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História A Aposta - Imagine Baekhyun (EXO) - Minha namorada


Escrita por: Anabananax e Anayoungg

Notas do Autor


Boa leituraaaaaaa

não esqueçam de me contar tudinho o que estão achando nos comentários, eu amo ler as teorias e opiniões de vocês 😎👀❤️

Capítulo 16 - Minha namorada


Fanfic / Fanfiction A Aposta - Imagine Baekhyun (EXO) - Minha namorada

Todos os olhos estavam fixos em mim, isso fez com que minhas mãos tremessem e minhas mãos começassem a suar.

— E-eu… não sei, Baekhyun.

Seus olhos em mim me deixaram mal, ao vê-lo, suspirar com decepção. Mas logo fui supreendida por ele, que fechou a caixinha com o anel e colocou em minha mão. Abri a boca para falar, mas fui impedida pelos seus lábios que juntaram-se aos meus de uma forma delicada, me deixando sem reação alguma.

Por um momento, pude imaginar que só estava eu e ele ali, no meio daquele campo com nossos lábios se movendo um sobre o outro. Passei meus braços pelo seu pescoço, com uma de minhas mãos segurando a caixinha com o anel.

— Não precisa me responder agora, apenas me deixe sentir você.

Virei um pouco o rosto, notando que ia chegando mais pessoas para presenciar a cena.

— Podemos ir embora?

Indiquei, ganhando uma risada do moreno como resposta. Minha mão foi agarrada pela sua, que me puxou para a direção da saída. Sem perceber, um sorriso surgia em meu rosto.

(…)

O sol da manhã de sábado me fez acordar cedo, estava sentada em minha cama observando as pessoas passando na rua pela minha janela. Em minha mão, estava a caixinha com o anel dentro dela, a qual não ousei colocar em meu dedo por nenhum momento.

Ver que Baekhyun tinha vergonha de me assumir na frente dos próprios amigos, me deixava completamente brava. Tudo bem que realmente não temos nada, mas ele mesmo disse que não se importava com o que os outros pensavam sobre nós. Agir daquela maneira só provou ao contrário para mim, e eu tenho certeza que aquele pedido não estava nos seus planos, pois ele viu que me magoou falando aquilo para seus amigos.

— S/n?

Levei meus olhos até à porta do meu quarto, onde JongDae me olhava com seu sorriso fofo.

— Chen? O que faz aqui?

— Posso entrar?

— A-ah claro, entra.

Me sentei melhor na cama, agarrando uma almofada e colocando sobre minhas pernas.

— Vim saber como você está. Depois do pedido recusado de Baekhyun, achei que você pudesse estar mal.

— Pedido recusado?

— A escola toda ontem saiu falando que você recusou o pedido de namoro.

Revirei os olhos, soltando um longo suspiro.

— E você acreditou?

— Não foi verdade?

— Não exatamente. Eu não aceitei, mas também não recusei.

Sua feição de confuso me fez rir na hora.

— Fiquei mais confuso agora.

— Eu também não sei como te explicar direito, mas… só posso dizer que eu não recusei exatamente.

Levantei a caixinha com o anel até a visão do moreno, que ficou olhando de uma maneira estranha. Por um momento passou por minha cabeça que Chen odiou a notícia.

— Você realmente gosta dele, S/n?

Suspirei, encostando minha cabeça na parede, conseguindo lembrar do sorriso que só o recém moreno tem.

— Não queria admitir isso, Chen. Mas…meu coração bate forte quando o vejo, e… não consigo mais ficar um dia sem ver o seu sorriso. Eu…acho que gosto dele.

Voltei a olhar para Chen que tinha sua olhos fixos em mim. Nunca vi Chen assim, mas parecia que ele ainda estava tentando filtrar tudo.

— Por que você gosta desse cara, S/n? 

— Oi?

— Você não pode gostar dele.

— O que? 

— Você lembra do nosso beijo?

Me afastei um pouco para trás, estranhando as ações de Chen.

— Beijo? Achei que não tivesse significado nada para você.

— Significou, significou muito.

— Chen, eu…

— Eu sei que foi seu primeiro beijo, pois foi o meu também.

— V-você sabia?

— Sabia, por isso te beijei. Eu queria ser seu primeiro S/n, seu primeiro em tudo.

— Chen…

— Eu te amo, S/n. E não quero que você se relacione com Baekhyun.

— Mas quem decide isso sou eu, Chen.

— Não, você não pode!

Me assustei, engolindo em seco.

— Você está estranho, Chen.

