"Não importa quem amamos, o que sentimos, se será duradouro, passageiro ou eterno, se for amor, então vale a pena".
POV - Jullie Clak
— Encarava Jessy de boca aberta. Não sabia o que sentir naquele momento.
O amor é lindo em todos os sentidos, não precisa de rótulos pra ser perfeito.
Mais confesso que ela me pegou de surpresa.
— O que foi? Diz alguma coisa por favor, e não me faz se sentir estranha. — Disse ela assustada com a minha reação.
— Não é nada. Eu só não esperava, quer dizer eu achei que estivesse gostando do Chris amigo do seu irmão.
— Não vem com essa, eu sei que você está agora estranha e que vai se afastar de mim. — Disse tristonha.
— Isso não é verdade. Você não vai deixar de ser minha amiga só porque eu falei que é estranho. Eu não sabia que gostava de meninas, porque não me contou antes?
— Nem eu sabia, como iria te contar. — Disse confusa.
— Mais alguém sabe? Quero saber se pretende contar logo para Justin?
— Não. Só você, por enquanto, eu não saberia o que dizer aos meus irmãos, e toda família. E não sei ao certo que a quero ao meu lado, confesso que depois da sua reação eu estou com medo até mesmo de voltar pra aquela universidade, imagina olhar a cara da minha família.
— Jessy me perdoa. Eu não queria passar essa impressão pra você.
Juro! Eu só fiquei surpresa.
— Eu não sei se isso vai durar. Ela me beijou e nós ficamos duas vezes e foi incrível, mas não estamos namorando exatamente.
E ainda amo o Chris, você acredita nisso? Perguntou querendo uma aprovação ou confirmação.
— Sim. Eu acredito.
Você deve está atrainda por ela, e isso está confundindo. Mais se quiser tentar e levar mais afundo isso tudo, eu te garanto que não vou te julgar. — Ela me olhou sorrindo, com a certeza de que não tem em mim apenas uma amiga, e sim, uma irmã.
— Me apoiaria independente de qual dos dois eu escolher?
— Claro. Acha que ficaria contra você. Eu te amo e te apoio em tudo que te fizer feliz. Mais acho que deve contar a sua família, antes que eles descubram de outra maneira.
Ela me olhou sorrindo e me deu um abraço bem apertado.
— Obrigada por ser a melhor amiga e irmã que tenho. Eu vou tentar falar o quanto logo. — Se despediu.
— Depois que Jessy saiu eu fiquei pensando em tudo que ela deve está sentindo, o medo do preconceito e rejeição. Mais estou decidida a fazer de tudo para vê-la feliz, não importa quem ficará contra.
— O jantar já estava quase pronto. Decidi tomar um banho e esperar Justin pra conversar. Fui até o quarto me despindo pelo caminho, essa é uma das vantagens de se estar sozinha em casa. Eu estava enganada não era a única naquele apartamento. — Que susto! Está tentando me matar? Perguntei ao ver Lís na minha cama sentada querendo saber quando e como Justin e eu voltamos.
— Não voltamos. Ainda não conversamos sobre isso. — Afirmei.
— Vai sair? Perguntou curiosa.
— Vou conversar com Justin eu acho. — Respondi ansiosa.
— Quero que saiba que torço para vocês voltarem o mais rápido possível. — Disse ela feliz.
— E porque? — Perguntei curiosa.
— Tem que ter companhia. Acho que logo em breve esse apartamento vai ficar sendo todo seu.
— Não lembro de ter expulsado vocês.
— Depois conversamos todas sobre isso. Agora vou deixar você tomar seu banho e vou ver a lasanha que você fez. — Disse se retirando do quarto.
— Tomei o banho pensando em como iria iniciar aquela conversa com Justin. A noite estava com um frio gostoso, vestir uma calça jeans e uma blusa preta de gola alta, que deixou meu corpo quentinho, fiz uma maquiagem básica e soltei o meu cabelo que antes estava preso em um coque alto. Fui até a cozinha e minhas irmãs já estavam lá, e a mesa posta com um prato a mais.
— Vocês convidaram mais alguém? Elas me olharam sem entender a pergunta. Sentei e esperei que elas me respondesse, a campainha tocou interrompendo a conversa que se iniciaria.
— Jullie está aí? A voz rouca de Justin me desviou do prato em minha frente.
— Entra. — Disse Kaytlin.
— Janta conosco? Perguntou Katrynna.
— Não obrigado. — Disse ele educado. Na verdade eu estou aqui pra levar Jullie pra jantar fora.
