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História A Ancora! (Derek Hale) - Werewolf history


Escrita por: Lehmay

Notas do Autor


enjoy it ;)

Capítulo 20 - Werewolf history


Lydia me olhava como se não tivesse dito algo que pudesse me arrancar uma reação daquelas, e sem dar muita importância mergulhou novamente a colher no pote de sorvete.

- Você não fez pesquisas sobre lobisomem com Stiles? – Ela me perguntou com uma careta pensativa.

-Em minha defesa Stiles estava sempre sobre Adderal e café, você sabia que existe uma hora em que seu corpo está tão cansado que ele simplesmente desliga, é bem assustador, mas reconfortante, é quase como um sonho é estranho, ma- eu tô saindo fora do assunto, o que eu quero dizer com tudo isso é que, eu sempre acabava dormindo.

Ela fez uma careta como se já soubesse, e entendesse quando eu às vezes me perdia.

- Então, você realmente não sabe nada sobre você ser parceira de um lobisomem?

Eu podia ver como ela se divertia, e eu não via a mínima graça naquilo, era bem desesperador na realidade. Eu já tinha me conformado com tudo, então essa nova informação que além de tudo tinha haver com hormônios, não era agradável ficar no escuro.

- Oh meu Deus, se eu tiver filhos, ELES VÃO VIR COMO FILHOTINHOS? – Perguntei. – Não vou mentir, isso seria muito fofo, mas estranho, mas mesmo assim fofo.

- Alguma coisa deve ter acontecido quando você era criança, é muita estranheza e muitas outras coisas misturadas em uma pessoa só. – Lydia dizia inconformada. Chacoalhando a cabeça.

- Bem, eu caí do berço tentando sair dele. - Comentei dando de ombros pegando o pote de sorvete vazio e levando o pro lixo. – O papel do Stiles era me pegar embaixo.

- Deus, eu sinto pelos seus pais. – Lydia disse franzindo o rosto e tirando do bolso seu celular, digitando algo, e simplesmente pelo jeito que sorria e digitava eu sabia exatamente quem ela conversava.

- Porque você ta mandando mensagem para Stiles?

- Quem a melhor a pessoa a não ser ele, para essa situação?

Ela deu de ombros enquanto eu rolava os olhos tirando um pacote de batatinhas de dentro do gabinete em cima da pia, ansiedade me fazia comer. E em poucos minutos, Stiles entrava pela porta da frente, falando como em todas as noites em que eu fiquei com ele “pesquisando” eu havia dormido e ele fazia todo o trabalho.

- O quanto ela sabe? – Ele perguntou para Lydia, despencando o livro com capa de couro em cima do balcão de pedra.

- Básico. – Ela respondeu, antes que eu pudesse abrir a boca para.

- Eu ainda estou aqui, na frente de vocês, casal do ano.

E eles me ignoraram totalmente e Stiles começou a contar tudo que sabia me apontando algumas coisas no livro. Eu não sabia quantas horas haviam se passado, ou se havia se passado alguma hora, mas eu estava entediada e tinha percebido que não havia perdido nada de importante quando eu dormia. Só “acordei” quando ele mencionou mates na história.

- Ela parece assustada. – Stiles falou apontando para minha feição. - ela tá meio pálida, e sem fazer nenhum comentário a mais de dez minutos.

Lydia inclinou um pouco sua cabeça franzindo o cenho, logo o olhando e balançando a cabeça, respondendo.

- Não, ela só está assimilando tudo.

- Então eu vou pular nele como uma louca hormonal, assim do nada.

Consegui falar depois de alguns minutos, olhando para os dois que atacavam o saco de batatinhas.

- Eu não diria isso, só que seus hormônios vão se manifestar de forma diferente.

Soltei um som de concordância meio incerto, mas que pareceu os convencer, então olhei para fora e reparei que já havia anoitecido; meu celular tinha apenas uma mensagem que era da minha mãe dizendo que ainda não sabia que horas iria voltar. 

- Eu nunca mais vou excluir essa imagem da minha mente.

Lydia revirava os olhos, e eu tinha uma careta confusa sobre o que eles falavam.

- É o curso natural da vida, e ela está viva.

- E ela é minha prima, oh meu deus, como você espera que eu veja isso de uma forma natural.

Ela soltou uma risada e o olhou sorrindo dando de ombros.

