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História 50 Tons de Vermelho - Vinte e três


Escrita por: Poison_Wong

Notas do Autor


Mas um cap fresquinho.. Gente nem acredito que esta historia esta chegando no final, depois de anos em andamento. Então aproveitem as ultimas emoções. Vamos a leitura :3

Capítulo 23 - Vinte e três


Fanfic / Fanfiction 50 Tons de Vermelho - Vinte e três

 

Vinte e três

 

Ada acabava de dar seu depoimento, os policiais acabavam ficando impressionados, e eles não desconfiavam, já que aquela chinesa já tinha passado por algo parecido, parecia que todos os Wesker odiavam os Wongs, naquele momento Ada estava em uma viatura, seguindo direto para sua casa, mesmo sem ela saber onde era, percebeu que ela era uma mulher bem conhecida por todos ali, quem ela era realmente, será que um dia ela iria se lembrar de tudo?  Será que realmente ela queria lembrar de um passado que ela não sentia falta, já que naquele presente, ela vivia um de seus melhores dias, Raccoon era uma cidade bem movimentada com prédios, carros, pessoas, comércios. Uma cidade que não parecia descansar nenhum momento, Ada por um momento sentiu falta daquela ilha que estava vivendo com Jake, ela realmente gostava daquela vida, gostava de sua casa, mesmo que era pequena, sentia falta das pessoas que acolheram ela com tanto carinho, ela se sentia uma verdadeira ovelha, sendo perseguida por lobos.  Mau percebia quando o carro diminuía a velocidade e o guarda virava a a olhando.

— Senhorita Wong, chegamos em sua casa, bom como sabemos que perdeu a memória, o andar de sua casa é o oitavo, suas chaves estão na portaria, no caso é só pegar.

Dizia aquele policial, Ada não respondia, apenas balançava a cabeça concordando com ele, saia do carro, olhando para os lados, ela tinha combinado com Jake, de se reverem, será que ele resolveu ficar na sua própria casa? Ele com certeza estava magoado com ela, pelo menos era o que pensava, desde de que ela ficou com ele, Ada percebia o quão Jake era carente, uma pessoa que precisava de atenção, e ela sempre tentou fazer de todas as formas Jake se sentir querido por ela, porque na verdade, ela sentia aquele carinho, aquela paixão por Jake, afinal ela percebia o quão valioso ele era, o quão apaixonado ele era por ela. Por mais que fosse uma mentira, todo aquele mês, Ada gostava, gostava de verdade. Ela caminhou até chegar na portaria, o porteiro abria um largo sorriso ao ver a chinesa, perguntando se ela estava bem, afinal todos achavam que ela estava morta, por mais que ela não lembrasse dele, ela tentava tratar ele bem, pedia a chave com educação, e subia conforme o policial tinha falado. Chegando em seu apartamento, Ada percebia que ela tinha dinheiro, um duplex, bem arrumado. Ela caminhava olhando cada parte daquela casa, era tudo novo aos olhos ela, luxo demais. Para ela que estava ‘’acostumada’’ com a vida simples. Ela caminhou até um pequeno corredor que tinha uma porta vermelha, ela encarava aquela porta, como se algo fosse familiar, quando abria, via aquele grande quarto vermelho, cheio de chicotes, brinquedos sexuais, uma grande cama no meio, um sofá de couro na ponta, cintas com pênis em vários tamanhos. Parava ao ver algumas algemas, os dedos magros de Ada tocavam ela. Apensas por um segundo. E era como se várias lembranças se abriam como um livro em sua cabeça. E na maioria era o sexo que ela fez com Leon ali, e com outros que já passaram naquele ambiente. Ela começava a ter vários flashs, as lacunas que estavam abertas em sua mente, pareciam ser preenchidas rapidamente, eram tantas lembranças que a mulher sentava no sofá.

— Esse é apenas um de meus lados.

