História 61Ch ' 4Bk - Boy's Dark Hair

Festa nada amigável essa que planejaram, acho que não deveria ter pensado em vir. “ Ah bobagem ”. Quem poderia ignorar um convite como estes quando nunca se vai a uma? E sabe por quê? Porque eu sou um completo e verdadeiro desastre.

Entre tantas horas passadas aqui, acordo em uma cama ao lado de bêbados, e acho que também bebi alguma porcaria que eles me ofereceram; eles permanecem dormindo, ao meio de tantas bagunças de uma casa da qual não me lembro o nome. Me levantei ainda de sapatos bocejando e tentando entrar em estado de alerta onde olho para o relógio depositado sobre a mesa em que marcava exatas 3 horas da manhã. Precisei de tempo para levantar e andar, e pela casa passei andando de forma devagar, atravessando o corredor e olhando para cada um dos cômodos bagunçados, e um deles fedia bastante por ter vômito por boa parte do chão. “ Oh céus, o que aconteceu por aqui? ” Eu me perguntava a cada lugar que eu passava e logo senti dor de cabeça, em que por mais que eu tentasse lembrar, era um pouco difícil e doloroso para mim mesmo.

O último cômodo do corredor era o banheiro, e alguém estava sentado no chão encostado na parede do lado de dentro do banheiro ao lado da porta ainda acordado, apenas descansando, e tinha um rosto familiar; aqueles cabelos escuros eram reconhecíveis em qualquer lugar: Park Chanyeol. Fui até a porta, até que a própria se rangeu, alertando ele e fazendo com que olhasse para o lado e subisse o olhar até meu rosto, com olhos um pouco sonolentos disse:

– Baek? – Disse, até que acordou e percebeu – Oh céus! Eu esqueci de novo... – disse ele e logo se levantou – que horas são

– Sem problemas, bem... – Falei sendo interrompido por um bocejo – quase quatro da manhã.

Chanyeol era meu melhor amigo, apesar de que era bem conhecido no colégio e sempre estava e festas e jogos desse tipo, e por mais que parecesse estranho, ele preferia estar comigo do que ir a coisas desse tipo, e mesmo assim na maioria das vezes ele me chamava para ir a esses lugares e me levava junto com ele, estando sempre seguro á Sra. Hinako, minha mãe, que apesar disso me deixava ter meu próprio apartamento, mas ainda se posicionava que eu sempre estivesse seguro, mesmo eu já sendo grande suficiente para lembra-la que sei me cuidar bem.

Saímos da casa, pelos fundos, atravessando uma piscina gigantesca e passando por uns arbustos que rodeava a área da casa, afim de chegar ao carro onde estava estacionado em um beco. Entramos no carro e Chany respirou fundo, lembrando de algo.

– Aaaahwr DROGA! – Disse ele em voz alta e socou o volante afim de soltar a raiva – Esqueci que amanhã tem prova de matemática... Baek – disse ele – Se importa de me esclarecer algumas formulas? Eu tenho muitos problemas com elas... e você é ótimo nisso – terminou fazendo cara de cãozinho que pode conseguir tudo só com um olhar.

– Huum... okay – Falei – mas passe na sua casa antes pra pegar suas coisas!

– É pra já – disse, ligando o carro e pondo partida.

Ele dirigiu até a casa dele e parou de frente a ela e pediu que eu esperasse um pouco e por fim saiu em direção ás portas do fundo afim de não acordar seus parentes. Mas ele sempre pedia para eu esperar e eu esperava, feliz. Era meu amigo, meu único e melhor amigo, apesar de suas bagunças e notas baixas ele sempre quis meus sorrisos que por fim sempre conseguia.

Números e Chanyeol era tudo que Baekhyun conseguia pensar, e logo lembranças vieram a sua mente, e ele reviveu mais um pouco delas ali mesmo, como aquelas do verão passado em que Baek foi pra casa de Chan e tiveram bagunças com camisas e outras coisas.

– hey..cadê minha camisa do jogo? – Chanyeol dizia secando o cabelo com uma toalha logo depois que saiu do banheiro, e já estava de calça, Baekhyun se encontrava no meio do quarto do garoto e olhava para toda aquela bagunça por todo lado, em maioria roupas.

