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História A Aposta - Imagine Baekhyun (EXO) - Festa de noivado alcoólico


Escrita por: Anabananax e Anayoungg

Notas do Autor


Direto do forno! 🫶🏼

Thomas James tem aparência de Wooyoung do Grupo Ateez.
E Maria com a Joy de Red Velvet.

Boa imaginação ⚡

Capítulo 29 - Festa de noivado alcoólico


Fanfic / Fanfiction A Aposta - Imagine Baekhyun (EXO) - Festa de noivado alcoólico

— Senhor Byun, chegou mais correspondências para o senhor.

Apenas estendi a mão e peguei os papéis, jogando sobre a mesa e voltando a digitar no notebook. Podia sentir minhas costas reclamarem e meus dedos também, mas eu precisava terminar de escrever os últimos documentos do Grupo Byun.

Depois que S/n se tornou oficialmente a presidente do Grupo Lee, a única forma de me manter próxima a ela é fazendo tudo que é pedido pelo meu pai.

O mais velho estava orgulhoso, fazia questão de levar-me para todos os eventos do Grupo, sendo dos beneficentes até os de fechamentos de contratos altos. A forma narcisista e cheias de fraudes que meu pai agia sobre a empresa era detestável aos meus olhos, aquilo me fazia ter mais certeza que tirar o Grupo das suas mãos é o meu segundo tópico da lista de prioridades, pois a primeira sempre será reconquistar S/n, a mulher da minha vida.

Implorando por uma pausa, repousei minhas costas na cadeira do escritório de meu pai, escritório esse que ele mal frequentava.

O som do meu celular avisando que mais uma mensagem havia chegado me fez desencostar novamente, sorri fraco ao ver que a corretora de imóveis que contratei me deu retorno.

Voltei a descansar, fechando meus olhos devagar e refletindo sobre algumas coisas. Suspirei, virando a cabeça e levando meus olhos até o porta retrato na mesa.

O sorriso pintado em seu rosto, os cabelos bagunçados da forma que combina com ela e seus olhos castanhos. Suas mãos me seguravam nos ombros enquanto eu segurava sua cintura.

— Como meu coração insiste em te amar, S/n.

Passei minhas mãos pelo rosto, apoiando meus cotovelos nas mesas e revidando todos os documentos que já estavam impressos.

— Será que já me retornaram? — citei, pegando as correspondências que tinham chegado.

Joguei na mesa as que não me interessavam, até um branco me chamar atenção com o hangul em dourado.

Abri o envelope com curiosidade, um laço dourado envolvia o papel, joguei na mesa e me apressei a ler.

— Thomas James e S/n Lee.

Meu coração acelerou, levantei-me da cadeira andando pelo escritório com minha cabeça recebendo pontadas.

— “Com muito amor e carinho, convidamos a família Byun para a festa de noivado do casal Thomas e S/n. Viva os noivos!”

O papel escorregou dos meus dedos, enquanto minha cabeça ainda tentava raciocinar com aquela informação. Senti tudo escurecer, então acabei tombando para trás e batendo na estante, derrubando um jarro de plantas causando um som alto. Não conseguia raciocinar, um milhão de pensamentos estavam rondando minha cabeça e não eram pensamentos bons.

Corri com meus olhos pelo escritório, indo até o armário de bebidas e tirando um Rum de cor branca, arrancando a tampa e bebendo com pressa. O gosto de limão fazia minha garganta arder, mas talvez isso anulasse a dor que meu coração está sentindo após receber esse convite. Meu corpo parecia queimar, não conseguia mais ver sentido em nada.

Sai do escritório com a garrafa em mãos, com as mãos na parede por conta tontura. Virei a garrafa mais uma vez, tendo em vista a sala de estar vazia dessa casa.

Tudo estava vazio, nada ficava.

Todas as pessoas me deixaram e eu acabo sozinho nessa casa vazia!

Me joguei no sofá, rindo ao ver a foto minha e de meus pais, para que qualquer pessoa que chegasse ali pudesse ser enganado pela farsa da nossa família perfeita.

Se soubessem que sou o filho abandonado, o filho esquecido que só serve para fotos e câmeras.