— Sem me dá ao trabalho de responder apenas levantei e o segui até a porta. Ele está tão lindo em uma calça jeans rasgada, uma camisa azul marinho social com listras pretas na horizontal e vertical, formando pequenos e discretos quadrados. Seus cabelos estão em um leve topete se formando o deixando mais sexy.
Entramos no elevador sem dizer nada, assim seguimos até o carro no estacionamento do térreo do prédio. Ele abriu a porta pra mim e eu entrei no carro colocando o cinto de segurança em seguida.
— Pra onde vamos? Finalmente perguntei quebrando o silêncio.
— Vamos jantar e conversar. — Disse me olhando como um animal espreita por sua presa.
— Um hotel? — Questionei ao perceber que alguns minutos depois ele parava o carro a frente de um deslubrante hotel.
— Vamos jantar e conversar em uma cobertura, não quero que ninguém nos atrapalhe. — Explicou.
— O ambiente era muito luxuoso e aconchegante, convidando ao romance que vinha em minha mente. Ouvi ele dizer seu nome para a recepcionista, enquanto eu admirava em silêncio todo aquele luxo em nossa volta, não prestei muita atenção ao que ela o entregou, eu só conseguia prestar atenção na beleza daquele homem incrível ao meu lado. — Ele agradeceu e seguimos até o elevador.
Ele apertou o botão e entramos no elevador que seguiu até o nosso destino na cobertura. A porta do quarto era em marfim e tinha detalhes de rosas desenhadas nos vidros laterais. Ele abriu a porta e eu entrei primeiro, me deslumbrando com todo o luxo e romantismo naquela suíte.
— Tinha uma mesa bem arrumada com uma champanhe e tarças ao lado convidando à um brinde. O quarto é bem iluminado e não era apenas os lustres de luxo, mais as velas davam o ar romântico. Havia ao fundo uma enorme cama de casal, com lençóis finos de detalhes bordados nas bordas.
Tudo é lindo e está arrumado exatamente com o propósito de encantar.
— Há uma varanda onde pétalas de rosas vermelhas e pequenas velas decoravam o chão. Abri a porta de vidro que separa o quarto da varanda e caminhei lentamente até a varanda da cobertura e a vista é incrivelmente linda, deixando as luzes de Nova York sendo o cartão postal daquele momento.
Justin se aproximou de mim e me abraçou suavemente pela cintura, seu hálito fresco tocou meu pescoço me fazendo arrepiar.
— Escolhi este hotel por ter a vista mais incrível da cidade, e sabia que ia adorar. — Sussurrou ao meu ouvido arrepiando todo o meu corpo.
— Ele me olhava com o mesmo olhar apaixonado de antes, parecia que nada havia mudado, nem mesmo a sensação que ele causa em mim.
— Vamos jantar. — Disse se afastando de mim. Ele todo cavalheiro puxou a cadeira para que eu sentasse.
— Aqui podemos conversar. — Disse ele. Não quero que pense que te trouxe aqui pra algo mais, não farei nada que não queira. E o que quero é conversar e nos acertar.
— Justin eu não pensei nada de inapropriado, sei que tudo que quer é ficar longe dos nossos irmãos e suas especulações sobre nós. — Ele sorriu.
— Antes de começar quero que saiba que fiz algo errado. Não intencionalmente, acredite eu só quis te deixar feliz.
— O que fez? — Perguntei.
— Procurei Sammy, na verdade fui até a casa dele. E antes que me diga qualquer coisa, saiba que fui com a única missão de pedir desculpas. Mais ele deixou claro que vai lutar por você.
— Sorri. Eu não acredito que foi pedir pra Sammy se afastar de mim. Quero que pare de ser controlador, eu sou uma pessoa e não o seu objeto.
— Jullie, eu sei e não estou fazendo isso. Só quero você de volta.
— Então, começa deixando minhas amizades longe de suas manipulações.
— Ele não disse nada, apenas concordou com a cabeça, em seguida fez um sinal com a mão direita e foi aí que percebi que tinha um garçom atrás de uma pequena parede onde só Justin via o tal cara. Ele nos entregou o menu que logo desisti de escolher, eu não estou com vontade de comer. Eu quero é ser comida, e tudo nele me provoca, mais não quero ser oferecida. — Pensei comigo mesma.
O problema é que estou sem sexo a tempo de mais, e não está dando pra resistir a ele me olhando desse jeito tão provocador e sexy.
