1. Spirit Fanfics >
  2. A Aposta - Imagine Baekhyun (EXO) >
  3. Amor em Incheon

História A Aposta - Imagine Baekhyun (EXO) - Amor em Incheon


Escrita por: Anabananax e Anayoungg

Notas do Autor


Combinei de postar ontem, mas decidi postar hoje pela manhã porque quis fechar as 5K de palavras.
Mas, hoje de manhã o Spirit estava em manutenção 🤡
Ah, muitas pessoas me desejando boa sorte no ENEM. Fiquem tranquilos, eu fui bem kkkkk (pelo menos senti 🤡)
Kkkkkkk boa leitura ❤️

Capítulo 21 - Amor em Incheon


Fanfic / Fanfiction A Aposta - Imagine Baekhyun (EXO) - Amor em Incheon


O amor não era um sentimento difícil de se encontrar, mas também não é algo fácil de viver. Muitos filósofos são contra o amor, mas o que seria deles sem um grande amor destruído para dar-lhes entendimento e sabedoria em suas palavras e frases? 

O amor é um sentimento puro que nasce sem nenhum interesse, e só tem a intenção de crescer mais. 

O amor é como a semente que germina enquanto a luz do sol e a terra ajudam sem nem mesmo perceber. 

O amor é o vento que bate nas cortinas das janelas, nos deixa mexidos e nos deixam completamente bagunçados.

O amor é como se nada mais importasse, como se nada mais fizesse sentido.

O amor é inexplicável.

E é esse sentimento que me trouxe até um palco montado pelos alunos no meio da quadra. A alguns meses atrás, minha pessoa se negava a entrar na escola sem casaco, que odiava o olhar julgador das pessoas.

Amar para mim não era algo que pudesse ser real fora dos livros e fanfics, mas se tornou minha realidade quando senti meu coração palpitar por um menino ali. Um menino que puxava meu saco e me fazia todos os dias querer cometer assassinato. 

Mas foi esse menino também, que pude tirar sua capa de bad boy e ver o quão amoroso e frágil ele era.

Por trás de um casaco de time e um sorriso sacana, ele tinha seu coração cheio de esperança e lotado de traumas. E não é como se estivéssemos encerrando um capítulo de nossas vidas quando eu me entreguei a esse amor, mas é como se a cada segundo mais o nosso futuro estivesse chegando.

Esse menino me fez amá-lo…

Não pelas coisas e pessoas que o rodeiam, mas pelo seu lado escondido.

Um lado que apenas eu conheço…

Um lado de Byun Baekhyun que apenas eu, Lee S/n conheço…

— S/n!

Virei meu corpo para o lado, observando JongDae subir no mini palco, onde alguns meninos arrumavam os microfones e outros as caixas de som.

— Eu espero que você…

— Por favor, não estraga esse momento Chen. Só…vamos cantar.

— Tudo bem.

Com um suspiro de alívio, pude ver o sorriso surgir devagar em seu rosto, parecia até que ele esperava muito por isso.

— Não vamos cantar aquela música.

Em meio a gritos das pessoas, arregalei os olhos para Chen que apenas riu de minha cara.

— Oi? Isso é sério?

Balançando a cabeça, Chen deu o toque para o homem na frente da mesa de som, que me olhou sorrindo e voltou a olhar para a mesa. Um desespero dentro de mim subiu, não sabia como reagir aquilo.

— Mas…que música?

Tentei tocar em JongDae, mas me calei ao escutar o grave subir. Com um sorriso o rosto, apoiei minhas duas mãos no microfone e fechei os olhos.

O arrepio pelo meu corpo me fez apertar os olhos, aproximando minha boca do microfone. Com meus olhos fechados, deixei minha voz sair, ganhando a atenção de todos da quadra, pude perceber isso pelo silêncio e esse instalou. 

Abri meus olhos devagar, tendo em vista primeiro o Baekhyun que tinha seus olhos fixos em mim. Tirei minhas mãos do microfone que estava no pedestal preto.

Olhei rapidamente para o lado, quando Chen passou a cantar em espanhol, o que me fez rir pra ele que retribuiu.

Ele sabia como imitar o J Balvin.

Soltando uma risada nasal levando meus olhos até as pessoas que balançavam o corpo de acordo com a batida da música.

Crazy

I like that, you like that, so let's be crazy

The contact, impact, I want that daily

Our breath getting deeper, deeper, lately

I like that, baby

JongDae passou por mim, levantando o microfone para cima. Por um momento pude imaginar a cara que a professora de música estaria fazendo nesse momento: pois além da música ser muito animada, trazia palavras de duplo sentido.

