História 50 shades of blue - (Christmas)

POV NICO

Apolo e Kayla pareciam pessoas legais. O Homem loiro parecia triste, mas tentava disfarçar já a garota estava animada e conversava animadamente com todos principalmente com Hazel (foi até meio estranho como elas se deram bem rápido).

Quando Apolo chamou Will para conversar uma onda de desespero me percorreu. Ele estava mal, eu podia ver isso com clareza e não queria que ele enfrentasse o pai sobre “aquele” assunto sozinho, mas não tive escolha.

Xinguei mais uma vez Percy em pensamento por ser tão filho da puta e me deixar tão debilitado. Fiquei impaciente observando todos e revirando meus pensamentos férteis sobre o que poderia estar acontecendo naquela sala de musica.

Parece que se passaram mil anos (mas foi apenas poucas horas) que eles estavam la quando ouvi a porta se abrir. Esperei ver alguém, mas ninguém apareceu na sala, ouvi a porta do banheiro central se fechar e com a impaciência divina que eu tinha me levantei com esforço e um pouco de dor (negando a ajuda de qualquer um) e fui até la.

A porta do quarto de Will estava aberta e a luz acessa, parei na soleira e encostei-me nela relaxando o peso do meu corpo quando vi meu lindo e gostoso namorado tirar a camisa azul-claro e colocar outra que era de um azul mais escuro, marinho. (ele gostava mesmo de azul).

Seus olhos estavam baixos e pensativos, seu rosto estava um pouco corado o que me fez ter certeza de que ele estava chorando.

- você está bem? – perguntei preocupado e ele se assustou de leve me olhando surpreso depois franziu o cenho fechando a cara.

- o que diabos você está fazendo em pé? – ele bufou vindo até mim me apoiando nele com o braço ao meu redor e me puxando para sentar na cama, o que eu agradeci já que ainda estava dolorido.

- estava preocupado com você, ingrato. – eu disse em um suspiro pesado e ele me fitou sentado ao meu lado.

Seus olhos azuis estavam líquidos, pareciam macios e suaves.

- não sou ingrato, também estou preocupado com você Nico. – ele disse com a voz serena o que me fez amolecer.

Coloquei a mão em seu rosto macio e sorri de leve para ele.

- muito ruim? – perguntei doce e ele apertou os lábios.

- depende da sua visão de “muito”. – respondeu tristemente e foi minha vez de apertar os lábios para ele que suspirou pesado. – eu já deveria esperar por isso.

- não fale assim. Estou me sentindo culpado de novo. – soltei em um suspiro melancólico e ele forçou um sorriso gentil e me puxou beijando meus lábios ternamente.

- já disse para parar com isso. – me repreendeu e me beijou de novo agora mais a vontade, mais quente. Quando ele apertou um pouco mais minha cintura eu gemi de dor e ele parou. – me lembre de matar aquele projeto de modelo por isso. – murmurou irritado e eu sorri.

- você tem muitos outros motivos para querer mata-lo Will. – lembrei-o sarcástico e ele deu nos ombros.

- verdade, mas esse é no momento o mais frustrante.

Will me levantou com cuidado e apoiado nele me levou de volta para a sala onde todos estavam conversando inclusive Apolo que sorriu de leve para nós. Os olhos dele estavam um pouco inchados, mas ele parecia bem. Sentei no sofá de antes e Will ficou ao meu lado quase que a noite toda.

Foi uma noite agradável apesar de tudo, trocaram presentes e eu me senti mal por estar naquele estado e não conseguir comprar nada para ninguém então pedi para não me darem nada.

Will deu um colar dourado com um pingente de estrela para Hazel que amou. Sorri com aquilo, mesmo em tão pouco tempo eles já se davam bem. Kayla ficou com ciúmes o que foi engraçado já que ela fez bico, mas ganhou um presente logo depois abrindo um sorriso enorme para o irmão.

Quando todos foram embora Hazel nos deu boa noite e foi para o quarto dormir. Will me pegou no colo e me levou até o quarto dele e quando estava tirando sua roupa para dormir eu gemi frustrado. Ele me olhou confuso.

- o que foi? – perguntou fingindo inocência, mas seus olhos estavam maliciosos.

- agora sou eu quem quer mata-lo. – respondi em um murmúrio dolorido e ele sorriu com compaixão.

Will se aproximou e me beijou com carinho, passei minha mão por seu peitoral que estava nu já que ele nunca dormia com camisa e ele gemeu baixo com meu toque. Eu sabia que ele queria aquilo tanto quanto eu.

Ele estava inclinado para mim, parado a minha frente que estava sentado na cama. Levei minhas mãos para suas costas e arranhei-o levemente o provocando. Will colocou suas mãos em meu pescoço e nuca sabendo que não seria bom me apalpar, seus dedos entrelaçaram meus cabelos com pouca força e desejo aprofundando ainda mais o beijo.

