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História 50 Toques Dele - O primeiro beijo


Escrita por: MayParrilla

Notas do Autor


Boa noite Baby Cakes 💚

Desculpem não ter postado semana passada, mas quero deixar logo aqui, que irei postar todo domingo, devido a minha vida corrida...hahahahahaha...Bom, vamos ao resumo do cap de hoje!

Regina vai perceber que o Robin mexe mais com ela do que ela poderia imaginar e até mesmo querer e também percebe que está se metendo em uma roubada já que ele tem namorada e uma namorada que não é muito amigável. Robin e Zelena têm uma briga feia por causa de Regina. Regina por sua vez sabe que não deve se deixar leva, mas acaba ultrapassando alguns limites com Robin.
Espero que gostem...Boa leitura ❤️

Capítulo 2 - O primeiro beijo


Fanfic / Fanfiction 50 Toques Dele - O primeiro beijo

— Quem é ela? – Pergunto, fitando também a porta.

Era uma ruiva elegante, de um 1,70 seus cachos dançavam com o vento que fazia com seus passos, com um salto elegante, suas roupas eram visivelmente caras, assim como os saltos, seu andar era marcante e parecia uma modelo ao andar, seus passos eram leves e bonitos e encantava a qualquer um.

— Ela deveria estar em Roma. – Disse Robin, me fitando parecendo assustado.

— Que-quem é ela? – Pergunto sem entender, ao ver o quanto Robin se assustou.

— E-eu preciso ir... amanhã eu falo com você. – Diz Robin, se levantando e abandonando a mesa.

Vi ele encontrar a mulher e segurar ela pelos braços e eles deixam o local, sumindo da minha vista. Eu terminei de comer e seguir para meu quarto, passei o resto da noite pensando sobre aquilo, ele não sabia meu nome, e não sabia como ele iria me achar, mas quem era aquela? Ela podia ser a namorada dele, mas como alguém como ele, com alguém como ela poderia estar dando em cima de alguém como eu? Decido dormir e parar de pensar em tanta besteira, amanhã acordo cedo. Acordei na manhã seguinte, ao abrir a mala pego uma blusa vermelha e calça jeans e sapatilha vermelha que combinava com a cor da blusa. Coloquei um rabo de cavalo para parecer mais séria e fui ao salão para comer, precisava tomar café da manhã, e eu só tinha uma hora para isso. O salão estava lotado de jornalistas e jogadores, afinal eram cinco times, todos com suas equipes e jornalistas de todo o Canadá lá, ninguém queria perder a grande coletiva do campeonato do ano, quer dizer, eu queria, mas não podia, eu não estava nem ai para o que qualquer um daquele queria ou pretendia fazer, só queria estar na minha casa, mas não podia, só podia torcer para que esses três dias acabasse logo e eu pudesse estar de volta a minha casa.

— Senhora, tem uma mesa aqui... – Disse um garçom, apontando para uma mesa vazia que estava dentre a multidão. Eu estava concentrada olhando o salão e ele se viu na obrigação de me dá essa informação.

— Claro, obrigada! – Agradeço ao homem e sigo até a mesa.

Eu vou até a mesa e coloco minhas coisas sobre ela e sigo para fazer minha comida. Assim que vou ao prato de waffles vejo alguém colocar o garfo no mesmo que o meu e não consigo pegar, quando viro a minha direita vejo a ruiva, de ontem, era ela quem tentava puxar também.

— Eu vi primeiro! – Digo olhando quase furiosa.

— Mas é o único, eu também vi primeiro. – Argumenta ela.

— Desculpa, mas meus waffles são sagrados no café da manhã! – Rebato.

— Para mim também, olha solta isso agora... – Disse a ruiva, me olhando com ira.

— Quem você pensa que é? O que te faz pensar que eu vou te deixar leva-lo, só porque está usando esse Louboutin? – Pergunto irritada com a arrogância da mulher.

— O que disse? – Pergunta a ruiva, cheia de pose, fingindo não entender minha indireta.

— O que está acontecendo aqui? – Chega Robin e nos interroga.

Me sinto envergonhada, não deveria ter feito aquilo, nem chamado a atenção dele, eu queria na verdade distancia dele, ele tinha cara de problema.

— A sua esposa quer roubar meu waffles. – Disparo com uma voz um pouco ciumenta. Nem podia acreditar em como eu estava irritada por acha que aquela mulher era mulher dele, como, enfim, não queria mais pensar nisso. Antes que Robin me respondesse ela me respondeu.

