História 50 Tons De Bieber ( JB ) - Seja Feliz

"Sabe-se que se ama verdadeiramente alguém, quando somos capazes de abrir mão da nossa felicidade para que ele seja feliz".

***

— Viajou geral. — Disse Justin passando a mão nos cabelos. Não sei de onde tirou isso, ela só está precisando de um amigo, nada mais.

— E eu não posso sair com um amigo.

— Saída essa que custou em perder o nosso bebê. — Gritou.

— Você só quer mandar em mim, vigiar meus passos, mais quando cobro de você, acha que é errado. E eu não sabia que estava grávida, caso contrário nem tinha bebido.

— Jullie, eu não estou aqui pra te prejudicar, nem ser seu pai e te dá ordens. Mais sua atitude de ontem foi infantil.

— E você é o super maduro. — Gritei.

— Ótimo, continua assim e vamos nos distruir.
Será que não ver que o Sammy só quer me atingir?

— Ele não me obrigou a nada, eu bebi porque estava com raiva de você. Eu só queria esquecer.

— Ele te ajudou a se induzir a beber. — Disse zangado. E usar drogas, caralho. — Xingou bravo. Será que não ver que ele não é um bom amigo.

— E a Selena, está te induzindo a quê? 

— Chega, não vou mais discutir com você, esse assunto era sobre o que você fez, o que tomou, e quem te deu. Mais você virou tudo contra mim. Só toma cuidado, e lembre-se eu só quero o seu bem. Tudo que quero é que a gente dê certo.

— Estou tentando dá certo, mais você vive escapando pra vê-la. — Disse ao vê-lo ir em direção a porta. E acho que essa guerra não vou ganhar.

— O que está dizendo, não estou travando nenhuma guerra. — Disse ao se sentar na cama.

— Não! Então me diz Justin, o que tem entre você e a Selena?

— Como assim Jullie, porque está me fazendo essa pergunta? Amizade, é tudo que há. — Disse ele se levantando da cama.

— Amizade! — Repeti. O que você faria se tivesse que escolher apenas uma de nós?

— O que? Jullie que interrogatório é esse? Perguntou nervoso.

— Não estou te interrogando, estou te dando a dúvida.
— Apenas imagina se tivesse Selena e eu penduradas em uma corda em um abismo, quem você salvaria primeiro?
Ele me olhou confuso e pensativo, mais não importaria a sua resposta, eu sei que independente das suas palavras o sentimento dele por ela é maior do que o seu por mim.

— Provavelmente eu morreria tentando salvar as duas. — Disse ele. Você que é a mulher que amo, e ela que é minha amiga, e que precisa da minha amizade.

— Não. Você ficaria tão desesperado vendo a mulher da sua vida, o seu primeiro amor entre a vida e a morte, que pularia e morreria junto com ela. E nem se importaria de saber que eu sofreria e morreria vendo o homem que eu amo, morrer por amor a outra. Ele ficou parado, talvez perplexo com o que falei ou com a forma como eu o fiz descobrir isso.

— Não! Não! Eu não faria isso. — Disse desesperado. Eu te amo, eu não faria isso.
Isso nem é uma escolha, eu sei bem quem eu amo, quais os sentimentos que tenho por você e é isso que quero, viver ao seu lado. Mais ela também precisa de mim, do meu apoio, da minha amizade. Ela está doente e eu só quero que ela fique bem. — Finalizou.

— Se ela precisa tanto do seu apoio, mais até do que eu, o que ainda está fazendo comigo. Volta pra ela, continue apoiando e fique ao lado da mulher que você ama.
— Seus olhos estavam marejados de lágrimas, seu rosto está triste com visível dor. Aquilo me deixa infeliz, não apenas por ver o homem que amo sofrer, mas principalmente por saber que não sou eu o motivo de sua dor.
— Você a ama tanto que nem ver o desespero em você. Mais eu vejo, sei o que sente e que não é por mim.
Enquanto você tenta disfarçar seus sentimentos por ela, tudo que quero é que seja feliz, mesmo que eu tenha que abrir mão de você, da nossa história.

— Não sabe de nada, pois está tentando me colocar na dúvida e todo amor que sinto é por você. É você que eu quero ao meu lado, é você que eu amo.
E isso, você não está sendo capaz de ver. Eu estou passando por cima do que você fez, tudo por te amar e você fica duvidando dos meus sentimentos.
Fica aí, dorme, descansa quando tiver de cabeça fria a gente conversa. — Saiu batendo a porta.

— Não importa o que ele disse, eu vejo quando toco no nome dela, vejo que tudo que ele quer está ao lado, sendo o homem dela. Isso tudo me deixa triste, me faz se sentir insignificante.

***
— Duas batidas foram dadas na porta. Entra, a porta está aberta. Jessy entrou de cara séria mexendo a cabeça em negação.
O que foi? Não estou entendendo sua negação.

— Sabe que está errada né? Ela perguntou se referindo a discussão, com certeza ela ouviu.

— O que você ouviu é verdade. Ele só não quer admitir que ainda ama a Selena, e fica se escondendo nos sentimentos que diz sentir por mim.

— Se ele não te amasse, não estaria com você. Sei que está com raiva por ele passar muito tempo ao lado dela, e por não ter dito a você a verdade. Mais acredite nele, ele realmente te ama.

— Não vou te julgar por está do lado do seu irmão mais uma vez.

— Sabe que não é por ele ser meu irmão. Seus ciúmes está te cegando, e não está conseguindo ver o quanto ele te ama.
Jullie, Selena está morrendo. — Disse Jessy me deixando perplexa. É por isso que Justin está tentando dá a sua ex e grande amor do passado, dias felizes. Não de forma romântica, mais em forma de amizade verdadeira, uma das poucas que ela ainda tem.