Com um toque suave e repentino, JongDae tocou minha cintura levando o microfone até a boca. 

'Cause I can't get enough

Puxei todo o ar que meus pulmões imploravam, deixando um sorriso escapar ao ver todos aplaudindo. Me assustei quando Baekhyun pulou sobre o palco, separando JongDae de meu corpo. 

Tinha esquecido que ele ainda segurava minha cintura.

Não mais, na verdade.

— Baekhyun!

Olhei para os lados, parando nele quando consegui regular minha respiração.

— Já sabia que você cantava, mas não sabia que fazia cover da tal Selena Gomez.

Bati em seu ombro, caindo na risada juntamente a ele.

— Gostou?

— Não. Na verdade… — aproximou o rosto do meu — eu amei cada detalhe dessa letra.

— Ei! 

— É melhor irmos.

— Mas…

— É sério, vem!

Olhei na direção que o moreno olhava, arregalando os olhos ao ver a mulher de cabelos brancos vindo até mim de maneira endurecida. Tendo meus pulsos agarrados por Baekhyun, fui levada para fora da quadra. Me escorei nos armários escuros do corredor principal com Baekhyun, segurando a risada ao ver a velhinha correr por nós.

— Olha as coisas que você me faz fazer, garoto estúpido.

— Que coisas, Lee?

Com o brilho da lua que vinha das persianas semiabertas das janelas e os jogos de luzes da quadra, pude enxergar os olhos castanhos de Baekhyun. Me puxando pela cintura, fui levada até o seu corpo quente que me deixou grudada nele.

— Fugir da senhorinha Nina é uma delas.

Uma crise de riso me fez prestar atenção em seu sorriso. Um arrepio subiu pelo meu corpo, me fazendo ficar perdida por uma segundos.

— Do que rir?

— Lembra quando corremos de um guarda da praça?

O momento surgiu em minha cabeça como um relâmpago, deixei que meu rosto demonstrasse tudo que senti ao lembrar daquele dia.




Vi de longe uma cachoeira, corri até o local e Baekhyun veio atrás de mim. Comecei a observar, até meu corpo ser empurrado e a água cair toda em mim. Olhei para o lado e Baekhyun fazia o mesmo: se molhava.

— Você é louco ? Aqueles guardas pode nos prender !

Baekhyun deu ombros não se importando. Senti água na minha cara, limpei meus olhos, vendo ele rindo de mim. Sorriu de lado, começando a jogar água nele que também jogava em mim. Sem perceber, já estávamos fazendo uma guerrinha de água um com o outro. Minha roupa estava toda molhada, assim como a dele.

— Você vai ver !

Exclamei, assim que ele jogou uma quantidade absurda de água em mim. Deixei as palmas de minhas mãos viradas para cima, assim a água encheu, joguei nele que fez um bico fofo, me fazendo rir muito. Saí correndo, como a cachoeira era redonda corremos em volta dela, e ele atrás de mim. Olhei para trás, não vende mais o garoto estúpido.

— Peguei você !

Com o impacto caímos juntos no chão, com meu corpo sobre o dele, Baekhyun estava com os braços ao redor de meu corpo o que nos deixava, mais próximos. Senti sua respiração bater em meu pescoço, engoli em seco olhando nos seus olhos, ficando sem reação pela primeira vez em sua frente.

— Ei, vocês ! Não podem se banhar nessa cachoeira! 

Me levantei rápido com Baekhyun quando o guarda apareceu. Pela segunda vez no dia, Baekhyun pegou em minha mão e saiu me puxando pela praça. Corríamos rápido enquanto nossa risadas se misturavam com a adrenalina do momento, o guarda era barrigudo e isso dificultava ele de nos alcançar, fui puxada por Baekhyun até um beco onde ele colocou o dedo indicador sobre os próprios lábios, olhei para o lado vendo o guarda nos procurar, acabando por passar direto.

— Acho que vou morrer de tanto rir.

Falei entre puxadas de ar forte, por estar com um pouco de falta do ar. Parei de sorrir quando me senti mal com o silêncio, limpei minha bochecha molhada agora reparando no loiro, que tinha os olhos fixos em mim.

— O-o que está fazendo?

Perguntei, ao sentir ele cada vez mais perto. Seus dedos tocaram meu rosto molhado, colocando meu cabelo para o lado. Ele soltou um suspiro longo, pegou em minha mão e saiu me puxando novamente.


— Você me olhou de uma forma estranha naquele beco, até hoje tenho curiosidade.

Deixei escapar, refletindo no que falei e levando meus olhos até Baekhyun que parecia pensativo.

— Seus olhos.

— O que tem?

— Eles me levam a um dejavu embaçado em minha cabeça.