Ela sussurrava, lembrando do seu relacionamento com Leon, ela o amava em suas lembranças, um sentimento que foi aberto poucas vezes, ela não era de dizer que amava alguém, mais Leon foi um de seus primeiros amores, desde da época de criança. Ela se sentia suja, e culpada. Por ter se deitado com Jake varias vezes, sem saber que Leon estava dormindo naquele hospital naquela ilha, ela sabia que não era sua culpa. Porem aquele sentimento de culpa não saia de sua cabeça. Aquelas lembranças foram o suficiente para ela saber que seu sentimento por Leon não tinha morrido. Mas, e Jake? Ela tinha um carinho grande por ele, mesmo amando Leon. Ela gostava de Jake. Ela então saia com sua cabeça a mil, procurava um banheiro naquele apartamento. Precisava daquilo.

 

( ... )

 

— Chris, está na hora de você voltar para sua casa, Claire está sendo bem cuidada aqui.

Dizia Jill atrás dele, desde de que Claire tinha retornado, Chris se negava ao sair de perto de sua irmã, as noites que ele passou chorando por ela, acabaram por mais que Claire não tivesse acordada, ele estava feliz em ver sua irmã viva. Ele virava um pouco para se espreguiçar, vendo as expressões de Jill.

— Eu sei, mais não consigo sair de perto dela. Eu chorei por ela, sofri pela falsa morte dela. Não quero apenas deixa-la aqui sozinha, preciso ficar aqui.

Jill não dizia nada, entendia bem seu namorado, dava um pequeno beijo sobre a bochecha dele.

— Preciso ir, preciso trabalhar.

Ela dizia, Chris dava um tchau para a loira, e voltava a encarar sua irmã. Ele estava tão cansado que levava a mão ate a dela, dando uma pequena apertada. E acaba adormecendo coma cabeça sobre a cama de sua irmã. Pouco mais de meia hora Chris despertava ainda estava de mãos dadas a sua irmã. Ele olhava bem poderia dizer que o polegar de sua havia se mexido. Quando os olhos dele seguia em direção a face da ruiva, observava aquele grandes olhos azuis de Claire o olhando. Tinha um sorriso pequeno e fraco no rosto.

— Bom dia preguiçoso.

Chris não conseguia esconder sua felicidade, dava um forte abraço em sua irmã. Logo mais os médicos foram até o quarto fazer vários exames nela.

 

( ... )

Na casa dos Redfilds parecia que a alegria tinha voltado. Chris estava mais que feliz em ver sua irmã acordada, ela estava com uma calça jeans e uma blusa vermelha por cima, estava sentada na cadeira da mesa de jantar, olhando seu irmão cozinhando para ela.

— Acho que preciso sumir mais vezes para você começar a fazer as coisas irmão. Você virou um rapaz bem prendado. Gostei.

Chris ouvia aquilo e dava uma risada olhando por cima de seu ombro. — Sabe mais minha desorganização continua da mesma forma.

Ele ria para sua irmã mais nova. Claire não respondia, apenas balançava a cabeça. Ela pensava em tudo que tinha se passado naquela empresa. Por mais que gostava de lá. Aquela experiencia com Ada foi longe demais, ela pensou em se demitir varias vezes. Estava confusa, ela tinha acordado de seu coma, mais não tinha comunicado nem a Ada e nem a Leon. Ela queria aproveitar um pouco mais aquele momento com sua família de verdade.

(...)

Manuela ouvia o pedido de Leon sem saber como agir, os olhos dela o fitavam com carinho, ela puxava uma cadeira para poder ficar mais à vontade. Leon a encarava ainda esperando uma resposta.

— Leon, você não sabe como eu sempre quis ouvir isso de você, e eu amaria se fosse verdade.

Leon ia abrir a boca para falar algo, mais Manuela apenas levava o indicador até os lábios dele.

— Shiu, ainda não terminei, Leon você mau chegou aqui. E já fala isso, não sei o que aconteceu entre você e Ada. Mas eu não sou capaz de lhe fazer feliz nunca. Eu queria que seu sentimento fosse verdadeiro e correspondesse o meu, porem sei que isso é impossível, já que seu coração tem dona. E não sou eu.

