História 9 Meses Para Aprender A Te Amar - Lucy Heartfilia

~Lucy Povs ~

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_ Isso.. Aww.. – Meu corpo se movimentava rápido enquanto sentia as estocadas cada vez mais rápidas.

_ Você é linda.... – Sinto um beijo no meu queixo.

_ V-Você também...

_ Aww – Por fim chegamos ao clímax juntos.

Caio cansada ao seu lado e logo sou agarrada por seus braços.

Estávamos suados, ofegantes e o cheiro de sexo pairava no ar.

Ele beija o topo da minha cabeça bagunçando o meu cabelo.

_ Preciso ir. – Ele levanta-se em seguida. _ Espero poder te encontrar novamente. – E antes de sair totalmente pude ver a cabeleira rosa que tanto me chamou a atenção. _ Oyasuminasai... Luce...

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~ TRIM TRIM~

 Dou um pulo na cama assustada.

_ Maldito despertador! – Jogo na parede e o mesmo para de tocar, talvez por ter se quebrado em várias partes. Pego meu celular e o mesmo marcava 07:12 e junto com o horário abaixo o aviso de 32 ligações. Ignoro e me levanto da cama e constato que estava nua.

Meu corpo estava estranho.

Mesmo o ar condicionado estando ligado sentia um calor e me sentia melada devido ao suor. Meus cabelos também estavam úmidos e pode ser minha imaginação mas o perfume masculino pairava sobre o ambiente e sobre o meu corpo.

Ao me levantar sinto uma horrível dor de cabeça, olho para o criado mudo ao lado da minha cama e constato o motivo de tanta dor::::: Ressaca.

Várias garrafas e latas de bebidas alcoólicas vazias estavam ali.

_ Minha noite deve ter sido boa. Se eu ao menos me lembrasse de algo. – Sorrio.

Aquilo era o que me preenchia, era o que fazia minha vida ter um pouco mais de sentido. Mas não se enganem, não sou alcoólatra nem nada do tipo, apenas gosto de curtir a vida.

Bom, antes de tudo devo me apresentar.

Sou Lucy Heartfilia, tenho 24 anos e sou considerada a melhor advogada de toda a América.

Neste momento estou no Japão a negócios e neste exato momento estou fazendo as minhas malas, afinal hoje era o dia de voltar a Nova York.

Sou japonesa, mas moro em Nova York desde meus sete anos de idade, então ficar aqui é meio sufocante, além do mais lembro-me de coisas que não quero.

~ TRIM TRIM ~  

Agora era meu celular. O pego em cima da cama e vejo o nome 'Erza' na tela. Suspirei. Com certeza iria levar uma bronca da minha própria funcionária, ou melhor, minha secretária.

_ Alô?

_ ONDE A SENHORITA ESTÁ?? - Afasto o telefone da minha orelha, pois teria o risco de estourar os meus tímpanos com seus gritos. _ TE PROCUREI A NOITE INTEIRA!! POR QUE SE MUDOU DE HOTEL SEM ME FALAR NADA???

_ Foi mal Erza-chan, eu só queria distrair um pouco a cabeça.

_ E por isso resolveu fugir sem avisar ninguém?? –  Ela estava furiosa. _ Esteja no aeroporto daqui 1 hora!! – E desligou. Jogo o celular na cama novamente que estava bagunçada.

_ Como quiser Erza-sama.  – Como já estava nua apenas fui em direção ao toalete do quarto, ou melhor a suíte. A banheira era enorme, e para a minha sorte já estava cheia e a água quentinha. Coloco alguns sais de banho sobre a mesma e logo a espuma toma conta da água. Me afundo na água quente. _ Aw que sensação boa. – Sorrio enquanto me deito sobre ela, pego uma esponja e começo a passar sobre o meu corpo.

Pés, coxas, barriga, braços, pescoço.