— Namorada, ele ainda está preparando o pedido. – Disse ela, rindo ironicamente.

— Podem me responder, de onde estou parece que estão brigando por algo. – Conclui Robin.

— Como eu disse, a sua namorada está querendo pegar algo que é meu. – Rebato.

— Querida, acho melhor dá a ela e eu peço um para você, vem vamos... - Disse Robin, puxando a ruiva.

— Ok, tanto faz, fica com isso...mas olha, se você falar de novo comigo assim, não vai prestar.  – Ameaça a ruiva, apontando para mim.

— Nossa que medo... – Digo dando as costas para eles.

— Vamos... – Disse a ruiva, saindo com o homem.

— Idiota. – Xingo o vento.

Me sento em minha mesa sozinha e um pouco mais distante dali. A três ou quatro mesas, estava Robin e sua ruiva sem noção, eu vi, ela o cutucando por baixo da mesa, as pernas dela alisavam a dele, fazendo a sua calça subir um pouco, ele sorria silenciosamente para ela, parecia gostar do que sentia. Ele tocou a mão dela, subindo até o braço, subia e descia alisando a mulher e ela sorriu alto. Vi um homem chegar e encostar na mesa enquanto dizia algo a ele, não entendi o que era, afinal, não estava perto o suficiente. Logo o casal levantou e seguiu o homem, onde se juntaram a mais dois seguranças, parecia estar acontecendo algo sério, mas eu não sabia o que era e não tinha como descobrir, só sei que tinha um trabalho a fazer e faria isso. Sai do salão e andava por um dos corredores em direção a coletiva de impressa e vi algo que não acreditei. Robin e mais três seguranças viam em minha direção e logo que ficou a minha frente parou, me impedindo de passar.

— Me esperem mais a frente, já vou! – Diz ele, dispensando os seguranças.

— Licença. – Peço num tom sério, tentando desviar dele, mas ele me segura pelos braços.

— Espera, fala comigo. - Pede ele.

— Eu acho que a sua namorada não vai gostar disso, acho melhor você não falar comigo. - Rebato num tom sério.

— Não acho que seja somente isso.  Escuta, que tal um jantar? 

— Não obrigada. Escuta você eu estou trabalhando e não posso estragar as coisas por um mal intendido, então sem confusão ou rolo, só trabalho, Ok senhor Robin? - Pergunto tentando parecer séria.

— Só um jantar senhorita sem nome! - Pede ele, quanto segura minha mão.

— Não sei não... - Rebato e antes que ele possa argumentar mais, eu escuto uma voz desconhecida chamar.

— ATENÇÃO, CREDENCIAIS DO JORNALISMO, ME SIGAM. – Grita um homem ao se aproximar da gente.

— Preciso ir! - Disparo, fitando o homem, que me dá espaço para passar e eu sigo o outro homem conforme informado.

— TE VEJO POR AI! - Grita Robin, sorrindo e eu ignoro.

 

O dia foi chato como eu previa, a coletiva durou até as 15:00 horas eu depois de comer algo eu dormir. Eram por volta de 19:00 horas quando acordei, não queria levantar, mas sentia fome, tinha só comido uma besteira que não me encheu totalmente e isso me deixou irritada, como vou ter que sair do meu quarto e correr o risco de encontrar com aquele homem irresistível e talvez com aquela mulher deslumbrante metida. Mas acho que não tenho muitas escolhas! Então tomo coragem, me levanto e me obrigo a vestir minha roupa.

 

Pov Robin.

 

Enquanto eu trocava de roupa, minha namorada se maquiava sentada em frente a um espelho e como eu esperava ela começou a me interrogar.

 

— Você conhece aquela morena desaforada? 

— Vamos nos atrasar para o jantar. - Tento fugir do assunto.

— Robin, responde! - Ela me pediu.

— Conhecer é uma palavra forte demais. - Respondo.

— Não me enrola.

— Sentei na mesa dela no primeiro dia, só isso! 

— Só isso? - Pergunta ela, com uma voz quase alterada. — Por que sentou lá?

— Só, porque não havia mesas. – Minto.

— Robin, acha mesmo que acredito nisso? - Me pergunta ela, passando o rímel em seus cílios.

— Zelena, não começa, esqueceu das regras? 