— Dejavu? 

— É, como se todos os momentos que estamos juntos já tivessem acontecido há um tempo.

Franzi o cenho, deslizando meus dedos pelo seu rosto lisinho, o resto de maquiagem ainda se misturava com algumas gotículas de suor na sua testa.

— Não vamos falar sobre isso. 

— Tudo bem.

Suspirei, sorrindo fraco. Seu nariz roçou com o meu, me aproximei de sua boca colando nossos lábios. O gosto da bebida de uva estava gritando, então acabei sorrindo entre o beijo enquanto o moreno me pressionou mais no armário, subindo com sua mão pelo meu bumbum.

— Baekhyun.

Um pouco envergonhada, deixei sair como um gemido sôfrego, por ter sua boca maltratando meu pescoço.

— Tem uma música do Justin Bieber que quero muito cantar para você um dia.

— É? Qual?

Revirei os olhos levemente com a pressão que seu corpo fazia no meu.

— Não é o momento. Tenho outra surpresa.

— Mais? Você sabe que…

— Odeia surpresas, eu sei disso. Mas essa é diferente. Vem!

Deixou um último selo em minha boca, me puxando no corredor. O som do meu salto e a dor que estava causando nos meus dedinhos me fez parar para retirar os terríveis sapatos de meus pés.

— Eu seguro isso.

Agarrou com as mãos meus sapatos colocando por baixo do braço. Consegui correr melhor, chegando no estacionamento dos fundos.

— Sua moto?

Quase gritei, pois fazia semanas que não via a coitada. Ela parecia impecavelmente nova, como se nunca tivesse sido quebrada. Coloquei o capacete em minha cabeça, conseguindo sentar pela primeira vez normalmente na garupa.

— Pronta?

Moveu o acelerar com sua mão, o que me fez agarrar seu corpo no meu, me sentindo um tanto que segura por cima desse troço de duas rodas.

— Pronta!

O vento forte me fazia semicerrar meus olhos, ainda com meus braços ao redor do corpo e Baekhyun. As ruas estavam vazias por conta do horário, por um momento senti a adrenalina subir pelo meu corpo me deixando mais acordada e completamente curiosa com o destino que Baekhyun nos levava.

Pelo retrovisor da moto, pude notar que o moreno estava com o cenho franzido, altamente concentrado na estrada. Deitei minha cabeça nas costas de Baekhyun, começando a ficar com sono.

— Pode dormir, ainda irá demorar um pouco.

Falou um pouco alto por conta do vento. Deixei meu corpo relaxar, mesmo sendo difícil isso acontecer por causa da velocidade que Baekhyun usava. 

(…)

Apertei forte meus olhos, tentando identificar em que local eu estaria no momento, pois a moto já estava parada.

— Acordou?

Pisquei rápido os olhos, conseguindo ver o rosto nitidamente de Baekhyun. O capacete já não estava mais em minha cabeça, então cocei meus olhos e ajeitei uns fios de cabelo que estavam em meu rosto.

— Onde estamos, garoto estúpido?

— Na entrada de Incheon.

— Incheon? Você nos tirou de Seul?

Balançou a cabeça, levando a garrafa plástica de água até sua boca. Me oferecendo o líquido, despejei um pouco na minha garganta, ainda completamente perdida.

— Já estamos chegando.

Me entregou o capacete, ligando a moto. Abotoei o objeto de proteção na minha cabeça, voltando a segurar no moreno. Observei bem as ruas escuras, um pouco de medo surgia em mim por não saber onde eu estou e pouco menos onde estou indo. Entramos em uma rua larga, onde Baekhyun subiu em uma calçada grande. Retirou algo do bolso, que fez um som estranho juntamente do grande portão se abrindo.

Era um garagem.

Apertei seu corpo quando ele acelerou e então entramos na garagem de um casa ainda desconhecida por mim. Desci da moto com sua ajuda que retirou o capacete de mim.

— De quem é essa casa e ainda em Incheon?

— Minha.

Desceu da moto, caminhando até uma porta branca e destrancando com uma chave. Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha, caminhando até ele que segurou minha mão.

— Eu comprei essa casa com o dinheiro que recebo como membro do Grupo Byun.

Como eu estava descalça, pisei no carpete tranquilamente enquanto Baekhyun retirava seus sapatos. A casa tinha móveis cobertos por panos brancos, Baekhyun acendeu um abajur ali perto, me deixando ver melhor cada cantinho dali.

O cheiro de tinta e móveis novos me deixaram um pouco tonta, o carpete parecia bem novo como se tivesse sido colocado a pouco tempo. A escada grande e contemporânea iluminava a sala pelas luzes que tinham em cada degrau.