— Algum problema? Perguntou curioso ou talvez sacando o que eu realmente quero.
— Quero o que você quiser. — Disse no duplo sentido que ele entendeu me respondendo com um sorriso malicioso.
— Traga o meu prato favorito para nós dois. — Disse ele ao garçom. O jantar estava delicioso, mais tudo que eu quero é saber realmente qual a sua intenção para comigo. Em seguida o garçom trouxe a minha sobremesa preferida mouse de morango.
— Depois do jantar ele dispensou o garçom e agora estamos sozinhos. Mais no fundo era tudo que eu queria, na verdade eu gritava por dentro que ele me devorasse como um prato saboroso de comida, e apagasse o fogo que queima em mim.
— Ele colocou as mãos em meu ombro e eu tremi. Não por medo, mais pelo que eu realmente quero que ele faça.
— Está tensa, deve relaxar. — Disse carinhoso. Quer uma massagem? Sugeriu apontando para a mesinha de cabeceira cheia de cremes, óleos de massagem e duas coberturas de sorvetes, uma de chocolate e outra de morango. E a curiosidade me invadiu me excitando ainda mais.
— Quer a massagem? Voltou a perguntar.
— Não disse nada, apenas balancei a cabeça dando a ele o consentimento de fazer o que quiser.
— Ele despiu suavemente o meu corpo tirando toda a minha roupa. A cada toque de suas mãos parecia que eu teria um orgasmo.
— Ele também tirou toda a sua roupa ficando completamente pelado na minha frente, e as sensações só aumentavam me deixando louca. Eu queria que ele me jogasse naquela cama enorme e me fodesse com força até eu gritar de tanto prazer. — Cala a boca Jullie, eu dizia a mim mesma em pensamento com medo que as palavras saíssem pela boca sem que eu percebesse.
— Segurou em minha mão e caminhamos até a cama. Agora quero que deite de bruços e afaste um pouco as pernas. — Disse ele. Assim eu fiz obedecendo as ordens do Sr Bieber.
— Ele se aproximou devagar parecia apreciar o meu corpo nu. Eu sentia o calor do seu corpo próximo ao meu, ele se colocou em cima das minhas coxas, mantendo-as no meio das suas, como se fosse mesmo dá uma massagem. Só que diferente de um massagista, ele está nu e seu membro estava em contato com minha bunda.
— Suavemente ele afastou meu cabelo das minhas costas, fazendo meu corpo mais uma vez arrepiar por completo, senti um líquido escorrer por ela e pensei ser algum dos óleos e cremes que estavam em cima da mesinha. E com suas mãos grandes e fortes começou espalhar pelas costas, com movimentos demorados e suaves me deixando excitada cada vez mais.
— Relaxa. — Disse ele.
— Fechei os olhos e deixei que seus toques me deixasse levar ao relaxamento. Senti as mãos de Justin subir até meu pescoço, e em seguida tocar meus ombros e de forma lenta massagear com suavidade. Posicionou as mãos mais a baixo intencionando a massagem ao fundo de minhas costas me fazendo relaxar. Ele subia e descia as mãos massageando toda a minha lombar e seus movimentos me deixam em ponto de gritar de tanta excitação.
— Terminando as costas ele parou um pouco e depositou um pouco mais de óleo no meu bumbum espalhando todo o líquido com suas mãos dominadoras. Senti o ardor de uma palmada que ele deu em minha bunda me fazendo arfar um gemido. De repente senti suas mãos apaupar minha bunda e seus dedos percorrer a parte íntima dela e pensei em me afastar, mais o meu corpo continou ali vulnerável as suas vontades. Ele deslizou suavemente seus dedos para baixo até a minha intimamente facilmente por eu está com as pernas afastadas como ele havia ordenado, e começou massagear minhas coxas me levando a loucura de tanto desejo.
— Suavemente ele desceu seus dedos até minha intimidade e lentamente penetrou dois dedos dentro de minha intimamente me fazendo mais uma vez gemer.
— Está do jeito que gosto toda molhadinha. — Sussurrou.
— De olhos ainda fechados eu só me concentrava naquele prazer, sentindo mais uma vez seus dedos entrarem e saírem de mim. Com a cabeça para o lado permiti abrir os olhos, vendo ele levar seus dedos a boca sentindo o meu gosto.
— Gostosa como sempre. — Disse ele me deixando mais ainda cheia de vontade com aquela conversa.