Meu corpo inclinou para trás, tendo Chen juntando seus lábios os meus. Arregalei os olhos, afastando seu corpo pelos ombros, mas Chen segurou meus braços, deslizando sua boca sobre a minha. Por um momento, tentei manter a calma e encerrar o beijo, mas Chen parecia que não se saciava.

— Chen, para!

Apertei meus olhos, usando toda minha força para a afastá-lo. Seu corpo foi levado para trás, abri meus olhos com meu corpo trêmulo, com medo de Chen.

— Você é louco?

Baekhyun segurava Chen pelo colarinho da sua camisa, jogando-o na parede em seguida.

— Você é um babaca, Baekhyun. Por que não fala para a S/n sua verdadeira intenção querendo namorar com ela?

Olhei para Baekhyun que negou com a cabeça, empurrando Chen para fora do meu quarto.

Apertei a almofada entre meus dedos, enquanto Baekhyun fechava a porta e vinha na minha direção.

— Você está bem? Ele te forçou a fazer mais alguma coisa?

Neguei rápido com a cabeça, sendo abraçada por ele que deixou um beijo em minha testa.

— Calma, não vou deixar mais ele se aproximar de você.

Apertei seu corpo no meu, me acalmando aos poucos.

(…)

Estávamos sentados em minha cama, ajudava bravamente Baekhyun a terminar de decorar suas falas para a peça.

— Você não pode cantar com o Chen, depois do que ele tentou.

— Eu… não quero pensar nisso agora, Baekhyun.

Desviei o olhar do seu, fazendo um som com a garganta e fingindo prestar atenção nas falas. Recitei o poema que MinHi iria falar, me arrependendo na hora.

— Uau! Você decorou? 

— E-eu já conhecia esse poema, apenas isso.

— Já conhecia? Mas ele foi criado pela escola.

Engoli em seco, abaixando a cabeça com vergonha.

— Se continuar me olhando assim, te expulso da minha casa.

Ameacei, logo vendo o moreno levantar as mãos como rendição e voltar a olhar para as folhas. Voltamos a ensaiar, acabando por me deixar mais estressada ainda, pois Baekhyun estava a errar todas as suas falas.

— Foco, Baekhyun!

Faltei gritar, largando as folhas e levando meus dedos até minhas temporas, massageando levemente.

— Minha boca não consegue focar nessas palavras.

— E ela foca no quê?

Me arrependi de perguntar, ao vê-lo engatinhar na cama até mim, ficando com seu rosto a milímetros de distância do meu.

— Na sua.

— Já falei que você é muito estúpido?

Seu sorriso me fez sorrir de volta, levando meus olhos até seus lábios rosados. Nossos narizes de tocaram, logo quebrando a distância entre nossos lábios. Larguei as folhas e levei meus braços até seus ombros, meus dedos brincavam com o colarinho de sua camisa, enquanto meus lábios se moldavam com os seus.

— Você precisa…— fui interrompida por um selar seu, o que me fez empurrá-lo. — Você precisa aprender a recitar esse poema.

— Neste momento eu só quero recitar sua boca.

— Baekhyun!

Reclamei, ganhando sua risada como resposta. Baekhyun empurrou as folhas para o chão, puxando meu corpo e voltando a me beijar. Joguei a folha que estava em minha mão na mesma direção das outras, também dando atenção ao seu beijo.

(…)

Segunda-feira era com certeza o dia da preguiça. Terminava de fechar os botões de meu uniforme ainda bocejando, com meus olhos pesados.

— Filha, chegou isso para você.

Me virei na direção da porta, olhando para o item na mão de minha mãe. Uma rosa vermelha, que por um momento me fez ter medo de receber.

— Quem deixou isso?

— Um entregador, disse que era de um admirador secreto.

Franzi o cenho, pegando a rosa e encarando ela.

— Será que é o menino Byun?

— Qual seria o motivo em esconder o nome? Ele não é disso, mãe.

Me sentei na cama, ainda olhando para a rosa. Joguei a flor no lixo, pegando minha bolsa e saindo do quarto.

— Já vou indo, beijo.

Me despedi de minha mãe, saindo de casa e encontrando Baekhyun montado em sua moto, com os olhos fixos em seu celular.

— Oi.

Falei baixo, ajeitando minha bolsa em minhas costas.

Baekhyun levantou a cabeça, e antes de me entregar o capacete, me olhou por um tempo.

— Não estou acreditando nisso.

— Oi?

— Você arrumou os cabelos!

— Seu bobo!

Bati em sua mão, rindo da sua cara de espantado olhando para o meu cabelo.

— Se você já era gata, agora…Afrodite.

Por um momento, pude sentir minhas bochechas esquentarem. Tomei o capacete de suas mãos, colocando em minha cabeça e sentando na moto.

