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História A acompanhante - Sakura e Sasuke (Sasusaku) - Um casal


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Olá pessoas!!! Tudo certo???


Muito obrigada a todos que tem me dado forças para continuar meu trabalho, favoritando a história e a comentando também. Quero deixar um abraço especial para minha amiga, Letícia, que sempre me apoia em tudo. Se vocês já leram minhas outras histórias, poderão constatar de que ela sempre fez parte de minha jornada aqui no Spirit.
É muito bom saber que existem pessoas como ela, e como muito de vocês, que sempre estendem as mãos para ajudar os outros!


Espero que gostem!!!

Capítulo 15 - Um casal


Acordei com uma dor de cabeça irritante e apesar de ter tomado um remédio, ainda me sentia mal. Enquanto Ino me perguntava da reunião com os advogados, para resolver a situação do presente deixado de Jiraya para mim, eu não conseguia entender quase nada do que ela dizia. Apenas ia tomando meu café lentamente, como se nem estivesse ali. E na verdade eu não estava.

 

Passei o restante do meu dia pensando em Susanoo e estava fazendo isso até agora. Sabia que isso parecia paranoia, mas é que quando liguei a câmera, pensei que veria um homem velho, feio e esquisito na tela, mas me surpreendi ao perceber um cara extremamente gostoso. Mas esse ainda não era o motivo principal para eu estar tão focada nele, e sim o fato de o homem não ter me mostrado seu rosto.

 

 Acabei criando em minha mente vários motivos fictícios para isso, desde que ele tivesse alguma deficiência facial, até o possível fato de ele ser um maníaco qualquer. Deixei minha caneta cair no chão, fazendo um barulho irritante. Algumas pessoas, inclusive Tsunade, olharam para mim, e sem graça, apenas me encurvei para pegá-la de volta. Olhei para minha prova, que possuía questionamentos extensos e totalmente desinteressantes, e meneei minha cabeça, passando minhas mãos em meu rosto em seguida.

 

Precisava muito me concentrar!

 

A professora nos advertira por bastante tempo sobre essa prova, e apesar de eu ter estudado para ela, ainda não me sentia preparada. Várias coisas passavam-se por minha mente; se Ino já havia pegado minha roupa na lavanderia, se a reunião com os advogados daria certo, se meu encontro de hoje a noite não era algo ridículo, se o encontro que teria com Gaara não seria um fracasso, como e o que faria de diferente para agradar meu cliente misterioso da internet e se algum dia iríamos nos encontrar... enfim, pensava em tudo, menos no o crucial, que era a prova à minha frente.

 

Quinze minutos já havia se passado, e a única coisa que tinha feito foi escrever meu nome, a data e um pequeno rabisco ao lado esquerdo, que quando vi, já havia feito, simplesmente. Ao meu redor, as pessoas faziam desesperados rascunhos, como se estivessem competindo para ver quem terminava primeiro, e havia uma garota de cabeça baixa, parecendo estar dormindo debruçada em seu braço. Queria fazer como ela, simplesmente apagar tudo de minha memória e relaxar um pouco, mas não era tão simples assim.

 

Prometi a mim mesma que daria o meu melhor para me tornar uma médica bem-sucedida, e era isso que faria. O grande problema era que não imaginava que ser uma acompanhante sugaria tanto de mim, tanto... tanto, que já até pensei em desistir do meu sonho algumas vezes... Estiquei meus braços, unindo e cruzando os dedos de minhas mãos, depois me ajeitei na cadeira, assumindo uma postura e feição mais séria, tinha que terminar aquela prova logo. Estava com um pouco de dificuldade de interpretação de texto, então tive que reler a primeira questão três vezes, mas logo peguei o embalo e já estava na metade do teste.

 

Ao chegar na penúltima questão, fiquei sem graça ao perceber que já não havia quase ninguém na sala, então apertei o ritmo. Quando a última pessoa se levantou da cadeira, vi minha letra se tornar um garrancho pelo nervosismo de nunca ter sido a última a entregar uma prova antes. Li novamente o que estava escrevendo para ter certeza de que estava ao menos legível e terminei minha resposta, sentindo um grande alívio por ter estudado tanto.

 

Havia muita pegadinha nos textos explicativos das perguntas, mas esperava ter entendido todos eles direito. Levantei de minha cadeira, indo até a mesa de Tsunade, que me olhava sério. Isso só fez com que eu me sentisse ainda mais insegura e a vontade que tive foi de pedir para ela só mais um tempinho para revisar a prova.  Mas sabia que eu teria tido tempo o suficiente para isso se não tivesse enrolado tanto para iniciá-la. Coloquei o papel em cima da mesa, soltando um sorriso sem graça e me virando para ir embora.

 

— Sakura? — Meu coração bateu bem forte com o susto de sua voz estridente logo após um grande período de silêncio. Me virei para olhá-la, vendo-a colocar minha prova no meio de uma pilha de outras provas.

 

— Oi?