— Senti seus dedos lentamente tocar meu clitóris, e com movimentos circulares arrancar de minha boca um gemido atrás do outro. Permitindo me enlouquecer de prazer ele continuava me fazendo gemer a espera de um orgasmo. Mais agora não tinha mais os seus dedos em mim, e sim o seu membro completamente ereto roçar por minha intimidade me deixando mais que louca.
— Estava com saudades. — Sussurrei baixo fazendo ele sorrir.
— Senti seu membro entrar dentro de mim com precisão.
— Ahh! Ah! Gemi e ele com intensidade voltou a sair de dentro de mim e entrar mais uma vez. Ainda de costas pra ele aquela posição me dava mais prazer e me deixava totalmente em poder de Justin e ele adora ser dominador.
— Justin deu duas estocadas e tirou o seu membro de dentro de mim. Implora por mais. — Disse ao meu ouvido, dando mais uma palmada em minha bunda.
— Suspirei, Justin por favor! — Implorei.
— Não entendi. — Respondeu ele. Diga o que quer e eu te dou.
— Quero que me foda. — Afirmei com todo prazer que arde pelo meu corpo em chamas de tanto desejo.
— Mais uma vez voltei a sentir seu membro dentro de mim, me fazendo gemer seu nome descontroladamente de tanto prazer. Ele entrava e saía lentamente, seus testículos roçou de leve meu clitóris e dei um outro gemido mais alto. Ele sorriu com o prazer que me proporciona e intensificou as investidas acelerando o ritmo. Quando eu estava indo de encontro ao abismo do prazer ele saiu de dentro de mim, e voltou a me penetrar, dentro e fora cada vez mais rápido, senti o fundo de cores chegar, e suavemente a liberdade me levar ao abismo de prazer que eu tanto sentia falta, e mais um orgasmo entrava pra minha lista dos melhores e incríveis que ele me proporcionou.
Ele saiu de mim e me virou para cima. Ainda não acabou. — Disse ele.
— Fiz o que ele queria e fiquei deitada de barriga pra cima tentando recuperar o fôlego. Ele beijou meus lábios intensamente, mordendo de leve. E como eu adoro os seus beijos respondia com fervor. E cada beijo e toque que ele me proporcionava me dava a certeza, que tudo que Justin tinha em mente, era a intenção de me matar de prazer. Voltou a ficar ao meu lado com uma das coberturas em uma das mãos e com a outra segurou em meu seio e o encheu com o líquido caramelado de morango. Abaixou a cabeça em direção do meu seio e sugou meu mamilo me fazendo gritar de prazer.
— Isso, princesa grita pra mim. Quero ouvir você pedir por mais.
— Ele estava certo e parecia ler meus pensamentos cheios de maliciosas intenções.
— Parecia que iria massagear meu corpo agora com a cobertura. E foi isso que ele fez.
Com movimentos mais rápidos que os primeiros ele começou percorrer com as mãos os meus seios, barriga e intimidade e pronto, o ponto da excitação se acendeu novamente e tudo que eu quero é ele dentro, bem dentro de mim.
— Jus, por favor, me fode. — Gemi com o meu próprio pedido.
— Ele me encarou e sem perder tempo me colocou de quatro, enrolou meu cabelo em sua mão e penetrou forte, com movimentos rápidos ele entrava e saía de dentro de mim, uma, duas, três, quatro vezes me levando de novo a loucura.
— É assim, que quer que eu te foda. Apertadinha e molhada me deixa louco. — Sussurrou ao meu ouvido se apoiando em minha costa.
— Os movimentos se intensificou e veio o que de fato me relaxa, o orgasmo que só ele sabe me dá. Em seguida ele acelerou, eu senti seu corpo tremer e um grunhido sair de sua boca, enquanto seu pênis derramava seu gozo dentro de mim.
— Devagar ele deitou ao meu lado e puxou meu corpo para cima do seu. Ficamos em silêncio por um tempo, não tínhamos o que dizer apenas o que sentir aproveitando o momento.
— Senti o cansaço vir e meu corpo amolecer. Eu estava exausta de tanto prazer, pois o trabalho foi todo dele.
Tenho que voltar pra casa, não posso dormir aqui. — Disse em sussurro, com a voz pausada e descompensada.
Ele me olhou desapontado mais sem questionamentos levantou e me guiou até o banheiro.
— Não posso deixar você ir pra casa nesse estado. — Disse ele nos guiando até o banheiro. Abriu a torneira do chuveiro deixando a água morna bater em nossos corpos, pegou a esponja e o sabonete líquido e começou esfregar suavemente todo o meu corpo para tirar todo lambuzado de nossa brincadeira. Depois do banho, ele me secou e ajudou a pôr minhas roupas, em seguida colocou as dele. Meu corpo então relaxado só queria a minha cama.