— Não, me desculpa, é que não quero perder o que temos. - Diz ela, me fitando, pelo espelho.

— Não vai perder, eu escolhi você. – Digo, chegando perto e acariciando seus ombros.

— Ok, já entendi, não vou perder o controle...estamos bem? - Me pergunta ela, agora, se virando e me fitando olhos nos olhos.

— Claro sempre estamos...vamos, quero logo me livrar desse jantar, tenho planos para gente. - Digo lhe roubando um beijo caloroso.

 

Depois de alguns minutos finalmente ficamos prontos e deixamos o quarto, alguns passos depois entramos no salão e a primeira pessoa que avistei foi a morena misteriosa, ela estava sentada sozinha, no canto do salão, estava sossega e parecia estar em outro mundo enquanto lia um livro, vestia um vestido azul simples, porém com um humilde decote, não havia luxo, mas muito charme natural, seus cabelos amarrados no mesmo rabo de cavalo e seus óculos caiam sobre o nariz, parecia um pouco folgado, enquanto seus belos olhos castanhos fitavam o livro, seriamente, como queria ter atenção dada aquele livro, sua mão direita era direcionada a sua linda boca alimentando seu lindo corpo. Não sabia como disfarçar o quanto eu estava encantado por aquela morena que nem si quer sabia o nome, pensei em pedir que meu pessoal descobrisse, mas gostei do mistério no qual ela me propôs.

 

— Vamos sentar?  - Me pergunta Zelena, me parecendo não ter percebido nada.

— Claro! - Concordo e seguimos até a mesa em que se encontrava todo o time.

— Chegou o chefe! - Disse um dos jogadores.

 

Após cumprimentar a todos me sento ao lado de Zelena e com a vista privilegiada para a mesa da morena, que sorte a minha. A linda e desajeitada que acabara de derrubar café na mesa, foi engraçado e fofo ao mesmo tempo, como ela era distraída no que fazia, vê ela limpando a mesa com a ajuda do garçom foi bem engraçado, era interessante com ela deixava tudo mais feliz mesmo fazendo tanta besteira e ela se tornava engraçada enquanto ria ao ler o livro, como aquilo era lindo de ver, não acredito o quanto estava encantado com aquela mulher tão  simples e diferente de tudo que eu já vi. Era ela quem eu queria, ela era que eu procurava para algo que desejo realizar a tempos.

 

— É ela, não é? - Pergunta Zelena, sussurrando em meu ouvido, ela parecia ter lido meus pensamentos ou pior eu não soube disfarçar os olhares para a morena.

— Quem? Do que está falando? - Pergunto fingindo não entender.

— Não faz isso, sabe o quanto odeio quando finge que não sabe do que estou falando. - Digo com ira.

— Conversamos no quarto, por favor não começa.

— Não comecei nada, sempre somos sinceros, porque seria diferente? 

— Escuta, não estou escondendo nada, só não quero discutir aqui.

— Entendi, não vou falar mais sobre isso! - Ela diz me passando segurança.

 

Ela tinha razão, mas eu não queria ver ela pirando ali, na verdade, ela poderia não pirar, mas eu não arriscaria. A noite passou rápido e logo eram 22:00 horas e vi a morena pegar suas coisas e levantar, passou longe da minha mesa, mas durante todo o jantar sentir olhares dela para mim, isso me faz acreditar que ela me notou ali. Eram pouco mais das onze quando encerramos nosso jantar de negócios e logo entrei no quarto com Zelena, que logo disparou o assunto que parecia perturbá-la a noite toda.

 

— Robin? Quer me contar agora? - Sugere ela, parecendo paciente.

— O que quer que eu diga? Sobre o que você está falando agora? - Pergunto, ganhando tempo.

— Você sabe, sobre aquela mulher, é ela, não é? A garota que estava procurando?

—  Não tenho certeza. - Sou sincero.

— Tenho a sensação de que está mentindo para mim, me diga com sinceridade que estou viajando. - Pede Zelena, me fitando seriamente.

— Não estou mentindo é que ela parece do tipo que se apaixona, sei lá, sabe que não faz o meu tipo, mas...

— Mas acha ela encantadora? Não acha? Porque não parava de olhar para ela, parece que você que está apaixonado. - Disse Zelena, quase irritada.

— Quanta besteira, Zelena dá um tempo, parece minha mãe... – Falo.