 

 — Será que podemos conversar? — Engoli em seco, mas acenei que sim para ela. Tsunade apontou para mim uma cadeira, e enquanto a pegava, ficava tentando imaginar o que eu tinha feito de errado. Me sentei, e ficamos nos olhando com estranheza por alguns segundos até que ela começasse: — Sakura, você trabalha com o quê? — Arregalei meus olhos e encolhi meus dedos dos pés, passando-os pela sola de minha sandália.

 

— Por quê? — Não sabia o que diria caso ela insistisse em me perguntar novamente, então fiquei torcendo para que ela simplesmente se sustentasse com minha pergunta, para resposta da sua.

 

— Olha... — Ela se endireitou na cadeira, ficando com o corpo um pouco inclinado por cima da mesa. — Eu não sei se é sobre você o que estou prestes a falar, mas acho que não existe outra maneira de saber, a não ser perguntando. — A essa altura, já queria sair correndo daquele lugar, deixando ela ali sentada, mas me mantive firme, sentindo meus dentes rangerem de ansiedade. — Eu faço parte de um grupo de apoio.

 

 — Não sabia — sussurrei, imaginando que ela, talvez, apenas quisesse que eu fizesse parte do grupo para poder ajudar com algo.

 

— Pois é! — Ela abriu um meio sorriso assustador, e eu desviei meus olhos dos seus por alguns segundos, retornando a encará-la a ouvi-la novamente: — Grupo de apoio para compulsivos sexuais. — Engoli em seco, sentindo minhas glândulas sudoríparas começarem a trabalhar arduamente.

 

— Nossa!

 

Ela arqueou uma de suas sobrancelhas, me olhando em seguida com pesar.

 

— Sakura, tem dois amigos que frequentam esse grupo que já citaram várias vezes uma garota de cabelo rosas e um deles até disse seu nome na semana passada. — Meu coração parou. Foi como se tudo à minha volta não fizesse sentido nenhum, estava envergonhada e me sentindo a pior pessoa do mundo e só queria chorar, mas aguentei.

 

 — Como assim? — Tentei parecer uma vítima ali, mas sabia que não ia dar certo.

 

 — Bom, eles têm tentado se tratar há algum tempo e para esse tipo de gente, viciada, só o fato de admitir seu vício já é difícil, controlá-lo é ainda pior.

 

— Mas quem são eles, quais seus nomes?

 

Ela passou a mão em cima da mesa, como quem limpa o farelo do pão que deixou cair durante o café da manhã. Havia um sorriso debochado em seus lábios, mas logo ela o desfez, parando seus movimentos com a mão e voltando a me olhar.

 

 — Não posso falar, isso é sigiloso.

 

Me levantei irritada de minha cadeira, fechando minha mão direita em punho.

 

 — Então, por que está me falando essas coisas? — Ela sequer pareceu se sentir ameaçada, apenas ficou me olhando como se eu não fosse nada diante dela.

 

— Porque caso você perceba, em qualquer um de seus clientes, alguma coisa que denuncie compulsão sexual, talvez você deva considerar parar de vê-los. 

 

Arregalei novamente meus olhos, sentindo lágrimas nublando minhas orbes, meu coração palpitava de maneira exagerada enquanto eu assistia minha professora se levantar de sua cadeira. Seus clientes, ela disse, seus clientes.

 

— Eu não te julgo, você faz o que quiser com sua vida, só tenta entender que essas pessoas são doentes e precisam de pessoas para ajudá-las, não atrapalhá-las. — Senti uma lágrima quente escorrer por meus olhos, e Tsunade pousou sua mão em meu ombro, com seu olhar triste.

 

 — Como você soube? — Limpei minha face, me sentindo uma idiota por pensar que ninguém, além de minhas amigas, soubessem sobre o que fazia. Aquilo era humilhante. Dolorido.

 

 — Bom, foi uma dedução! Na verdade, esses dois, um em particular, me apontaram uma garota de cabelos rosas que faz faculdade de medicina. E eu até poderia estar enganada, mas quando me disseram seu nome, não pude ter mais dúvidas... — Abaixei minha cabeça, fitando os pés de minha professora calçados em uma linda sandália de salto médio, deixando suas unhas pintadas com francesinha aparecerem de maneira discreta. — Só tome cuidado, você sabe que esse tipo de homem fica com qualquer uma por aí, né? — Olhei em seus olhos e fiz um sinal de positivo com minha cabeça. Havia um nó em minha garganta e estava tão envergonhada, que não queria voltar a essa sala nunca mais em minha vida. — Se cuida, Sakura, e pode deixar que seu segredo está a salvo comigo! — Ela se sentou novamente em sua cadeira, lançando uma piscadela em minha direção, como se estivesse brincando com a situação. E eu apenas apertei minhas mãos nas alças de minha mochila e comecei a andar apressadamente para fora daquele lugar.

 

Minha cabeça estava baixa e a única coisa que via eram vultos passando por mim de maneira desordenada. Estava atordoada e extremamente constrangida, ter que encarar uma pessoa te falando sobre esse tipo de coisa, coisas essas que você jamais gostaria de dividir com ninguém, foi aterrador para mim.

