Vinte e quatro.
Chris olhava sua irmã arrumando sua velha moto, ela nem parecia que tinha acordado de um coma, estava bem ativa. Claire limpava o suor que escorria de sua testa, quando ela se virava via seu irmão com uma garrafa pequena de água, que jogava para ela. Que em um reflexo rápido, pegava.
— Obrigada, estava com sede mesmo.
A ruiva ria abrindo a garrafa, se levantava caminhando até seu irmão.
— Você não está cansada? Deveria descansar, não pode ficar fazendo esforço.
— Chris, eu não aguento mais dormir e nem ficar deitada, eu fiquei muitos dias, acho que preciso sair, respirar. É disso que eu preciso.
Ela ria, Chris não poderia contraria-la. Afinal ela estava certa.
— Sabe acho que vou leva-la para um parque amanhã, eu você e Jill.
Claire dava uma tapinha no ombro de seu irmão.
— Eu adoraria, mais preciso ver Leon e Ada. Quero saber como eles estão.
Chris fechava a cara, ele não gostou nada, afinal ele culpou Ada pela ‘’morte’’ de sua irmã Claire tinha o grande potencial de ler os pensamentos de seu irmão apenas com o olhar, ela tocava o ombro dele.
— Escuta, nem Leon e nem a própria Ada tem culpa com o que aconteceu comigo, todos fomos vítimas, não quero que pense nisso, naquele dia no avião nos três quase morremos. E Ada mesmo ruim, acabou me ajudando, não é? Pagando as contas e remédios. Então não a culpe.
Chris apenas sentia com a cabeça, no fim ele sabia. Sabia que eles não tinham culpa, apenas passava seu braço em volta do corpo de Claire.
— Tudo bem, vou pensar com carinho, mais que tal um sorvete agora?
Claire ria, e apenas era guiada por seu irmão.
(...)
Leon caminhava naquela noite, sua cabeça tinha vários pensamentos, ele queria saber como ia falar com Ada, ele tinha tantas coisas para falar, porém não sabia como ia começar, tinha medo de ela negar, dar mais um fora, ele estava quase voltando. Mas, tomou coragem de ir até o apartamento dela, como sempre estava lá, antes do acidente Ada tinha liberado a passagem de Leon, quando ele quisesse. Então não era difícil ele entrar e sair dali, ele entrava pelo portão acenando com a cabeça para o porteiro. Caminhava com a cabeça baixa, com as mãos dentro de sua jaqueta. Ia até o bloco onde ela morava, chamando o elevador. Ele não saberia qual era a reação dela. Afinal, ele estava indo sem notifica-la, e ele sabia o quanto ela odiava isso. Mas, ele precisava, não ia perder ela, quando chegava n andar, ele tocava a campainha. Após alguns minutos, ele ouvia a porta ser destrancada, e quando olhava Ada, levava um belo susto a chinesa estava banhada em sangue. Os olhos dela focavam no dele, ele não entendia, ficando estático parado na frente da porta.
— Leão.
Ela sussurrava chorando, aquilo fez todos os medos de Leon irem por água a baixo, independente da forma que ela estava, ele a abraçava sentindo o corpo magro dela, tremulo. Ambos se ajoelhavam no chão, ele esperava ela falar algo. Mas, no fundo ele sabia. Ele sabia que tinha chegado a mais um fim de capitulo.
(...)
Foi uma longa noite, após a chegada de Leon, Ada informou tudo que aconteceu e o que teve que fazer para sobreviver, ele a ajuda a tomar um banho, para retirar o resto do sangue de Alex, e se trocar. Eles chamam a polícia, que já sabiam das coisas que Alex estava fazendo. Ada no fim não é culpada, afinal apenas se defende. Ambos ainda estavam na delegacia, Ada estava sentada no banco da sala de recepção da delegacia com a jaqueta de Leon por cima dos ombros. Os olhos dela ainda fitavam o chão. Leon estava ao lado dela, ele sabia que não poderia falar nada, não naquele momento. Ele tinha que ser o suporte dela, aquela forte mulher que Ada foi, agora era uma frágil mulher, que tinha passado por um verdadeiro inferno.
