História 5.6 Écarlate - Bon Jour

[Bon Jour: Bom dia]

Byun Baekhyun era paixão, energia e excitação. Era quente. 
      Era poder e perigo. 
             Era o elemento fogo em si. 
      Byun Baekhyun era o escarlate de seus cabelos.

Baekhyun prensava-me contra a parede de nosso quarto enquanto devorava meus lábios com os seus semelhantes. Suas mãos ágeis abriam os botões de minha camisa com afinco e necessidade. Interrompemos o ósculo justamente em busca de ar e o menor viu isso como oportunidade pra me puxar pelo colarinho da camisa aberta e me lançar contra a cama engatinhando até mim e posicionando-se em cima do meu membro estrategicamente.

Gemi devido ao contato e coloquei ambas as mãos atrás da cabeça. Byun gostava de dominar no sexo e bem, eu gostava de ser dominado por ele. Era um jogo em que ambos saíamos ganhando. Começou a friccionar os nossos membros em um intenso vai e vem, nesse meio tempo desabotoava sua própria blusa enquanto mordia os lábios bem desenhados e rosados de modo a me instigar. Tudo o que eu conseguia pensar era no quanto eu era privilegiado pela visão que estava tendo.

Jogando sua blusa em algum canto do quarto, o menor parou com os movimentos fazendo com que grunhidos insatisfatórios saíssem da minha garganta. Tentei pegá-lo pelo quadril para auxiliá-lo a reiniciar os movimentos, mas levei um tapa leve no rosto em resposta.

Sorri malicioso.

Byun Baekhyun sabia do que eu gostava.

O ruivo sentou-se mais abaixo em minhas coxas e começou a desfivelar o meu cinto e desabotoar os meus jeans. Sem nenhuma pressa começou a descer as calças por minhas pernas, deixando mordidas em minhas coxas uma vez ou outra. Com a peça incômoda totalmente fora de meu corpo, Baekhyun começou a brincar com o elástico de minha boxer escura. O tecido já se encontrava úmido em alguns pontos devido ao líquido pré-seminal.

Baekhyun desceu vagarosamente e lambeu o interior de uma das minhas coxas dando leves sucções na mesma, foi seguindo esse padrão até chegar à minha carne quente e extremamente dura entre as pernas que pulsava e clamava por atenção. Abocanhou meu falo teso, que marcava bem a cueca, ainda por cima do tecido e fez movimentos rítmicos para cima e para baixo deixando-a ainda mais úmida com sua saliva. Fechei os olhos fortemente e me permiti gemer fraco impulsionando o meu quadril contra a boca dele.

O desgraçado riu e afastou-se do meu falo coberto o libertando do tecido bruscamente fazendo-me estremecer com o ato repentino. Logo uma de suas mãos fora até o mesmo masturbando-me numa lentidão absurda. Mantinha contato visual, pois era algo que Baekhyun não abria mão nos momentos lascivos. Mordi os lábios tentando não gemer e o menor aumentou o ritmo de sua mão contra o meu falo e foi quase impossível tentar me controlar. Suspiros de êxtase deixavam minha boca.

—Bom garoto. —o menor se pronunciou ainda masturbando-me, só que agora em um ritmo agonizantemente lento. —O que você quer que eu faça, Sehun?

—Porra... —gemi incoerente.

—O quê? —perguntou novamente. —Não posso fazer nada se você não me disser o que quer, amor.

—Só me chupe, Baekhyun. —implorei e ele acelerou os movimentos rodeando minha glande inchada com seu polegar. —Puta merda, me chupe!

Não havia palavras para descrever o quão sujo foi o sorriso que Byun lançou para mim antes de abocanhar minha glande rosada com grande maestria. Sua língua a rodeava com uma lentidão quase que torturante. Sua mão descia e subia em meu falo de maneira ríspida e então Baekhyun engoliu-me por inteiro fazendo-me gemer de surpresa.

Impulsionei-me contra sua garganta sentindo sua cavidade bucal quentinha e molhada recebendo-me extremamente bem. Assim que atingi o fundo de sua garganta, o menor se engasgou por uns segundos, mas não pediu que eu parasse... Muito pelo contrário. Fiz menção de pegar os seus cabelos para que pudesse ditar os movimentos, mas minhas mãos foram estapeadas no processo.