 

Parecia que tinha acabado de sair de um filme de terror e o único pensamento que possuía era ficar repetindo para mim mesma que aquilo tudo não era real. Mas era, e eu sabia.

 

Minhas mãos tremiam e meu corpo não me obedecia, por consequência disso, acabei deixando meu celular cair no chão ao tirá-lo de dentro da lateral da minha bolsa. Olhei ao meu redor e todos pareciam estar me observando, então apenas abaixei o mais rápido possível para pegar meu aparelho do chão, me encostando na parede que estava a três passos de mim em seguida. A vontade que tinha era de me sentar na calçada, mas me segurei, ligando para o número do táxi, que vi com dificuldade por conta de minha turva visão.

 

Ao telefone, fiz o possível para soar estável e bem, mas ao desligá-lo, comecei a respirar rapidamente e com dificuldade, como se o ar que entrasse por minha boca não fosse o suficiente para mim. Fiquei assim por alguns instantes até conseguir me acalmar mais. Só que saber que minha professora tinha conhecimento sobre minha conduta fora da escola ainda era um peso que não sabia como carregar.

 

Caminhei até o outro lado da rua, me sentei no banco do ponto de ônibus e comecei a balançar minha perna, contando os minutos para que o carro chegasse logo. Queria ir para casa o quanto antes.

 

Alguns jovens, que estudavam na mesma faculdade que eu, estavam rindo, se divertindo por conta de alguma coisa que não fazia ideia do que poderia ser. E fiquei me perguntando por que minha vida não poderia ser tão simples como a de todos pareciam ser. Era como se tivesse alguma coisa de errada comigo, algo que jamais poderia ser reparado.

 

Soltei um sorriso irônico, chateada comigo mesma por pensar nessas coisas. Eu sabia que a vida não era fácil para ninguém e talvez essas pessoas que estavam rindo agora, por dentro estivessem com o coração pesado com algo, talvez um segredo... talvez um segredo como o meu!

 

Quando era pequena, Ino e eu costumávamos fingir que éramos outra pessoa, alguém famoso da TV ou até mesmo de um anime. Ríamos e brincávamos com aquilo o tempo todo e até brigávamos para decidir quem seria a power ranger rosa e quem seria a amarela. No fim das contas, eu achei que tinha vencido a disputa só porque minha mãe deixou que eu descolorisse meus cabelos e os pintasse, mas estava enganada sobre isso também.

 

Não podia mais fingir, não dava mais para ficar tentando buscar em minha mente memórias não vividas, pensando ser outra pessoa. E apesar de estar passando por coisas difíceis, eu não saberia dizer qual tipo de sofrimento a garota loira e de olhos azuis ao meu lado, que beijava seu namorado sentada no ponto, tinha. Todos passam por dificuldades e em suas mentes não existe alguém que sofra mais do que elas. Mas pessoas estão sendo dilaceradas, corrompidas e machucadas a todo momento nesse mundo cruel em que vivemos.

 

Pensar sobre tudo isso não amenizou minha frustração, mas com certeza me deu uma nova perspectiva de vista e um pouco mais de forças para me manter de pé. Fechei meus punhos e me levantei dali, tornando a atravessar a rua para esperar o meu táxi.

 

Se era esse peso de vergonha que tinha que carregar para sobreviver e alcançar meus objetivos, então eu o levaria e deixaria que toda essa dor escorresse de meu peito, como uma gota de chuva, que cai, molha, mas logo desaparece.

 

 Gaara estacionou, e fui na direção do carro pensativa, queria poder desabafar com alguém sobre o que tinha acontecido, mas achei melhor não dizer nada para ele, que assim como todos, também tinha seus próprios problemas. Abri a porta, forçando um sorriso para ele, no qual me retribuiu com mais alegria do que eu realmente merecia.

 

— Como foi a aula?

 

— Normal, cansativa.

 

Inclinei meu corpo em direção ao dele, após fechar a porta em uma batida não muito suave, e selei meus lábios nos seus. Ele abraçou meu corpo, e eu apenas apoiei minhas mãos em suas costas, sentindo meu rosto queimar de raiva. Não sabia bem se era esse o sentimento que me atormentava, pois na verdade estava tão imersa na virada da minha vida, que já não sabia decifrar o que sentia. Comecei a me soltar de seu abraço, me sentindo mal por não conseguir retribuir a ele o carinho e atenção que sempre me dava, me endireitei no banco e coloquei meu cinto, percebendo o olhar dele para mim.

 

— Vai sair hoje à noite? — o sussurro dele fez meu coração se partir, apesar de ele estar me olhando como sempre, senti um pesar em sua voz e sabia que ele estava se sentindo mal por alguma coisa.