— Sua mãe? Sério? Só quero que me fale a verdade, só isso, eu e você sempre fomos sinceros um com o outro, na verdade até demais, e sinto que está mesmo mentindo.

— Eu apaixonado? Sério nunca ouvir tanta idiotice, sabe que não sou desses tipos, eu não me apaixono e nem amo. – Confesso.

— Isso foi bem pesado, até mesmo para mim! - Diz a mulher, que removia a maquiagem, fazendo o lenço secar a lágrima que sem querer caiu, e fitava ele através do espelho.

—  Me desculpa, mas sabe como sou, e não tenho esse tipo de sentimento, e você sabe bem disso, na verdade sempre soube. – Disparo.

— Por saber disso que estou preocupada, seu olhar para ela era diferente, estava encantado e sorria, nunca vi sorrir tão fácil, por nada! - Diz Zelena, num tom sério.

— Foi impressão sua. Olha, para com essas paranoias, vem cá... - Digo puxando ela para um beijo caloroso, que pela empolgação dela, eu estava sendo perdoado, mas sem muita demora ela me empurra me separando dela.

— Nem pense, estou muito puta com você... - Diz ela, dando de ombros.

— Puta, é assim que gosto... – Digo rindo e a puxo para um beijo.

— Nem vem... – Retruca ela, ainda me empurrando.

— Desde quando tem o direito de se negar? - Pergunto a segurando fortemente e de um modo sexy o seu braço.

— As regras não falam sobre isso ou perdi algo? - Pergunta ela, irritada.

— Não seja idiota, sabe que eu dou as ordens, lembra disso?

— Vai me forçar? - Pergunta ela, com tom autoritário, enquanto me fitava com raiva.

— Sabe que nunca faria isso, mas porque está sendo tão dramática? - Questiono por achar desnecessária aquela atitude.

— Dramática? - Ela me responde com uma pergunta.

— Sim, claro, não vejo necessidade de você fazer todo esse escândalo só por causa de uns olhares.

— JÁ DISSE QUE NÃO FOI A PORRA DOS OLHARES. – Grita ela, soltando toda sua ira na voz.

— E O QUE FOI ENTÃO? – Rebato, já irritado.

— O JEITO EM QUE OLHAVA! - Grita ela, comigo e logo amansa a voz. — Eu sei que não sou permitida para dizer isso, mas e-eu te amo Robin, não pode fazer essas coisas...

— Sabe que não pode dizer isso, são as regras! 

— E-eu sei, mas em dois anos, não sente nada por mim?

— Zelena, eu preciso tomar um ar! - Digo seguindo até a porta e sinto as mãos dela segurar meus braços.

— Por favor...

— Eu já volto! - Digo num tom sério puxando meu braço e libertando da pegada forte dela.

 

Antes de sair do quarto escuto ela chorar, mas logo bato a porta sem nenhum peso na consciência e caminho até a parte de fora do navio, onde consigo ver o céu estrelado. Eu sei que pareço muito maldoso por deixa-la assim, mas eu precisava fazer isso, Zelena estava passando dos limites. E logo vejo minha bela morena sentada em uma cadeira, a cadeira de bronzear, mas era noite e ela só via as estrelas, enquanto estava deitada, resolvo me aproximar e puxar assunto não conseguia evitar o sentimento de querer ouvir a voz dela e vê aquele belo sorriso e resolvo me aproximar dela.

— Acho que nunca ninguém conseguiu contar elas. – Digo me aproximando e fitando as estrelas no céu, enquanto caminhava em direção a morena.

— Você está me seguindo? – Pergunta ela, sentando na cadeira, e falando comigo num tom irritado e parecendo mais linda.

— Claro que não, calma ai, porque tanta raiva? – Pergunto, sentando na cadeira ao lado e fito ela.

— É que não quero confusão com sua mulher e nem estou afim de perder meu emprego por nada. – Rebate ela, me fitando.

— Primeiro, ela não é minha mulher, segundo só estamos conversando, que o mal tem nisso?

— Por enquanto nenhum, mas acho que não devemos, se alguém vê, olha, com todo respeito aquela sua namorada é louca. – Disse ela, me fazendo rir e isso irritou ela. — Porque está rindo? O que falei de tão engraçado? Vai mesmo ficar rindo?