— Eu não sabia. Ele devia ter me dito isso.  — Disse triste.

— Ele só quer que você confie nele. — Disse ela me abraçando. Agora me diz quem estava com você no bar?

— O Sammy e uma garota idêntica a Brenda. Ela me olhou surpresa com a minha certeza. Na verdade eu acho que era a Brenda.
Mais o Sammy chamava ela pelo nome de Bianca.

— E o que ela perguntou a ele?

— No início quando acordei eu não lembrei muita coisa. Mas, agora depois de pensar muito, eu lembro que ela perguntou a ele se eu já estava bêbada. Não sei o motivo dessa pergunta que ela fez a ele, mais algo me diz que eles fizeram algo comigo que causou o aborto.

— Porque acha isso? Perguntou Jessy perturbada.

— Sammy me disse antes de eu ficar bêbada que estava me observando, e que me viu vomitar algumas vezes e que eu estava comendo comida estragada. — Expliquei.

— Não vamos espantar, quando voltarmos as aulas daqui dois dias, quero que aja naturalmente diante deles. Isso se a Brenda voltar pra universidade.

— Você também acha que eles planejaram tudo isso pra afastar Justin e eu?

— É o que parece. Temos que ficar alertas em relação a eles e agir como se nada tivesse acontecido, no momento certo vamos achar a oportunidade de desmascarar os dois. — Disse Jessy a nova agente do FBI.

— Tudo bem, só não sei se vou conseguir, mais prometo tentar agir o mais natural possível.

— Eu já conversei com Justin e vou falar com ele novamente. Só não quero que vocês se matem, OK?

— OK! E a trégua acontecerá, pelo menos da minha parte.

— Tomei um banho demorado e estava prestes a deitar quando Justin entrou no quarto. Não estava mais bravo, parecia calmo.
Ele sentou na cama bem ao meu lado me olhou com amor.

— Posso dormir aqui, ou terei que reservar um quarto pra mim em nossa última noite aqui? Justin perguntou com carinha de cachorrinho que cai da mudança.

— Eu não precisava responder, apenas beijei levemente os lábios dele permitindo que nossas línguas se tocasse causando uma explosão de sentimentos. Ele passou as mãos em minha bunda, subindo até os meus seios.

— Eu sei que não pode fazer amor comigo, ainda. Mais só quero namorar um pouquinho. — Disse ele todo meloso.

— Então, que tal tomar um banho, você está suado. Ele sorriu e levantou até a porta do banheiro tirando as roupas e deixando eu ver seu corpo nu. Depois de algum tempo ele voltou com a toalha enrolada na cintura, passou para o closet e voltou pra cama apenas de cueca.

— Eu não concordo com o que a Jessy quer que vocês façam. Por mim ia até a polícia e resolveria isso.

— Sem provas? Perguntei.

— Tudo bem, isso a polícia pode dá um jeito de conseguir.

— Justin, acho que a Jessy tem razão. Temos que continuar por perto, observando ele e no momento certo ouvir dele tudo o que fez. Sabe aquele ditado, se quer vencer o inimigo deve mantê-los perto.

— Desde que tenha cuidado e o segurança acompanhe você. — Sugeriu me beijando.

—  Se ele se manter longe. Pois se o Sammy ver um grandalhão comigo vai saber que estamos juntos e que estamos de olho nele.
Temos que fingir que ele não fez nada além de me fazer ficar bêbada.

— Já que concordamos com tudo que tal dormir. — Disse me abraçando de conchinha.

***

Três dias depois...

— Pronta pra atuar? Jessy pergunta confiante. Olhei para Justin no banco do motorista.
Acho que sim. — Suspirei.

— Não se preocupe, tem um cara armado bem ao seu alcance se precisar. — Disse ele se referindo ao segurança em algum lugar nessa universidade.

— Dei um beijo rápido em Justin e caminhei ao lado de Jessy até a sala de aula. E como esperado Brenda e Sammy não estavam lá.

— É parece que não teremos que ser atrizes hoje.

— Você é uma excelente atriz Jessy, eu acredito. Rimos juntas quando o pigarro nos fez parar.

— Bom dia! Disse Sammy educado. Qual a piada?

— Jullie caiu tentando entrar no elevador antes de mim.

— Correndo? Está tudo bem com você Jullie?

— Jessy tem razão, Sammy está confuso. Eu não corri lógico tenho que ficar quieta por uma semana e ainda falta dois dias de repouso e só posso andar. — Pensei.
Não sou uma boa maratonista, tenho dois pés esquerdos. — Respondi.

— Que bom que está bem. Você estava tão triste naquele outro dia, disposta a  qualquer coisa pra esquecer.
Ele está tentando rodar. — Pensei.

— Jessy e eu nos olhamos. Foi só um porre Sammy o que mais seria.
Ele nos olhou sem entender.

— Pensei que Justin e você estavam brigados.

— Fizemos as pazes e você não faz ideia de como é gostoso fazer as pazes com ele. — Mordi o lábio inferior.

— Me poupe dos detalhes. — Disse Sammy chateado.
Ele levantou e saiu da sala.

— É ele é realmente um puta de um cretino. — Jessy falou baixo para que apenas eu escutasse.

— Você tem razão, vamos pegar ele no momento certo. Nenhum crime é perfeito.
— Nenhum, nem mesmo os que ele cometer alegando amor.  — Repeti.   

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"Feliz Natal a todos, com muita luz, alegrias e paz. E um próspero Ano Novo".💜