 

— Vou — falei, não tendo certeza se ele me ouviu, pois deu partida no carro no mesmo momento e as janelas estavam abertas, trazendo para dentro do veículo todo barulho externo. Um silêncio crepitou enquanto ele começava a seguir caminho, mas logo foi interrompido por ele mesmo:

 

— Tudo bem se eu não te levar hoje? — Olhei para ele, apertando a minha mochila, que estava embaixo do meu banco, com os pés.

 

— Tudo bem. — Gaara não me olhou mais depois disso, e acreditava que o motivo de sua chateação fosse o meu trabalho.

 

Não era para menos. Ele estava sendo até paciente demais.

 

Entrei em minha casa esperando encontrar Ino para poder desabafar, mas ela não estava lá. Deixou apenas um bilhete na porta da geladeira que dizia ter ido encontrar um cliente. Amassei o papel e o joguei na lixeira, tirando minha blusa em seguida enquanto ia em direção ao meu quarto para tomar um banho.

 

Ter mudado o meu horário de aula para de manhã tinha sido a melhor coisa que fiz, o único problema era que precisava ficar mais atenta aos meus compromissos agora. Não podia dormir com cliente algum durante a semana para não ter que chegar atrasada na aula. Tomei meu banho, coloquei uma roupa fresquinha, ainda me sentindo estranha com o que tinha acontecido, fui até a cozinha e peguei uma fruta para comer. Era o horário de almoço, mas não estava com fome alguma, então acabei deixando até minha maçã pela metade.

 

Eu tinha coisas para fazer, prometi que ligaria para minha mãe hoje, mas isso não ia acontecer. Deitei em minha cama, tentando relaxar minha mente e deixar que as coisas seguissem seu curso natural, afinal, eu não tinha o que fazer, não tinha poder para mudar as coisas.

 

Acordei assustada com o barulho do meu despertador. Duas horas se passaram, e eu tinha dormido esse tempo todo. Ainda deitada, estiquei meu corpo, sentindo-me mais leve, porém ainda destruída por dentro, e toda a solidão que me cercava não ajudava em nada. Me levantei e fui direto para a cozinha, preparando um lanche para comer.

 

Tomei um banho e me arrumei, precisava estar concentrada, tinha que atender meu cliente, e ele não tinha nada a ver com meus problemas. Arrumei o computador, câmera, microfone, e me sentei na cama, esperando mais dez minutos se passarem para iniciar logo a chamada de vídeo. E esse tempo curto pareceu se arrastar durante uma eternidade, até que eu visse a chamada de vídeo em minha tela.

 

Novamente Susanoo estava se escondendo; seu rosto misterioso não aparecia para mim, e fiquei incomodada com isso mais uma vez. Porém tentei não me importar, essa não era, nem de longe, uma de minhas prioridades... descobrir a identidade de meu cliente.

 

Aparentemente não sabia bem esconder meus sentimentos, e a primeira coisa que ele fez foi perguntar se estava tudo bem comigo. Apesar de ter feito uma leve maquiagem, pude constatar pelo visor o quão abatida eu estava parecendo. Mas me limitei em dizer a ele que estava bem, e que não precisava se preocupar comigo. E ele disse que não se preocupava, que apenas queria um bom serviço.

 

Apesar da severidade, não levei isso para o lado pessoal, sabia que ele tinha razão, estava pagando por meu trabalho.

 

Dessa vez, tirei minha roupa sem hesitar, estava com muitas coisas em minha mente para ficar pensando em bobagens, ângulos que me fizessem parecer melhor ou qualquer coisa do gênero. O que queria mesmo era me distrair, parar de ficar lembrando que tinham dois malucos falando sobre mim para minha professora da faculdade antes que isso me enlouquecesse.

 

As mãos habilidosas dele trabalhavam em seu membro rijo, me instigando prazer. E apesar de nãos estarmos tendo nenhum contato físico, estava começando a gostar daquilo. Estava começando a gostar de ter alguém que me visse como realmente era. Encontrava-me nua, gemendo apenas quando achava plausível e fazendo as coisas conforme queria. Não tinha um cara em cima de mim, mandando em meu orgasmo. Ele estava do outro lado da tela, atento a meus movimentos, assim como eu estava aos dele, não tinham reclamações ou lastimas, só tinha prazer.

 

Ao ter meu primeiro orgasmo, senti uma lágrima quente escorrer por meus olhos, e Susanoo ficou pensando que estava chorando por puro prazer. Sorri com sua lógica tortuosa, o deixando acreditar no que quisesse, mas a verdade era que aquilo fora apenas um sinal de que eu estava me libertando da dor que me abatera há algumas horas.

 

O pouco de seus traços que podia ver revelava um homem bonito e isso estava sendo o suficiente para que eu quisesse me entregar para ele. Sua maneira dura de ser, apesar de tudo, não me incomodava tanto, ao menos sentia sinceridade em suas palavras e isso me fazia querer ser mais verdadeira comigo mesma também.

 

Todas as vezes que fechava meus olhos, ficava imaginando como deveria ser seu rosto, seus olhos, dentes, boca, como ele deveria se movimentar. Com graciosidade, pensei. Depois de algum momento, já era como se eu realmente o conhecesse, como se eu soubesse o que ele tanto escondia atrás de sua barriga tanquinho e seu pênis sedento. Sentia como se eu pudesse tocar sua alma apenas o fazendo sentir prazer e esse pensamento me fazia arfar.