— Leon, obrigada. Você não tinha a obrigação de ficar aqui, perdeu sua madrugada inteira comigo aqui.
Leon passava a mão sobre os ombros de Ada, a puxando para perto de si, a chinesa não negava aquele ombro, onde encostava a cabeça ali.
— Ada, eu sempre estarei ao seu lado. E você sabe. Não importa a situação.
Ada evitava de olhar Leon, sua cabeça estava totalmente confusa, eram tantas coisas que ela tinha em mente, os policiais ainda estavam tentando achar o resto do corpo de Jake, para afinal ele ter um velório digno. As lembranças de Ada não voltaram totalmente, porem ela lembrava de fragmentos, do passado. Lembrava de sua vida quando era adolescente, seu primeiro amor, que estava ali do seu lado. Por mais que estivesse confusa com seus sentimentos. Sabia que seu coração sempre ficava confortável com ele.
— Me desculpe por tudo que fiz você passar, desde que a vida nos colocou frente a frente, você só passou por momentos ruins. Não quero ser uma sombra negra em sua vida ... Sabe eu ..
Leon levava o dedo ate a boca de Ada, seus olhos tinham um brilho especial.
— Ada, você foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida. Até gosto de viver perigosamente sabe?
Ele dava uma risada para tentar mudar o clima que estava, Ada retribuía o sorriso, ela nunca tinha matado ninguém, e estava com medo de voltar a sua casa.
— Eu não vou voltar ao meu prédio, não depois do que aconteceu, acho que vou ficar em um hotel até tiver disposição de me mudar. Não quero ser atormentada com isso.
— Hotel? Não. Você vai ficar na minha casa, vou retribuir o tempo que fiquei na sua casa lembra?
Ele sorria, lembrando do confronto que com Albert, Ada olhava para ele, suas memorias não tinham voltado totalmente.
— Mais ou menos, mas vou aceitar o convite.
Leon não poderia esconder sua felicidade, afinal ela era seu amor, Ada levantava junto com ele, e seguiam o caminho.
A delegacia não era muito longe da casa de Leon, Ada preferiu ir andando, aquilo seria bom, ela respirar um pouco de ar puro, ambos caminhavam sem falar nada, por mais que Leon sempre olhasse para ela. Ele sabia como deveria estar a cabeça dela. Sem perguntar ele fazia a mesma coisa que tinha feito na delegacia, passando seu braço em volta dela, e mais uma vez ela não achava ruim, se juntava mais com ele.
[...]
Ada se sentia estranha com tudo que tinha acontecido, suas memorias eram bastante vagas, naquele momento ela estava no sofá na cada de Leon, ele estava bem prestativo, chegava perto dela com um copo de leite. Manuela apenas assistia as coisas sentada numa poltrona, estava encolhida, com outro copo na mão, bebia calmamente observando ambos.
— Obrigada, não precisava ...
Ada dizia com calma, pegava o copo da mão de Leon, as memorias pareciam vim devagar, pouco a pouco ela ia se lembrando mais de tudo, lembrava das memorias com Leon, elas vinham cada vez mais. Leon tentava mimar Ada de todas as maneiras.
— Ada, pode ir tomar banho. Aqui tem umas roupas minhas, pode usa-las.
Dizia Manuela, os olhos de Ada iam ao encontro da garota.
— Ok, obrigada.
Ela devolvia o copo para Ada, Leon apontava aonde era o banheiro. E assim ela ia.
Leon sentava no sofá, olhando o resto de leite que Ada deixava, Manuela esperava Ada entrar no banheiro, e dava um pulo para perto dele.
— E então, que confusão foi essa?
— Ada matou Alex.
Leon foi direto, Manuela arregalava os olhos mais logo ele complementava.