***
— Tem certeza que não quer dormir comigo? Perguntou em frente a porta do meu apartamento.
— Não hoje. Mais teremos tempo. — Disse dando um beijo em seu rosto. Ele franziu o cenho sem entender nada, depois de tanta intimidade qual era o sentido da formalidade. Obrigada pelo prazer, estava louca de saudades. — Agradeci.
— Eu que agradeço. — Disse feliz.
— Abri a porta devagar não pretendia fazer barulho e ser interrogada por Lís, aquela hora da noite.
— Subir os cinco degraus da pequena escada que dá para os quartos, e entrei no meu exausta de tanto prazer. O meu corpo estava meio pesado pelo tempo em que passei sem aquele exercício tão prazeroso.
Escovei o dentes, prendi meu cabelo em um coque frouxo, tirei minhas roupas ficando apenas de lingerie, coloquei o meu moletom que estava em cima da cama, e pensando em tudo deitei aliviada de saber que ele ainda me ama e me faz tão feliz quanto antes.
— Assim que acordei fui direto para o banheiro estava com muita vontade de fazer xixi e precisava tomar um banho para ir à aula. O banho quente estava delicioso e me fazia pensar na noite anterior e tudo que ele me fez sentir.
O banho me deixou excitada e querendo adiar aquela aula, mais não podia, tenho prova daqui daqui a pouco. — Pensei. Sai do banheiro depois de me secar e escovar os dentes, e lá estava Lís deitada de bruços na minha cama mexendo no celular.
— O que é isso? Você não bate mais na porta? Perguntei chateada.
— Não preciso, sou sua amiga e sua irmã. Estou curiosa, sobre o que aconteceu ontem. — Disse ela tentando justificar a invasão.
— E aí, como foi ? Contar Por favor.
— Não tenho nada pra contar. — Disse grossa.
— Qual é Jullie. Sou sua amiga, nada de mais me dizer se.voltaram ou não. Pois vi você chegar super tarde, com cara de que o foda foi incrivelmente maravilhoso.
— Eu não queria rir. Mais Lís tem um jeito engraçado de arrancar gargalhadas de mim.
— Eita, porra! Vocês voltaram.
— Para e me deixa terminar de me arrumar. Nós somos amigos eu acho, ou seremos como antes.
Não pira e nem me enlouquece, eu tenho prova hoje, então, para de me encher de perguntas. Desde quando você virou repórter?
— Qual é Jullie, eu só quero saber voltaram ou não? Perguntou pela milésima vez.
— Não. Não voltamos, já falei.
— Está mentindo. — Disse ela.
— O que adianta eu falar a verdade se você não acredita.
— E porque Jessy saiu daqui toda desconfiada ontem? Pensei até que ela havia cometido um crime.
— Os assuntos da Jessy é dela e só diz respeito a ela.
— Nossa! Como você é grossa deveria foder logo com Justin e tirar o stresse. — Disse ela finalmente me deixando sozinha.
— Bom dia! Disse Katrynna.
— Bom dia. — Respondi.
— Está feliz. O que será que rolou ontem? — Insinuou Kaytlin.
— Desistam, já tentei fazer o interrogatório e ela me deu um fora grosseiro. — Disse Lís.
— E quando que vocês vão se acertar? Perguntou Katrynna.
— E Porque a presa? Elas se entre olharam cheias de mistério.
— Pena que não rolou eu querendo ficar só com James. — Disse Lís com a cara de safada.
— Não muda de papo, desde quando eu atrapalho as transas de vocês? — Questionei.
— Não atrapalha, mais acho que eu quero mais privacidade e Kaytlin e eu estamos indo morar com Jacky daqui um mês. — Disse Katrynna.
— Qual o problema em moramos juntas? Se bem me lembro, vocês quiseram isso mais que eu.
— Eu sei! — Disse Katrynna. Mais Jack quer mais serenidade e envolvimento em nosso relacionamento, e morar juntos é o próximo passo.
— Já moramos juntos pra todos os efeitos, ele é nosso vizinho e vocês duas já vivem na cama dele e nem sempre estão aqui, qual a diferença? — Perguntou Lís.
— É qual a diferença? — Reforcei.
— Não entendem, vamos casar. — Disse ela fazendo Kaytlin derrubar a xícara de café no chão.
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