— É linda.

— Ainda não está pronta, precisa de mais móveis e limpeza na área da piscina e jardim. Comprei de um americano que estava deixando a Coreia.

Toquei na mesinha de centro que estava metade por baixo do pano branco e a outra metade para fora. 

— Tem jardim?

Sorrio, girando no meu lugar ainda admirada.

— Sim. Vem, olha a varanda que criei.

Sendo puxada por ele, subi as escadas que também tinha os degraus cobertos com carpete claro, deslizei meus dedos pelo corrimão marrom, chegando finalmente no andar de cima.

— Tem quatro quartos, esse é uma das suítes.

A maçaneta da porta era transparente, então abri delicadamente. O cheiro de tinta ainda permanecia, mas o lugar já estava praticamente pronto. Assim que passei pelo quarto bem decorado com cores marfim e um azul marinho, Baekhyun abriu a porta de vidro que levava até a varanda. A brisa do mar me fez abraçar meu próprio corpo por conta do frio.

— Tinha esquecido que tinha mar aqui.

— Ali é a praia.

Apontou na direção da areia. Era realmente uma vista ótima.

— Seus pais sabem?

— Não. Comprei por fora das escrituras, usei meu nome Byun sem fazer parte do Grupo Byun. Se meu pai souber, vai querer tomar posse.

— E sua mãe?

— Ela me ajudou a fechar o contrato.

Balancei à cabeça, me virando para ele que ainda observava o mar. Toquei seu rosto, tendo sua atenção para mim, suas mãos grandes tocaram firmemente minha cintura, me aproximando mais dele.

— Essa casa não é só minha.

— De sua mãe também?

Com um sorriso fofo, ele negou.

— É sua. Eu comprei essa casa para você.

— O que? Não!

— Depois falamos sobre isso.

— Não, Baekhyun! Você sabe que eu…

— Shii, deixa isso para depois.

Suspirei, tentando conter minha paciência.

A brisa do mar me fez abraçar seu corpo pelo frio, Baekhyun levou sua mão a esquerda ao meu rosto, aproximando seus lábios dos meus. Aprofundando o beijo, deixei que ele conduzisse os movimentos. 

Parecia que estar fora da cidade era libertador, pela primeira vez pude sentir que eu poderia fazer o que tanto meu coração anseia. Abri meus olhos após encerrar o toque, com a respiração um pouco desregulada assim como ele que olhava nos meus olhos.

— Nós temos que voltar cedo, minha mãe deve estar preocupada.

— Com certeza.

Desceu com beijos pelo meu pescoço, deixando minhas pernas bambas e o meu corpo completamente sedento por ele. Por mais que o frio que me atingia minutos atrás ainda estivesse ali, sentir os toques de Baekhyun me faziam suspirar e meu corpo queimar por inteiro, explicar a sensação não é algo fácil de se fazer.

— Como me deixa tão louco por você?

Caminhando para trás, nos olhávamos por uns segundos e logo voltávamos a colidir nossos lábios um com o outro.

— Seus olhos… — tocou meu rosto levemente — me hipnotizam.

Deixei um sorriso fraco escapar, ainda caminhando para trás. Minhas pernas sentiram o lençol de seda da cama ainda não totalmente arrumada.

— Você não sabia?

Soltei uma risada, puxando fortemente ar pelas narinas.

— Eu sou uma vampira!

— E eu um humano indefeso. 

Fez uma reação de temor, me fazendo segurar a risada. Segurando minha cintura com firmeza, me deitei na cama ainda com um sorriso com ele por cima de mim.

— Eu te amo, sabia?

Ditou ele.

Levei meu dedo indicador até meu queixo, fingindo pensar.

— Ama é? 

Balançou a cabeça, avançando em minha boca. Toquei seus ombros, descendo para os seus braços onde senti seus músculos.

Joguei a cabeça para trás, passando minhas pernas pela sua cintura. 

— B-Baekhyun.

Dedilhou minha coxa por baixo do vestido, subindo até meu bumbum onde sua mão maltratou minha pele.

— Não vou fazer isso se você não querer.

Olhei para os seus lábios vermelhos, sentindo uma mistura de medo e desejo.

— Shii, agora é você que está estragando tudo.

Após uma risada nasal, voltou a tocar em meu corpo. Aos poucos o vestido ia saindo de meu corpo, sendo largada no chão, juntamente do seu colete e blusa de mangas longas. Eu não sabia bem o que falar no momento, então apenas desviei o olhar enquanto ele explorava com os olhos o meu corpo quase nu.