Peguei o porta retrato e joguei no chão, agarrei algumas decorações e joguei no chão. O som alto fez alguns empregados virem até a sala, com certeza rindo do meu modo depravado.

— Meu menino, o que aconteceu?

Lígia correu até mim, pegou minha mão e se assustou.

— Por que está bebendo? Você não pode beber, meu menino. Venha, me dê isso.

Puxei a garrafa com tudo, notando que havia cortes nas minhas mãos por conta das coisas que joguei no chão.

— Me solta! Não sou um menino, sou um homem!

Lígia não pareceu se assustar, pois segurou meus ombros e me fez olhá-la.

— Seria um homem se não estivesse agindo dessa forma! Vamos, me dê essa garrafa e trate de ir dormir, já está tarde!

— Me solta! Me deixe em paz!

Me soltei de suas mãos, cambaleei até às escadas, conseguindo subir os degraus devagar.

Senti meus olhos pesarem e as forças me faltarem, a garrafa de rum caiu de minhas mãos, o que fez o líquido descer pelas escadas junto aos cacos de vidros.

— Por que ela não acredita que eu a amo?

Meu coração dói, meus olhos ardiam e meu corpo parecia não obedecer meus comandos.

Mãos geladas tocaram meu corpo, me ajudando a ficar de pé. Não conseguia raciocinar, mas me sentia ser levado para algum lugar.

Meu corpo estava algo fofo, abri meus olhos devagar e percebi ser minha cama macia de lençóis azuis. 

— Pode ir, eu cuido dele.

Reconheci ser Lígia, mas meu corpo estava cansado demais para sentar ou falar alguma coisa.

— O que fizeram com você, meu menino?

Seus dedos tocaram meu rosto, logo um pano gelado estava sendo passado pelo meu rosto molhado.

Conseguia sentir, mas era como se minha cabeça estivesse completamente travada, não conseguia fazer o que eu queria.

— S/n…

— S/n? Quer que eu a chame?

— S/n…s/n vai se casar…

Foi a única coisa que consegui falar até tudo escurecer.


S/N

O tecido branco do vestido corria por todo o meu corpo, era brilhoso e completamente branco. Os detalhes tão bem feitos conquistam qualquer mulheres, estar a provar um vestido de noiva deixaria qualquer mulher feliz.

— Olha quem chegou! A madrinha da noiva mais linda do mundo!

Ana gritou só entrar no provador, ganhando sorrisos de algumas mulheres que ainda ajustavam algumas partes do vestido, enquanto eu permanecia parada, sem nenhuma expressão.

— Meninas, podem sair por um momento?

Me virei de costas para o espelho, aproveitando para me mexer quando elas saíram. O som dos saltos de Ana me fizeram levantar a cabeça para olhá-la, ela tinha um sorriso largo no rosto.

— Com certeza a S/n do ensino médio foi deixada para trás!

Se aproximou mais, olhando bem o vestido.

— Para uma noiva, você está parecendo uma viúva. Que cara é essa?

Suspirei, olhando neutra para a loira.

— Eu não quero casar, Ana.

A loira me olhou por um tempo e subiu no palanque e segurou minhas mãos.

— Você ainda o ama, certo?

Desviei o olhar.

— Não! Por favor, o que eu não querer casar tem a ver com o Byun?

Ana soltou uma risada nasal, ainda me olhando.

— Por você ainda amar ele, S/n. Vai casar com um homem sendo que ama outro.

— E você acha que eu tenho alternativas? Se eu não casar, perco a empresa que meu pai construiu com tanto esforço, Ana!

— Eu sei disso, prima. Mas não é só isso que te impede, você só não admite para si mesma!

Suspirei, virando de costas e voltando a olhar para o espelho.

— Pode me deixar sozinha?

— S/n…

— Por favor, Ana!

Me olhou por tempo, suspirou e saiu da sala em passos rápidos.

(...)

Me preparava no quarto na casa de Ana, ainda não me acostumei a falar que é minha casa. O vestido longo e branco realçava meus seios, as alças finas deixavam meus ombros expostos. A fenda no começo da coxa até os pés deixavam minha perna para fora.