 

Assim como da última vez, acabamos passando do tempo, e antes que eu dissesse qualquer coisa, após termos gozado, ele pediu meu número de telefone. Fui categórica, disse que só o dava aos meus clientes assíduos. — Quero te ver todos os dias. Não sou assíduo o suficiente? — Diante dessa questão, não vi como negar.

 

Mas confesso que ainda estava um pouco apreensiva. E apesar de termos marcado para nos vermos no mesmo horário do dia seguinte, ainda assim pensava que ele podia não aparecer, que talvez ele tenha pedido meu telefone só para ficar mandando mensagens fúteis em busca de prazer, como alguns de meus clientes faziam. Estava um pouco cansada disso, era como se esse trabalho não houvesse um meio ou fim. Apenas um começo. 

 

Dei mais uma olhada em meu visual no espelho, aprovando minha roupa com um sorriso para mim mesma. Susanoo parecia ser diferente, ainda não sabia como exatamente... mas era diferente!

 

Liguei para o táxi e logo em seguida para Ino enquanto o esperava. Já eram oito horas da noite e ela ainda não havia chegado, estava ficando preocupada. Mas pude me tranquilizar depois de ouvi-la dizer que tinha ido resolver alguns problemas de seu apartamento. Fiquei um pouco pensativa ao desligar o telefone. Daqui a duas semanas minha amiga ia voltar para seu prédio, e ficaria sozinha novamente. Já tinha me acostumado tanto com sua presença, que tinha medo de demorar a me adaptar a vida solitária novamente.

 

Levantei rapidamente do sofá, indo atender o interfone, onde do outro lado o porteiro dizia que o táxi havia chegado. Dei mais uma olhada dentro de minha bolsa, vi se tinha tudo o que precisava e fui de encontro ao carro que me aguardava do lado de fora. Fiquei um pouco confusa de início, a placa do carro não era a mesma que estava acostumada a ver sempre que Gaara ia me buscar. Mas então me lembrei de suas palavras... me recordei que ele havia dito que não queria mais me levar em meus locais de trabalho.

 

Depois de falar o endereço para o motorista novo, me afundei no banco de trás do táxi, curtindo um pouco minha melancolia. Queria que fosse ele ali, queria que fosse o ruivo. Soltei um sorriso bobo com algo insano que se passou pela minha mente. Em meu pensamento, vi Susanoo se revelando e quando a câmera subiu para seu rosto... era Gaara o tempo todo!  

 

— Impossível!

 

— Humm?

 

 — Nada! — respondi sem graça, tentando voltar à minha lógica sem lógica alguma.

 

 Não sabia quem era esse cara da internet, nem mesmo se me deu seu nome verdadeiro, a única coisa que tinha certeza era que a partir de agora ia fazer o meu melhor, isso tudo para que ao menos ele tirasse minha curiosidade e me mostrasse seu rosto. Sentia que teria uma boa surpresa.

 

Paguei o taxista e logo fui em direção a recepção do hotel. Uma mulher muito bem-arrumada, com o cabelo preso em um alto e longo rabo de cavalo me atendeu, disse o andar e número da porta cordialmente, dando um sorriso acolhedor em seguida.

 

Queria que todas as pessoas do mundo fossem assim, gentis. Às vezes algumas coisas cooperam para que sigamos em frente. Meu dia foi ruim, mas as poucas coisas boas que aconteceram foram o suficiente para que eu tivesse vontade de me reerguer.

 

Enquanto saía do elevador, tentava ver se tinha a participação de Susanoo em minha autoconfiança. — Definitivamente — sussurrei, pensando que ele com certeza me ajudou a aliviar a tensão de meu dia, não só me enchendo de coragem com seus elogios sobre meu corpo, como também me deixando cada vez mais curiosa com relação a ele.

 

 — Boa noite!

 

 — Boa noite! — falei, sorrindo para a jovem mulher que abriu a porta. Seu rosto estava levemente corado, talvez por nunca ter feito isso em sua vida. Entrei no apartamento, observando o homem se aproximando de mim e balançando um pouco minha mão em um cumprimento.

 

— Que linda! — Um sorriso se formou em meus lábios, pela audácia do provável responsável por essa ideia. Estava tentando parecer o mais convincente possível para que eles não soubessem que também nunca havia feito isso. Mas mentir já era quase que o meu segundo emprego, então apenas respondi sutilmente:

 

— Obrigada!

 

 — Quer tomar alguma coisa? — A mulher questionou, tocando com seus dedos em meu braço, e de certa forma pensei estar errada: ela dessa vez me pareceu um pouco mais atrevida em seu olhar, me dando a impressão de que a única santa ali era eu.

