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História A Alma do Faraó - Tom Riddle - Vigésimo Sexto


Escrita por: Nvsky_

Notas do Autor


• Olá olá, cobrinhas da Páscoa •

• Quantas cobrinhas o coelhinho vai me trazer de presente? •

• Boa leitura •

Capítulo 28 - Vigésimo Sexto


- Ela sabe que eu sou o homem, não precisa perguntar - Ramsés comentava caminhando por seu palácio, se direcionando para o seu salão principal, onde ele atenderia seus nobres e chefes do exército logo pela manhã após ser acordado com beijos carinhosos de sua rainha, aquela sabia exatamente como o agradar de uma forma surreal.


Ele estava feliz e Abraxas inesperadamente também sentia disso, ele nunca irradiava sentimentos, mas, era perceptível, ele até poderia não matar alguém, poderia apenas arrancar uns membros e estaria tudo bem, porque ele faria sorrindo e seria menos feio do que o comum.


- A majestade é portadora de uma personalidade única, faraó, não acredito que seja coerente - o vizir explicava e os olhos vermelhos encaram o homem.


- Eu não quero que ela viva com preocupações, vizir, quero que minha concubina viva acreditando que o nosso mundo é como um eterno oásis...mas, sei que minha Nefertite não se sentirá feliz se minha proteção for de acordo com os meus desejos, quero que ela comece com as contas dos palácios para que possa se integrar aos planos do governo - Ramsés a direciona a melhor tarefa a se fazer, administrar os palácios ficava para a rainha, mas, ela seria sua rainha de qualquer maneira, quanto mais cedo ela se ocupasse com suas tarefas melhor, Nefertite não era o tipo de mulher que se satisfaria em apenas ficar em seu lugar e ele não se sentiria feliz vendo ela infeliz, nunca.


- E qual será o valor de sua cotação de gastos? - Abraxas questiona ao se recordar da cotação para gastos pessoais em que toda concubina deveria ter.


- Cotação? - Ramsés se volta para o seu vizir com feições desgostosas - Vizir, se você se casar com a mulher do qual deseja passar o resto da sua vida, você vai impor à ela um limite de usufruir todas as suas riquezas? Pelo que eu saiba, eu estou como faraó e me juntando à concubina para que ela possa ter todo o luxo em que vir a desejar, não a imponha uma cotação, vizir, minha esposa deve ter tudo o que ela quiser, porque tudo que pertence ao Egito, pertence à ela - o faraó afirma ao voltar a caminhar com o homem ao seu lado.


- E se o que a majestade desejar for algo acima de nossos orçamentos e tesouros, faraó? - Abraxas questiona interessado em sua resposta, parecia outro homem, normalmente Ramsés era quase impossível de se acompanhar, andava rápido sem dar tempo para respirar, dando respostas curtas e sem muita clareza, mas, ali estava ele, andando ao seu lado e o explicando seus pontos de vista.


- Ora vizir, achei que fosse mais perspicaz durante esses anos em que passamos juntos - Ramsés deixa uma risada seca sair por seus lábios - se ela desejar algo que seja maior do que a infinita riqueza do Egito, então eu conquistarei mais reinos e tomarei todos as suas propriedades até que ela possa receber o que tanto desejas...não seja um turrão com sua futura esposa, vizir...nem mesmo se ela for uma escrava - ele sai o deixando sozinho, escrava? Como assim uma escrava? Como ele saberia? Não, foi uma suposição...ele disse nem mesmo, logo é uma questão de proporção...certo?


Abraxas caminhava inerte em seus pensamentos quando uma figura furiosa acompanhada de sua tutora se aproximou de seu corpo.


- Abraxas, querido - a voz de alguém em que ele já sabia a quem pertencia ressoa em suas costas, ele se volta para ela, Druella estava ali, suas feições não eram nada boas e Abraxas previa uma longa conversa...ele não tinha tempo, pretendia ir a casa dela assim que seus deveres como vizir findassem.


- Druella, o que a traz até aqui? - ele decide indagar, não tinha a certeza se ela já tinha conhecimento do cancelamento da união.


