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História 94 Days - Recíproca


Escrita por: Wowzer

Notas do Autor


— Primeiro capítulo de uma fanfic com uns cinco capítulos ~~Emocionada TT~TT

Algumas coisas que tem que saber é que:

• A história é contada em terceira pessoa, mas os flash back's são em primeira – afinal, é a personagem que está se lembrando.
• Eu corrijo muito, então se você ler hoje, pode ser que não esteja igual amanhã.

P.S.: É um drama, dos mais melancólicos, até mesmo repetitivos, então não espere encontrar muitos momentos engraçados.
Obs.: Eu não sei tudo sobre o Português, sobre a escrita, então me perdoem se encontrarem erros que ninguém em sã-consciência cometeria.

EDIT: Opa, bom dia. Eu vim do futuro só pra sugerir que baixem a música Interlude, My Chemical Romance, e coloquem pra repetir no play de música de vocês e por favor, leiam ouvindo. Eu fiz essa recomendação no último capítulo, mas eu acho que seria interessante se lessem ouvindo ela – que só tem 57 segundos e 3 frases, mas machuca – desde o inicio. É uma recomendação de música pra vida, então aproveitem! O "eu do futuro" se despedi aqui, abraços.

BOA LEITURA, E ME DESCULPE POR QUALQUER ERRO!

Capítulo 1 - Recíproca


 

Recíproca
Adv.: Quando duas pessoas ou duas coisas são dependentes entre si.
Amor Recíproco (troca de amor)

 

O roscofe encima do criado-mudo marca as horas com precariedade, são exatamente seis e cinquenta e quatro da manhã e o farol maior espalha seus feixes de luz com timidez pela janela deixada semiaberta noite passada.

Sendo banhados por aquele que aquece o planeta, as paredes rosadas entram em contraste com os brinquedos que existem no cômodo.

— Eu me sinto como um nada.

Choi Seung-hyun acaba de acordar, com um pouco de dificuldade se senta na cama, ele ainda veste o terno negro, o mesmo que até então marca o dia mais triste de sua vida.

Seus olhos são como dois velhos pobrezinhos, pesarosos.

No assoalho há inúmeras pontas de cigarro, talvez aquilo tudo fosse apenas a nova decoração e não só mais um indicio de que alguém houvera fumado compulsivamente durante algumas horas.

Lentamente ele se levanta, segue andando até a janela, agora mais aberta. E acende mais um, de tantos cigarros que há ali. O cheiro do fumo traz lembranças, que deveriam ser esquecidas para sempre ou lembradas por toda uma eternidade.

— O que eu estou fazendo? — joga o cigarro pela janela. — Essa dor vai me corroer por dentro...

“Eu sei que sim”.

Desistindo de todas as palavras que poderiam ser ditas ­— apenas para ele — naquele momento, vai até o quarto em sua mansão que é vazio.

“Quase que vazio, quase”.

Em sua alvenaria a cor cafona, pintada de forma estupida.

“Mal pintadas, sempre mal pintadas”.

Estampando imagens de momentos felizes...

“Esses momentos que deveriam ser meu presente e futuro”.

Seung-hyun senta-se no chão, aquecido graças ao carpete colocado semanas atrás. Acompanha o ambiente a sua volta. Não reparar nas folhas e lápis que ali estão, seria quase impossível. Choi, então estica-se até alcançar os papeis, voltando a sua posição original depois de pegá-los.

O esboço feito com lápis número dois, memórias, querendo ou não, derramam como chuva...

Analepse: 

— E o que eu faço agora, depois de terminar essa "obra de arte"?

— Eu acho que todo desenho fica bom quando, quem o fez sombreia-o — paulatinamente, ela pega um lápis, posicionando-o em minha mão. Com seu dedo, determina de onde vem a luz. — Vamos, faça seu serviço! — e ela soltou um sorriso, doce, o mais lindo que já vi.

Fim da Analepse. 

O machucava voltar naquele momento, tão recente...

“Doeria menos se fosse na pele... Uma ferida recém feita”.

Segurando a maçaneta, Choi dá um longo suspiro.

“Ainda não entendo o porquê”.

Fora do quarto, Seung-hyun, vai em direção a sala, no andar de baixo. Descendo as escadas ele toca o corrimão, se lembrando de como era antes de "tudo isso" acontecer, imaginando como seria se "tudo isso" não tivesse acontecido.

Caminha até o sofá, onde se deita. Logo lembra-se da conversa que tivera com sua mãe depois do evento fúnebre e antes de subir para seu "aposento real" onde mesmo cansado fumaria alguns cigarros...

Analepse:

— A senhora se lembra de quando me disse o que era o amor? — tinha minha cabeça em seu colo, e sentia seus pequenos dedos afagando meus cabelos.

— Sim, você o-encontrou, certo?

— Sou um bobo sonhador, deixei que a inspiração voa-se para longe. Onde eu não posso chegar... E agora não posso mais sonhar.

— Ela precisava ir.

— Sabe de quem eu estou falando? — sento-me novamente, e a olho esperando uma resposta.

— Como não? Era só olhar para vocês juntos, era como uma composição.

Pondero um pouco sobre o assunto...

“Um bobo...”

Levanto, beijo sua testa, e subo para meu quarto, onde pretendo passar o resto da noite, tentando sobreviver num mar de arrependimentos, que eu mesmo criei.

Fim da Analepse.

Não o-juguem, depois de uma eventualidade como esta é impossível agir como se nada tivesse acontecido. Ele está sendo torturado por sua própria mente, sabe como é isso?  


Notas Finais


— Em caso de dúvidas sobre palavras desconhecidas, pesquise no Google :)

P.S.: Críticas construtivas são bem vindas :33


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