— Me ajuda, Deus.

— Vai começar.

Reclamei, revirando os olhos.

— Me ajuda a não querer beijar essa garota a todo momento.

— Baekhyun, para!

Dei um beliscão em seu abdômen, rindo do seu choramingar, apertei seu corpo no meu, o moreno deu partida. Por um momento, pude fechar meus olhos e sentir os batimentos do coração do Byun, batia exatamente no mesmo ritmo que o meu, e isso me fez sorrir igual uma boba, ficando mais confusa ainda em questão dos meus sentimentos.

Mas ao mesmo tempo, o medo de tudo isso ser apenas um momento, um momento que passará e deixará marcas e cicatrizes, que podem até me trazer dor.

Saí de meus pensamentos ao ver que já estávamos na escola, com os olhares de todos sobre nós.

— Ela não tinha recusado?

Olhei para uma garota que passou sussurando com outra, entreguei o capacete para Baekhyun, um pouco envergonhada.

— Vamos?

balancei a cabeça, me assustando quando o moreno entrelaçou nossos dedos, me deixando mais sem graça que o normal.

— Baekhyun, me larga.

— Suho!

Sem me dar atenção, fui puxada por ele para dentro da escola, com as pessoas nos olhando.

Os dois conversavam enquanto a mim, se sentia constrangida pelos olhares julgadores. O toque de recolher já havia tocado a alguns minutos, mas Baekhyun ainda resolvia alguns problemas do lacrosse.

— Preciso mijar.

— Preciso ir para a aula.

Sabíamos que jogadores de lacrosse podia transitar normalmente pelos corredores durante as aulas, ainda mais perto do tal campeonato. Mas eu não, sou apenas uma aluna, e pior, bolsista.

— Vem comigo.

Arregalei os olhos, sendo puxada no corredor.

— Baekhyun, eu…

— Shii.

Olhei para atrás, vendo que um inspetor se aproximava também. Entramos no banheiro masculino, que estava vazio pelo horário de aula.

— Espera só um minuto.

Dei ombros, dei uma varrida com os olhos pelo banheiro, pois obviamente era a primeira vez que eu estava ali. Virei o rosto na direção de Baekhyun, me assustando quando o vi retirando sua parte íntima da cueca.

— BAEKHYUN!

Gritei, virando rapidamente de costas. Sua risada me fazia sentir mais raiva, na verdade, não sabia muito bem qual era o sentimento dentro de mim.

— Gostou do que viu?

— E-eu não vi nada, seu estúpido!

— Pode virar, já terminei.

Suspirei, me virando. Tapei meus olhos, enquanto ele ainda guardava seu íntimo. Bati em seu ombro, observando o mais velho fechar os botões e o cinto.

— Seu nojento!

(…)

Estava na porta da escola, mexendo em meu celular enquanto Yun estava calada. Acabei lembrando de Chen e o sua atitude no sábado, aquilo realmente me deixou em choque.

— Yuana.

— Não me chama assim, S/n. Apenas Yun.

— Como está você e o Chen?

— Não está.

— Como assim?

— Ele me deu um fora essa semana, vi ele na rua da casa de Baekhyun ainda ontem.

Franzi o cenho, estranhando isso.

— Não falou com ele hoje?

— Não.

Suspirei, segurando os ombros de Yun.

— Foi melhor assim, amiga.

— Como assim? Você apoiava tanto nós dois.

— É que…

Fui interrompida pelo som da garganta de Chen. Virei rápido meu rosto, engolindo em seco enquanto Yun sorriu para ele.

— Quer que eu vá com você, Yun?

Olhei para Yun, balançando negativamente minha cabeça. Mas a morena não me deu bola, passando por mim e ficando próxima do mais velho.

— Sim, claro.

Segurei o pulso de Yun, que me olhou com o cenho franzido.

— Qual é o problema com você hoje, S/n?

— Por favor, não vá com ele.

Yun pareceu ficar brava, puxou seu braço e saiu andando com o Chen sem me responder. Suspirei, temendo pela minha amiga. Se eu conheço Chen, ele vai encher a cabecinha de Yun.

— Gata.

Levei minha atenção até a voz de Baekhyun, que se aproximava de mim.

— Já falei que você está muito linda hoje?

— Vamos logo para casa, Baekhyun.

Ainda preocupada com Yun, apenas agarrei a mão de Baekhyun saindo de vez na escola. O moreno ligava a moto, notei sua feição meio para baixo, então me aproximei dele, segurando seu rosto.

— Que cara é essa?

— Cara de quem foi massacrado as aulas inteiras.

— Oi?