Andava pelo quarto nervosa.

A vontade de chorar sempre vinha, mas desde que entrei nesse mundo aprendi que chorar não resolve nem um porcento dos meus problemas. A única forma é passar por tudo de cabeça levantada e um sorriso no rosto pode não parecer mas ajuda.

— Parece que as aulas com o salto alto te ajudaram.

Me virei para a porta, sorrindo ao ver minha mãe parada na porta do quarto.

Ela estava linda!

— Mamãe!

Caminhando até mim, fui abraçada delicadamente por ela. Seus olhos correram por todo o meu corpo, voltando para o meu rosto onde ficou por um tempo pensativa.

— Como você cresceu, minha filha.

— Ainda sou a mesma, mamãe.

Ela negou, sorrindo fraco.

— É uma mulher agora.

Se emocionou, deixei um selar em minha testa e logo saiu do quarto quando o pigarrear de Thomas soou.

Suspirei, olhando para o moreno trajado com o seu terno bem alinhado.

Os olhos de Thomas ainda me apavoraram, não era como se esquecer nosso passado fosse tão fácil assim de ser esquecido.

— Está linda, futura esposa.

Sorri forçado, caminhando até a cama e me sentando delicadamente.

Como isso era possível?

Se tornar uma pessoa delicada e doce se tornou uma pressão desde as aulas de etiqueta que recebi de Ana, sendo a como andar de salta como se estivesse descalça e a forma de se comportar.

— Não sei como consegue ser tão falso, Thomas.

Com uma risada sarcástica, se colocou em minha frente.

— Estou prestes a casar com a mulher mais linda da Coreia do Sul, como eu não estaria feliz?

— Você é um idiota. Mesmo depois de tantos anos, você continua manipulador e mesquinho, Thomas.

— Não, minha querida noiva. Eu disse que se não casasse comigo, não casaria com mais ninguém.

— Tenha certeza que se eu pudesse fugir disto tudo, eu fugiria.

Se afastou devagar, indo até o meu espelho que pegava uma parte da parede.

— Prometo que serei um ótimo marido. Ah, esqueci de avisar que convidei aquele seu ex namorado.

Me levantei rápido, caminhando até Thomas e virando seu rosto na sua direção. O cheiro do gel de seu cabelo me fez reparar em seus fios escuros. 

— Baekhyun está aqui?

Sentia meu coração acelerar só em imaginar isso.

— Sim, acabou de chegar.

Tocou no próprio cabelo olhando para o espelho e voltou os olhos para mim, sorrindo.

— Desgraçado! Como você…

Meu braço foi preso pelos seus dedos que apertavam forte minha pele, me puxou com força, deixando-me presa em seu corpo.

— Calada! Acha mesmo que esqueci tudo que andou fazendo com esse moleque? Ele vai pagar, juntamente a você! 

Me soltou, deixando-me finalmente livre de seus dedos que deixaram meu braço vermelho. Puxei o ar, sentindo um pouco de medo das suas palavras.

— Já estou a casar com você, o que quer mais? Deixe Baekhyun fora disso, Thomas.

— Nunca! Agora, termina de se arrumar, estarei na escada te esperando.

Saiu do quarto em passos rápidos, me deixando sozinha novamente.

Podia sentir meus olhos se enxerem, mas ser forte é uma das coisas que mais ando praticando esses dias.

Preciso ser forte pelo meu pai.

Preciso ser forte pelo Grupo Lee.

Não importa o que eu tenha que fazer, preciso ser forte.

Ergui a cabeça, ajeitando um pouco o vestido em meu corpo e saindo em segundos do quarto. Pude escutar o nome de Thomas sendo anunciado, me aproximei da escada enquanto ele recebia aplausos.

— Recebam, a futura senhora James.

Engolindo em seco, pousei minhas mãos no corrimão e dei o primeiro passo no primeiro degrau da escada.

O som do salto e os olhares de todas que estavam ali me apavoraram, assim que cheguei ao fim, Thomas segurou minhas mãos e juntos andamos até o centro da enorme sala de estar.