 

Me sentei ao lado dela enquanto seu marido ficou de frente para nós duas. A maneira sofisticada que ele tinha ao levar o copo de whisky à sua boca me fez viajar em pensamentos. E neles eu me perguntava novamente como Susanoo deveria ser. Abri um grande sorriso, fingindo estar interessada em um assunto ou piada, não sabia... a verdade é que nem escutei nada por conta do meu breve devaneio. Me endireitei na cadeira, repreendendo a mim mesma mentalmente, não podia ficar pensando em um cliente, atrapalhando meu dever com outro.

 

Tenten tocou minha nuca com sua mão esquerda, e nesse momento tive certeza de que teria que me esforçar ao máximo. Ela com certeza já havia feito isso ou ao menos algo parecido, e não poderia decepcionar. Repousei meu copo de tequila em cima da mesa, olhando de maneira provocante para Neji, enquanto virava lentamente meu rosto para a direção da garota.

 

Fechei meus olhos, sentindo sua boca encostando na minha, já arrastando meus lábios suavemente para um beijo de língua. Seus lábios muito macios guiavam os meus em um ritmo contínuo e sem pressa. Findamos o beijo, dando um pequeno estalo com nossas línguas, e olhei em seus olhos pensando que isso não seria tão difícil, graças a Ino que me mostrou como isso podia ser prazeroso.

 

— Pelo jeito vocês vão se dar bem! — Ignorei as palavras do homem, segurando a cintura de Tenten com ambas as mãos, puxando-a para mais um beijo, agora mais ardente que o último. Sua respiração estava acelerada, e suas mãos apertavam meus cabelos, tornando aquela troca de intimidades cada vez mais profunda.

 

Separei novamente nossos lábios, olhando agora para uma bêbada cambaleante. Ela estava com os olhos cerrados, boca aberta, ofegante e toda mole. Mas não era efeito de bebida alguma, era consequência de meu beijo. E isso me deixou orgulhosa, estava me sentindo vitoriosa por ter conseguido fazer com que ela ficasse excitada sem ao menos ter feito nada demais.

 

Ouvi um barulho de cadeira, e Neji estava se levantando, dando o último gole em seu copo e começando a vir em nossa direção. Ele colocou a mão direita dele sobre a dela, a agarrando os cabelos, e sua mão esquerda pousou em minha perna, enquanto ele se abaixava ao meu lado esquerdo, já me puxando para um beijo excitante.

 

Abri minhas pernas ao sentir a mão de Tenten pousando em minha outra coxa, enquanto ambos iam deslizando-as para dentro de meu vestido. Neji voltou sua mão, tornando daquilo um carinho em minha perna, mas Tenten foi um pouco mais audaciosa, tocando em meu clitóris, ainda por cima da minha calcinha, com os dedos.

 

Soltei um gemido, entreabrindo minha boca e interrompendo o beijo que recebia. Abri um sorriso para ele em seguida, me virando completamente para ela e colocando minha mão sobre a sua, intensificando seu carinho circular em minha boceta. 

 

— Que safadas! — Neji falou enquanto ia tirando sua calça rapidamente. Meu vestido preto tubinho já estava quase em minha cintura e coloquei minha mão esquerda no seio de Tenten, percebendo ela diminuindo o ritmo de suas investidas em mim por conta da excitação que sentia.

 

 Neji segurou meus cabelos, os puxando com um pouco de força para que eu virasse meu rosto para ele. Suas pernas grossas, assim como seu membro, que agora estavam expostos, me assustaram um pouco. Sabia que ele estava louco por isso, mas imaginei que ao menos conversaríamos um pouco mais antes de iniciarmos algo tão intenso.

 

 Parei com meus movimentos em Tenten, colocando minha boca lentamente no pau duro de Neji. A garota se levantou de sua cadeira, se posicionando em minha frente enquanto eu o chupava. Ela apoiou suas mãos em minhas coxas, se ajoelhando no chão enquanto eu a olhava de canto de olho. Abri um pouco mais minhas pernas para que ela tivesse maior liberdade e cheguei a tremer meu corpo ao sentir o toque de seus dedos em minha pele enquanto ela colocava minha calcinha de lado.

 

Passei minha mão em seus cabelos grossos, lisos e pretos, afastando-os de seu rosto, enquanto minha mão esquerda permanecia firme na base do pênis de Neji, que gemia sentindo minha boca o molhando todinho. Relaxei meu corpo, chegando um pouco mais para baixo na cadeira, e o homem segurou minha cabeça com as duas mãos, apertando minha face em sua intimidade com força, me fazendo engolir tudo. Fiquei um pouco incomodada, mas foi por um tempo tão pequeno que quase se tornou insignificante, pois ao sentir a língua quente de Tenten em meu clitóris, fiquei completamente fora de mim.

 

— Vocês duas vão me matar de tesão. — Olhei para ele, sentindo meu corpo amolecendo com a rapidez da língua da mulher, que passava para cima e para baixo em minha intimidade, me deixando cada vez mais excitada.