Desci minhas mãos devagar até sua cintura e o sentindo hesitar um pouco, mas não parou o beijo, só parecia apreensivo. Acariciei sua pele com carinho e assim que ele relaxou eu segurei no cós de sua calça de moletom e a desci um pouco. Will parou de me beijar e me olhou firme.

- você está machucado. – ele disse observando e eu sorri de leve e o beijei de novo descendo mais sua calça sem conseguir tira-la. Ele parou de novo e me olhou confuso. – eu não posso fazer nada com você assim Nico.

Eu ri baixo encarando aqueles olhos azul escuro pelo desejo. Mordi o lábio enquanto ele me observava com curiosidade.

- e quem disse que você vai fazer alguma coisa comigo? – perguntei sarcástico e lhe lancei um sorriso malicioso.

Will enrijeceu no mesmo momento, arregalou um pouco os olhos, mas tentou disfarçar. Eu sabia que aquilo ainda era difícil para ele, mas não ruim.

O beijei de novo e desci de vez sua calça encarranco seu membro já ereto com vontade e desejo. Will suspirou.

- Nico... – ele disse no suspiro e eu o olhei vendo como ele estava preocupado. – se eu reagir sem querer, vou te machucar do mesmo jeito. – ele avisou com receio.

Beijei sua barriga o que fez ele travar no lugar.

- eu não ligo. – eu disse entre os beijos em sua pele macia e gostosa. Will soltou o ar pesadamente nervoso ou ansioso, parei e o olhei um pouco irritado. – já fizemos isso antes Will, esta tudo bem. – tentei lhe passar confiança, mas ele me olhava estranho.

- não é comigo que estou preocupado. – rebateu enquanto eu passava minha mão por sua coxa e virilha o deixando ainda mais estático.

Sorri malicioso e mordi o lábio o que pareceu o deixar mais excitado já que seus olhos esquentaram nos meus.

- eu sei que você quer isso Will...- eu o provoquei pegando delicadamente seu membro. Ele enrijeceu, mas também soltou um gemido baixo de prazer. Esperei ele relaxar um pouco e mexi minha mão o massageando.

- argh... Nico.... – ele gemeu baixo em protesto e prazer.

Will trincou os dentes e seus olhos não saíram dos meus. Suas mãos estavam nos meus ombros e apertaram um pouco me fazendo sentir uma pontada de dor.

- vamos tratar de seus problemas com controle agora senhor Solace. Você vai ter que ter auto-controle agora, se não vai me machucar. – eu disse o provocando deliciosamente beijando sua barriga, cintura e virilha enquanto o masturbava.

Will gemeu frustrado.

- isso é algum tipo de vingança? – perguntou insinuativo e eu fiz cara de inocente para ele.

- está mais para lição de casa. – respondi com um sorriso maldoso e o chupei o fazendo arquear alto com um gemido de surpresa e prazer.

- a-ah! – ele gemia baixo e gostoso para mim. Não parecia se importar mais com o fato de eu estar realmente o tocando, estava exposto para mim, para receber o prazer que eu estava oferecendo.

Chupei, lambi, suguei, provoquei, mordisquei de todas as formas que consegui pensar. Will gemia cada vez mais constante e eu via o quanto ele estava tentando se controlar para não avançar em mim ou apertar suas mãos, que tremiam em meus ombros. Quando seus gemidos suspirados ficaram mais constantes e eu o senti tremer de leve aumentei o ritmo e um pouco a força o estimulando, logo ele gozou em minha boca chamando meu nome.

- aaah! Huuum... Nico... – ele soltou entre os dentes com satisfação e assim que engoli me afastei e sorri para ele que me olhou com um sorriso malicioso de “você me paga”.

- aprendeu a lição senhor Solace? – perguntei irônico quando ele se sentou ao meu lado ofegante.

- aprendi a nunca te subestimar senhor Di Angelo. Mesmo nesse estado você ainda consegue fazer isso. – ele disse referindo a si mesmo e eu sorri enquanto ele me ajudava a deitar e logo se deitou comigo.

- arrependido? – perguntei usando sarcasmo, mas estava um pouco apreensivo.

Will riu baixo e me puxou delicadamente para perto, me aconcheguei em seu peitoral.

- se tem uma coisa que eu não me arrependo é de estar com você. – ele respondeu com sinceridade e meu coração foi tomado por uma sensação quente e gostosa.

- considere reciproco. – eu disse o ouvindo rir.

Ficamos em silencio encarando o nada e eu logo soube que ele havia adormecido. Estava quase de manhã e eu estava cansado, mas estranhamente feliz. Apesar de tudo, apesar das dores e dos momentos tensos, aquele havia sido um natal muito agradável e família, até acolhedor eu diria.

Rezei por mais natais como aquele, por mais anos com Will Solace.