— Você está imaginando demais, olha ela tem nome e não é essa pessoa horrível que você pinta. Assim como toda mulher, ela só sentiu ciúmes de você só isso, ela não é louca ou algo assim. – Digo tentando manter ela conversando comigo e fazer com que ela ainda queira conversar comigo.

— Ok, eu entendi, mas ela parece mesmo estranha, mas ok, eu estou mesmo pirando sem ter com quem conversas e estou sem área no meu celular, então vou conversar sobre as estrelas com você. – Disse ela, finalmente cedendo e abrindo um meio sorriso.

— Então, maravilha, mas acho que aqui está muito frio, o que acha de tomarmos algo no bar?

— Vamos com calma está bom? E-eu disse que podíamos conversar só isso, mas um drink é demais não acha?

— Ok, entendi, só as estrelas... – Disparo, e penso que é melhor isso do que nada. — Então, porque está aqui nesse frio, tão sozinha?

— Eu não conseguir dormir com esse maldito balanço do navio e você o que faz aqui, não deveria estar com sua namorada, sabe já é mais de meia noite... – Ela disse me mostrando um quase sorriso.

— A gente meio que brigou e eu fugir do quarto. – Confesso.

— Uau! Eu acho que você está encrencado demais... – Diz ela, rindo alto. — Posso fazer uma pergunta?

— Claro.

— Brigavam pelos olhares que me deu em todo o seu jantar? – Pergunta ela, com um olhar malicioso e me deixando surpreso. — Achou mesmo que eu não tinha visto?

— Nossa, você e bem direta, não é? – Digo, surpreso pelo que ouvir.

— Sim, sou! Me fala foi isso, não foi?

— Sim, foi... ela assim como você viu os olhares, acho que não conseguir disfarçar bem...

— Ok, e ainda quer ficar conversando aqui comigo? Não mesmo, eu estou indo. – Diz ela, se levantando, mas não posso deixar ela ir embora assim, o jeito com que falou aquilo fez com que eu estivesse com muita vontade de beijá-la naquele momento.

Eu a seguir e a fiz parar puxando ela com força pelo braço e a beijando, no começo ela tentou se afastar mais depois me abraçou cedendo ao beijo.

— Ah meu deus, co-como você beija bem... MAS TÁ MALUCO... – Ela me pergunta batendo em mim.

— Você é tão linda bravinha... – Digo irritando ela.

—  Para de levar tudo na brincadeira, já viu o tamanho da sua namorada?

— A Zelena? – Digo rindo alto.

— Quantas você tem? – Ela disse com a cara fechada.

— Só ela sua boba... – Digo ainda rindo. — Mas ela só tem 1,70 acha isso demais?

— Para mim sim, eu tenho 1,64 ou não está vendo o quanto estou em desvantagem aqui?

— Tudo bem pequena, está um pouco e sem te assustar ela tem a mão pesada. – Digo parecendo sério.

— Porra, preciso mesmo te deixar... – Ela diz tentando fugir, mas eu a seguro pelo braço e antes que ela proteste eu coloco meu dedo sobre seus lábios.

 — Shhh... escuta, eu estou brincando... A Zelena deve estar dormindo e não estamos fazendo nada demais, eu te beijei, me desculpe ok, eu prometo só vamos conversar, eu nunca trair ela, isso faz parte das regras, mas você mexeu comigo, confesso, podemos conversar? - Sou sincero.

—  Regras? Do que está falando? – Me pergunta ela espantada.

— Nada, esqueci isso... – Desconverso, afinal é cedo para ela saber.

— Ok, quem se importa com que você e ela fazem, não me importo. – Mente ela, deixando isso em evidência em seu olhar.

— Seu tom, parece que se importa muito mais do que diz. – Confesso.

— Se vamos ficar falando do namoro perfeito de vocês acho que não tenho o que fazer aqui querido. - Rebate ela.

— Calma, não vou falar mais nada, juro, mas fica, por favor... – Peço.

— Vai chorar? Só porque achei fofo o jeito em que falou, eu fico. – Diz ela, sorrindo de um modo tímido.

— Obrigada. Vamos olhar o mar... – Sugiro e ela me olha de um jeito estranho.

 

Pov Robin Off.
Pov Regina On.

 

Nem acreditei quando ele me pediu para irmos até a borda ver o mar, isso me deixou aflita, afinal me fez lembrar do motivo pelo qual eu não queria estar ali.