- Não é meu problema.

Revirei os olhos para a ceguisse dos dois entendendo sobre oque falavam. Respirei aliviada quando ouvi a campainha tocar, casais apaixonados são nojentos, pior ainda quando eles não percebem que se amam. Segui para porta da frente calmamente, cantarolando uma música.

- Derek! – Exclamei surpresa, com as borboletas em meu estômago se manifestando, enquanto ele sorria com todos os dentes (uma cena um tanto incomum) para mim. Devo ter passado algum tempo o encarando, com um sorriso bobo, porque ele me olhava com uma sombra de riso e logo quando percebi senti minhas bochechas corarem e dei espaço para que ele entrasse.

- Sua mãe me ligou, ela disse que não sabia que horas voltaria me pediu para vir aqui te fazer companhia e eu trouxe comida. – Ele me explicava enquanto passava pela porta com uma sacola em mãos, e eu me sentia como uma garotinha com sua primeira paixonite.

- Que bom que chegou, já estávamos de saída. – Lydia apareceu puxando Stiles logo atrás de si, que tinha uma careta de quem tinha visto uma cena que tentava esquecer.

 - EU não posso deixar ela sozinha com ele, você sabe o que vai acontecer! Lydia, não! Oh me- Como você é tão forte? Essa é minha camisa favorita!

Stiles ia falando enquanto era arrastado pela garota que sorria plastificado segurando sua bolsa em uma mão e Stiles na outra, eles passaram pela porta e antes que Lydia a fechasse me mandou uma piscadela e se foi.

Um silêncio se instalou assim que a porta se fechou e ouvimos o carro da Lydia se afastando, eu sentia meu coração pelo meu corpo, e o nervosismo e tudo que eles haviam contado há pouco tempo vinha correndo em minha mente, olhei para Derek que tinha o cenho franzido meu observando, forcei um sorriso que o fez rir leve e seguir para a cozinha.

Fiquei para trás tentando me acalmar, e afastar todos os pensamentos na minha cabeça que pudessem me deixar nervosa e segui atrás dele. Derek parecia se sentir em casa, a comida já estava no balcão e ele tirava pratos e talheres dos armários. Eu só observava e pensava como ele seria um ótimo pai, o que logo trouxe os pensamentos que eu tinha afundado pro fundo da minha mente a superfície como uma boia.

- Você está se sentindo bem? – Derek perguntou colocando os utensílios que havia pegado, na mesa, me olhando atentamente. – Seu coração está disparado.

- Eu tô bem. - Balancei a cabeça sorrindo e me sentando, eu realmente não gostava dessa coisa toda de audição maravilhosa, ele fez um aceno com a cabeça e se sentou a o meu lado, ele sabia que eu tinha mentido, mas preferiu não me forçar a falar, o que eu agradeci mentalmente. Comemos conversando sobre coisas banais, o que acalmou meus nervos e quando vi contava das diversas aventuras que eu tinha aprontado com Stiles e Scott quando crianças, deixando nossos pais de cabelo em pé.

- É um milagre vocês ainda estarem vivos. – Ele disse rindo leve depois de eu terminar de contar, como uma vez decidimos fugir de casa e acabamos perdidos na floresta.

- É aquele ditado, “vaso ruim não quebra.” – Dei de ombros, ainda rindo, me levantando para tirar as louças sujas.

- O que você tá fazendo? – Ele tinha uma careta confusa.

- Lavando a louça, você trouxe a comida. – Dei de ombros abrindo a torneira e começando a lavar, de canto de olho vi ele se levantar e pegar o pano ao lado.

- Então eu seco e guardo. – Ele disse tirando o prato do escorredor secando e guardando, era um silêncio confortável, mas deixava minha mente vagar por lugares que eu preferia que não.

Nós já tínhamos terminado há algum tempo, e ele havia me puxado para fora da casa, dizendo que a noite estava bonita e a lua brilhante. Nós sentamos nos degraus do quintal de trás da casa e realmente a noite estava bonita e agradável, os sons vindos da floresta tranquilos.

- Então, - Derek começou me fazendo olhar para ele. – qual teoria Stiles te contou sobre lobisomens e mates, para te deixar tão nervosa?

- Ahm, - eu tinha os olhos arregalados, olhando para seu rosto sorridente e convidativo, e seus olhos verdes. – O que te faz pensar que foi isso?

