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História 94 Days - Cruel


Escrita por: Wowzer

Notas do Autor


— Queridos leitores, me desculpem por demorar tanto para postar esse segundo — e dramático — capítulo TT~TT

Algumas curiosidades:

• Existem comentários meus por toda parte, já perceberam?
• O texto é escrito com a norma-padrão porque o Sr. Choi usa muito da formalidade no seu dia-a-dia, então achei justo que fosse assim.

BOA LEITURA, E ME DESCULPE POR QUALQUER ERRO!

Capítulo 2 - Cruel


Cruel
“Sem amor por si mesmo, o amor pelos outros também não é possível.
O ódio por si mesmo é exatamente idêntico ao flagrante egoísmo e, no final, conduz ao mesmo
 isolamento cruel e ao mesmo desespero”.
- Hermann Hesse

 

O relógio parou para ela, as memórias que apenas ela tinha, sumiram no escuro. O tempo não vai voltar, infelizmente. E então, como será morrer?

“Foi um erro não ter dito o quão grande era o meu afeto por ela”.

Como diz a frase: “O amanhã pode ser tarde demais”. Tão clichê, mas é a pura e bela verdade que só agora se deu conta.

— E ela se foi sem ouvir um “eu te amo” vindo de mim — suspira, já cansado. — Desculpe-me Amélie.

 Amélie, esse era seu nome, o nome que Choi mais gostava de ouvir. O nome de uma musicista magnifica, amante da arte que é a vida, alguém que não queria o bem apenas para si, mas para o mundo. Era o que achava.

“Ainda ouço sua voz, e...”

— Algo me diz que vou te amar para sempre. — cantarolou.

 Cantarolou ternuras que apenas velhos viúvos conheciam. Sua voz soava perfeita, e ao fim do último "eu te amo", deitado lágrimas correm em pé.

“É como uma espada, perfurando e rasgando meu peito”.

 Aos poucos elas paravam — as lágrimas.

— Algo em seus olhos era tão convidativo — cantarolou por mais uma vez. — Algo em seu sorriso era tão cativante, algo em meu coração – em uma breve pausa, fecha os olhos. — Dizia-me que eu precisava tê-la...

 O ruído da porta se abrindo foi o suficiente para acabar com o momento melancólico.

— Frank Sinatra? Bom um pouco de Frank Sinatra não faz mal a ninguém — disse Ji Yong, já próximo a Seung-hyun.

— Como entrou aqui? — perguntou Choi ainda com os olhos fechados.

— Eu tenho a chave desde de que você e a Amé... — sente-se culpado. — Amélie... Você e a Amélie foram à Paris.

— Entendo. Mas o que veio fazer aqui?

— Está tudo bem, irmão? — Ji Yong fala com receio.

— Eu estou bem. Braços de ferro, pernas de ferro — ainda no sofá, senta-se esfregando os olhos como uma criança que acabou de acordar. — Aconteceu a menos de vinte e quatro horas, então eu não sei se essa dor vai passar, porém, mesmo que não passe, eu aprenderei a conviver com ela de forma amigável — observa ao seu redor. — Vai me responder, ou não?

— Caso não se lembre, você ainda faz parte do "BIGBANG" — enfatiza. — E nós, integrantes, temos que ir a um programa de variedades, hoje. Boboca.

— Não me esqueci — levanta-se do sofá. — O que eu não lembro e de você ser tão desrespeitoso com os mais velhos — ambos riem. — O Ji Yong que eu conheço não é assim.

— Fique quieto, e vá se arrumar, senhor!

 

[...]


Notas Finais


— Em caso de dúvidas sobre palavras desconhecidas, pesquise no Google :)

P.S.: Críticas construtivas são bem vindas :33


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