Aquela sensação de calor sobre o meu corpo ainda não havia passado. E mesmo eu estando sendo tomada por aquele cheiro de baunilha que os sais de banho proporcionavam, meu nariz ainda estava carregado com o cheiro de perfume masculino. E nesse momento vejo vários hematomas em meu corpo, em lugares até inimagináveis.

_ Minha noite com certeza foi ótima. – Rio e me afundo de vez na banheira.

[...]

_ Com licença, mas será que você poderia dirigir um pouquinho mais rápido? – Neste exato momento estava em um táxi a caminho do aeroporto, e o pior de tudo, eu tinha menos de cinco minutos para chegar, ou Erza com certeza me mataria.

_ Mil desculpas senhorita, mas o trânsito está horrível. Deve ter acontecido algum acidente a frente.

_ Droga! – Cruzo os braços e começo a prestar atenção na vista lá fora. Aqueles prédios super altos, as luzes da cidade, que mesmo sendo de dia brilhavam como nunca, o céu azul, as pessoas... Eu sentia falta daquele lugar, afinal fora ali que eu nasci, mas não consigo mais ficar aqui.

~ TRIM TRIM ~ 

Olho para o celular e claro, era Erza. Respiro fundo e coloco o aparelho em modo silencioso. Tomaria xingo de qualquer jeito, então seria melhor esperar até chegar ao aeroporto.

[...]

_ Muito obrigada, e pode ficar com o troco. – Pego as malas e corro em direção a plataforma onde Erza estava. _ Plataforma B, plataforma B, plataforma B--- - Como estava lendo os papeis na minha mão e olhando para as placas de sinalização acima não prestei atenção a minha frente e bato de frente em alguém. Caio de bunda no chão. _ I-Itai!!

_ Gomen, eu não te vi. – Vejo uma mão estendida para a minha. _ Você está bem? – Levanto os olhos lentamente e vejo um garoto a minha frente. E o que mais me chamou fora seu cabelo.... era rosa.

Aceito sua ajuda.

_ Você não olha por onde anda não? – Limpo minha roupa e pego o celular que tinha ido ao chão.

_ Você também não estava olhando por onde anda. – Olho furiosa para o cidadão a minha frente, que estava com as minhas malas em suas mãos. _ Mesmo assim me desculpe.

_ Tsc. – Pego minha mala e saio rapidamente dali. _ Idiota! – Minha bunda ainda estava doendo por causa da queda. Será que ele não sabe quem sou? Com certeza não sabia, pois se soubesse nem ao menos teria coragem de ter cruzado meu caminho.

~ TRIM TRIM ~ 

E finalmente chego a Plataforma B.

Vejo a ruiva batendo os pés compulsivamente enquanto tinha o celular na orelha tentando falar comigo. Respiro fundo e me preparo psicologicamente para ouvir os sermões de Erza Scarlet.

Antes que eu pudesse surpreendê-la ela se vira e me lança aquele olhar que me dava calafrios.

_ Onde você estava? – Tento rir para quebrar aquele clima de pré-assassinato.

_ Gomen Erza-chan, mas o trânsito estava lento, por isso demorei. – Ela ainda batia seu pé, com aquele salto agulha sobre o piso do aeroporto. _ E pare de fazer esse barulho chato. – Ela para na mesma hora.

_ Vamos logo sua idiota.

_ I-Idiota? – Erza e eu éramos amigas desde crianças, então era esse tipo de intimidade que tínhamos. Ela sem duvidas era minha melhor amiga.

_ Vamos logo loirinha!! – Pego minhas malas e corro em sua direção.

[...]

_ Ahh estou morta. – Me espreguiço na poltrona do avião.

_ O que você aprontou noite passada hein?

_ Não me lembro de nada.

_ Encheu a cara de novo? – Apenas assenti com a cabeça. _ Você não tem jeito mesmo.

_ A vida é uma só, por isso aproveito até o máximo.