A garota terminava de falar, retirando o dedo da boca de Leon, ela tinha um pequeno sorriso nos lábios, olhava atentamente Leon que desviava o olhar, ele estava frustrado com tudo que estava acontecendo, como ele deixou Ada escorrer por entre seus dedos. Ver ela feliz com outro era tão difícil assim? Leon era leigo quando o assunto era relacionamento, nunca foi sortudo.

— Me desculpe Manu. Sei que exagerei agora. Só que estou tão triste. Para você entender, Ada perdeu a memoria durante esse tempo, e sou apenas um borrão na vida dela. Sou um cara perdido no limbo da cabeça dela, enquanto isso ela se juntou com o filho do cara que tentou destruir a vida da família dela, e me dispensou. Prefere ficar com ele. COM ELE.

 

Ele acabava falando mais alto no final, quando jogava a cabeça sobre a mesa, Manuela não sabia o que dizer, poderia dizer que ia ficar tudo bem, porem ela não tinha habilidades de ver o futuro, a única coisa que ela poderia fazer ela ficar ali ao lado de seu eterno amor, apenas como amiga. Leon continuava com a cabeça baixa, pensava em tudo que tinha passado. Foi um ano louco, um ano que ele jamais iria esquecer, ele queria ela.

— Leon, porque você não corre atrás? Você está desistindo da única mulher que amou. Pelo que entendi, ela só está com a memória afetada. Você deveria mostrar o homem que você foi na vida dela. A pessoa que chamou a atenção dela. Você é capaz.

Leon ouvia as palavras de Manuela, erguia a cabaça. Olhava nos olhinhos pequenos dela, ele sabia que era verdade, ele tinha desistido fácil de Ada. Mas era difícil encarar ela, encarar aqueles olhos castanhos, que sempre o fitavam de uma forma profunda.  Ele ainda estava com medo de ir na casa de Ada, e encarar ela e Jake.

— Sabe Leon, se eu fosse você, eu iria agora naquele apartamento, e teria uma conversa com ela. Não desista, você vai sofrer se não fazer nada. Qualquer coisa, eu aceito seu pedido.

Manuela dava uma risada, Leon apenas retribuía, ele se levantava indo para o quarto para se arrumar, Manuela acendeu a ultima chama de esperança dele.

— Ada vai me ouvir, e ficara comigo.

 

(...)

 

Após um longo banho, Ada saia de uns dos banheiros daquele duplex, sua memoria estava fraca, porem ela conseguiu se adaptar rapidamente,  ela ainda estava no andar de baixo, estava enrolada em sua toalha, o sofá da sala de vista ficava na frente de uma grande janela, que tinha a visão da cidade grande, Ada não sabia quanto tempo ficou parada ali, admirava a grandiosidade da cidade, porem ela tinha uma sensação péssima em seu coração. Um aperto. Seus pensamentos estavam sempre em Jake, ela queria estar com ele, de certa forma ela ficava segura ao lado dele.

— Céus, como eu consigo morar nessa casa sozinha.

Ela resmungava, até ouvir um barulho no andar de cima, Ada levava um susto, afinal ela morava sozinha, suas lembranças eram claras, seus pais tinham morrido. Ela era filha única, sempre morou sozinha, será que estava ficando louca? Ela aproveitava que estava naquele andar, que ficava a cozinha, ela caminhava ate lá, abrindo uma gaveta, pegando uma faca de cozinha longa, afinal. Ela estava sozinha, e não sabia quem estava atrás dela. Enfim ela subia as escadas, calmamente com total atenção, o apartamento era gigante, quando subia o grande lance, ela dava um grande corredor, no final poderia ver uma janela que dava a visão a outra parte da cidade, o barulho vinha da ultima porta, o barulho era continuo. ‘’ TOC .. TOC .. TOC .. TOC ‘’ ela caminhava descalça, com a faca em mão, segurava firme, o facão acabava se tornando uma extensão do corpo da chinesa, caminhava sem fazer barulho. Porem aquele barulho chato continuava. Chegando na frente da porta, e empurrava com calma com a mão livre, quando abria observava que era uma biblioteca, não tão grande, o barulho continuava, logo atrás de uma estante grande. Quando ela via uma mesa no centro, com um pacote no meio. Na frente uma poltrona e uma mulher de cabelos pretos sentada com uma pistola, que batia na madeira da estante. ‘’TOC TOC TOC’’

 

— Finalmente Ada.