- O que me traz aqui, vizir? - a mulher belíssima se aproxima do homem, ela era bem mais baixa que Abraxas, não ao nível da concubina, mas, era mais baixa do que...do que Yunet, ele pensou que era por isso que suas pernas sejam mais alongadas...vigorosas pernas, Yunet era uma Deusa aos seus olhos - você...você rompeu com nosso engajamento...eu - Druella chorava enquanto alguns servos passavam cochichando - eu estava sendo ensinada à ser a esposa perfeita, só queria lhe servir, meu Aby, eu ia lhe fazer feliz - a garota ainda chorava e Abraxas não sabia direito o que fazer, era como se ele não fosse mais o mesmo de antes, antes, ele iria a abraçar e pedir por perdão e que lhe daria uma joia cara para que ela se sentisse menos ofendida...mas, agora, ele não queria tocar em Druella.


- Eu compreendo, Druella, mas, me assegurei de não a deixar sair desse relacionamento em desvantagens, meus interesses acabaram se desviando dos seus e acredito de que nossa união se tornaria algo inviável no futuro - o vizir tentava ser o mais calmo e compreensível em que ele conseguia...contudo, parece não ter efeito com o olhar em que a garota lhe lançara, ele nunca havia visto aquela expressão em seu rosto sempre tão meigo e juvenil.


- Minha amável Nefertite - era Yunet quem sussurra mais ao longe quando as duas se encontravam em uma entrada para o corredor, a ruiva parecia em estado de alerta - creio de que não possamos continuar por este caminho - a mulher continua a sussurrar respirando fundo com aquela situação bizarra que mais parecia com um desentendimento entre os dois amantes.


- Não não, iremos ficar aqui, Yunet princesa - Hope a indica ainda com seu semblante sério e Yunet não entende o motivo daquilo deixar sua linda concubina tão atenta.


- Mas, majestade, eles devem querer privacidade - Yunet sussurra vendo a garota se jogar nos braços de Abraxas, que não a abraça de volta, simplesmente se mantém em seu lugar.


- De fato, o vizir provavelmente deve estar sendo corroído pela vergonha, mas, mediante tamanha encenação de Druella, creio de que talvez possa sair lesionado - Yunet a encara abismada.


- Você acha que ele bateria nela, majestade? - a mulher indaga enrolando uma mechinha de Nefertite em seu dedo.


- Ah não não, Yune, ela bateria nele, o vizir parece um...um...uma cebola que...tem muitas cascas por fora, mas, é um miolinho pequeno por dentro - a ruiva tenta explicar...cebola? Certo, ela iria ignorar respeitosamente por não ter entendido.


- Ah sim, nesse caso, acho que podemos ficar um pouquinho - Yunet sussurra em resposta.


- Eu fiquei com você, Abraxas, mas, por dó, você sabe que eu seria a próxima rainha, e ainda posso ser se entrar com um pedido aos sacerdotes, você acha que eu não posso? Você deveria me agradecer pela minha família lhe dar tudo o que tem - Ela declarava enquanto Abraxas a de repente captar em sua visão uma cabeleira ruiva e principalmente...uma escura como a noite.


- Tá bom - ele dá dois passos para trás - entendo, entendo muito, agora...é - ele encara as duas mulheres que acompanhavam o movimento, Druella também leva o seu olhar para onde o vizir tinha o seu...interessante - acabou, eu já lhe afirmei que farei tudo ao meu alcance para não lhe tornar injustiçada, agora, eu irei me retirar para o trabalho, espero que sua tutora lhe acompanhe...para fora - ele se retira tão rápido quanto se era possível, Druella ainda o encarava.


- Majestades - ele a reverencia brevemente, seus olhos estavam atentos à mulher atrás da ruiva que tinha um bico emburrado nos lábios, não querendo o encarar - com sua licença, majestade - Abraxas se retira.


- Então...ele rompeu com minha pessoa por conta dela? - Druella tinha um sorriso perverso nos lábios - ah isso vai ser muito...animador - a loira a cumprimenta com um aceno de mão e a mulher a devolve o cumprimento com polidez.


Notas Finais


• Hm...tô de olho •

• Beijos da mamis •


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