Levei minhas mãos até o seu cinto onde desfivelei com cautela, ainda envergonhada. Seus dedos quentes retiravam o restante de tecido que ainda cobria partes do meu corpo.

O vento que vinha da varanda balançava os cabelos de Baekhyun, que deslizava delicadamente suas mãos pelo meu corpo.

Observei o caminho de beijos que ele trilhava em meu corpo, chegando em meu seio onde abocanhou com sua boca.

A-awn

Arqueei minhas costas no colchão, recebendo beijos pelo espaço entre meus seios, descendo pela minha barriga. Fechei rápido minhas pernas quando seus dedos puxaram as laterais de minha calcinha.

— Você…

— É que…é…

Desviei o olhar, procurando palavras.

— Espera.

Cobri meus seios enquanto ele pegava algo no armário. Voltando com um coberta branca, Baekhyun passou o tecido pelas suas costas, voltando a ficar sobre mim. 

— Melhorou?

Balancei a cabeça, retirando as mãos de meus seios. Baekhyun tocou minha testa com a sua, fazendo nossos lábios se coliderem, formando um ósculo.

Passei meus braços pelo seu pescoço, sentindo seu íntimo excitado ainda coberto. Com uma risada entre o beijo, o moreno apertava meu bumbum com vontade, enquanto a mim desci com minhas mãos sua cueca fina. Levei meus olhos até seu membro, e Baekhyun o tacava próximo ao meu íntimo.

— Eu te amo, gatinha.

Beijou minha bochecha, com um braço ao lado de meu rosto enquanto o outro segurava seu membro. Apertei meus olhos com força ao sentir seu íntimo me invadir, afundei minhas unhas em seu braço me segurando para não gritar com a dor infernal que aquilo estava me causando.

— B-baek…para.

— Olhe para mim.

Suspirei, olhando nos seus olhos.

— Você é minha.

A dor sumiu por um tempo, suas palavras soavam tão bem em meus ouvidos. Avancei em sua boca, sem pressa e rapidez seus lábios deslizavam pelos meus. Empurrei seu rosto, quando senti o prazer me preencher por completa.

A-amor…isso.

Puxei todo o ar possível, apertando com força seus ombros fortes. Sua feição de prazer me fazia suspirar, é uma sensação inexplicável e muito prazerosa.

Meu quadril mexia sobre Baekhyun com rapidez, suas mãos me ajudavam a não parar. Raspei com minhas unhas suas costas, Baekhyun aproximou seus lábios molhados de meu ouvido, gemendo rouco.

— Ah! 

Fui colocada deitada novamente e Baekhyun se aproximava de seu ápice do prazer. Meu corpo se arqueou sobre os lençóis, chegando ao clímax junto do moreno que caiu cansado ao lado, com a respiração ainda completamente bagunçada.

Puxei os lenços para cobrir meu corpo nu, sentindo a vergonha começar a vir. Baekhyun tapou seu íntimo com os lençóis, se aproximando mais de mim.

— Te machuquei? Sente dor?

— Não, eu estou bem.

— E… você gostou? Foi… — puxou meu rosto — gostoso?

Arregalei os olhos, engolindo em seco.

— F-foi.

— Está com vergonha?

Escondi meu rosto com o lençol, enquanto ele ria de leve.

— Para, olha para mim.

Fiz careta, ao ter o lençol retirado. 

Me imaginar nua na frente de alguém já era constrangedor, mas me imaginar nua e fazendo coisas que nunca pensei fazer…era o caos!

— Não parecia envergonhada quando rebolava e…

— BAEKHYUN!

— Estou brincando. Vem, deita aqui.

Fiquei de costas por uns minutos enquanto ele beijava minhas costas, querendo minha atenção. 

— Eu nunca tinha sentido isso com ninguém.

Franzi o cenho tentando entender o que ele falou. Me virei devagar, com uma feição de dúvida.

— Você…fazia isso com outras meninas?

O moreno suspirou, coçando os próprios cabelos.

— Com uma menina só. Mas nunca vivi isso que senti com você.

Arrumei alguns fios assanhados de meus cabelos, beijando a ponta do meu nariz.

— Foi diferente.

— Diferente tipo…ruim? Eu sei que não sou experiente e…

— Não, não, não! Foi muito bom! Como eu disse, foi diferente porque nunca fiz isso com alguém que eu amasse. Foi intenso.

Sorrio fraco, puxando seu rosto para mim. Beijei seus lábios várias vezes com selinhos, finalmente deitando aconchegada em seu peito.

(…)

Estava andando pelo quarto coberta com o lençol com minha barriga roncando.

— Vamos sair para comprar?

Perguntou-me o moreno, que estava jogado na cama apenas de cueca.