— Zoaram por você ter me "rejeitado" na sexta. 

Fez aspas com os dedos, com a cabeça abaixada enquanto seus dedos abriam o capacete.

— Só por causa disso?

— É, e também…

Interrompi sua resposta com meus lábios nos seus. Afaguei seu cabelo com os meus, movimentando lentamente minha boca sobre a sua. Baekhyun dedilhou minha cintura, apertando minha carne e aproximando do seu corpo aos poucos.

— Será que isso responde eles?

— C-como assim?

Perguntou o moreno, me fazendo revirar os olhos.

— Será que isso mostra que eu não te rejeitei na sexta?

Olhamos juntos para a entrada da escola quando terminei de falar, vendo que muitas pessoas nos olhavam admirados, algumas fazendo fofocas, outras pessoas felizes e claro, as que me olhavam querendo me matar.

— Acho que você precisa me beijar mais vezes assim.

— Vamos logo embora.

Subi na moto, ajustando o capacete em minha cabeça e agarrando seu corpo como segurança para não cair.

(…)

Estávamos na cozinha, minha mãe explicava pela milésima vez para Baekhyun que o jantar iria ficar pronto logo, enquanto a mim estava preocupada com Yun. Havia acabado de ligar para sua mãe, que me afirmou sobre Yun ainda não ter chegado em casa, sendo que já estava escuro. Não conseguia pensar em mais nada, imaginava coisas que Chen poderia fazer com Yun por querer se vingar de mim, meu coração se aperta.

— Você viu a nova música da Selena?

— Sim.

Respondi, ainda olhando para o celular. Minha mãe subiu para se banhar, me deixando sozinha na cozinha com o garoto estúpido.

— Que desânimo é esse? Você é louca por essa mulher.

Abaixei o celular, suspirando e olhando para Baekhyun.

— Estou preocupada com Yun, só isso.

— Só isso mesmo? 

— É que…ela foi embora com o Chen, e a sua mãe disse que ela ainda não chegou.

— Eles devem estar juntos, amor.

— Mas é que…Yun disse que ele deu um fora nela, não faz sentido.

Cocei minha nuca.

— E se…ele querer se vingar de mim com a Yun? Eu não vou me perdoar nunca se e machucar a minha amiga, Baekhyun.

O som da cadeira ecoou, Baekhyun afastou até a minha frente, colocando as mãos em minha cintura e me olhando nos olhos. Um sorriso surgiu em meu rosto, involuntariamente.

— O que você disse?

— Que eles devem estar juntos.

— Depois disso.

— Eu não disse nada.

— Não, depois do "eles devem estar juntos".

Baekhyun sorriu, me deixando hipnotizada no seus lindos lábios, seu sorriso era realmente conquistador.

— Amor.

— Que coisa brega, garoto estúpido.

— Eu gosto de ser brega com você.

— Mas eu não.

— Ah, vai negar que amou escutar eu lhe chamar assim?

— Vou!

— Tenho certeza que amou… — se aproximou do meu ouvido — amor.

Sussurou ele, deixando um selar ali, me fazendo se esquivar por conta da cosquinha que deu e o arrepio pelo meu corpo.

— Seu idiota.

Empurrei seu corpo para longe do meu, voltando a discar o número de Yun, levei o celular no ouvido.

Oi, S/n.

— Yun! Graças a Deus você atendeu!

— Calma, estou viva.

— Já está em casa? Sua mãe disse que…

— Sim, já estou em casa. Eu só fui no mercado no meio do caminho com o Chen, a fila estava enorme por isso demorei.

— O Chen fez algo com você?

Fez.

— O que ele fez, Yun?

Falei, completamente assustada.

Fez eu me apaixonar cada vez mais por ele.

Soltei todo o ar preso, revirando os olhos.

— É sério, Yun!

— Estou falando sério, S/n. Amanhã te conto na escola, agora preciso cuidar da minha pele.

— Mas amiga…

— Também te amo, beijo.

Finalizou a chamada, me deixando sem reação. Deixei meu celular sobre a mesa, encarando Baekhyun que estava com a cabeça um pouco próxima a minha.

— Aconteceu algo?

Neguei com a cabeça, ainda olhando fixamente para ele. Seus braços voltaram a se colocar ao redor de meu corpo, puxando meus lábios lentamente com os seus. Movimentei minha cabeça para o lado, fechando lentamente meus olhos e aproveitando seu beijo gostoso e tão satisfatório.

— Eu te amo.

Deixei um sorriso escapar, enquanto ele usava sua boca em meu pescoço, sugando minha pele com vontade.