 

Em um lapso momentâneo, fechei meus olhos e por um motivo estranho acabei por me lembrar novamente em Susanoo, que hoje mesmo havia me dito que chuparia minha boceta todinha até que eu pedisse para parar. Com esse pensamento, acabei sentindo fortes contrações em minha vagina, meu gozo começava a sair quando Tenten enfiou sua língua dentro de mim, chupando todo ele.

 

Impulsionada pelo tesão, coloquei minhas mãos no quadril de Neji, fechando um pouco minhas pernas ao sentir Tenten saindo do meio delas e iniciando um sexo oral ainda mais ardente nele. Olhava para sua face enquanto o rapaz estava com sua cabeça erguida, soltando gemidos gostosos, sentindo minha boca engolindo seu membro cada vez mais forte.

 

Ele me soltou repentinamente, me afastando para longe, e me assustei um pouco com aquilo. Segurou seu pênis, o apontando para a garota, que ainda estava ajoelhada no chão. Tenten abriu sua boca, e antes que ela envolvesse o membro dele por completo, pude ver seu sêmen branco escorrendo para dentro da goela dela.

 

Me levantei da cadeira com um pequeno sorriso no rosto. As palavras de Tsunade me vieram na cabeça, e a única coisa que podia pensar enquanto abraçava Neji por trás, mordiscando seu ombro, foi que se vício em sexo era algo comum, então tinha quase certeza de que esses dois se uniram por puro prazer e luxuria, entregando seus corpos ao máximo para alcançar o desconhecido. Maior compulsão que essa, não sabia se existia.

 

Ele virou seu rosto, segurando minhas mãos que o abraçavam, dando um beijo em minha boca. Seus lábios subiam e desciam, ditando um ritmo perfeito, que não era nem rápido, nem lento demais, e eu fazia o possível para me sincronizar a ele. Senti uma mão tocando meu rosto e me soltei do beijo, abrindo meus olhos e vendo a garota com uma cara safada para mim. Soltei minhas mãos do corpo do homem, me virando totalmente para ela agora, e antes de fechar novamente meus olhos para um beijo, pude vê-lo retirando sua blusa enquanto ia em direção a cama.

 

Tenten segurou a barra do meu vestido, que agora estava na altura de minha cintura, e dei um pequeno espaço ao meu corpo enquanto ela começava a tirá-lo. Ela jogou a peça no chão, me analisando com fervor, e puxei sua blusa, abocanhando seus lábios em um beijo mais urgente que o último que havíamos acabado de dar.

 

Comecei a abrir o feixe de sua calça e precisei parar o beijo para começar a descê-la, já que a peça estava apertada em seu corpo. Enquanto fazia isso, Neji nos olhava, se masturbando em silêncio, como se nos observar fosse sua fantasia sendo realizada. As pernas bronzeadas e torneadas da garota eram de dar inveja a qualquer um, mas antes que pudesse me concentrar em outra coisa, levantei meus olhos para ela, vendo-a arrancando sua blusa de seu corpo.

 

Ela estava sem sutiã e seus seios eriçados pareciam me olhar, implorando por carinho. Segurei embaixo deles, encaixando minha mão em suas curvaturas, e passei a língua desde o bico até seu colo. Ela arfou, gemendo um pouco mais alto, e vendo que tinha gostado daquilo, comecei a chupá-la, estalando minha língua em seu bico ao retirar minha boca e voltando a lambê-la novamente.

 

Ela alcançou meu sutiã e começou a tirá-lo com destreza, mas não a soltei, deixando a peça pendurada em meus braços enquanto a sugava com mais força. Ela tocou minha mão, a empurrando para baixo, e interrompi nosso beijo, sabendo o que ela queria. Joguei meu sutiã no chão, colando nossos corpos em seguida. Éramos da mesma altura e isso fazia com que nossos peitos se encostassem de maneira excitante. Desci minha mão direita até sua calcinha, começando a tirá-la com dificuldade, pois ela voltou a me beijar, não dando espaço para meus movimentos.

 

Por fim, ela acabou tirando a peça com auxílio do movimento de suas pernas, e ao perceber que ela tinha parado, nos afastei um pouco, tocando enfim sua boceta molhada. Seu gemido foi abafado por minha boca, e sentia meu dedo escorregando em seu gozo enquanto a masturva. Comecei a dar passos em direção a cama, com meus olhos abertos para que não a machucasse, e Neji se afastou um pouco, dando passagem para que ela se deitasse.

 

Olhei para o membro latente dele enquanto Tenten se acomodava no travesseiro e comecei a tirar minha calcinha também. Ele se levantou, indo em direção ao criado mudo e pegando uma camisinha em sua mão. Coloquei meu joelho em cima da cama, sentindo meu melado escorrer por minhas pernas enquanto ia olhando para a boceta da garota toda aberta para mim.

 

Cheguei meu rosto bem perto da intimidade dela, abrindo ao máximo minha boca e sugando todo líquido que havia sido expelido por ela. Ela segurou em meus cabelos enquanto eu iniciava meus movimentos, agora circundando seu clitóris com a língua. Senti a cama afundar, era Neji subindo em cima dela, segurando meu quadril enquanto posicionava seu pênis em minha entrada.