— Hoje, iremos celebrar o noivado da senhorita Lee com o senhor James, que se apaixonaram desde a primeira vez que se viram e hoje selam um compromisso importante.

Abri um sorriso ao ver que estava muito séria, Thomas se aproximou do meu rosto e beijou meus lábios, mas acabou me olhando feio ao ver que não retribuí.

— Se comporte, ou seu namoradinho pagará por sua desobediência.

Varri com meus olhos toda a sala, podendo ver Baekhyun com um copo de bebida na mão, seus cabelos loiros assanhados e seu semblante triste.

Meu corpo reagiu apenas com o seu olhar, parecia que só existia nós dois e nossos olhares naquele lugar.

O meu coração quer o que ele quer.

Ele quer amá-lo.

Ele nunca deixou de ser dele.

Sem muitas atenções voltadas para mim e Thomas, pude andar pela sala e respirar um pouco.

— Aproveitando sua noite?

Sua voz grossa me fez paralisar, Baekhyun não parecia normal.

— Baekhyun…

— Fez questão de me convidar para que eu sofresse com seu casamento? — Soltava risadas enquanto falava, movimentando o copo de bebida em sua mão direita, enquanto a outra estava no bolso.

— Eu não sabia que você…

— Eu deveria ter acreditado no meu pai! Você é uma aproveitadora que só queria o meu dinheiro! 

— Do que você está falando? Baekhyun, eu acho que você bebeu demais.

— Do que estou falando? Vai dizer que se apaixonou por esse cara milionário em um mês? Pelo que eu saiba, vocês se conheceram na sua festa de aniversário.

— Não, não é isso. Desde quando voltou a beber? Você…

— Desde o dia que o seu maldito convite chegou em minha casa.

— Eu não sabia que Thomas tinha enviado, eu não tenho nada a ver com isso.

Me encarou por um tempo e deu mais um gole na sua bebida.

— Para de beber, Baekhyun.

Tomei o copo de suas mãos, mas fui impedida por ele que acabou jogando no chão, me assustando com o barulho.

— Meu Deus!

Insinuei me abaixar para limpar, mas fui impedida por ele que tocou minha mão me fazendo olhar para sua mão direita e o anel dourado no seu dedo anelar.

— Baekinho!

Levantei os olhos e vi Maria ali, que agarrou o braço de Baekhyun e o puxou para mais perto dela.

— Saia de perto do meu noivo, S/n. Já deixou bem claro que só estava com o meu Baekinho por conta do dinheiro dele.

Suspirei, sentindo um nó na garganta se formar.

Noivo?

Eles…irão casar.

— Ainda bem que não acreditei em uma palavra que você me disse.

Senti vontade de chorar, pois alguma esperança ainda existia dentro de mim.

Por mais que eu negasse.

— E quanto a você — olhei para Maria — não me compare com você e seus interesses, eu nunca serei igual a você!

Olhei uma última vez para Baekhyun que já tinha o álcool consumindo seus neurônios. Dei passos largos para sair dali, procurando um lugar onde eu pudesse deixar toda a minha dor ir embora.

— Querida.

Minha cintura foi agarrada pelas mãos grandes de Thomas, que me colocou de frente para alguns homens e uma mulher em uma roda, eles parecem empolgados com a minha presença.

— Estava falando sobre seus desejos no mundo dos negócios, o quão esperta e jeitosa para isso é.

Suspeitei as palavras de Thomas, ia ficar calada até que o Byun chegou com seus olhos vidrados em mim.

— Diga, como está sendo assumir um Grupo tão conhecido como o de seu pai?

Olhei novamente para Baekhyun, que parecia esperar minha resposta com as sobrancelhas arqueadas.

— Me sinto honrada. Fiquei assustada no começo, mas acredito em meu potencial.

Thomas me colocou mais grudada nele, passei meu braço pelos seus ombros olhando sorridente para ele.

— Seu noivo falou muito bem dos seus planos futuros para o Grupo Lee, parece que nasceu para isso.

Soltei uma risada forçada, tentando parecer que achei graça. Olhei para Thomas sorrindo, enquanto o mais velho depositava um beijo em minha bochecha.