Por um momento, me senti nas nuvens. Segurei seu rosto entre minhas mãos, olhando no fundo dos seus olhos.

— Você é um garoto estúpido.

— Shii, não estraga o momento.

Sorrio, voltando a juntar meus lábios nos seus. Baekhyun dedilhava meu corpo com seus dedos, enquanto sua boca deslizava na minha com pressa.

— Vamos jantar, meninos?

Nos afastamos com pressa, quando escutamos os passos de minha mãe na escada. Baekhyun estava com os lábios vermelhos, mordia sua boca ainda olhando para a minha.

— Vamos comer no quarto?

Sussurou, me deixando envergonhada.

— Por quê?

— Quero te beijar mais.

— Não! Mãe, eu te ajudo.

Retirei suas mãos de mim, indo até minha mãe e ajudando ela a arrumar as coisas da comida. Me sentei ao lado do moreno, pegando meus hashis e levando comida até minha boca.

— Senhora Lee, sua comida está maravilhosa.

Minha mãe se encantava com a forma politicamente correta que o Baekhyun falava, parecia que a qualquer momento ela ia fazer um santuário para ele.

— Nunca senti algo tão macio assim.

Olhei para ele, sem entender nada.

— Quer dizer, já senti sim.

Deu um sorriso para mim, levando seus olhos até meus lábios. Arregalei levemente os lábios, virando o rosto na direção contrária.

— Ainda bem que gostou, menino.

— Essa é minha comida favorita. Que estranho, parece tão famíliar.

Minha mãe derrubou os hashis na mesa, como se estivesse ficado incomodada com as palavras de Baekhyun.

— Tudo bem, mãe?

— T-tudo sim, querida. Comam, ou vai esfriar.

Forçou um sorriso, levando arroz até sua boca.

(...)

Estava terminando de ler um livro recomendado na aula de literatura, enquanto Baekhyun jogava em seu celular. As vezes me irritava com sua risada alta, mas logo Baekhyun pedia desculpas ao reparar e saber bem sobre meu temperamento.

— Larga esse livro.

Tomou o livro de minhas mãos, me deixando indignada. Arrumei o vestido que havia subido, Baekhyun ainda estava com o uniforme da escola.

— Preciso de sua resposta.

— Sobre?

— Sobre o pedido de namoro.

Pisquei os olhos várias vezes, soltando um longo suspiro.

— Isso? Você é burro.

— Burro? Como assim?

Neguei, segurando a risada. Estendi minha mão até a gaveta de minha mesinha, pegando a caixinha com seu anel.

— Então... você aceita?

Reparei nos seus cabelos assanhados, seus olhos semicerrados deixando bem nítido que ele esperava anciosamente minha resposta. Senti meu coração acelerar, sabendo que isso seria uma decisão e um passo grande em minha vida.

— Acha mesmo que eu deixaria você entrar no meu quarto caso eu não quisesse?

— Pensando por esse lado.

Coçou a nuca, sorrindo como se tivesse lembrado de algo.

— Você teria batido a porta na minha cara, igual na primeira vez que estive aqui.

Balancei a cabeça, confirmando. Ficamos em silêncio, um olhando para o outro com uma certa ligação. Baekhyun parecia que estava desesperado me olhando nos olhos, enquanto a mim, estava com meu coração acelerado dentro de mim.

— Aceito.

— Aceita o quê?

Levei minha mão até sua cabeça, batendo levemente.

— Au!

— Para de ser lesado!

Mostrou a língua, mas logo esbanjou seu sorriso.

— Você aceita?

— Aceito!

Com as mãos anciosas, Baekhyun abriu a caixinha e pegou o anel brilhante, colocando em meu dedo anelar da mão direita.

— Sua vez.

Peguei o anel mais largo, encaixando em seu dedo.

— Minha namorada.

Segurou minha cintura, me puxando para mais perto.

— Meu namorado.

Sem esperar, segurei seu rosto pela lateral do rosto, juntando meus lábios nos seus. Toquei seus cabelos, sentindo meu corpo esquentar por conta de suas mãos em minha cintura, descendo devagar.

— Espera!

Empurrei Baekhyun pelos ombros, um pouco grogue pelo beijo.

— Do que Chen se referia?

— Oi?

— Ele disse que você tinha uma intenção me pedindo em namoro. 

— E-ele disse?

— Sim. Qual é a intenção, Baekhyun?

-CONTINUA...



Notas Finais


Meu perfil: @anabananax ✨🦋

O que estão achando do rumo dos personagens?
E o namoro de Baekhyun e S/n?
E essa rosa que S/n recebeu?
São tantos mistérios kkkk
Quero a cabeça de vocês pipocando 😎


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