Derek riu pelo nariz, me fazendo franzir o rosto em confusão.

- Bom, eu diria que, não existe algo que possa ser mais assustador em toda a pesquisa que você já não tenha visto. 

Balancei a cabeça concordando, respirando fundo e sua reação foi rir leve como uma brisa, e era um somo reconfortante que me fazia sorrir e querer rir ao mesmo tempo, e foi o que eu fiz, involuntariamente.

- Não ria, ok, isso é muito assustador, eu não sei como agir! Eu comecei a pensar como eu iria agir como uma ninfomaníaca agindo por impulso só por te olhar, e ai comecei a pensar nos filhos, eles vão vir como filhotes? Uma gestão canina? Isso é serio! Não olhe para mim desse jeito!

- Filhos? – Ele fez uma careta de quem estava surpreso e se divertindo. - Você é rápida, acabamos de reconhecer que somos almas gêmeas, mas ok, eu tô dentro! – Derek disse zombando de mim, eu sentia que meu rosto podia explodir a qualquer momento de tão corada que eu estava. O empurrei lhe fazendo rir e ele mal se mexeu com a minha força e me abraçou de lado se divertindo com meu constrangimento. Era uma sensação nova, seus braços quentes e musculosos ao meu redor, confortáveis e me deixavam felizes, sua colônia era outra coisa que despertava algo novo em mim.

- É realmente tudo que Stiles falou? – Perguntei quietamente minha voz misturando se misturando com os sons vindos da floresta a nossa frente.

- Não, - ele parou um momento parecendo contemplar o que diria em seguida. – Minha mãe costumava nos contar como a Deusa Lua escolhia cautelosamente, mas o mundo era grande demais e com os caçadores, lobisomens se tornaram mais lendas do que realidade.

Derek tinha um olhar nostálgico e um sorriso, parecia feliz com as memórias.

- Mas ela achou meu pai, e disse que não era nada como nos livros, era diferente para cada pessoa, ela sentia uma ligação de suas emoções, algo no fundo de sua mente como um sexto sentido, e tudo isso se intensificava no acasalamento.

Abri a boca, pronta pra falar, minhas bochechas coradas, eu me sentia quente desconfortavelmente. Ele levantou os braços em defensa, balançando a cabeça.

- Não se preocupe você não vai ficar cega com luxúria, arrancar minhas roupas, ou as suas-

- Oh Meu Deus, por favor não continua essa frase. – O interrompi colocando as mãos no rosto, mortificada, logo ouvindo a risada sonora de Derek. – Mas em contra partida, no geral, isso tudo soa bem melhor do que como Stiles colocou.

- Para o acasalamento acontecer, a fêmea precisa aceitar totalmente seu parceiro, você vai saber quando isso acontecer.

Nós continuamos conversando sobre lobisomens e suas tradições que eram colocadas de maneira fantasiada ou muito errada, até a noite a começar a esfriar e resolvermos entrar já que eu não tinha a temperatura corporal que ele tinha e por mais que eu achasse completamente agradável e confortável estar em seus braços, ele achava melhor entrarmos, e eu não retruquei. 

LEIAM AS NOTAS!!


Notas Finais


galerinhaaa, tudo bem com vocês? vocês devem estar com vontade de me bater (eu também estaria) MAS eu preciso compartilhar a historia pra postar esse capitulo, foi foda!! Depois de passar um tempo estudando, e passar (aleluia, senhor muito obrigada, mais um semestre ai sobrevivi.) Fui terminar de escrever o capitulo, com um bloqueio fdp, estou terminando de escrever O NOTEBOOK DESLIGA E REINICIA pensei "AH o word salva quando acontece isso", tranquila la fui eu abrir CADÊ O ULTIMO CAPITULO exatamente o word não salvou, valeu microsoft!! Fui pro pc, querendo morrer, porque pra piorar o notebook ficou alegando erro e reiniciando, depois fui pro notebook da minha irmã e lá comecei a escrever tudo de novo querendo arrancar meus cabelos, e cá está gente, essa bíblia de notas finais, e meu pedido de desculpas.
A impressão de ser o inferno astral é grande, mas a gente não fala nada. ESPERO QUE GOSTEM, MENINAS que se voluntariaram a me ajudar, comentem aqui pfvr.
xx


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