— Alex invadiu o aparamento dela, tentou matá-la, e ela apenas se defendeu. A polícia já estava atrás dela.
— Meu Deus, que loucura. Então está tudo terminado né?
Manuela perguntava tomando um gole de se sua xicara.
— Acredito que o caso com os Wesker sim, a não ser que ela tenha brigado com toda família deles, e se tiver mais um que queria arruinar e tentar matar ela.
Manuela dava uma pequena risada. Leon a olhava.
— Está tarde, pode ir lá dormir pequena.
Manuela sabia que tinha que deixá-los sozinhos, ela se levantava, dava um pequeno beijo na testa de Leon.
— Você sabe, minhas roupas estão em seu guarda roupa, peça para ela escolher uma roupa lá, vou dormir no quarto de visitas. Boa noite.
Leon não dizia nada, tentava relaxar os nervos, ele estava em tenso, ele tentava ajudar Ada, porem junto com ela, ele passou por diversas situações, não demorava muito Ada saia do banheiro, enrolada em uma toalha.
— Onde estão as roupas de Manuela?
— No meu quarto, no guarda roupa, pode ir lá escolher o que quer vestir. Vou tomar banho também.
Ela olhava por cima dos ombros vendo o quarto dele, e ia para lá. Leon por outra hora ia tomar seu banho.
Ada estava em frente ao guarda roupa, olhava as roupas de Manuela, escolhia algo mais leve para usar, pegava uma camisola, a vestido rapidamente. Olhava a cama de Leon, bagunçada por sinal calmamente ela se deitava ali. Sua cabeça não parava, o rosto de Jake ainda estava em sua cabeça, ele nem teve um funeral digno. Talvez eles nunca achem o resto do corpo dele. Será que realmente seria um final feliz para ela? Sé é que aquilo poderia ser um final feliz. Suas mãos ainda tremiam, a face de Alex no ultimo momento de sua vida ainda não saia de sua cabeça, será que um dia ela ia esquecer isso tudo? Sua cabeça não parava, que ela mau percebeu quando Leon entrou no quarto.
— Já está dormindo?
Ela virava na cama, olhava Leon apenas de cueca, com seus cabelos molhados, aquele corpo que ela conhecia, via a cicatriz graças a bala que ele tinha levado quando enfrentou Wesker, sim ela lembrava.
— Ainda não. Estava lhe esperando.
Ele abria um pequeno sorriso, puxando a coberta para se deitar, Ada dava o espaço para ele, Ada agora virava de barriga para cima, a única luz que agora iluminava aquele cômodo. Leon não sabia o que falar. Ele afinal tinha ido para reconquistar Ada, porem a situação não era favorável, a chinesa estava passando por um momento péssimo. Mas o fato de ela estar ali com ele novamente, o cheiro dela era maravilhoso, ele se atrevia a virar para o lado, quando ficava de lado, conseguia ver o rosto de Ada o encarando. Ele soltava um suspiro.
— Sei que é cedo perguntar isso, mas o que você pretende fazer agora? Acho que todos seus maus acabaram né.
— Estou pensando em vender a empresa e me mudar, sair de Raccoon, tentar a vida em outro lugar, em um lugar que ninguém me conhece. Acho que seria bem melhor do que viver aqui, vivendo todos os dias, e vendo esse fantasma que ficou aqui.
Leon ouvia aquilo, e realmente ficava chateado. Se ela fosse se mudar mesmo, então realmente seria um fim para eles.
— Me desculpe, sei que não é o momento para falar, mas e nós? Será nosso fim, o fim de nossa história?
— Leão, tudo que aconteceu, está tão recente, foram tantas coisas, sabe, eu me lembro quase de tudo sobre nós, sei o que sinto por você. Sei que gosta de mim, e saiba é reciproco. Porem eu preciso mudar minha vida. Você .. Tem uma história aqui, não posso lhe pedir para ir comigo.
