti todo meu corpo tremer e fechei os punhos em baixo de suas mãos firmes e geladas.

- como você...? – tentei perguntar, mas minha voz falhou.

Percy sorriu para mim com aquele sorriso demoníaco dele.

- eu fugi disfarçadamente. Aliás, você vai me pagar por isso e o Will também. – seus olhos ficaram frios e duros como gelo verde. Prendi o ar involuntário quando ele chegou mais perto do meu rosto me fitando intensamente. – vocês acabaram com minha vida, minha carreira e minha família.

- você acabou com ela sozinho. – respondi em um sussurro ríspido e petulante.

Achei que Percy fosse me dar um soco ou algo assim, mas ele apenas me encarou por um momento depois suavizou sua expressão se afastando.

- pode ser, mas isso não aconteceria se você não tivesse aparecido e estragado ainda mais as coisas. – ele começou a falar tranquilamente, mas depois foi ficando nervoso.

- não tente colocar a culpa em mim por seus atos idiotas e egoístas Jackson. – eu já deveria estar beirando a insanidade porque não estava ligando para o que ele podia fazer comigo, estava nervoso e frustrado.

Percy me olhou analítico e depois riu baixo me deixando confuso.

- não estou colocando a culpa em você Nico, estou justificando. – ele disse tranquilamente e eu estreitei os olhos para ele sentindo um pouco de pena de sua loucura.

- Percy... você não estava se tratando? O que aconteceu? – perguntei forçando-me a suavizar a voz.

Ele é doente, tente entender. Eu me adverti inutilmente.

Ele se aproximou de novo de mim desta vez ainda mais perto indo até meu ouvido.

- já disse que não preciso de tratamento nenhum Nico. – ele disse baixo e suave então suspirou em meu ouvido e mordeu meu lóbulo me fazendo arrepiar de uma maneira macabra. – eu estou ótimo.

Gemi em protesto e ele se afastou me olhando nos olhos.

- o que você pretende com isso Percy? Você é reconhecido, não vai conseguir ficar fugindo por muito tempo. Afinal como você fugiu? Você já parou para pensar na sua família? Na sua mãe e no seu irmão? – eu disse tudo rápido e com um pouco de desespero e indignação.

Percy franziu o cenho para mim.

- porque você não falou do meu pai? – ele perguntou confuso e senti-me mergulhar em um mar de gelo. Percy me fitava intensamente com suas jades.- o que você sabe Nico? – ele perguntou devagar e frio. Sua voz cortante fez meu corpo enrijecer e meus músculos doerem um pouco.

Engoli seco.

- porque acho que ele está nessa com você. – respondi sincero, mas me controlando para não falar demais.

Será que Percy sabia sobre o que o pai fez?

Ele me encarou fulminante e quando percebi sua mão firme estava em meu pescoço e mandíbula me puxando para ele com força. Trinquei os dentes para não gemer de dor e o fitei canalizando minha frieza.

- tem algo mais, porque você acharia isso? Você nem o conhece. – ele me analisava procurando vestígios de alguma coisa que não achou, então apertou mais as mãos em mim quando não respondi me fazendo grunhir. – me diga! – sua voz era firme e ameaçadora.

- ele... protegeu você. – tentei dizer, mas as mãos dele estavam dificultando a passagem do ar em minha garganta. Tossi baixo e Percy percebeu afrouxando sua mão e a colocando em meu ombro, esperando eu concluir. respirei fundo antes de falar.- mesmo sabendo o que você fez, apesar de tudo ele protegeu você como se você fosse a menininha do papai. – eu disse ousado e com raiva.

Percy trincou os dentes e me deu um tapa forte no rosto com a parte de cima da mão. Senti a dor aguda em minha bochecha e respirei fundo reprimindo meu ódio que crescia cada vez mais.

- olha como fala comigo. – Percy ameaçou.

Por um maravilhoso momento minha mente se lembrou de que eu havia ativado o modo de emergência do meu celular, mas onde ele estaria?

Ainda com a cabeça de lado devido ao tapa varri disfarçadamente o lugar. A luz era pouca, mas eu podia ver a silhueta de algumas coisas. O suposto “Thomas”  estava em pé perto de uma abertura para a porta (com braços cruzados e olhar entediado) e tinha uma escada a sua frente, no canto um pouco atrás de mim tinha uma mesa com algumas coisas que não soube o que eram e no canto dela estavam minhas coisas. Torci para que meu celular estivesse em meu bolso e eles fossem lerdos o bastante para não tira-lo de la.