Retirou-me de sua boca e acelerou os movimentos de sua mão. Deixou que sua língua deixasse um rastro de saliva por toda a extensão até dar atenção aos meus testículos, os quais ele sugou como o profissional que era fazendo-me deleitar no intenso prazer que estava me proporcionando.

—Baekhyun... —gemi quando senti a familiar sensação de clímax tomando conta do meu corpo.

Como um incentivo o menor abocanhou-me novamente guiando a si mesmo em um ritmo frenético deixando intensas sucções em minha glande. Sua boquinha aveludada estava me levando à insanidade. Estava prestes a atingir o tão esperado clímax quando eu acordei.

Acordei estupefato com um gemido alto saindo de minha garganta. Suor descia de minha testa deixando aos lençóis abaixo de mim úmidos. Havia ficado extremamente irritado por acordar de um sonho erótico numa hora tão crucial, mas não me arrependi de tê-lo feito assim que direcionei meu olhar para minha ereção.

Ereção que estava sendo muito bem cuidada por um Byun Baekhyun, que se encontrava completamente nu e bem empinado, engolindo-a como a putinha faminta que ele dizia ser pra mim. Deixei um gemido alto ecoar no quarto que dividíamos quando o menor retirou-me de sua boca em um estalido erótico e começou a masturbar-me num ritmo tão desesperado, que eu imaginava ser impossível para que qualquer outra pessoa acompanhasse. Gemidos incoerentes e desconexos saíram de minha boca enquanto eu impulsionava meu quadril contra a mão do menor.

Levei minhas mãos até os meus cabelos acinzentados os puxando em pleno deleite. Tudo o que se era audível no quarto no momento eram os meus grunhidos de excitação. Comprimi os olhos quando senti meu namorado abocanhar minha glande novamente prosseguindo com a felação, e dessa mesma maneira entreguei-me ao intenso clímax que era tanto almejado por mim.

Gemi fraco já que mordi os meus próprios lábios para me conter e permaneci ali sofrendo os pequenos espasmos pós-orgasmo que meu corpo recebia. Minha respiração extremamente ofegante e corpo relaxado.

Direcionei meu olhar para Baekhyun, que agora limpava os resquícios de sêmen que escorriam pelos cantos de sua boca, e assim que acabou de se limpar, sorriu para mim com uma inocência  extremamente falsa e anormal para um Byun Baekhyun que havia acabado de me pagar um boquete enquanto eu estava dormindo.

Engatinhou lentamente até ficar no mesmo nível que eu e deitou sobre meu corpo selando nossos lábios rapidamente para depois encarar-me com o sorriso que mais combinava com suas expressões: o malicioso.

—Espero que tenha gostado do seu primeiro presente. —Baekhyun se pronunciou sapeca. —Você estava tão delicioso gemendo o meu nome em seu sono, tão duro e gostoso que não pude me conter.

Sabia bem do que o menor falava. Faltava uma semana pro nosso aniversário de namoro e Byun havia dito que me faria umas surpresas antes e tinha que confessar que nunca imaginei que seria algo daquela magnitude. Não que eu estivesse reclamando.

—Primeiro? —perguntei levantando uma sobrancelha.

—Afinal são cinco anos, não é mesmo, Oh Sehun? —questionou retórico enquanto traçava linhas imaginárias em meu peitoral com as pontas de seus dedos. Retirou a atenção do que fazia e levou sua mão até os meus lábios os acariciando. Podia sentir o seu membro teso friccionar-se contra o meu. Roçou seus lábios aos meus semelhantes e mordeu o inferior com força o suficiente para que me fizesse gemer de dor e por fim sorriu. —Ainda faltam quatro.

E assim levantou-se não fazendo a mínima questão de se cobrir com os lençóis enquanto saía da cama rebolando aquela bundinha gostosa e indo em direção ao banheiro.

Sentei-me na cama ainda um pouco atordoado devido ao intenso orgasmo e as palavras de Baekhyun, levantei-me e enrolei um lençol qualquer abaixo de minha cintura e fui atrás do menor em busca de explicações.

Se esse foi o primeiro presente, como seria os outros quatro?

Byun Baekhyun seria definitivamente a minha perdição.