– Esta? – falei me referindo á qual eu usara, tirando-a e encarando para o número que havia atrás: “21” – Por que vinte e um?

– Sei lá, não me lembro o porquê, talvez seja um dia da qual me pareça importante, mas tenho tantos... ah! Mandei fazer uma com o seu nome!

– Aé? Qual é o número?

– Adivinhe.

– ... – parei em pensamentos: não me vinha nenhum número, e também não estava de me caber paciência, aproveitei que ele penteava o cabelo no espelho, e percebi que a camisa estava na sua bolsa em frente á cama, junto de outras camisas jogadas ali e me inclinei para...

Quando me vi, não teria conseguido a pegar, e Chanyeol estava em cima de mim, olhando um pouco seriamente, com os lábios pertos de mais dos meus, e dizia “O número.. adivinhe.”

– É... – corei um pouco, não conseguia dizer nem pensar em nada, e a troca de olhares se durou por algum tempo em absoluto silêncio.

Ele olhava pra meus olhos com olhar de procurador, com desejo, e procurava algo em mim que o satisfazia, e mesmo assim ainda esperava uma resposta justa de uma adivinhação. Não se segurou minutos alguns enquanto agarrava meus pulsos contra a cama e olhava de uma forma matadora, ele foi direto em direção a um contato de lábios, a beijos suaves e acariciadores, beijou em primeira, e de segunda.

– ... Quantos pretende dar? – falei após o segundo

– Quantas vezes o número valer.. o número Baekhyun – e beijou de terceira e por fim, de quarta, parou e ficou como eu estive durante cada um deles: de olhos fechados.

Permaneci de olhos fechados e disse suavemente

– Quarto, apenas o número quatro

Ele suspirou, e avisou-me um acerto, saindo de cima de mim, se levantando e pegando a própria camisa e a vestindo rapidamente, então me levantei aos prantos

– Espere! – ele parou ao meu aviso, e virou-se para mim.

Uma camisa foi puxada com força, beijos foram trocados e Baekhyun e Chanyeol estavam novamente na cama, mas dessa vez estavam ao inverso de lado, agora beijando mais frequentemente e tirando as roupas: calça, meia... cueca. E o lado se trocou mais uma vez, dessa vez Chanyeol rasgava um pequeno plástico quadriculado e o vestia, pronto para arremessar para dentro, mas Baekhyun se sentia inseguro, seria essa sua primeira vez?

– Calma, não vou machucar – disse Chanyeol arrumando “a roupa que vestia em seu pequeno amiguinho”

– Promete? – disse

– Prometo. Ou não. – terminou enfiando com cerca força mais para dentro, enquanto segurava as pernas do pobre garoto que soltou pequenos gritos, tentando se auto silenciar – Tudo bem?

– S-ii-im.. continue por favor – falava gemendo implicitamente

Idas e voltas faziam tudo com Baekhyun: prazer, dor, amor, ódio e raiva. Ficava pálido, mas ainda em bom estado; Era a maior contradição viva de dor e prazer que gerenciavam contatos e beijos, entradas e saídas que ficavam cada vez mais rápidas. Oh atitude que me cercas, por quê te quero mais e mais se me traz tanta dor? Pensava Baekhyun naquele momento... números e números. 4? Ah sim, quando o conheci... na quarta série, o melhor ano da minha vida.

4. Chanyeol aos poucos minutos que passara, esteve ficando mais concentrado; 3. Esteve mais rápido, mas não forçava á mais, não ia com mais força. 2. Estava eu sentindo tudo que queria e que não queria, e agora gemia mais, e mais alto; 1. O último segundo que se restou de desgaste, fez com que Chan forçasse mais; bateu com mais força e gozou lentamente. Cansado agora, disse:

– Tudo bem.. baby? – falou inclinando-se entre as pernas de Baekhyun para perto de seu rosto

– Sim, está tudo... tudo bem.”

Os pensamentos corriam lentamente pelo cérebro de Baekhyun, e ele absorvia cada detalhe sozinho; ali no carro, em frente a casa de seu garoto de cabelos escuros. Esperando que voltasse logo.