_ Então espero que esteja pronta para entrar em uma reunião assim que chegarmos em Nova York. – Solto um longo suspiro. _ E nada de suspirar.

_ E quem será o velho chato dessa vez?

_ John Smith. – Coloco as mãos sobre a cabeça.

_ Ahhh, eu não aguento aquele velho chato e pervertido. Ele nem presta atenção ao que falo, só fica olhando para os meus peitos. – Erza ri.

_ Quem mandou ser tão gostosa? – Apoio a cabeça na janela do avião.

_ É duro ser irresistível. – Olhava a pista de pouso pela janela do avião. A aeromoça já explicava as mesmas coisas de sempre. – Nee Erza, você sabe o que eu fiz ontem a noite? Digo, até onde você se lembra de mim?

_ Tomou um 'boa noite cinderela'?

_ Provavelmente.

_ Qual a ultima coisa que se lembra? – Coloco a mão sobre o queixo.

_ Hmm... – Quanto mais eu tentava me lembrar mais a minha cabeça doía._ A ultima coisa que me lembro foi de ter calçado um sapato e em seguida sair de mansinho do hotel em que estávamos hospedadas.

_ E a ultima coisa que me lembro foi você saindo de mansinho do nosso quarto. E acho que você estava com um rapaz.

_ Rapaz?

_ Mas achei que você ia só acompanha-lo até a saída, mas fui completamente enganada.

_ Espera, espera, espera. Como assim ‘rapaz’? Quem era?

_ Não faço ideia. Mas era um homem muito bonito, sexy e charmoso.

_ E-Eu transei com esse cara? Um completo desconhecido? – Ela ri.

_ Isso eu já não sei, mas tudo indica que sim. E relaxa Lucy, não é como se você nunca tivesse transado com um desconhecido.

_ Mas sempre me lembro do que aconteceu. Só que dessa vez eu não lembro de porcaria nenhuma.

_ O boy deve ter te pegado de jeito hein. Hahaha. – Lhe dou um tapinha no braço.

_ Para de se divertir com isso. – Inclino a poltrona do avião. _ Boa noite Erza.

_ Hey. Não me deixe sozinha aqui.

_ Você sabe que não me sinto bem em aviões. Jya-nee. – Coloco um pequeno travesseiro sobre o rosto.

**

_ Como um rapaz tão belo como você pode estar solteiro? – Novamente ele esboça aquele sorriso sexy que havia me atraído desde a primeira vez que o vi.

_ Digo o mesmo para você. – Sorrio de canto enquanto balançava a taça de vinho em minha mão.

_ Digamos que gosto de curtir a vida. Não quero ficar presa a um relacionamento, a uma pessoa.

_ Isso soou um pouco solitário. – Bebo um gole de vinho e em seguida me aproximo de sua orelha sussurrando.

_ Bem vindo a minha vida solitária....

**

[...]

_ Hey! Acorda loira!! – Retiro o pequeno travesseiro do meu rosto e pisco várias vezes seguidas tentando me adaptar a claridão.

_ O que foi?

_ Chegamos loira. Levanta ou vai ficar no avião. – Me levanto. Pego minha pequena mala de mão que estava acima da poltrona e entro na fila para se retirar do avião seguida de Erza.

_ Maldita ressaca. Minha cabeça está explodindo.

_ Ninguém mandou encher a cara como se não houvesse um amanhã.

_ Argh! Nem parece que você é apenas um ano mais velha que eu. Só sabe me dar bronca, parece uma velha chata. – Ela faz um cafuné na minha cabeça de um jeito que a deixara dolorida._ Ah não faça isso! Já estou com dor de cabeça, e isso só vai fazer ficar pior.

_ Você que mais está parecendo velha com essas reclamações. Vamos logo, pois o charmoso John Smith está aguardando-a. – Mostro a língua.

_ Prefiro comer coco. – Ela ri.

_ Cuidado hein, pois alguns pedidos podem ser realizar.

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