 

Gemi entredentes, sentindo sua penetração ávida. Seus movimentos eram fortes e rápidos, e assim também eu fazia com a garota na minha frente, a chupando conforme o ritmo dele para comigo. Ela se contorcia, e eu a segurava com força para que não saísse de sua posição, enquanto eu sentia o pau do marido dela me fodendo cada vez mais forte.

 

Coloquei dois de meus dedos dentro dela, sentindo a garota gozando quentinho neles enquanto eu fazia movimentos de vai e vem dentro dela. Tirei minha mão, levando meus dedos até minha boca e os chupando, ela me olhou com um sorriso de canto e começou a se levantar, tentando não atrapalhar minha posição.

 

— Vem para cá, vem? — Neji praticamente implorou, diminuindo um pouco seu ritmo enquanto falava com ela. E rebolei em seu pau em protesto, olhando para ele por cima de meu ombro, quase que também pedindo por mais. Ele abriu um largo sorriso, dando um tapa forte em minha bunda, voltando a enfiar seu pênis em mim com força.

 

Gemi ao sentir uma contração em minha intimidade, e ele apertou meu quadril com mais força ainda, me estocando com desejo, fazendo um pequeno barulho ecoar pelo espaço. Encurvei um pouco mais meu corpo, liberando meu gozo entusiasmadamente, e ele parou de se mover, provavelmente para sentir minhas contrações.

 

 Soltou minha cintura, e joguei meu corpo na cama, vendo só agora que Tenten estava de quatro ao meu lado. Ele arrancou a camisinha de seu pau, que estava todo melado e vermelho, e o enfiou com força dentro dela. Me posicionei de barriga para cima na cama, abrindo minhas pernas e começando a me masturbar lentamente, enquanto Tenten e eu nos olhávamos nos olhos.

 

Três gemidos misturados em um só quarto, em uma só sincronia. Era como um concerto não planejado, só que ainda melhor. Mordi meus lábios, vendo-a encurvando seu corpo assim como eu fiz quando gozei, e ele deu mais três fortes estocadas dentro dela, se retirando lentamente em seguida.

 

Eles se deitaram na cama, cada um de um lado meu, estavam ofegantes e com olhares satisfeitos. Tentem colocou sua perna em cima de mim, depositando um beijo em meu rosto, e o virei para que pudesse beijar sua boca. Seus lábios estavam quentes e levemente salobros, e a soltei, sentindo Neji puxar meu braço para ele, vendo um sorriso estampado em seu rosto.

 

— Da última vez ficamos com uma ruiva — ele falou, direcionando seus olhos para ela.

 

— E dessa vez com uma rosada! — Soltamos uma risada em conjunto, enquanto eu pensava que, com certeza, estavam falando de Karin.

 

— Toda rosada! — Minhas bochechas coraram, enquanto eu sentia a mão de Neji apertando meu peito com uma cara safada enquanto falava.

 

 — Vocês são casados há muito tempo? — questionei, intrigada pela relação harmoniosa que os dois aparentavam ter.

 

— Dois anos — Tenten disse orgulhosa, e abri um pequeno sorriso para ela.

 

Ficamos conversando por alguns minutos, nada demais, ou que fosse interessante. Na verdade, a vida deles parecia ser bem tranquila e desprovida de preocupações, já que a maior frustração dela foi ter reprovado no seu teste de motorista três vezes seguidas. Depois de um tempo, a garota foi tomar um banho, e me aninhei no colo de Neji, esperando que ela retornasse.

 

Tomamos banhos separados, sendo que fui a última a fazer isso, já que a garota pediu que eu a ajudasse a refazer sua maquiagem. Ao parar na porta para ir embora para minha casa, fiquei totalmente desconcertada, não sabia como me despedir deles, mas Neji me puxou pela cintura, dando um selinho em minha boca, e quando virei para encarar Tenten, ela fez o mesmo. Um casal tranquilo, com certeza!

 

Cheguei em casa cansada e apesar de já ter tomado banho, resolvi que tomaria outro, após constatar que Ino já dormia em seu quarto. Olhei para meu reflexo no espelho, passando as mãos em meus cabelos, me recordando da noite, como fazia sempre. Mas a única coisa na qual conseguia me lembrar, era que o meu primeiro orgasmo foi ali com eles, mas estava bem mais longe do que eles poderiam imaginar. Ele foi graças a Susanoo, que surgiu em minha mente como uma praga em uma plantação... devastando tudo.


Notas Finais


É isso aí genteee!!!

Resolvi colocar alguns espaços entre os parágrafos, a pedido de uma leitora. Espero que isso tenha sido de ajuda na hora de vocês lerem!

Espero que deem uma olhadinha nas minhas outras histórias, elas estão fantásticas, e sei que poderá surpreender!

E essa é a fic da Letícia >> https://spiritfanfics.com/historia/the-diamond-girl--sasusaku-7092433

Bjnn


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