— Pode pedir, minha história é com você Ada. Eu não quero lhe ver sofrer. Me permita ficar ao seu lado, nem que seja como um bom amigo. Mas o que me importa nesse momento é ficar com você.
Ada ouvia as palavras dele, agora ela virava de frente. Ambos ficavam se encarando.
— Vamos pensar bem. Vamos organizar as coisas em Raccoon ok? Agora vamos dormir Leão. Estou cansada.
Leon não dizia nada, apenas via a chinesa rolando para o outro lado, Leon ia de mansinho por trás da mulher, passando o braço em volta dela, assim ambos acabavam dormindo profundamente.
[...]
Não ia ser novidade se todos os jornais da cidade comentassem sobre o incidente que tinha acontecido. Todos os canais comentavam da família Wesker, e de suas maldades, principalmente focando em Alex, informando o que ela tinha feito inclusive com seu próprio sobrinho. Todos se revoltaram. Provavelmente aquela noticia ficaria dias no ar.
Claire ainda assistia tudo que passava, Chris ficava bobo ouvindo tudo aquilo. Os Weskers eram apenas pessoas gananciosas ate demais, tinham inveja do sucesso da família Wong.
— Bom vou na casa de Leon. Ele me mandou uma mensagem, Ada está lá. Desde que acordei não consegui vê-la.
Chris apenas franzia a testa, por, mas que ele soubesse que eles nunca tiveram culpa do acidente de Claire. Aquele sentimento não saia. Claire pegava sua bolsa e saia disparada. Não demorava muito para que eles estivessem todos reunidos.
— Bom, então Ada você pretendente sair da cidade mesmo?
Claire perguntava levando um até os lábios a cerveja gelada que Leon tinha dado. Ada estava sentada na frente da ruiva, ela também bebia junto com eles, mesmo não gostando tanto de cerveja.
— Sim, essa cidade não é o melhor para mim. Preciso apenas resolver a questão da empresa, mas vocês ainda podem continuar trabalhando lá, vou deixar bem especifico para o próximo dono para não dispensar vocês.
— Isso é triste, quando finalmente ficamos amigas, você vai decidir ir embora.
Ada dava um sorriso curto, Leon estava do lado dela, bebia sem falar nada, ele estava decidido acompanhar Ada até o final do mundo. Ele queria ser o apoio dela, ela precisava naquele momento.
— Bom Claire, eu vou sentir sua falta, mas isso não é um adeus afinal vou sair apenas da cidade, poderíamos continuar mantendo contato, se vendo.
Claire concordava, logo olhava para Leon.
— E você Leon, o que vai fazer?
— Não sei ainda, talvez eu me mude. Estou cansado de Raccoon.
Claire arqueava a sobrancelha.
— Vão embora juntos?
Ada e Leon se olhavam. E Ada respondia.
— Não sei ainda, Leon está agindo emocionalmente, ele esquece que aqui ele tem amigos e família. Eu não tenho nada a perder saindo desse lugar que não me faz bem. Preciso conversar com ele ainda para saber o nosso fim.
Claire ficava em silencio, ela apenas olhava Leon, que parecia estar triste com tudo que Ada dizia. No fundo a ruiva sabia o que Leon sentia por Ada por tudo que aconteceu. E ele ainda estar disposto a abandonar sua vida por ela. Claire optava em não falar nada, afinal o relacionamento era deles.
— E você Claire, o que decidiu fazer? Vai continuar na empresa? — Ada perguntava. —Ainda não sei, preciso pensar. Quero me recuperar primeiro. Para poder escolher, lá não é uma empresa ruim. Paga bem. Dizia a ruiva bebericando um pouco mais da bebida.
Ada ouvia as palavras da ruiva, Ada já tinha tomado sua decisão, ela precisaria ficar longe de tudo, ou iria surtar.
[...]