— São três horas da manhã, Baekhyun.

— Coloca o vestido e vem.

Revirei os olhos, vestido uma cueca sua e o vestido rosa do baile. Amarrei meus cabelos sem elástico, subindo na moto de Baekhyun, que já abria o portão da garagem. 

Era madrugada, mas estávamos morrendo de fome e famintos por água. A cozinha de Baekhyun não estava pronta, tinha móveis e eletrodomésticos, mas não tinha nada de comida além de estar tudo desligado. Procurávamos por um lugar aberto, até vermos um mercado com a placa 24H gigante na porta. 

Entramos no estabelecimento juntos, reparando se realmente estava a funcionar. Baekhyun estava apressado, então pegou uma cesta e foi enchendo de salgadinhos e barras de chocolate.

— Parece uma criança.

Sorri para ele que mostrou a língua.

— Quer mais alguma coisa?

— Vamos pegar sucos. Vem, por aqui.

Entrei na parte de frios e lacticínios. O ar condicionado estava muito baixo, meus pelos se eriçavam frequentemente. O mercado estava vazio, apenas uma mulher loira no caixa que mastigava um chicletes e cerrava as unhas.

Esse lugar é tão esquisito para mim.

— Pegou?

— Sim.

Fui até o caixa, colocando tudo que pegamos ali. A loira me olhou estranha, mãe começou a passar as coisas e o barulho irritante do caixa já estava me deixando com dor de cabeça.

Bip

Bip

Bip

Parecia um inferno no meu cérebro e ouvidos. Baekhyun apareceu com mais um salgadinho, logo recebendo o olhar completamente tarado da loira do caixa.

— Boa noite.

Olhou para o moreno dos pés a cabeça, não prestando mais atenção das coisas que passava no caixa.

— O que procura, amor?

Sério, chamar Baekhyun assim ainda é muito estranho. Mas confesso que uma gotinha de ciúme subia em meu corpo para o olhar nada respeitoso que essa loira de farmácia jogava para o garoto estúpido.

Baekhyun não tinha olhado a nenhum momento para a loira, procurava algo nas prateleiras ao lado do caixa.

— Achei.

Pensei ser mais chocolates, mas acabei me assustando ao ver ele jogar vários saquinhos de camisinhas na direção da loira que ficou chocada. Puxei ele pela blusa, aproximando minha boca do seu rosto.

— Para quê é isso, Baekhyun?

— Transa segura, amor.

Falando um pouco alto, lançou uma piscadela para mim que continuei seria no meu canto. Olhei com raiva para a loira que sorria descaradamente.

— Ah, você gosta de morango.

Pegou três saquinhos de camisinhas do sabor morango, deixando um beijo no canto da minha boca. Esfreguei minha mão em minha bochecha, me segurando para não matá-lo nesse lugar público.

— Aqui, senhor. 

Empurrou as sacolas até ele, ignorando completamente a minha existência ali.

— Obrigado.

Jogou alguns notas de wons, o que fez a mulher apoiar o corpo no caixa e quase esfregar os seios na cara do meu namorado.

Uau, isso é realmente muito bom!

Meu namorado!

— Vamos, meu amor.

Entrelaçou nossos dedos me puxando bem no momento que abri a boca para ofender essa dissimulada. Colocou as sacolas nos guidões da moto, se virando para mim.

— Ficou com ciúmes?

— Não me provoca, garoto estúpido!

Soltando uma risada alta, o Byun segurou minha cintura e beijou meus lábios. Tentei me manter na pose de durona, mas cedi aos seus lábios macios e viciantes.

— Me explica uma coisinha.

Passando a língua nos próprios lábios, ele me observou terminar de falar.

— Para quê tantas… camisinhas?

Jogou os cabelos para o lado e riu sarcástico, como ele sempre fazia quando ia responder algo.

Senti meu coração acelerar.

Cada coisinha que ele faz seja ela a mais minúscula que for…me deixa fascinada.

— Proteção?

— Eu sei! Você comprou vinte camisinhas, Baekhyun!

— Amor, isso que a gente fez juntos pode formar um bebê na sua barriga e…

— Eu estudei biologia, Baekhyun!

— Então você sabe que…

— Ok! Eu não vou me estressar.

Revirei os olhos, esperando ele subir na moto para eu subir.

Retirei a calça e o sutiã, atacando a comida assim que chegamos em casa. Me sentei no sofá da sala com um salgadinho na mão, após retirar o pano branco dali. Amassei o saquinho, colocando na sacolinha adotada na casa como lixo. 

— Ei.

Me assustei quando Baekhyun pulou sobre mim no sofá, com um sorriso malicioso no rosto.