 

Ada ficava congelada, a mulher que batia a arma, calmamente apontava diretamente para ela. Ada na hora já sabia quem era.

— Alex.

Ada dizia com uma voz tensa, as mãos tremiam com aquela faca na mão. Ela tentava se acalmar, Alex por outra, estava bem calma, tinha um sorriso pequeno, os olhos azuis dela pareciam um monstro, pronto para atacar ela.  

— Ada, porque você não continuou no buraco que estava escondida? Seria tudo mais fácil, e vocês seriam felizes para sempre. Mas, preferiu voltar para cá. Eu não entendo sabe. Se você não lembra de nada. Para que vocês voltaram?

Ada não respondia nada, seu olhar as vezes desvia para aquele grande pacote na sua frente. Alex ria e dizia.

— Oh, sim. Pode abrir.

Ela dizia apontando para ela. Ada caminhava segurando apenas aquela toalha que cobria seu corpo, olhava com certo medo, o coração dela dizia que não, mas sua curiosidade era maior. Ela puxava o pequeno cordão que amarrava o saco. Seu olhar por um momento encontrou o que estava escondido, o susto foi tão grande, que ela dava um pulo para trás caindo sentada, o saco rolava pela pequena mesa caindo sobre os pês dela, saindo de lá a cabeça decapitada de Jake, Ada estava chocada, chorava vendo Jake, agora ela sabia o quem era Alex de verdade. Era muita coisa para sua cabeça. Ela agora encarava Alex que levantava da poltrona, ela ia ate onde estava os restos de Jake. Dando um chute na cabeça dele que rolava mais perto de Ada.

 

— O que foi? Está com medo? Ele não era seu companheiro?

Alex ria, se abaixando, olhava a cabeça de Jake, e logo olhava Ada. A chinesa percebeu que aquele era o momento Alex abaixou a guarda, e aquele era o momento certo. Ela que ainda estava com a faca, cravava no ombro de Alex, que automaticamente soltava a arma. Ada seguia com os olhos a arma que escorregava para baixo da estante, naquele momento ela estaria salva, Alex tentava retirar a faca do ombro, gritando de dor. Ada não poderia perder seu tempo tentando pegar a arma, os olhos que antes estavam com medo, agora eram de puro ódio. A chinesa pulava encima dela, forçando a faca mais contra o corpo de Alex, que gritava e tentava arranhar o rosto dela. Ada estava com vantagem, mesmo que Alex inutilmente tentasse a arranhar, Ada montava nela, a imobilizando. Ambas mãos seguravam o cabo da faca com tanta força que rasgava ainda mais o ombro de Alex, que gritava como louca.

— Você acabou com minha vida. Acabou com a vida de seu próprio sobrinho. Tudo por dinheiro?

 

Alex não conseguia nem responder de tremenda era a dor, seu ombro foi praticamente rasgado, perdia muito sangue, ela tentava olhar em todas as direções para tentar se salvar, via o ódio nos olhos da chinesa. Ada então puxava a faca do ombro e sem pensar começa a furar varias vezes Alex, disparando contra seu peito, cravando diretamente em seu coração.  Ada olhava a vida se esvaindo dos olhos de Alex que olhava para o nada, Ada após seu surto de ódio, ela percebia o que tinha feito. Ela acabava saindo de cima dela, engatinhava até a parede de encolhendo ali, onde começava a chorar sem parar. 


Notas Finais


O que acharam? Eu pensei em varias formas de Alex morrendo, mais achei bem melhor o fim dela nas mãos de Ada, me falem se gostaram ta bom?


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