Já tinha se passado quase um mês depois da tragédia com Alex, as coisas pareciam estra se ajeitando para Ada, suas memorias já tinha voltado, mais que a metade pelo menos. Como ela havia planejado, ela iria passar a Umbrella para frente, Chris o irmão mais velho de Claire, acabava se interessando pela empresa, e acabou comprando metade das ações da empresa, com isso Ada não ficaria sem dinheiro, e ela não ia precisar administrar só aquele lugar, e poderia enfim sair da cidade. Ela estava com quase tudo pronto. Sua passagem para china já estava pronto, sua casa que tinha lá, já estava arrumada e apenas esperando por ela. Ela estava apenas indo com a passagem de ida, se realmente ela se adaptasse lá, poderia cuidar de uma filial, pessoas novas, uma rotina nova, seria bom para ela. Leon acompanhou tudo de perto, já que todo esse tempo Ada havia se recusado de voltar para sua casa. O coração dele estava pequeno ao ver as malas dela pronta. Os olhos azuis dele acompanhavam o pequeno movimento da mulher pela casa.
— Leon, você lembra onde deixei aqueles vestidos de festa? — Ela perguntava olhando por cima dos ombros, olhando Leon sentado no braço do sofá. — Eu tinha levado eles para lavar, estão encima da cama.
Ela dava um sorriso, voltando para o quarto e voltando com eles no braço, os dobrando rapidamente colocando em outra mala vazia. Ada notava aquele olhar de Leon, mesmo todo aquele tempo que ela estava vivendo na casa dele, ela não havia o beijado, não havia o tocado. Mesmo sabendo que era isso que ele queria, Leon respeitava Ada, que naquele momento tenso em sua vida. Ela caminhava ate ele, os olhos pequenos de Leon acompanhavam ela até ela ficar na frente dele de braços cruzados.
— Leon, já conversamos sobre isso. Não quero atrapalhar sua vida, eu preciso sair daqui.
Leon revirava os olhos, ele estava cansado de ela se esquivar, ele estava a respeitando mais do que o normal, porem as mãos grandes dele passavam em volta daquela cintura pequena dela.
— Me deixe ir com você, essa cidade não vai ser a mesma coisa sem você, eu não quero ficar sem você.
Ada olhava nos olhos dele, as mãos dela iam até a face dele segurando com firmeza, ela mordia os lábios, sabia do carinho de Leon sabia que ele a amava, e ela já estava bem ciente que o amava também.
— Leão, eu quero ficar com você, é mais especial do que imagina, você tem certeza que quer abandonar seus amigos, sua família ... Para ficar com uma mulher problemática como eu? Sabe os riscos né?
Leon adorava sentir o calor de Ada, as mãos, o cheiro dela, tudo era atrativo para ele, quanto tempo ele estava sem beijar aquela boca dela? Quanto tempo os corpos de ambos não se encontravam novamente? Ele ouvia as palavras que ela dizia, porem Ada não entendia, ele queria viver com ela, ele tinha escolhido ficar ao lado dela.
— Bom, se os riscos não envolverem, eu não levar outro tiro, ou nessa viagem nosso avião não cair, eu topo.
Ada ria, soltando o rosto de Leon, apenas para calar a boca dele com um beijo, um beijo que mostrava a saudades dele, era um beijo desesperado, as mãos de Leon começavam a explorar aquele corpo que ele conhecia cada curva, as línguas deles dançavam, se encontravam, o corpo e Leon reagia da forma mais natural de um homem, sua ereção marcava a calça que usava. Ada parava de beija-lo.
— Não é a hora para isso, teremos muitos dias pela frente ainda juntos. Que tal acalmar o menino ai e fazer sua mala? Precisamos comprar sua passagem.
Ela dava uma piscadinha para ele. Leon não demorava para arrumar sua mala. Já que tinha planos com a mulher que amava.
[...]
Manuela, Jill, Chris e Claire estavam no aeroporto internacional de Raccoon, estavam todos acompanhando Leon e Ada, Claire olhava a felicidade de Leon, que parecia uma criança com tudo que estava acontecendo. Finalmente eles teriam a chance de viver em paz. Leon estava abraçado com Ada, isso já era um bom sinal.