— Você está tão linda só com essa blusa.

— Ainda estou brava.

— Eu te conheci brava, Lee. Isso é música aos meus ouvidos.

— Seu chato!

Tentei empurrá-lo, mas sua boca deslizava pelo meu pescoço lentamente. Mordi meu lábio, esfregando minhas coxas.

— Vamos experimentar?

Entre seus dedos ele tinha uma das camisinhas de sabor morango, o que me fez rir.

(…)

Acordei com minha bexiga quase explodindo por segurar o xixi. Corri até o banheiro, só lembrando que eu estava sem roupas quando cheguei lá. Peguei meu celular que estava na cômoda branca ao lado da cama, me assustando ao ver que já eram seis da manhã.

— Baekhyun, acorda.

Balancei de leve o seu corpo, rindo ao ver seu rosto vermelho. Beijei sua bochecha, me sentando coberta com um lençol ao seu lado.

— Precisamos voltar para casa.

— Que horas são?

— Quase seis da manhã.

Bocejou, deixando um beijo em minha testa e indo no banheiro. Vi algumas mensagens preocupadas de minha mãe, acalmei ela e larguei o celular ao escutar o barulho do chuveiro. 

Abri a porta, ainda com vergonha de ver ele tomar banho, acabei ficando de costas.

— Me passa um sabonete ali no armário?

— Que armário?

Ainda de costas, vasculhei com o olhar todo o banheiro.

— Esse na pia.

Caminhei até o móvel, pegando o sabonete e estendendo para ele que puxou meu corpo junto.

— Baekhyun! O que você…

— Vamos poupar água e tomar banho juntos.

Tapei meus seios com as mãos, sentindo meu rosto esquentar a cada segundo mais.

— Você não pode esconder nada disso. 

Continuei calada, enquanto ele se aproximava sorrindo.

— Eu já vi tudinho.

Me puxou, fazendo meu corpo bater com o dele que estava molhado. Joguei a água do chuveiro nele, recebendo um pouco no meu rosto. 

Terminei de tirar o sabonete, me enrolei e saí do banheiro, procurando meu vestido. Peguei uma cueca novinha que tinha nos armários.

Os armários estavam lotadas de roupas do Baekhyun, nem parece que ele tem a mesma quantidade na sua casa. Peguei uma blusa e uma calça sua que ficaram tão frouxas que nem parecia eu. Sem me importar com a roupa, arrumei alguns fios de cabelos que foram molhados pela nossa mini guerrinha de água.

Nosso café da manhã foi suco quente de hoje de madrugada e o resto de salgadinhos.

— Limpa a sala.

— Limpar para quê?

Perguntou ele, com preguiça prestes a colocar o capacete da moto.

— Quer que sua mãe venha aqui e veja… aquilo?

Apontei para o sofá, mostrando a bagunça que deixamos ontem ao…fazermos algo nada apropriado ali. Montei na moto, apertando seu corpo quando entramos na estrada.

(…)

Subi os degraus da calçada de minha casa, tendo a porta aberta em segundos pela minha mãe que passou os braços possesivamente pelo meu corpo.

— Filha! Aonde você estava? Quer me matar de preocupação? Que roupas são essas?

— Não precisa disso, mãe. Eu estou bem.

Me virei para trás, vendo Baekhyun terminar de estacionar e vir até mim.

— Olá, senhora Lee.

— Vocês tem o que na cabeça? Saem assim e não avisam a ninguém.

Baekhyun se aproximou de minha mãe e falou palavras de consolo para ela, então entrei em casa e fui diretamente para o meu quarto. Deixei o celular na cômoda, mas meus olhos foram até minha cama onde havia uma rosa com um bilhete.

Engoli em seco, trancando a porta do quarto e correndo até a rosa. Abri o bilhete com meus dedos tremendo.

“Não me faça ter ciúme de você e o Byun, meu amor. Você é minha, não vai querer me ver com raiva.”

Joguei o bilhete na cama, olhando rapidamente para a janela do quarto, puxei e soltei o ar várias vezes tentando manter a calma.

— Lee? Já estou indo embora.

Sua voz me fez temer pela sua segurança.

Seja quem for essa pessoa que manda essas rosas e bilhetes, todas elas ameaçavam machucar Baekhyun e isso me deixava transtornada.

— Tchau, garoto estúpido.

Sua risada me deixou com o coração apertado.

— Ei, abre a porta tenho algo seu aqui.

Mordi meu lábio, levando a mão até a maçaneta lentamente. Acabei esquecendo de esconder a rosa e o bilhete que ficaram na cama, então abri pouco a porta.

— O que houve? Está tensa.

Neguei com a cabeça, sorrindo minimamente.