Suspirei e olhei para Percy com desprezo.

- ele te ajudou a fugir, não foi? – perguntei e ele deu nos ombros. Eu precisava que ele falasse, precisava tentar ter provas caso a sorte estivesse ao meu lado. – como é ser a garotinha mimada do papai? – perguntei tentando zombar, mas estava irritado demais.

O olhar dele ficou ainda mais medonho e ele se aproximou de mim com um sorriso cínico e sem indícios deu um soco forte em minha barriga. Aquilo doeu muito, senti meu estomago revirar com uma náusea dolorosa. Ofeguei alto com a dor.

- já disse para ver como fala comigo Di Angelo, você não tem noção da sua posição aqui? – ele falou psicopata para mim, agora mais agitado, nervoso.

sorri de canto para ele que não esperava por isso e me olhou intrigado.

- você vai me bater para sempre? Ou vai chamar o papai para terminar o serviço por você? – insano era uma palavra que me definia naquele momento. Percy me encarou com raiva e puxou meu cabelo com força para me olhar melhor.

- eu poderia te bater para sempre Nico, mas ainda está faltando alguém para nossa festa. – ele disse maníaco e se afastou.

Meu coração bateu mais rápido. Percy sumiu da minha vista e logo voltou com um celular na mão ele apontou a câmera para mim e tirou uma foto escrevendo algo logo depois e enviando. Fiquei estático.

Will... não, não não!

- o que você está fazendo? – perguntei em desespero.

Ele riu baixo com satisfação.

- convidando seu namorado para a festa. – ele disse tranquilamente abaixando o celular. – daqui a pouco Thomas vai trocar uma palavrinha com ele. – Percy acenou breve para Thomas que assentiu pegando o celular arremessado.

- Percy... não faça isso. Deixe ele em paz. – tentei, implorando, eu estava muito desesperado. Percy me olhou analítico. – ele não tem que fazer parte disso, você já tem a mim.

Ele riu me cortando e eu suspirei com uma onda gélida em meu coração.

- oh meu querido Nico, ele é parte disso, ele é o ponto disso. – Percy andou brevemente de um lado para o outro, parecia ansioso. – você tem ideia do quanto ele já me rejeitou? E ai você aparece e “puff” Will Solace é um cara aberto e expressivo. – seu tom era de ironia e ódio. – você imagina o que eu passei?

Com essa meu sangue ferveu de vez.

- você tem ideia do que ele passou!? Do quanto sofreu? Do porquê ele sempre te rejeitou de todas as formas!? – quase gritei em frustração, Percy parou de andar de um lado para o outro e me olhou surpreso e cismado. - você não tem nem noção do quanto quebrado ele está por causa... – eu parei, impedido de falar pela minha consciência.

Aquilo não era um segredo meu, eu não tinha direito de dizer nada a ninguém.

Percy se aproximou de mim de nove e me olhou fixo, firme e curioso.

- então você sabe? Me diga Nico, porque ele é assim? – ele perguntou rouco e eu sustentei seu olhar.

- você não sabe? – rebati escondendo minha curiosidade. Percy rolou os olhos com um suspiro e se afastou de novo.

- meu pai sempre me disse que havia um motivo para ele ser assim, tão fechado, mas nunca me contou e pelo visto só ele sabia. – ele murmurou pensativo, mais para ele mesmo.

Meu sangue correu mais rápido e senti um calor de ódio me percorrer.

- Talvez esse seja o problema dele. Mas em todos os casos você deveria perguntar de novo. – soltei as palavras sem ter noção nenhuma daquilo.

Percy ficou quieto por um momento então soltou o ar pesadamente olhando para Thomas.

- ou eu posso perguntar diretamente para o Will. – ele disse insinuativo.

O desespero me tomou outra vez.

Eu aceitaria qualquer coisa que ele fizesse comigo, mas envolver Will estava fora de todos os meus limites de sanidade.


Notas Finais


eae ainda estão vivos? respirando?
conseguem comentar?

os coments diminuíram o que houve? esta ficando chato?

ME DIGAM!

E sorry por esse final, mas eu tinha que dar aquele gostinho de "posta mais" em vocês neh ;x


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