— Tenho certeza que ele exagerou, não é amor?

— Mas é claro que não. Ela é boa em tudo que faz.

Piscou para mim, demonstrando segundas intenções o que fez os convidados rirem entre si.

— Vocês me enojam!

Soltou Baekhyun alto, ganhando a atenção de todos os convidados.

— Na verdade, você me enoja! 

Uns dos homens da roda pareceu curioso, puxou minha atenção e logo mostrou se olhar curioso.

— Você era namorada do herdeiro Byun, certo? 

Não consegui responder, fiquei travada e sei que isso passou uma visão ruim já que Thomas apertou minha cintura.

— Era conhecida como futura senhora Byun que substituiria a senhora Hanna nos holofotes.

Permaneci calada, mas sabia que aquilo não agradava nem um pouco ao meu falso noivo.

— A adolescência de S/n foi bem conturbada, mas o amadurecimento trouxe pessoas novas para a sua família. E claro, ela encontrou o amor da sua vida: eu.

Todos riram.

Acabei rindo também, pois era engraçada a forma que Thomas inventava mentiras tão bem.

Sempre foi um manipulador barato!

(...)

Após a festa, Ana me ajudou a tirar a roupa e aquilo tudo de maquiagem do meu rosto. Era incrível como tudo isso me cansava, estava me acostumando mas ainda era bem cansativo para mim.

— Amanhã precisa acordar cedo.

Soltou Ana, quando saí do banheiro enrolando o roupão no meu corpo.

— Ah, não! Eu preciso estudar um pouco.

— Reunião urgente, sua presença é indispensável.

— Thomas não pode resolver por mim?

— É claro que não, prima. Trate de dormir, que amanhã estarei aqui cedinho.

Terminei de colocar a roupa de seda, me deitando na cama e ajeitando o travesseiro em minha cabeça. Tirei o anel de noivado do meu dedo, deixando sobre o porta jóias na mesinha da cabeceira. 

Ana parecia querer perguntar algo, mas ainda pensava.

Conhecia ela tão bem a esse ponto!

— Pode perguntar.

— Oi?

— O que você quer perguntar?

— Ah. Desculpa por ser invasiva, prima. Mas…você viu que Baekhyun trouxe Maria como acompanhante?

Suspirei, subindo mais o edredom.

— Eles estão noivos.

— O QUE?

Tapei meus ouvidos, ficando assustada.

— Quer me deixar surda?

— Desculpa. Mas como assim noivos? Desde quando?

— Não sei e nem quero saber. Baekhyun e Maria tiveram um namoro intenso na adolescência, sei disso desde o momento que ela apareceu.

— Ele demostrava?

— Tentava. Mas sempre estava com a cabeça longe, foi um momento difícil no nosso relacionamento.

Ana balançou a cabeça e continuou me olhando.

— O que? Meu rosto está sujo?

— Não, não é isso. É só que…você acreditou?

— Acreditou em que?

— S/n, está na cara que ele fez isso para não sair por baixo! Você não viu que ele estava acabado?

Dei ombros, demonstrando desinteresse.

— Nem notei.

— Ah, para de ser boba! Yixing me disse que Lígia ligou para ele de madrugada, parece que Baekhyun estava bêbado e quebrando a casa inteira.

Continuei olhando para Ana, com a preocupação dentro de mim crescendo.

— Você…sabe o motivo?

— Sei.

— Então conta!

— Foi depois de receber o convite do noivado. Lígia disse que ele bebeu e desmaiou, depois acordou com febre e delirando.

— Delirando?

— É, parece que ele chamava por você.

Virei o rosto, com meu coração voltando a sentir a mesma dor que antes.

— Preciso dormir, Ana.

— Boa noite, prima.

Beijou minha testa, saindo do quarto.

Desliguei o abajur, podendo sentir lágrimas correr pelo meu rosto e a dor em meu coração aumentar.

— Por que tem que ser tão difícil, garoto estúpido?

-CONTINUA…





Notas Finais


Aiiii 🥹
Meu perfil: @anabananax


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