— N-não foi nada.

— Sei.

Me olhou estranho, mas pareceu convencido.

— Aqui, seu vestido.

Peguei o tecido que estava na bolsa.

— E onde está a calcinha?

Levantei a cabeça, vendo o moreno com ela entre os dedos, levando em seguida até o seu bolso da calça moletom.

— Ei!

— Tenho que ir. Te amo.

Beijou meus lábios, saindo andando até as escadas.

— Tarado!

(…)

As férias de verão não são tão longas, mas é um bom tempinho de descanso. Estava caminhando pela suas com Ana e Yun, que discutiam sobre minha saída repentina na noite da festa de encerramento após cantar.

— Para onde vocês dois foram, S/n?

Me virei para ela, com minha paciência já indo embora.

— Ficamos andando por aí. Eu já disse!

— E porque voltou com outra roupa se só estava andando por aí?

Ananda insistiu, rindo para mim. Revirei os olhos, sentindo o cheiro doce das coberturas de morango quando passamos na frente da sorveteria da cidade.

— Certeza que eles foram farrear.

Sorri de lado, ao ver a inocência delas nessa história. Paramos em uma loja de coisinhas fofas, Ananda enchia sua cesta de besteiras enquanto jogava conversa fora com Yun.

Treino.

-foto-

Peguei meu celular, visualizando a mensagem de Baekhyun. Riu de sua foto engraçada com o uniforme do lacrosse.

Dia de ficar com as meninas.

-foto-

Mandei foto de Ana e Yun rindo juntas.

Aproveita.

Te amo

Bjo.

Também te amo

Bjo.


Coloquei o celular no bolso, andando até as meninas. Peguei um ursinho fofo, lendo a mensagem romântica que vinha nele.

— Amiga, cuidado!

Olhei rápido para trás, me esbarrando com uma garota extremamente branca que segurava algumas sacolas.

— Está cega, garota?

Engoli em seco, me afastando dela.

— Desculpa, não lhe vi.

— Deu para perceber.

Me olhou dos pés a cabeça, passando como um furacão por mim. As meninas se olhavam, como se estivessem em dúvida se falassem algo.

— Você conhece ela, S/n?

Dei ombros, colocando o urso na estande e saindo da loja assim que Ana pagou tudo que devia.

— Vamos na sorveteria?

— Agora?

Perguntei, com saudades do meu quarto.

— É, vem.

Ana saiu me puxando juntamente de Yun. As duas estavam desconfiadas, mas eu estava com muita preguiça para perguntar. Fizemos nossos pedidos e nos sentamos, até o sininho na porta nos fazer olhar para quem entrava.

A mesma menina branquela que me tratou mal na loja estava ali, cheia de sacolas e com brincos brilhantes. A maneira meiga e carinhosa que ela tratou o atendente me deixou chocada, nem parece a mesma que quase me atropelou a alguns minutos atrás.

— S/n.

Olhei para Ananda, que estava nervosa.

— O que?

— Você sabe quem é ela?

— Não. Que insistência, em?

— Ela é…

Parou de falar quando o sino da porta tocou novamente, o que me deixou confusa ao ver o Sehun caminhar animadamente até a garota que sorria para ele segurando um sorvete.

— Como ele já recebeu o sorvete dela e nós não?

Perguntei, indignada.

— Para de ser desligada, S/n.

Brigou, Yun.

— Essa é a Maria, irmã por parte de pai do Sehun.

Prestei atenção no que Ana falou, notando que ela ainda continuava tensa.

— E daí?

— Você não se lembra dela, S/n?

— Nem sei quem ela seja, Ana.

— Ela é a ex namorada do Baekhyun.

Engoli em seco, voltando a olhar para a garota que segurava delicadamente a colher do sorvete, sentada completamente ereta na cadeira.

Ela parecia tão delicada, completamente diferente de como sou. Sua maquiagem enaltecia sua beleza tão lindamente coreana, beleza esse que não tenho por não ter tantos traços asiáticos.

— Eles namoravam desde o fundamental, terminaram quando ela teve que ir para o exterior após a separação dos pais.

— Você não sabia dela, S/n?

Neguei com a cabeça, suspirando.

Nossos sorvetes chegaram, peguei o meu potinho e saí com pressa da sorveteria. Um incomodo dentro de mim crescia, se ela voltou e eles terminaram apenas por causa da distância…tem como eles voltarem?

Será que os dois já estão se vendo?

E o que eu mais temia estar para acontecer...

Sentir que verdadeiramente eu não conheça Baekhyun.

-CONTINUA




Notas Finais


Que momentos gente 🤡

Meu perfil: @anabananax ❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...