— Vem, vamos? – Pergunta ele, estirando a mão para que eu a pegasse.

— E-eu não posso... – Confesso.

— Como não? É seguro, prometo...

— Nem sempre e não prometa o que não pode cumprir.

— Ok senhorita, não prometo, tem razão, onde quer ficar? – Assim que disse isso o celular dele começa a toca, ele o pega e olha o visor fazendo uma cara séria.

— Não vai atender? – Pergunto.

— Não preciso! – Ele me responde num tom sério.

— Ok, vamos sentar ali...- Aponto para as cadeiras onde estávamos, e assim que sentamos o celular toca, toca novamente e mais uma vez.

Robin ficou furioso, puxou o celular do bolso, levantou e atendeu o celular.

— Disse que vinha tomar um ar, por que está me ligando? – Pergunta ele, a pessoa do outro lado da linha, assim que ela responde, ele se irrita mais. — NÃO, NÃO MESMO... – Grita ele, me assustando, e sei que está falando com a namorada e eu logo fujo dali.

 

Na manhã seguinte, eram 6:00 horas da manhã quando eu abrir meus olhos e sentia um enorme frio, graças ao ar condicionado, mas já precisaria mesmo levantar, afinal eu tinha a última coletiva e mais tarde eu estaria em casa, ainda bem não aguentava mais aquele lugar, assim que estava me levantando o meu celular toca e meu visor acusa que a Branca está me ligando.

 

Ligação On.

 

— Oi amiga, graças a deus, não acredito que essa droga de celular pegou, eu estava desesperada sem conseguir falar com você, como está, me conta! – Confesso.

— Eu percebi, não conseguir falar com você, estava preocupada, como está? – Diz Branca, parecendo aliviada por falar comigo.

— Bem, eu só estou irritada por estar aqui, mas hoje acaba, finalmente, tudo está horrível este lugar, odeio esse maldito balanço. – Digo brava.

— Quem é ele? – Pergunta Branca, sem arrodeio.

— Co-como assim? Ele quem garota? – Gaguejo entregando meu nervosismo.

— Regina, eu te conheço melhor do que qualquer pessoa desse mundo, acho que mais do que sua própria mãe, então me fala, ele é bonito? É educado? O que ele faz? – Assim que Branca faz a última pergunta eu percebo que mal sei sobre ele.

— Para com isso. – Peço.

— Fala, você também me conhece e sabe que eu não vou desligar até descobrir. – Admite Branca.

— Tá. Ele é um idiota lindo e gostoso que tem uma namorada grande, linda e ciumenta, está satisfeita agora? – Desabafo.

— Uau! Onde você foi se meter Regina Mills. – Disse Branca, rindo do outro lado da linha.

— Para isso é bem sério, a garota é louca e ele também, acha mesmo que deveria me meter nisso?

— Acho que é uma roubada, mas você, o que acha disso tudo? Parece mesmo que ele mexeu com você.

— Branca, ele é charmoso, isso é tudo...

— Não parece, mas quando chegarmos você vai me conta tudo, ok?

— Ok, e você como foi a comemoração com o David?

— Fizemos muito barulho...

— Novidade... – Digo parecendo irônica.

— É sério, a síndica bateu lá em casa, nunca fizemos algo tão incrível...

— Nossa, parabéns... Você deve estar conhecida em todo prédio, e conhecida com a mulher dos gemidos. – Digo gargalhando.

— Vai se fuder... e volta logo... estou mesmo com saudades e cheia de coisas para te contar!

— Espero que não seja sobre os detalhes da sua noite selvagem... – Digo rindo.

— Idiota, claro que não é só isso... – Disse Branca, rindo.

— Preciso ir, vou a uma reunião, hoje eu pago o jantar, sem o David, só as meninas, será demais... Beijos!!

— Ok, maluquinha, beijos.

Ligação Off.

 

Eu olho o relógio e vejo que Branca me atrasou mais do que pude notar, então corro, troco a roupa e corro para comer algo, entro quase correndo no salão e logo tropeço com quem não devia, que azar o meu.

 

Continua...


Notas Finais


Genteeeeeeeeee e aí o que acharam??? Acham que o Robin e a Zelena vão se entender? E até quando nosso casal vai fingir não gostar um do outro?
Estão gostam? Comentem...favoritem e compartilhem...

OBGGGG POR LEREM💚 ATÉ DOMINGOOOO...❤️


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