Ikki observa Pandora uma vez mais. Ela é bonita, mesmo aqui neste lugar sombrio a beleza dela se destaca. Os olhos vívidos como ametistas, os lábios rosados e o corpo todo convidam para a tentação. Ele deve de fato ceder?
Fênix duvida, há uma guerra em curso, o mundo está em colapso, seus irmãos de bronze estão lutando. Ele não pode fugir, é um cavaleiro, tem obrigações. Mas…
Chega de pensar, pode ser que nunca mais exista outra chance e Pandora, ou melhor Hanna, também parece implorar. Não há tempo, não há escolha.
Ikki coloca a mão no queixo de Hanna e a beija, primeiro devagar e depois com volúpia. Ele tem pressa, ela também.
Já que você quer que eu a vingue, primeiro vou fazer você arder Pandora.
Ele diz e continua o beijo. Novamente, com pressa, sugando aqueles lábios macios, desejoso de sentir mais. Hanna se arrepia e Ikki começa a sentir a ereção pulsar. Se somente um beijo o deixou assim, como será o resto?
Eles se soltam. Hanna pega na mão de Ikki e o conduz a uma das ruínas do muro. Ela se encosta na parede e faz o convite.
Então me queime fênix, me faça arder com todos os seus tons.
Ikki sorri e toma os lábios de Hanna outra vez, deixando que as mãos dela vasculhem seu corpo masculino, a armadura saindo de seu corpo. O toque apressado, ardente e cheio de lascívia. Descendo e subindo, as unhas passando por suas costas. Um arrepio na nuca e a ereção pulsando de desejo.
Hanna sempre teve em Radamanthys um servo obediente, senhor de seus caprichos, um homem que sempre fez tudo que ela ordenou. Porém, agora, ela quer ser dominada, possuída, domesticada e queimada pelo calor de Fênix. Sim, aquele homem bruto, chucro como um cavalo indomável, aquele homem lhe encantou, a fez desejar o calor que há muito tempo não sentia mais: o calor da vida. E ela arde, completamente entregue às chamas de Ikki.
A boca dele desce pelo pescoço, percorre o colo e cai sobre os seios. Ikki quer rasgar o vestido, mas Hanna é rápida e tira tudo de uma vez. O corpo alvo exposto, lingerie sensual, suor escorrendo. Muito tesão.
A ereção de Ikki denuncia o quanto ele está gostando daquilo e ele não perde a chance de comparar Hanna com Esmeralda. Amara a jovem na ilha da Rainha da Morte sem nunca ter dito a ela, nunca a tocara, jamais a esquecera. Aquele anjo de pureza e candura, que lhe mostrou o céu no inferno, sua eterna namorada. Porém, naquele momento, sentia a mesma sensação: a de um anjo nas trevas vindo lhe socorrer, para lhe mostrar que ainda havia tempo, que havia uma chance. E ele devia aproveitar.
A boca de Ikki alcança os mamilos de Hanna e ela nem tem tempo de pensar onde foi parar o sutiã. Sugando cada um deles com força e vontade, dando pequenas mordidas, lambendo as aréolas e levando a garota ao delírio. É quente, é devastador.
A mão forte desce acariciando o umbigo da serva de Hades (ainda poderia ser chamada assim?) e já chegando em sua intimidade. Ela está úmida e os dedos de Ikki brincam por cima da calcinha. Parece que ele está indeciso: deve ou não continuar? O cavaleiro sente que está chegando em seu limite, ele pode não conseguir se controlar.
- Para quem disse que me faria arder, isto ainda é um fogo muito baixo Fênix. Eu quero queimar, me incendeie…
Ikki sorri com a provocação enquanto retira a calcinha dela com os dentes e faz Hanna gemer alto de prazer ao lamber cada centímetro de sua intimidade com uma boca voluptuosa e uma língua bem aventureira.
- Você vai arder Hanna, vai se queimar inteira e ainda vai me agradecer por isto.
A garota geme ainda mais quando ouve Fênix dizer seu nome, parece tão sensual. Aquilo estava sendo de fato maravilhoso e eles ainda nem havia chegado na melhor parte. Nunca experimentara tanto prazer. Ikki era de fato um homem incrível.
Ikki sobe devagar, passando a língua por todo o corpo de Pandora: a parte interna das coxas, a virilha, o umbigo, os dois seios, o pescoço, as orelhas e chega ao lábios. O beijo é intenso, ambos estão suados e ardendo.