— Então decidiram ficar juntos? Finalmente, achei que teria que fazer isso por vocês.
Claire ria abraçando Ada, e em seguida dava um beijo em Leon.
— Bom, Leon realmente não tem medo de morrer, até vai viajar comigo de avião.
Os três riam, mesmo terem passado por uma situação que ficara marcado para sempre.
— Bom fico feliz por vocês, e por favor não esqueçam de mim.
— Oras, nunca vou esquecer de você Claire. Minha casa sempre estará de portas aberta para você.
Dizia Ada com um belo sorriso, Leon apenas sorria, parecia estar vivendo um sonho.
— Vou sentir a falta de vocês todos.
Dizia Leon, ele olhava Manuela com os olhos vermelhos, ela ainda não acreditava que ele iria. Ele soltava Ada por um momento, chegava perto dela a abraçando com carinho.
— Eu também vou sentir sua falta Leon ... Vou cuidar bem de sua casa, de sua gata... Se um dia voltar, vai estar tudo do jeito que deixou.
Leon não dizia nada, logo dava um peque beijo sobre a testa dela. Ele se afastava dela, e dava uma olhada para todos, não demorou para ser a anunciado o voo deles, todos davam o ultimo abraço. Leon pegava o carrinho onde estavam as malas e iam empurrando para o lugar indicado. Ada caminhava ao lado dele, o olhando de lado.
— Eu te amo Leão, eu estou muito feliz por você ir comigo. Recomeçar nossa vida do zero.
Leon a olhava de lado, sempre era inusitado a forma que ela dizia, ele dava um beijo no rosto dela.
— Eu também te amo, e estou feliz por nos.
Ambos entrelaçavam os dedos, caminhando para o portão de embarque.
Epilogo.
Ela sentia a mão dele a acariciando de leve, os olhos da chinesa lutavam contra o sono, quando ela abria observava aquele rosto, era Leon, tinha um sorriso grande no rosto, como todas as manhas ele fazia aquela rotina, a acordava acariciando sua barriga.
— Como vocês estão?
Ada se espreguiçava, e repousava a mão sobre a mão de Leon.
— Bem, é você tocar em minha barriga que ele acorda.
Ela falava sentindo os chutes de seu bebe, Leon sempre ficava bobo ao ver seu filho se mexer, ele levantava um pouco da camisola que ele usava apenas para dar um pequeno beijo.
— Acho que Liam madrugou também. Ada ria, se arrumando na cama. — Sim, provavelmente ele vai ser como você, acorda cedo. Não vejo a hora de colocar ele no mundo. Estou a cada dia mais inchada.
Leon a olhava, como sempre, a encarava, os olhos azuis dele estavam com aquele brilho, desde que ela descobriu que estava gravida, todo sai era dia de festa para ele.
— Calma amor, daqui a dois meses teremos ele conosco.
Ada fazia um pouco de força para se sentar. O mesmo brilho poderia ver nos olhos dela.
— Sim, e coo combinamos você vai trocar ele, afinal. Foi você que quis iniciar uma família.
Ambos riam, a decisão foi unânime, a casa na china estava vazia demais, eles precisavam de alguém mais na família deles, afinal cinco anos juntos, um dia esse filho iria aparecer, e foi em um ótimo momento. As coisas na empresa já tinham se acertado, Umbrella Corps estava no seu auge, Chris comandava muito bem a empresa junto com Claire, ambos tinham várias ideias para crescer ainda mais os negócios. Ada estava satisfeita com a parceira que tinha feito com os Redfields. Leon dava um pulo da cama, indo para a cozinha, não demorava a voltar para o quarto com um belo café da manhã para ambos.
— Estou mau acostumada já. Todo dia isso.
— Eu faço porque amo você.
Leon respondia com um sorriso, dando um beijinho nos lábios dela.
— Eu te amo Ada.
— Eu te amo Leon.
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