Hanna não deixa por menos e abaixa as calças de Ikki para alcançar seu membro, sedento de atenção. Ela sente o volume e começa a movimentação. Ikki geme alto também. Aquilo é muito bom.
Ela pega o membro com as mãos, sente o tamanho e já imagina aquilo tudo dentro de si! Movimentos de vai e vem enquanto olha o rosto do cavaleiro se contrair de prazer. Um pouco mais trabalhando com as mãos, antes de descer e abocanhar toda a intimidade de Ikki. Hanna segue olhando para ele, como é bonito, como é másculo, como é um homem e tanto! Vontade de ficar ali para sempre.
Pandora está com o membro de Ikki por completo na boca e se movimenta insanamente. Vai e vem, vai e vem, vai e vem… De repente, o cavaleiro coloca a mão nos cabelos dela e a puxa para cima.
- Nem pensar mocinha, eu só vou me derramar dentro de você. Agora vem.
Hanna estremece de desejo com o comando e se entrega completamente. Naquele lugar, somente o gemido de ambos é ouvido. No meio das ruínas da guerra, entre as almas dos mortos, o calor da vida e a chama do prazer ainda sobrevivem.
Ikki coloca as mãos dela para cima e penetra a intimidade de Hanna devagarinho. Ele não sabe porque tanto cuidado, mas algo lhe diz para ser gentil ao menos um pouco. Outro beijo, enquanto a garota geme, mais um e as estocadas começam.
Hanna enlaça a cintura de Ikki com as pernas, dando mais espaço para o cavaleiro trabalhar. As estocadas são intensas e o corpo de dela começa a bater no muro. As costas pressionadas pela parede sentem o impacto porém ela não se preocupa.
Em volta deles, apenas destruição. Hanna sabe que em breve será castigada pelo que está fazendo. Hypnos e Thanatos a vigiam desde menina, quando abriu aquela caixa de joias. Eles deram a ela o comando do exército do Imperador Hades, a missão de preparar os espectros para a Guerra Santa, o dever de encontrar o receptáculo.
Receptáculo… Só agora ela pensa: a alma de Hades é seu irmão, nascido de sua mãe. Shun é o receptáculo de Hades, irmão de Ikki. Se a alma de Hades está em Shun, então Shun é seu irmão! O que faz com que ela e Ikki tenham algum grau de parentesco. Não, o único parentesco que ela quer ter com Fênix é o de sua amante, sua única e eterna amante.
Amante, amor, calor, fogo… Hanna sente a pele arder como nunca antes, o corpo todo queimar. Ela abre os olhos e vê Ikki da mesma forma, entregue, suado, chamuscado, todo cheio de prazer.
Ikki continua estocando intensamente Hanna e quanto mais ela geme, maior é seu deleite. Quanto mais ele penetra nela, maior é o seu calor. Há pressa, seus irmãos estão esperando, porém este momento é precioso demais. Ele a observa de olhos fechados. Como é linda! Corpo, lábios, rosto, tudo feito para o prazer. Quantos homens sentiram esse corpo? Quantos experimentaram seu néctar? Não importa, Hanna está com ele, Fênix, e se ambos sobreviverem a essa guerra, ele vai querer estar com ela mais vezes. Vai querer queimar e ser queimado outras vezes.
Ele sente o gozo de Hanna e logo se derrama dentro dela também. Está quente, muito quente, os corpos suados não se desgrudam. Os cosmos queimam assim como a pele e o sorriso de ambos denuncia o quanto foi agradável.
Os dois se beijam novamente e se olham. Pandora ergue o vestido e Ikki as calças. Depois, ele coloca a armadura e diz:
- Eu preciso ir agora. Não há mais tempo.
Hanna sabe, eles nunca mais se verão. Ela se ajoelha diante dele e amarra um colar em seu braço esquerdo, dizendo:
- Poderá ir a qualquer lugar do Mundo dos Mortos se carregar isto com você, até mesmo a esta hiperdimensão.
Ikki se preocupa, pois sabe que não há perdão para os traidores e ele quer muito ficar com ela!
Tarde demais. Pandora começa a sucumbir diante dos ataques de Thanatos.
-Não se preocupe comigo Ikki. Vá logo!
Um último beijo e ele parte. Antes de morrer, Hanna vislumbra a intensidade do calor de Fênix, de seus inúmeros tons de fogo e fecha os olhos, desejando poder encontrá-lo outra vez.
Ikki abre as asas de sua armadura e promete a ela que vai realizar seu desejo.
FIM
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